sexta-feira, 5 de setembro de 2014
JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: Efemérides de 5 de setembro - autor: Jorge Eduardo...
JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: Efemérides de 5 de setembro - autor: Jorge Eduardo...: João Belchior Marques Goulart , o Jango, 24° presidente de seu país, de 1961 a 1964. A histórica imagem mostra os 13 presos ...
Efemérides de 5 de setembro - autor: Jorge Eduardo Fontes Garcia
João Belchior Marques Goulart ,
o Jango,
24° presidente de seu país, de 1961 a 1964.
A histórica imagem mostra os 13 presos políticos trocados
pelo embaixador Elbrick - os últimos dois subiriam a bordo do Hércules C-56 no
meio da viagem - na base aérea do Galeão, Rio de Janeiro, antes de partirem
para o exílio no México.
José Dirceu é o segundo em pé da esquerda para direita.
Memorial dos onze atletas israelenses
Ben-Shemen florestal em Israel
Efemérides de 5 de setembro
1494 - Ratificação do Tratado de
Tordesilhas por Portugal
Assinado em 7 de Junho de 1494, em Tordesilhas, Espanha, Ratificado em2
de Julho de 1494 pelos Reis de Castela e
Aragão (Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão), reconhecidos pela Santa
Sé como "defensores ou protetores da fé", recebendo o título de Reis
Católicos, e em 5 de Setembro de 1494
por João II de Portugal, O Príncipe Perfeito, décimo-terceiro Rei de Portugal.
O Tratado de Tordesilhas dividia as terras "descobertas e por
descobrir" por ambas as Coroas fora da Europa. Este tratado surgiu na
sequência da contestação portuguesa às pretensões da Coroa espanhola
resultantes da viagem de Cristóvão Colombo, que um ano e meio antes chegara ao
chamado Novo Mundo, reclamando-o oficialmente para Isabel, a Católica.
O tratado definia como linha de demarcação o meridiano 370 léguas a
oeste da ilha de Santo Antão no arquipélago de Cabo Verde. Esta linha estava
situada a meio-caminho entre estas ilhas (então portuguesas) e as ilhas das
Caraíbas descobertas por Colombo, no tratado referidas como "Cipango"
e Antília.
Os territórios a leste deste meridiano pertenceriam a Portugal e os
territórios a oeste, à Espanha.
Copias
no Arquivo Nacional da Torre do Tombo
(Portugal) e no Archivo General de Indias (Espanha).
1961 - João Goulart volta ao Brasil após viagem à China para
ser empossado presidente.
Campanha da Legalidade mais conhecida apenas como Legalidade
foi uma revolta civil e militar da história política brasileira de 14 dias que
ocorreu após a renúncia de Jânio Quadros da Presidência do Brasil no Sul e
Sudeste do Brasil em 1961, sendo liderada por Leonel Brizola (governador do RS
e cunhado de Jango) e o general José Machado Lopes, em que diversos políticos e
setores da sociedade defenderam a manutenção da ordem jurídica — que previa a posse de João Goulart. Outros
setores da sociedade - notadamente os militares - defendiam um rompimento na
ordem jurídica, o impedimento da posse do vice-presidente e a convocação de
novas eleições democráticas.
Paralelamente a tudo isso, era negociada uma solução
política para evitar uma crise maior, no Congresso Nacional. Destacou-se a
figura de Tancredo Neves, que havia sido ministro de Getúlio Vargas. Então, em
2 de setembro, foi aprovada uma emenda constitucional (número 4), alterando o
regime de governo para o parlamentarismo. Com os poderes de Jango limitados ao
de um chefe de estado e não de governo, os militares afinal aceitaram que ele
tomasse posse do cargo de Presidente da República. Em 5 de setembro, João
Goulart retorna ao Brasil, tomando posse em 7 de setembro de 1961.
1969 - Junta Militar publica o AI-13, motivado pelo
sequestro do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick, como reflexo da
exigência dos sequestradores .
O Ato Institucional Número Treze, ou AI-13, foi baixado pela
junta militar que assumiu o poder em função da enfermidade de Costa e Silva, em
5 de setembro de 1969.
