Como brasileiro não posso desprezar os negros, pois foram os
africanos com seu sangue e trabalho que mais contribuíram para o
desenvolvimento da Civilização Brasileira, da Nação Brasileira.
MAIS, a República do Haiti, République d'Haïti ou Repiblik
Ayiti, é uma Nação que não deu certo.
Não deu certo porque diferentemente daqui os escravos que
fundaram a Nação, em 1804, mergulharam em uma luta fraticida, e,
consequentemente, “ o país foi prejudicado por anos de guerra, sua agricultura
devastada, seu comércio formal inexistente”.
“ Além disso, o futuro da Nação foi literalmente hipotecado
aos bancos franceses em 1820, forçando o governo do Haiti a fazer reparações em
massa para os proprietários franceses de escravos, condição sine qua non para
ver reconhecida sua independência pela França, e demais países ocidentais (EUA,
Grã-Bretanha, Reino Unidos de Portugal, Brasil e Algarves, os membros da Santa
Aliança, etc e tal ), e assim acabar com
o isolamento político e econômico da Nação. Estes pagamentos tornaram
permanentemente afetada a economia e a riqueza do Haiti”.
“ Da segunda metade do século XIX ao começo do século XX, 20
governantes sucederam-se no poder. Desses, 16 foram depostos ou assassinados.
Tropas dos Estados Unidos ocuparam o Haiti entre 1915 e 1934, sob o pretexto de
proteger os interesses norte-americanos no país”.
E veio o Regime de Terror de François Duvalier, o Papa Doc,
com os seus “ tontons macoutes”, a sangrenta, temível, violentíssima, Milícia
de Voluntários da Segurança Nacional (em francês: Milice de Volontaires de la
Sécurité Nationale, MVSN).
Anos de Ditatura, baseada no Vodu, de 22 de outubro de 1957
a 21 de abril de 1971, portanto 13 anos 6 meses e 30 dias, pois Duvalier após
um plesbicito maroto se autoproclamou “ Presidente vitalício” em junho de 1964,
e a CORRUPÇÃO se tornou endêmica com o apoio do EUA.
“A palavra
"vodu" vem do vocábulo africano "Dahomey vodun", que
significa "espírito ancestral". O vodu haitiano é uma crença
sincrética, que combina elementos do catolicismo e de religiões tribais da
África com raiz semelhante ao candomblé praticado no Brasil. No vodu haitiano,
se veneram um deus principal (o Bon Dieux, "Bom Deus") e os
antepassados. Popularmente, o nome "vodu" costuma remeter a ritos
tribais nos quais um feiticeiro crava agulhas em um boneco para fazer com que
alguma vítima, talvez a muitos quilômetros de distância, sofra dores horríveis,
ataques cardíacos ou doenças incuráveis. Os ditadores haitianos François e seu
filho Jean-Claude Duvalier, mais conhecido como «Baby Doc», usavam tais rituais
para amedrontar suas vítimas.
“ Em 1986, Baby Doc fugiu para um
exílio na França (sempre a França que acolhe o rebotalho das outras Nações)
Durante sua saída do país, constatou-se o abismo entre o fausto de sua mudança
— que incluía carregamentos de malas Louis Vuitton e milhões de dólares em suas
contas em bancos suíços —, e a miséria reinante em Port-Príncipe”.
E “ uma sucessão de golpes
militares impediu qualquer organização do Haiti, que foi transformado em uma
grande favela”.
“ No período de 1994-2000, apesar
de avanços como a eleição democrática de dois presidentes, o Haiti viveu
mergulhado em crises., e devido à instabilidade, não puderam ser implementadas
reformas políticas profundas”
“ Considerando que a situação no
Haiti ainda constitui ameaça para a paz internacional e a segurança na região,
o CS decidiu estabelecer a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no
Haiti (MINUSTAH), que assumiu a autoridade exercida pela MIF em 1º de junho de
2004. Para o comando do componente militar da MINUSTAH (Force Commander) foi
designado o General Augusto Heleno Ribeiro Pereira, do Exército Brasileiro,
posteriormente sucedido pelo General Urano Teixeira da Mata Bacelar que morreu
no Haiti em janeiro de 2006”.
“ Em 12 de janeiro de 2010, um
terremoto de proporções catastróficas, com magnitude sísmica 7,0 na escala de
magnitude de momento[14] (7.3 na escala de Richter), atingiu o país”.
Rios de dinheiro correram para o Haiti,
mas não podemos esquecer que a CORRUPÇÃO se tornou endêmica, portanto nada foi feito
para amenizar a situação de pobreza extrema em que vive a população da República
do Haiti, République d'Haïti ou Repiblik Ayiti.
LOGO, a vida no Haiti não vale
absolutamente NADA, fazendo com que essa pergunta “ A vida negra não merece
comoção internacional? ”, seja mais uma retorica da esquerda contemplativa,
pois nem eles, o povo do Haiti, dão VALOR a vida de seus compatriotas.
Essa esquerda contemplativa fala,
fala, mas não faz nada porque não tem recursos, dinheiro, grana, pila, bufunfa,
para fazer algo realmente importante para o POVO sofrido da República do Haiti,
République d'Haïti ou Repiblik Ayiti.
É de escachar.