Projeto poderá alterar Código
Civil, transformando em lei entendimento do STF.
Toda Criatura tem direito a
FELICIDADE.
Todo Homem merece ser livre,
feliz, e em paz.
Toda Mulher merece ser livre,
feliz, e em paz.
O leãozinho merece crescer livre,
feliz, em paz, no local onde nasceu.
A tartaruga merece viver
nadando livre, feliz, em paz, nos mares oceanos.
A cegonha merece ver garantido
o seu direito natural de emigrar do Norte para o Sul da Europa em certas ocasiões
do ano.
Bonita, a gatinha enjeitada
que acabou aqui em casa, merece ser feliz e viver em paz, e nós fazemos de tudo
para que ela se sinta feliz.
Acredito que essas minhas
declarações revelem que eu sou um homem que teme a Deus, que busco estar aberto
a atuação do Espirito Santo para a Honra e Gloria de nosso Senhor Jesus Cristo,
meu Senhor e Salvador.
Acredito que essas minhas declarações
revelem que eu como nacionalista a moda antiga desejo que meus compatriotas –conceito
esquecido pelos políticos de nossos dias- sejam livres, felizes e que vivam em
paz consigo mesmo e com a coletividade.
Ora, a “ Comissão de
Constituição e Justiça do Senado (CCJ) aprovou ontem, com 17 votos e uma
abstenção, um projeto que muda o Código Civil para reconhecer legalmente a
união homoafetiva e permitir a conversão dessa união em casamento” e isso
causou uma “revolução” em meio aos “ deputados conservadores, especialmente da
bancada religiosa”.
Os “ deputados conservadores,
especialmente da bancada religiosa” deveriam estar mais preocupados com o “papelão”
que eles fazem no Congresso Nacional do que se imiscuindo na vida privada de
seus compatriotas.
Os “ deputados conservadores,
especialmente da bancada religiosa” deveriam estar mais preocupados com as atitudes
que tomam sempre em total dicotomia da e com a Sociedade Brasileira do que se imiscuindo
na vida privada de seus compatriotas.
Os “ deputados conservadores,
especialmente da bancada religiosa” deveriam estar mais preocupados em cuidar
mais de estacar a corrupção em que o Parlamento está submergido do que se imiscuindo
na vida privada de seus compatriotas.
Enfim os “ deputados
conservadores, especialmente da bancada religiosa” deveriam estar trabalhando
mais para o bem-estar do Povo Brasileiro do que se metendo na FELICIDADE dos
outros.
Os tempos mudaram, para alguns
até o fim dos tempos já está chegando, e existem novas formas da Criatura
Humana buscar sua FELICIDADE, para viver em paz consigo e com o coletivo.
Não cabe a ninguém tomar o
lugar de Deus e emitir juízos sobre como alguém deve buscar a sua FELICIDADE,
para viver em paz consigo e com o coletivo, muito menos essas suas excelências
ditas “ deputados conservadores, especialmente da bancada religiosa” que, aliás,
deviam estar mais atentos as necessidades básicas de seus compatriotas do que
se imiscuindo em suas vidas privadas.
Os “ deputados da bancada
religiosa” deveriam saber que cada um de nós que somos dotados com o Dom da Fé
vai um dia prestar contas ao Divino de acordo com sua consciência, de acordo
com seus atos nessa vida, de acordo com a regras básicas de Fé de sua religião,
portanto ninguém tem que dar pitaco no como esse crente – falo de crentes de
todas as religiões e não só dos cristãos – deve ou não viver.
Cabe aos sacerdotes revelar os
ditames do Divino ao crente e cabe ao crente segui-los ou não.
É uma questão de livre-arbítrio.
E o bom uso do livre-arbítrio é
fundamental na busca da FELICIDADE, para a criatura viver em paz consigo e com
o coletivo.
De mais a mais o Estado Brasileiro
é LAICO.
O Brasil não é uma Teocracia
como o Estado da Cidade do Vaticano que é governado pelo Papa, o Soberano Pontífice
da Igreja Católica, ou a República Islâmica do Irã cujo Chefe de Estado é o Rahbar-e
enqelāb, o Líder da Revolução, um Aiatolá, que é o chefe máximo da hierarquia
religiosa entre os muçulmanos xiitas.
Como cidadãos temos que separar
nossos deveres constitucionais, deveres civis, deveres patrióticos, das obrigações
religiosas, seja a religião que for- cristianismo, islamismo, budismo, religiões
afros, etc., e ponto final.
Como cidadãos temos que que
cumprir a Lei independentemente de raça, sexo, cor, língua, credo, opinião
política, nacionalidade ou situação socioeconômica, e ponto final.
Não podemos aceitar essa baboseira
que os “ deputados conservadores, especialmente da bancada religiosa” tentam impingir
a Nação, ao Povo Brasileiro, muito mais em nome deles, para conquistar
demagogicamente votos, do que nos princípios religiosos propriamente ditos, que
creio, até por suas atitudes, que muitos deles desconhecem totalmente.
Por isso concordo com a
advogada Raquel Castro, presidente da Comissão de Direito Homoafetivo da
OAB-RJ, quando ela diz:
“ — Não se deve misturar duas
áreas: uma sobre direitos e legislação, onde o Estado deve lutar pelo bem de
todos, e a religião. Cada pessoa deve seguir os seus preceitos”.
É isso aí doutora.
E tenho dito.
Jorge Eduardo
Bacharel em Filosofia Eclesiástica
Dr. h.c. por Mérito Eclesiástico
Um velho nacionalista
apavorado com os rumos do Brasil
09/03/17
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