O AI-13 endureceu ainda mais o regime pois institucionalizou
o banimento ou expulsão do Brasil de qualquer cidadão que fosse considerado
inconveniente para o regime.
Charles Burke Elbrick (Louisville, 25 de março de 1908 —
Washington D.C., 14 de abril de 1983) foi um diplomata norte-americano e
embaixador dos Estados Unidos no Brasil entre 1969 e 1970, na época do regime
militar iniciado em 1964.
Diplomata de carreira e membro do United States Foreign
Service desde 1931, foi subindo na hierarquia do departamento com postos no
Panamá, Haiti e Polônia, até atingir o posto de embaixador, servindo em
Portugal, Iugoslávia e no Brasil, onde foi sequestrado em setembro de 1969,
durante a ditadura militar brasileira. Fluente em português, espanhol, francês
e alemão, era considerado um especialista em Península Ibérica e Europa
Oriental.
Elbrick foi sequestrado por membros das organizações de
extrema-esquerda Dissidência Comunista da Guanabara - com o nome de MR-8, em
homenagem a um grupo guerrilheiro niteroiense homônimo, cuja erradicação pela
repressão militar fora anunciada como um grande triunfo na imprensa, poucos
meses antes - e Ação Libertadora Nacional, que participavam da luta armada no
país.
Seus sequestradores mais importantes em nossos dia foram:
1- Franklin de Sousa Martins (Vitória, 10 de agosto de 1948)
é um jornalista político brasileiro. Foi ministro-chefe da Secretaria de
Comunicação Social (Secom) do Brasil durante o mandato presidencial de Luiz
Inácio Lula da Silva até dezembro de 2010.
Foi considerado pela Revista Época um dos cem brasileiros
mais influentes do ano de 2009.
O filho de Franklin Martins, Cláudio Martins, trabalhava
como consultor da Tecnet, uma empresa privada, quando esta fechou um contrato
de R$ 6,2 milhões com a Empresa Brasil de Comunicação, uma empresa pública. O
contrato foi firmado às pressas, no dia 30 de dezembro de 2009. Na época da
denúncia, Franklin Martins, que além de ministro da Comunicação Social era
presidente do conselho administrativo da estatal EBC, disse: "Não houve
qualquer irregularidade na licitação, que foi conduzida com transparência e obedeceu
a todas as normas legais". Desde então o contrato da empresa foi renovado
duas vezes. Em 2011, o Tribunal de Contas da União constatou que houve sim
fraude nesta licitação além de pagamentos indevidos.
DEFENDE O CONTROLE DA
IMPRENSA , DA MIDIA EM GERAL, PELO GOVERNO FEDERAL.
No Blog de Reinaldo Azevedo há mais esclarecimentos sobre
assunto: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/tag/franklin-martins/
Franklin Martins é membro do COMITE DE RELEIÇÃO DE DILMA
ROUSSEF.
2- Fernando Paulo Nagle Gabeira, conhecido também como
Fernando Gabeira ou mesmo Gabeira, (Juiz de Fora, 17 de fevereiro de 1941) é um
jornalista, escritor e político brasileiro.
Fernando Gabeira - não participou da ação de captura. Ficou
na casa de Santa Teresa, o cativeiro de Elbrick, da qual era o inquilino,
durante todo o sequestro do embaixador.
Participou do sequestro do embaixador norte-americano
Charles Elbrick às vésperas do 7 de setembro de 1969. O episódio é narrado em
seu livro O que é isso, companheiro?, de 1979. O sequestro ocorreu como forma
de pressionar o regime militar a libertar quinze presos políticos, ligados a
organizações clandestinas da esquerda política. De fato, tais presos foram
libertados e banidos do país, mas os envolvidos no sequestro foram presos algum
tempo depois.
