Quando se é amante de futebol desde os sete anos de idade cria-se
uma intimidade com os jornalistas esportivos, além é claro de admiração a um ou
outro jogador que se considera um crack.
Mario Sergio Victorino Chermont Paulo Júlio Clement
Mario Sergio foi, para mim, um caso raro, pois o admirava
como jogador e como cronista esportivo, apesar de não concordar com suas
opiniões políticas.
Fiquei chateado com o pequeno grande Victorino Chermont, da
Fox, pela reportagem que fez sobre os vândalos corintianos que foram presos no
Maracanã, mas isso não empanou minha admiração por sua vida como incansável repórter
esportivo desde o SporTV.
Paulo Júlio Clement, da Fox, era um verdadeiro Cavalheiro da
Crônica Esportiva sempre com uma ótica elegante, apropriada, certa, justa,
abalizada, ao comentar os jogos de futebol nos quais estava escalado para fazê-lo.
Eu não “ privava” da intimidade dos demais jornalistas, mas
creio que o trepidante Deva Pascovicci (Devair Paschoalon), fará falta nos
quadros da Fox.
Enfim, fiquei extremante abalado com a tragédia que se
abateu sobre a Associação Chapecoense de Futebol, com a morte de seus jogadores
no auge de suas carreiras esportivas, com a morte de Caio Júnior, que chamou minha
atenção em sua passagem pelo Flamengo em 2008, com a morte do pernambucano Cléber
Santana, um veterano, mas extraordinário meia, enfim de todos, todos mesmos.
Para mim, é uma notícia muito triste, uma verdadeira tragédia,
uma tragédia não só para as famílias dos mortos, mas, também, para todos, como
eu, amantes do chamado Esporte Bretão.
Estou triste e de luto.
Jorge Eduardo Garcia.
29/11/2016
NOTA: O mundo não perdeu nada com a morte de Fidel Castro,
mas perdeu muito com as mortes dos passageiros desse voo.