O grande Gerson, o Canhotinha
de Ouro, tem hoje uma grande tristeza de ter sido o garoto propaganda dos “ Cigarros
Vila Rica”, aquela campanha ‘bolada’ pela Caio Domingues & Associados, que
divulgou a famosa “ lei de Gerson”, que impôs ao ‘imaginário coletivo’ de que
devemos “tirar vantagem de tudo”.
Essa representação do real,
essa noção, foi adotada em gênero, número e grau, pelos Cartolas do Futebol
nacional e conseqüentemente pôr nossos jogadores.
Pela a Copa Libertadores 2013,
o Ronaldinho Gaúcho usou de malandragem para cima de Rogério Ceni, pedindo água
ao goleiro e com isso se aproveitou da desatenção do guarda-metas do São Paulo para
receber e tocar a bola para Jô abrir o placar.
Hoje, basta ver o VT, de
maneira clara, consciente de que estava fazendo coisa errada, disfarçando a sua
malandragem, olhando a socapa para o juiz que estava de costas falando com um jogador
do Goiás, e chutou a bola para Fred, o Irado, marcar o primeiro gol do Fluzão.
Levaram vantagens ambos os veteranos
jogadores, que usaram da perversa “ lei de Gerson”, pois sabiam que o juiz Marielson
Alves Silva, baiano, que no atual quadro dos árbitros de futebol não é ruim, não
teria ‘culhões’ para anular um gol do Fluminense no Maracanã.
Não teria, como não teve.
Fred, o Irado, continua reclamado
muito, sendo irascível demais, parece que ele é o técnico ordenado aos seus
colegas de trabalho o que devem ou o que não devem fazer, quando não atendido
fica ‘bravinho’, furioso, vermelhinho como se tivesse cheio de uca.
Ao pedir aplausos para o erro
do Ronaldinho Gaúcho e não foi atendido pela torcida os mandou “ tomar no cu”,
vejam no VT.
Se eu fosse dela eu mandaria
ele, Fred, o Irado, tomar o Caminho da Roça e voltar para Teófilo Otoni, MG.
O desconexo comentarista Roger
Flores fez um comentário cruel sobre Guilherme Scarpa, que fez um golaço que
ele, jogador medíocre e comentarista mais medíocre ainda, nunca fez em sua
carreia de pirilampo.
Guilherme Scarpa, 5 de janeiro
de 1994 (21 anos), Campinas, São Paulo, garoto de Xerém (distrito de Duque de
Caxias), menino da base do Fluzão, não é nenhuma ‘promessa’ e sim um grande
jogador que se não for ‘estragado’ por nenhum ‘empresário’ terá uma carreira brilhante
no futebol mundial.
O jogo foi chocho, aliás como
tem sido os do Fluminense Football Club, espero sinceramente que o técnico Eduardo
Baptista de jeito nessa equipe, é claro aproveitando a garotada de Xerém, dando
mesmo espaços aos veteranos malandros contratados pelo Tricolor das Laranjeiras.
Quanto ao Goiás, lutou, lutou,
mas morreu nas areias da Praia do Flamengo, não subiu nem a Rua Paissandu.
E ponto final.
Jorge Eduardo Fontes Garcia
26/09/2015