Os 15 presos políticos pedidos em troca do embaixador eram:
Luís Travassos, José Dirceu e Vladimir Palmeira, líderes estudantis; José
Ibrahim, líder sindical operário; Flávio Tavares, jornalista; Gregório Bezerra,
dirigente do PCB em Pernambuco e um dos primeiros presos após o golpe militar;
Onofre Pinto, dirigente da VPR e ex-militar; Ricardo Vilas Boas, músico e
integrante da Dissidência/MR-8; Ricardo Zaratini, engenheiro ligado a
movimentos sindicais do Nordeste; Rolando Fratti, do PCB; Agonalto Pacheco, da
ALN; Mário Zanconato, do COLINA;Ivens Marchetti, do MR-8; Leonardo Rocha, da
ALN e a única mulher do grupo, Maria Augusta Carneiro, do MR-8 e da
Dissidência.
O governo militar, na época comandado pela Junta Governativa
Provisória de 1969, formada pelo general Aurélio Lyra Tavares, almirante
Augusto Rademaker e brigadeiro Souza e Mello, acabou cedendo às demandas dos
sequestradores, após uma reunião entre os militares, o corpo diplomático e os
órgãos de segurança.
Com a chegada dos presos no México, depois de momentos
tensos na base aérea do Galeão, que paraquedistas em desacordo com a troca
pretendiam invadir para matar os prisioneiros, Elbrick foi solto no sábado, 6
de setembro, nas proximidades do Estádio do Maracanã, durante a saída de um
clássico America vs. Fluminense, de maneira a que seus sequestradores pudessem
sumir mais rápido no meio da multidão.
Ele retornou ao posto e retomou suas atividades
diplomáticas, mas voltou aos Estados Unidos poucos meses depois, onde continuou
a trabalhar no Departamento de Estado, sem assumir outro posto no exterior, até
sua morte, em 1983, no Georgetown University Hospital, por pneumonia.
1972 - a delegação israelense nos Jogos Olímpicos sofre um
atentado de autoria do grupo terrorista Setembro Negro; morrem 11 atletas.
O massacre de Munique foi um ataque durante os Jogos
Olímpicos de Verão de 1972 em Munique , Alemanha Ocidental , em 11 membros da
equipe olímpica israelense , que foram levados como reféns e acabou morto,
junto com um policial alemão, pelo palestino grupo Setembro Negro .
Logo após o início da crise, eles exigiram a libertação de
234 prisioneiros detidos em prisões israelenses, e da liberação dos fundadores ( Andreas Baader
e Ulrike Meinhof ) do alemão Fração do Exército Vermelho , que foram mantidos
em prisões alemãs.
Setembro Negro chamou a operação " Iqrit e Biram
", [ 9 ] depois de dois cristãos palestinos aldeias cujos habitantes foram
expulsos pelo Haganah em 1948.
Setembro Negro é o nome dado a um período que se estende de
setembro de 1970 a julho de 1971, iniciado quando o exército da Jordânia entrou
em confronto com as organizações guerrilheiras da OLP, então baseadas na
Jordânia, visando a expulsá-las do país. Em consequência, os refugiados
palestinos tiveram que emigrar em massa.
Estimativas do número de vítimas dos dez dias do
"Setembro Negro" variam de 3000 a mais de 5000 mortos. O número de
palestinos mortos em onze dias de luta foi estimado pela Jordânia em 3.400,
enquanto as fontes palestinas calculam que 10 000 pessoas, na sua maioria
civis, foram mortas.
Os terroristas mataram dois dos atletas, logo após eles
terem sido tomados como reféns e outros nove durante uma falhada tentativa de
libertação.
Um policial alemão e cinco terroristas também morreram.
Os onze membros da equipe olímpica de 1972 Israel
assassinados durante o massacre de Munique :
David Berger , 28, levantador de peso
Ze'ev Friedman , 28, levantador de peso
Yossef Gutfreund , 40 anos, árbitro de luta livre
Eliezer Halfin , 24, lutador
Yossef Romano , 31, levantador de peso
Amitzur Shapira , 40 anos, treinador de atletismo
Kehat Shorr , 53, tiro treinador
Mark Slavin , 18, lutador
Andre Spitzer , 27, treinador de esgrima
Yakov Springer , 51 anos, juiz de levantamento de peso
Moshe Weinberg , de 33 anos, treinador de wrestling
Terrorismo também tem ameaçado os Jogos Olímpicos.
