terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Suicido infantil até quando? autor Jorge Eduardo Fontes Garcia



Um desses articulistas de O Globo escreveu:
“ Que Deus é esse que fez o homem tão imperfeito?”
Ora, ora, carambolas, esqueceu de completar que Deus ao criar o Homem, a Criatura, lhe dotou de  “ livre-arbítrio”.
E o que é esse famoso “livre-arbítrio”?
R.: “ Livre arbítrio é o poder que cada indivíduo tem de escolher suas ações e o
caminho quer seguir em sua vida.”
Chamo atenção que “ a expressão "livre arbítrio" não está na Bíblia, no entanto, em diversas passagens podemos ver que Deus dá o poder de escolha ao ser humano”.
O “livre arbítrio" é a permissão concedida por  Deus para a Criatura realizar qualquer coisa que lhe dê vontade.
Por exemplo como escolher ente o bem e o mal.
Portanto, o Homem, a Criatura, é livre, tem a liberdade para usá-lo como bem entender, para realizar o que lhe der na veneta.
Entretanto, devemos ter sempre em mente que  “ a verdadeira a liberdade é o bom uso  do livre arbítrio”
Não vou entrar aqui na analise do “ livre-arbítrio” pelos filósofos  através dos tempos ( Determinismo, Indeterminismo, Compatibilíssimo, Incompatibilismo) porque ela, a analise,  não cabe nesse estudo, é assunto para outra hora.
Vamos para as Sagradas Escrituras:
Gênesis 1:27:
E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Criou , porém:
E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. - Gênesis 2:16,17
Vemos então que Deus deu a Criatura a oportunidade de obedece-Lo ou não, pois ela podia comer se quisesse do fruto daquela arvore, como podia não o comer.
Assim, o Criador deu ao Varão, consequentemente a Varoa,  a Livre Escolha para comer ou não comer do fruto daquela arvore , e esse fato  nada mais é do que a comprovação da Doação Divina do “ livre-arbítrio”.
O Eterno Deus deixou claro que o mau uso do “livre-arbítrio” levaria a Criatura a morte, mas o Homem não ‘estava nem aí para cor da chita’ e comeu do fruto proibido.
Deu no que deu.
Nas Sagradas Escrituras Judaico-cristã vemos que Jesus falou em Mateus 12:36:
Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo.
Em  Mateus 16:27 o Divino Mestre nos revelou: Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras.
Em 2 Coríntios 5:10  Paulo nos ensina que: Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.
A Bíblia é clara cada Homem, cada Criatura, “cada pessoa  de per si vai prestar contas da forma como usa o “livre-arbítrio” , ou seja, vai ser responsabilizada pelos seus atos”.
É fatal.
Lembremos sempre que a  escolha da Criatura é livre, mas Deus que a criou na Eternidade com determinado proposito para ser executado dentro de Seu Plano de Salvação da Humanidade “ sabe previamente o que a pessoa vai escolher, porem não interfere nessa escolha, mesmo que seja desobedece-Lo”.
Eis um milagre da Fé.
Isso posto vamos a diante.
As pessoas que são contra o aborto acreditam que:
O “  nascituro ( o feto, aquele que vai nascer)  é o ser já concebido e que está pronto para nascer, mas que ainda está no ventre materno” e  alegam que “ é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar ao nascituro, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, ao  desenvolvimento, à alimentação, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à família, além de colocá-lo a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. [ grifo meu]
Portanto, se lhe tiram o “ o direito à vida” através de um aborto estão cometendo um crime contra a vida, logo é um assassinato.
Os a favor do aborto alegam que:
O “  feto é parte do organismo materno e a mulher tem livre disposição de seu corpo” e “ há no ventre materno apenas protoplasma, que é uma substância indefinida contendo os processos vitais contidos no interior das células. Não pode haver homicídio onde não há vida humana, figurando-se aí um crime impossível” e mais “ a rejeição de filho advindo de uma gravidez indesejada pelos pais e que será maltratado ou abandonado, sujeitando-se a traumas psíquicos”. [ grifo meu]
Os abortistas consideram que ‘não pode haver homicídio onde não há vida humana, logo  abortar não é um crime contra a vida, não é um assassinato.
Que cada leitor use agora de seu “livre-arbítrio” e se descida sobre o aborto.
Continuemos...
O ‘nascitūrus’, que significa "que deve nascer", nasceu, a família se regozijou, foi registrado, foi batizado, teve dor de ouvido, teve dor de barriga, cólica de gazes,  chorou, esperneou, tomou vacinas, e começou a se desenvolver.
