Ninguém tem nada a haver com a vida que leva os membros
do GLBTS, ninguém.
As criaturas GLBT nascem assim, e desejam viver livres,
levem, soltos, sem medo de serem felizes.
As criaturas GLBT que assim nasceram devem ser respeitadas
como seres humanos e não estigmatizadas como bichos peçonhentos.
Uma noite, quando eu vivia na boêmia na década de setenta
do século XX, ouvi um diálogo na mesa ao lado da que eu estava na Boate Jirau:
“ Fulano cadê o sicraninho, aquele belo jovem? ”, falou
Clodovil.
“ Eu briguei com ele”, falou um jovem senhor gay
“Mas vocês se amavam, que aconteceu? ”, falou Clodovil.
“ Eu contei ao pai dele que ele era gay”, falou um jovem
senhor gay.
“ Como? Ficou doido? ”, falou Clodovil.
“ Clodovil: Foi o maior ato de amor que eu poderia ter
por ele. Assim ele será aceito, amada, respeitado, acarinhado, defendido das vicissitudes
da vida, pela sua família. Não vai precisar viver uma vida dupla. Não vai
precisar ser um marginalizado por causa de seu pai e de sua mãe. Ele se
desenvolvera sadio e será um vencedor”, falou um jovem senhor gay com lagrimas
nos olhos.
E o sempre falante Clodovil se calou.
Clodovil está morto, quanto aos outros o mundo os
engoliu.
O que sei é que para mim ficou a lição.
A lição de que não existia, e ainda não existe, a famosa tolerância
com ou para as diferenças.
E o pensamento maior, a maior lição de todas, que é:
O mundo é mau.
Milênio, o século, as décadas, mudaram, e os “ problemas “
da turma GLBT continuam os mesmos, não evoluíram, e porque:
Porque apesar da maior visibilidade alcançadas pelo GLBT,
eles optaram por viver em confronto com o resto da Humanidade cujas opções sexuais
são outras.
Eles não são tolerantes, são tão intolerantes quanto
aqueles que são contra os GLBTS.
Com essa postura desenvolveram em torno deles um clima de
ódio, de rancor, de raiva santa, cujo clímax são atos de violência individual –
como as que ocorrem na Avenida Paulista- ou coletiva como essa chacina na Boate Pulse
em Orlando, a terra da fantasia de Disney.
A Boate Pulse era considerada um local emblemático para
causa gay, e por isso foi escolhida para o local da matança - 50 mortos e mais
de 50 feridos - em nome de Alá pelo
islamita Omar Mateen, segundo as notícias um membro do famigerado e maléfico
EL- Estado Islâmico.
Não podia ser diferente, era um alvo, também, emblemático
para a causa do Islã, fé em que os homossexuais são justiçados até a morte através
de pedradas ou da forca.
Repito: O mundo é mau, e não existe, a famosa tolerância com
ou para as diferenças.
Donald Trump tem razão quando afirma que Obama (um
traidor do sonho americano e da Civilização Judaico Cristã, que em seu discurso
sobre o ocorrido se recusou até mesmo a dizer as palavras ‘radicalismo
islâmico’), e a senhora Hillary Clinton, são parte de uma “ liderança é fraca e
ineficaz”, e mais que essa matança é “ apenas o começo”.
Trump sabe que o El é implacável com ‘as diferenças todas’
e por isso tem que ser varrido da face da Terra.
Se tal não acontecer veremos mais intolerância de ambas
as partes, mais mortes, mais ataques as Instituições das Nações no âmbito da
Civilização Judaico-cristã.
No caso em pauta de um lado a turma GLBT usando do ataque
para se defender, do outros os radicais do EL - Estado Islâmico patrocinando ataques
furiosos e de alcance inimagináveis contra eles, eles que desejam viver livres,
levem, soltos, sem medo de serem felizes.
O pior, mais uma vez eu repito:
Quem sofre com isso tudo é a combalida Civilização
Judaico-cristã.
É triste, mas é verdade.
Jorge Eduardo Garcia
Sampa 13/06/16
50 mortos e mais de 50 feridos