Jorge Eduardo Fontes Garcia
JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: Efemérides de 4 de setembro PAULISTA, A "NAMORAD...
JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: Efemérides de 4 de setembro PAULISTA, A "NAMORAD...: Ao centro Dr. Geraldo Pinho Alves. Efemérides de 4 de setembro PAULISTA, A "NAMORADA DO SOL". Pernambuco . F...
Efemérides de 4 de setembro PAULISTA, A "NAMORADA DO SOL". Pernambuco - Geraldo Pinho Alves - autor: Jorge Eduardo Fontes Garcia
Ao centro Dr. Geraldo Pinho Alves.
Efemérides de 4 de setembro
PAULISTA, A "NAMORADA DO SOL".
Pernambuco .
Fundação em 4 de setembro de 1935
Paulista é um município brasileiro do estado de Pernambuco.
Faz parte da Região Metropolitana do Recife e localiza-se ao norte da capital
do estado, distante cerca de 17 quilômetros.
Segundo o IBGE Ocupa uma área de 93,52 km².
Sua população estimada segundo IBGE no ano de 2014 é de 319
769 habitantes.
No ano de 1535 Paulista era uma vilarejo com duas
freguesias, Paratibe e Maranguape, e formava parte da então vila de Olinda.
Em meados do século XVI as terras de Paratibe foram doadas
por Duarte Coelho a Jerônimo de Albuquerque pelos serviços prestados à colônia.
Anos mais tarde, Jerônimo de Albuquerque cedeu as terras de
Paratibe a Gonçalo Mendes Leitão, no momento de contrair matrimônio com sua
filha. Posteriormante com a morte de Mendes Leitão, seus herdeiros venderam as
propriedades, dividindo-se a partir deste momento em Paratibe de Cima e
Paratibe de Baixo.
No ano 1656 a freguesia de Maranguape foi adquirida por João
Fernandes Vieira e ao final deste século, no ano 1689, as duas frequesias,
Paratibe e Maranguape, foram vendidas ao bandeirante paulista, Manoel Alvares
de Morais Navarro, conhecido como "Paulista", dando origem ao atual
nome da cidade.
Os séculos posteriores caracterizaram-se pelo crescimento
tanto político como econômico para a cidade. Paulista foi o segundo distrito de
Olinda até o ano de 1935, o qual se converteu em município independente e
atualmente está formado pelos distritos de Paratibe, Arthur Lundgren I, Arthur
Lundgren II, Jardim Paulista Baixo, Jardim Paulista Alto, Conceição, nossa
senhora do Ó, Janga, Pau Amarelo, Nobre, Maranguape I, Maranguape II, Jardim
Maranguape,Jardim Velho, Jaguarana, Alameda Paulista, Maria Farinha, Engenho
Maranguape, Mirueira e Vila torres Galvão.
A GRANDE IMPORTANCIA DE PAULISTA PARA O COMÉRCIO NACIONAL.
No princípio do século XX, Herman Lundgren comprou da firma
Rodrigues Lima & Cia. uma fábrica de tecidos situada em Paulista, então um
distrito de Olinda, a Companhia de Tecidos Paulista, a qual originou a rede de
estabelecimentos de venda a retalho, a maior de sempre que já se conheceu no
Brasil, as famosas Casas Pernambucanas, inicialmente também denominadas Lojas
Paulista, mas após a derrota de São Paulo na Revolução de 1932, passou a
prevalecer, por decisão dos herdeiros, a denominação Casas Pernambucanas para
todos os estabelecimentos no país.
Em 1915 a rede das Casas Pernambucanas já tinha
estabelecimentos em Porto Alegre, Florianópolis e Teresina. A rede expandiu-se
rapidamente por vender a baixos preços artigos têxteis populares, recorrendo
com frequência à publicidade para se tornar mais conhecida. Tornaram-se famosas
no interior de vários estados do Brasil as pichações que se faziam em pedras,
barrancos e porteiras em beiras de estrada, com seus anúncios. Conta-se que de
certa feita, num domingo, uma das Pernambucanas pintou seu anúncio na porteira
principal de um sítio em Itu (SP). No dia seguinte, quando a loja foi aberta,
diante dela estava o dono do sítio, com tinta, pincel e escada na mão,
perguntando onde poderia pintar o nome da sua propriedade. Na década de 1970 as
Casas Pernambucanas atingiram seu auge, com 800 lojas e 40.000 funcionários.