Vestiram o menino de azul, a menina de rosa, ambos de amarelo ou verde.
Minha filha mais velha ganhou de minha mãe um roupinha preta, que ela usou depois de tirar a camisola do batismo,  e não satisfeita a veneranda senhora deu-lhe um camisetinha do Flamengo, seu clube de coração, e isso aconteceu a 49 anos.  
Apesar disso a moça cresceu, é mãe de três filhas, torce pelo Fluminense, e anda por aí como se dizia do Velho Guerreiro: “ Balançando a pança”.
Sua irmã com quem tive mais contato ao se desenvolver não manifestou ser lésbica, muito pelo contrário, e hoje é mãe de um belo garoto chamado Tom.
Todavia, Thereza Christina e eu vimos o crescimento de um outro menino que sempre vestiu azul , mas que desde pequeno demostrou ser homossexual.
Com menos de 10 anos passava os cremes da mãe nas pernas, nos cotovelos, no rosto, lavava o cabelo com shampoo e usava condicionador - eu lavo e sempre lavei meus cabelos com sabonete mesmo.
A família desse menino passou a sofrer do que chamo de “complexo de avestruz”, ou seja, enfiaram as cabeças na terra para não ver o que acontecia.
Cresceu sendo a chacota da turma da rua.
Era chamado de Xuxa.
Eu não tenho ideia se teve experiencias sexuais, mas que era a Xuxa da turma lá isso era.
Entretanto , o homem que foi moleque sabe o que acontecia com um menino com essas caraterísticas na brincadeira de esconde-esconde.
Mas, ...
Na faculdade já bebia e usava drogas, e por que?
Porque sabia o inferno que seria se a família descobrisse que ele era gay.
Hoje ele está com 30 anos, totalmente desajustado, não trabalha,  e é um gayzaço.
A “família avestruz”  considera que ele só é muito educado, um injustiçado por não ter ficado em vários empregos, e se regozijam da educação que lhe deram.
Faça-me o favor!!!
No outro campo Thereza Christina e eu vimos o desenvolvimento de uma moça que possuía todas as caraterísticas de lésbica.
Como era de uma família católica ela casou, teve filhos, mas o marido morreu.
O que aconteceu?
Ela hoje não esconde que é lésbica.
Aqui temos dois exemplos de que as Criaturas nascem como se revelam na infância, mas é só na Idade Adulta usando de seu “livre-arbítrio” e que tomam a postura que sempre quiseram tomar e que estavam impedidas por pressões familiares e sociais.
Isso sem falar que a maioria era sufocada pela família ou sofria  bullying na escola, o que trouxe para essas pessoas traumas existenciais terríveis, difíceis de serem superados.
Uma nova autoridade governamental se disse preocupada com o suicídio infantil, mas ela ignora, ou quer ignorar, que o gay nasce gay, que a lésbica nasce lésbica, que o bissexual nasce bissexual, que os trans nascem trans, que os hermafroditas nascem hermafrodita.
E é nessa população LGBT que acontece o maior número de suicídios infantis no Mundo.
Muitos pais ditos machões não querem ter filhos bichas.
Muitos membros da maioria das famílias brasileiras afirmam que  nas deles não há gays nem  lésbicas: “ Na minha família não tem disso, não. Isso é lá na família do fulano, na minha não”.
Quem já não ouviu tal afirmação?
Realidade triste porem verdadeira.
Em O Globo de 28/08/2018 - Bullying e suicídio: especialistas comentam morte de menino de 9 anos que disse ser gay – de Clarissa Pains:
DENVER — O debate sobre bullying e suicídio volta à tona após a morte do menino americano Jamel Myles, de 9 anos. Ele teria tirado a própria vida, na última quinta-feira, dia 23, poucos dias após ter dito a seus colegas de classe que era gay, segundo sua mãe,  Leia Pierce. Em entrevista ao jornal “Denver Post”, ela contou que atribui a atitude desesperada do filho ao deboche e aos comentários cruéis de outras crianças da Escola Fundamental Joe Shoemaker, em Denver, nos EUA. Leia Pierce relatou ao jornal que, durante as férias de verão, o menino disse a ela pela primeira vez que era homossexual. Logo depois, ele teria contado aos colegas. As aulas começaram em uma segunda-feira. Quatro dias depois, Jamel foi encontrado morto em casa. -Quatro dias foi tudo o que durou na escola. Eu nem consigo imaginar o que disseram para ele — lamentou Leia. — Meu filho contou para a irmã mais velha que as crianças da escola disseram a ele para se matar. É tão triste que ele não tenha me procurado.