Hoje tem 295 lojas, em sete estados brasileiros.
FAMÍLIA
LUNDGREN:
Herman Theodor Lundgren (Norrköping, c. 1835 - Recife, 1907)
, foi um empresário sueco naturalizado brasileiro, cujos herdeiros, entre os
quais o seu homónimo filho primogénito Herman Theodor Lundgren (jr), mais de
ano e meio após a sua morte, dia 25 de setembro de 1908 fundaram as Casas
Pernambucanas, motivo pelo qual se tornou o seu fundador póstumo. Era filho de
Johann Willhem Lundgren, um pequeno industrial da cidade de Norrköping, na
Suécia. Nada se sabe sobre a situação financeira de seu pai quando Herman
decidiu emigrar.
Herman deixou a Suécia em 1855, fazendo uma viagem de dois
meses por mar até atingir o Rio de Janeiro, com o objetivo de se aventurar e
enriquecer nas Américas. Poliglota - falava além do sueco, alemão, inglês e
aprendeu rapidamente o português -, decidiu estabelecer-se no Recife (então a
segunda cidade mais importante do Brasil) por entender que lá teria menos
concorrência. Antes de ir para o Recife, passou por Salvador. Alguns biógrafos
citam os frequentes surtos de febre amarela, que ocorriam então no Rio de
Janeiro, como um dos possíveis motivos de sua mudança para o nordeste.
Logo arrumou um trabalho no porto do Recife, como intérprete
para estrangeiros que chegavam à cidade.
Nesse mister tornou-se tão conhecido que foi nomeado cônsul
honorário dos países nórdicos no Recife.
Começou a ganhar
dinheiro fazendo corretagem de navios.
Trabalhando no porto, percebeu que toda a pólvora no Brasil
era importada e custava muito caro.
Assim decidiu fundar
uma fábrica de pólvora no Recife, em 1866, a Pernambuco Powder Factory.
Enriqueceu vendendo essa pólvora, que distribuía usando uma
frota própria de veleiros.
Por causa das suas atribuições consulares, em 1876 Herman
Lundgren conheceu Anna Elisabeth Stolzenwald (* 14 de janeiro de 1847,
Barmstedt, Holstein - † 12 de maio de 1934 Recife, PE2 ), com quem veio a se
casar, em 1877.
No município de Paulista predominam atividades ligadas ao
setor de serviços, comércio e indústria. O turismo também é responsável por
atrair empreendimentos para o município, com a implantação de hotéis,
restaurantes, pontos comerciais e marinas.
Em Paulista está localizado também o parque industrial de
Paratibe, que abriga empresas de diversos setores, dinamizando a economia da
região e gerando emprego para a população.
O município faz parte da Região Metropolitana do Recife, que
polariza fluxos econômicos, com predominância do setor de serviços e funciona
como centro distribuidor de mercadorias. Além de concentrar maior número de
indústrias de transformação do Estado, outro pilar da economia metropolitana é
a agroindústria voltada para o álcool e o açúcar. Destaca-se também o cultivo
de frutas e hortaliças, como banana, coco, inhame, mandioca, entre outros.
Paulista possui uma faixa litorânea com 14 km de extensão,
onde se encontra um mar de águas mornas e azuis, uma vasta área de coqueirais e
casarios rústicos, colônias de pescadores, hotéis, bares e restaurantes, ao
longo das praias de Enseadinha, Janga, Pau Amarelo, Praia do Ó, Conceição e
Maria Farinha. É a principal praia do estado para o Turismo Náutico.
Na praia de Maria Farinha existe de um lado o mar e de outro
o rio Timbó, que possui uma faixa, oferecendo aos visitantes vários tipos de
lazer náutico, além de agregar o maior parque náutico do país e belezas
geográficas naturais. Favorecer passeios de barco ou de catamarã de onde se
apreciam as belezas dos mangues, o Porto Artur, os Pocinhos Naturais e a Coroa
do Avião.
Por ter uma frequência eclética, Maria Farinha fica dividida
em duas partes: a parte do rio, frequentada por grandes lanchas que fazem
passeios até as Prainhas de Arrecifes e a faixa da praia onde se instalam os
domingueiros típicos que desembarcam na areia em busca de sol e badalação.
Paulista, que já foi conhecida como "Cidade das
Chaminés" e "Capital dos Eucaliptos", hoje, devido ao potencial
turístico das suas praias e águas sempre mornas e de seu sol típico dos
trópicos, é conhecida como "NAMORADA DO SOL".
Conhecido como Dr. Geraldo, Geraldo Pinho Alves foi prefeito
de Paulista em três ocasiões e Deputado Estadual em outras duas, sendo líder do
governo de Miguel Arraes na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Sempre
militante da esquerda, ajudou a fundar o MDB de Pernambuco e posteriormente o
PMDB, juntamente com outros políticos como Jarbas Vasconcelos e Marcos Freire.
Foi prefeito de Paulista como podemos ver abaixo:
nº Nome início término
11 Geraldo
Pinho Alves 1959 1962
19 Geraldo
Pinho Alves 15 de março de 1983 1º de janeiro de 1989
22 Geraldo
Pinho Alves 1º de janeiro de 1997 2 de Dezembro de 2000
Geraldo Pinho Alves
foi
1958 – Diretor do Sandu em Paulista
1962 a 1966 – Deputado Estadual pelo Partido Trabalhista
Brasileiro (PTB)
1966 a 1968 – Reeleito deputado estadual novamente pelo PTB
1968 – Cassado pelo AI-5
1994 a 1996 – Presidente do IPSEP
1996 a 2000 – Prefeito de Paulista, pelo PSB.
Eleito pelo PTB, o Deputado Estadual Geraldo Pinho Alves
tornou-se um dos principais aliados do governo de Miguel Arraes, além de ter
sido líder do governo na Assembléia e posteriormente, com a cassação do
Governador pela Ditadura Militar, tornou-se o líder da oposição.
Homem de poucas palavras, mas munido de uma retórica
admirável, elegeu a educação e a saúde como suas grandes bandeiras. Ocupou a
secretaria e a vice-presidência da assembléia, no período de 1964 a 1966.
Foi reeleito para a Assembleia em 1966.
Democrata convicto, Geraldo Pinho Alves fez discursos
inflamados contra a prisão do então governador Arraes, e posteriormente teceu
inúmeras críticas ao Vice-Governador que assumiu o cargo, Paulo Guerra. Por seu
posicionamento contrário ao "movimento revolucionário" instalado
(ditadura militar brasileira) foi cassado em 1968 pelo AI-5, Dr. Geraldo foi
obrigado a deixar a vida pública e voltar a lides médicas.
Durante o período em que esteve cassado, Dr. Geraldo
participou ativamente dos movimentos políticos, que tinham como objetivo lutar
contra os excessos cometidos pelo governo. Inicialmente com a oposição
enfraquecida, e finalmente no que culminou na criação do MDB e nas lutas pelas
diretas. Essa luta, além dos projetos que levou ao município, fez com que o
então ex-prefeito e ex-deputado por Paulista, fosse agraciado com o título de
cidadão honorário, concedido por unanimidade pela Câmara Municipal do Paulista
em 1978.
Após 14 anos fora da política, ao término da Ditadura
Militar, Dr. Geraldo retorna à vida pública sendo eleito pela segunda vez
Prefeito do Paulista. Após constatar os graves problemas enfrentados pelo
município, Geraldo Pinho Alves lança a campanha "fé em Paulista e mãos à
obra" que pretendia revitalizar o município. Logo no início de seu
mandato, Geraldo Pinho Alves juntamente com o então governador Roberto
Magalhães, assinam parcerias para renovar e ampliar a estrutura viária de
Paulista revitalizando a PE-01 (principal do Janga) e construindo a PE-22 que
liga o litoral do município ao Centro da Cidade. Além da inclusão de Paulista
no sistema da Adutora de Botafogo.