Assim...
Por falta de um Política Pública de Conscientização e Inclusão  os colegas de escola “ disseram a ele para se matar” e ele se matou.
Pobre Jamel Myles, de 9 anos, que só queria viver bem com todos.
Pobre Nação Americana que convive com tal tragédia.
O pior é que estamos caminhado a passos largos para a oficialização do bullying  escolar e social , consequentemente  o aumento do índice de suicídio infantil.
“ O suicídio entre jovens LGBT refere-se ao ato de suicídio daqueles que  se identificaram como gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais ou, ainda, queer. De acordo com pesquisadores, as taxas de suicídio, tentativa de suicídio e ideação suicida entre jovens deste grupo social são comparativamente maiores do que entre a juventude em geral” – os pesquisadores são cientistas  americanos que fazem “investigações sobre as práticas sexuais e papéis de gênero em seus contextos culturais, históricos, interpessoais e modernos”.
Entretanto, a juventude em geral não está livre do bullying como foi o caso da menina norte-americana de 12 anos, Mallory Grossman, que acabou  cometendo suicídio.
Por que?
Porque fazia sucesso como defensora mirim dos direitos humanos e suas colegas odiavam esse seu ‘destaque’  e “ao  longo de um ano ela sofreu bullying por causa do ódio das outras garotas”.
 Dianne Grossman, a mãe de Mallory fala o seguinte do sistema educacional do EUA:
“ Eu penso que por muitos anos nossa cultura ignorou a importância do bem-estar emocional de nossas crianças. Estivemos focados em aspectos acadêmicos por muito tempo. Está na hora de ensinarmos "por quê" no lugar de "o que". Da mesma forma, se ensinarmos nossos filhos desde cedo sobre a importância de "por quê" não praticar bullying, será muito mais fácil. Isso precisa começar na pré-escola e é necessário uma base consistente. Não podemos esperar até o ensino fundamental para começar a ensinar por que o bullying é ruim. Precisamos nos tocar  que inteligência emocional desempenha um papel importante na educação de todas as crianças. A perda de uma criança é devastadora. Reconhecer que o suicídio é uma doença.  Toda pessoa tem um momento da vida no qual se sente perdida. Mostrar aos nossos filhos que isso é parte do crescimento os ajudará a se sentir à vontade para pedir ajuda. A chave para esse problema é  criar um ambiente favorável à ajuda.”
Dianne Grossman abriu um processo contra a Escola de Ensino Fundamental Copeland , no distrito de Rockaway, em Nova Jersey, por não ter evitado a prática de bullying no colégio, tendo como finalidade “ que as escolas mudem de postura e passem a pensar não só nas notas dos estudantes, mas também em sua formação emocional”.
Sou um ancião de cãs brancas, mas procuro trilhar o Caminho da Justiça e ele me leva a defender os pequeninos , pois honro a meu Salvador e Ele afirmou  em Marcos 10:13,14:
E traziam-lhe meninos para que lhes tocasse, mas os discípulos repreendiam aos que lhos traziam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus.
Então...
Como posso ficar insensível diante do grande número de suicídios infantis, como?
Não posso.
Como posso ficar insensível diante do grande número de suicídios infantis, porque elas, as crianças suicidas, não foram aceitas em seu Meio por terem  nascido gays, lésbicas, bissexuais, trans, hermafroditas, como?
Não posso.
Como posso ficar insensível diante da ameaça em minha Nação da oficialização do bullying, da permissão da prática de bullying contra aqueles que são diferentes, como?
Não posso.
A criança se manifesta LGBT é passível de sofrer bullying;
A criança é gorda é passível de sofrer bullying;
A criança é inteligente e engajada é passível de sofrer bullying;
A criança é negra e faz sucesso é passível de sofrer bullying;
A criança é requenguela é passível de sofrer bullying.
Onde vamos parar?
O que queremos das novas gerações de brasileiros?
Nada?
Se forem implantadas as Políticas Públicas que foram alardeadas pelas autoridades do novo governo não teremos NADA, mas NADA mesmo.
As gerações futuras serão compostas por aleijões mentais, por psicopatas com dificuldades de interação social, por conta de seu comportamento irregular e degenerado,  por sociopatas  de comportamento impulsivo, hostil e antissocial e por aí vai.
Eu com minhas cãs sofro com essa realidade.
Eu um ancião ainda sentado às portas da cidade pergunto:
Até quando Senhor, até quando?

SP 8/01/2019