Com o propósito de conseguir os recursos necessários para o
seu plano de reconstrução do Paulista, Dr. Geraldo coloca Geraldo Pinho Alves
Filho como candidato a Deputado Estadual, tendo sido este último, eleito como o
deputado mais votado do PMDB e o terceiro mais votado de Pernambuco.
Outras realizações:
Reforma, ampliação e reequipamento de 19 escolas além da
construção de mais 13;
Reforma de 6 postos de saúde, além da construção de mais 27;
Ampliação da frota de Limpeza Urbana;
Projeto de pavimentação e drenagem;
36 abrigos;
3 escadarias.
Em seu mandato a praia de Maria Farinha se tornou uma das
mais bem frequentadas do país. Em 1988, ao término de seu mandato, Dr. Geraldo
escolheu Roberto Rêgo como seu sucessor nas eleições que seguiam naquele ano.
Porém, o ex-prefeito Ademir Cunha vence as eleições.
Em 1998, Geraldo Pinho Alves, no PSB, mesmo partido que o
elegera prefeito em 1996, apoia Miguel Arraes para o governo do estado,
derrotado por Jarbas Vasconcelos, mas consegue eleger seu filho, Sérgio Pinho
Alves, Deputado Estadual. Geraldo Pinho Alves falece antes do fim de seu
mandato, sendo substituído por seu vice.
Geraldo Pinho Alves, é internado no hospital Unicórdis no
Recife com problemas respiratórios. Após 15 dias de internação morre no
hospital. A causa mortis: parada respiratória.
Seu corpo foi velado na Assembleia Legislativa de Pernambuco
no dia 2 de dezembro, e posteriormente na Igreja Matriz de Paulista. Seu corpo
está enterrado no "Cemitério Morada da Paz" em Paulista.
Dr. Geraldo deixou esposa, Marília Russell de Pinho Alves.
Seis Filhos (Marco, Kátia, Lígia, Geraldo Filho, Bianca e Sérgio Pinho Alves).
E catorze netos (Filipe, Bruno, Renata, Tatiana, Diogo, Larissa, Thiago,
Nicolas, Victor, Elizabeth, Oto, Bryan, Steffanie e Maria Luiza Pinho Alves).
No dia 28 de Setembro de 2009, Dr. Geraldo foi homenageado
postumamente pelos serviços prestados ao estado e ao município do Paulista.
Homenagem prestada
pela Assembleia Legislativa de Pernambuco, na figura do Deputado Amaury Pinto.
Enquanto que no dia
27 de Janeiro de 2010 o Governador Eduardo Campos, inaugurou uma Unidade de
Pronto Atendimento (UPA) em Paulista e esta recebeu o nome de Geraldo Pinho
Alves em homenagem ao ex-prefeito e ex-deputado.
Geraldo Pinho Alves, filho de Carlos Alberto da Silva Alves,
que era filho de Manoel Alves e Minervina da Silva Alves, portanto primo irmão
de minha mãe, Dona Suzana, nascida Alves Barreto de Almeida.
Jorge Eduardo Fontes Garcia
JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: Efemérides de 3 de setembro. Autor: Jorge Eduardo ...
JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: Efemérides de 3 de setembro. Autor: Jorge Eduardo ...: BOTA FORA DOS JESUÍTAS Efemérides de 3 de setembro. 1384 - Fim do cerco de Lisboa (Crise de 1383-1385): A Crise de 1383–1385...
Efemérides de 3 de setembro. Autor: Jorge Eduardo Fontes Garcia
BOTA FORA DOS JESUÍTAS
Efemérides de 3 de setembro.
1384 - Fim do cerco de Lisboa (Crise de 1383-1385):
A Crise de 1383–1385 foi um período de guerra civil e
anarquia na História de Portugal, também conhecido como Interregno, uma vez que
não existia Rei no poder.
A crise começou com a morte do Rei Fernando de Portugal, que
não gerou herdeiros masculinos.
Apesar de as Cortes de Coimbra terem escolhido, em 1385, um
novo Rei, João I de Portugal, o Rei João I de Castela não desistiu de tentar
conquistar um novo reino para si e invadiu Portugal.
O exército castelhano
era muito mais numeroso, mas, mesmo assim, foi derrotado na Batalha de Aljubarrota graças à
tática inventada naquela altura à qual deram o nome de "tática do
quadrado" .
Os exércitos portugueses foram comandados, mais uma vez, por
Nuno Álvares Pereira, nomeado por João I de Portugal Condestável do Reino.
1758 - José I de Portugal escapa a uma tentativa de
regicídio da qual resulta o Processo dos Távoras.
1759 - Expulsão dos jesuítas dos domínios portugueses.
Em Portugal, o rei D. José I tinha por ministro Sebastião
José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, que na convicção que os jesuítas
eram obstáculo aos seus planos, resolveu dar-lhes combate culpando-os da crise
nos Sete Povos das Missões com os indígenas, mandou prender a todos no Brasil e
os meteu em cárcere em Portugal sem que tivessem defesa7 e de onde só puderam sair
em 1777, com a ascensão de D. Maria I ao trono: dos 9.460 encarcerados só
restavam uns 800.7 Em Portugal e nas Cortes Borbónicas, muitos Jesuítas foram
presos ou mesmo condenados a suplícios, como é o caso do padre Gabriel
Malagrida, acusado no processo dos Távoras. Outros ingressaram no clero secular
ou em outras ordens.
1938 - Leon Trotski e seus seguidores fundam a Quarta
Internacional.
A Quarta Internacional (QI) é uma organização comunista
internacional composta por seguidores de Leon Trótski (trotskistas), com o
objetivo declarado de ajudar a classe trabalhadora a alcançar o socialismo.
Historicamente, a Quarta Internacional foi fundada na França em 1938, onde
Trotsky e seus seguidores, após terem sido expulsos da União Soviética,
consideraram a Comintern ou Terceira Internacional como "perdida para o
stalinismo" e incapaz de levar a classe trabalhadora internacional ao poder
político.
Assim sendo, os trotskistas fundaram sua própria
Internacional Comunista.
A Quarta Internacional sofreu várias cisões ao longo de sua
história: a primeira em 1940, que ocorreu somente na França, e a mais
importante, que se deu no plano internacional, em 1953. Apesar de uma
reunificação em 1963, vários reagrupamentos internacionais reivindicam a Quarta
Internacional e a herança trotskista.
Durante parte importante de sua existência, a Quarta
Internacional foi perseguida por agentes da polícia secreta soviética,
reprimida por países capitalistas, como a França e os Estados Unidos, e
rejeitada como ilegítima pelos seguidores da União Soviética e, posteriormente,
do maoísmo – uma posição ainda mantida por estes comunistas nos dias de hoje.
Durante a Segunda Guerra Mundial, sob estas condições de
ilegalidade e hostilidade em grande parte do mundo, ela encontrou dificuldade
para manter contato entre seus membros. Quando revoltas dos trabalhadores
ocorreram, eram geralmente sob a influência de grupos de inspiração soviética,
de maoístas, socialdemocratas, anarquistas, ou de grupos de militantes
nacionalistas, levando a novas derrotas para a QI e os trotskistas, que nunca
conseguiram apoio semelhante.
Mesmo após o repúdio
do Estado soviético a Stalin e o processo de desestalinização do país, o
trotskismo, apesar de sua crítica à burocratização, não viveu um processo de
ampliação de sua influência.
A crise vivida pelo ideário socialista, de todos os matizes,
também enfraqueceu a alternativa trotskista. Ideologicamente, maoístas,
comunistas de esquerda e anarquistas consideram o trotskismo – e, portanto,
também a Quarta Internacional – ideologicamente falido e impotente.
Apesar disso, muitas
partes da América Latina e da Europa continuam a abrigar grandes grupos
trotskistas, com seguidores jovens e velhos, que são atraídos pelo
"anti-stalinismo" e pela retórica a favor do movimento operário
internacional.
Alguns desses grupos carregam o rótulo de "membro da
Quarta Internacional", quer no nome de sua organização, em seus
manifestos, ou em ambos.
Leon Trotsky
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