segunda-feira, 13 de julho de 2015
JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: Sturmer encanta plateia, ganha ouro e faz história...
JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: Sturmer encanta plateia, ganha ouro e faz história...: Marcel Sturmer fez história neste domingo ao conquistar a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, na patinação artística...
Sturmer encanta plateia, ganha ouro e faz história com tetra em despedida
Marcel Sturmer fez história neste domingo ao conquistar a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, na patinação artística. O gaúcho se tornou o primeiro brasileiro entre os homens a conquistar quatro medalhas de ouro em uma mesma modalidade na história da competição (venceu também em Santo Domingo-2003, Rio-2007 e Guadalajara-2011).
Este número pode ser alcançado também por outros dois integrantes do elenco nacional. Os velejadores Robert Scheidt e Ricardo Winick, o Bimba, participam do Pan, mas competirão apenas daqui uma semana. Sendo assim, Marcel é o pioneiro no número histórico. Thiago Pereira, ganhador de 12 ouros em Pan-Americanos, não entra nessa conta, já que não subiu ao lugar mais alto do pódio quatro vezes em uma mesma especialidade. Já entre as mulheres, Lucélia Ribeiro, do caratê, já havia conseguido a marca do tetra, similar à de Marcel, em uma mesma modalidade, nos Jogos de 2011.
"Inesquecível. Quando eu comecei com seis anos no país do futebol a patinar, nunca imaginei que iria disputar Jogos Pan-Americanos, quanto mais ganhar um e ainda mais bater um recorde. É isso que vale hoje", afirmou.
"Let it be (música que usou trecho na apresentação), deixe acontecer dentro da quadra. É se entregar. Tenho quatro minutos pra mostrar o que fiz em 4 anos e a vida inteira. Eternamente serei o primeiro a ganhar essas quatro medalhas, então coloquei nesses quatro minutos a minha vida inteira."
A medalha dourada em Toronto veio por meio de uma apresentação muito aplaudida e entusiasmante no Exibition Center, que mexeu com o público presente. Sexto dos oito competidores a se apresentar, Marcel tirou nota 134.2 na apresentação longa (de 4mins10 de duração e que vale 75% da nota final,) em que usou uma trilha com mix de músicas dos Beatles. Ficou com nota final agregada de 536 pontos e foi ovacionado e aplaudido de pé pelo público, formado basicamente por torcedores canadenses.
No sábado, na apresentação curta (de 2min15s e que vale 25% da nota total), ele havia sacramentado 133,4 pontos, seis à frente do segundo colocado na noite, o argentino Aníbal Frare. No fim, a prata ficaria com o americano John Burchfield e colombiano Diego Duque.
O patinador gaúcho chegou a declarar antes do evento que essa seria sua última edição de Jogos Pan-Americanos, já que a idade para seu esporte está relativamente avançada. Ele era o terceiro mais velho entre os oito competidores, sendo que apenas três têm 30 anos ou completam este ano (caso do brasileiro, que faz aniversário em agosto). Depois, confirmou que não competirá na próxima edição. "Pan é meu último. Quero parar com o título. Sobre o futuro preciso pensar ainda."
Além das outras três medalhas de ouro conquistadas em Santo Domingo-2003, Rio de Janeiro-2007 e Guadalajara-2011, Marcel Sturmer é o atual detentor do título mundial do esporte, que luta para ser olímpico, ao vencer o campeonato de Cali, em 2013. A modalidade não faz parte do programa olímpico dos Jogos de Verão
Este número pode ser alcançado também por outros dois integrantes do elenco nacional. Os velejadores Robert Scheidt e Ricardo Winick, o Bimba, participam do Pan, mas competirão apenas daqui uma semana. Sendo assim, Marcel é o pioneiro no número histórico. Thiago Pereira, ganhador de 12 ouros em Pan-Americanos, não entra nessa conta, já que não subiu ao lugar mais alto do pódio quatro vezes em uma mesma especialidade. Já entre as mulheres, Lucélia Ribeiro, do caratê, já havia conseguido a marca do tetra, similar à de Marcel, em uma mesma modalidade, nos Jogos de 2011.
"Inesquecível. Quando eu comecei com seis anos no país do futebol a patinar, nunca imaginei que iria disputar Jogos Pan-Americanos, quanto mais ganhar um e ainda mais bater um recorde. É isso que vale hoje", afirmou.
"Let it be (música que usou trecho na apresentação), deixe acontecer dentro da quadra. É se entregar. Tenho quatro minutos pra mostrar o que fiz em 4 anos e a vida inteira. Eternamente serei o primeiro a ganhar essas quatro medalhas, então coloquei nesses quatro minutos a minha vida inteira."
A medalha dourada em Toronto veio por meio de uma apresentação muito aplaudida e entusiasmante no Exibition Center, que mexeu com o público presente. Sexto dos oito competidores a se apresentar, Marcel tirou nota 134.2 na apresentação longa (de 4mins10 de duração e que vale 75% da nota final,) em que usou uma trilha com mix de músicas dos Beatles. Ficou com nota final agregada de 536 pontos e foi ovacionado e aplaudido de pé pelo público, formado basicamente por torcedores canadenses.
No sábado, na apresentação curta (de 2min15s e que vale 25% da nota total), ele havia sacramentado 133,4 pontos, seis à frente do segundo colocado na noite, o argentino Aníbal Frare. No fim, a prata ficaria com o americano John Burchfield e colombiano Diego Duque.
O patinador gaúcho chegou a declarar antes do evento que essa seria sua última edição de Jogos Pan-Americanos, já que a idade para seu esporte está relativamente avançada. Ele era o terceiro mais velho entre os oito competidores, sendo que apenas três têm 30 anos ou completam este ano (caso do brasileiro, que faz aniversário em agosto). Depois, confirmou que não competirá na próxima edição. "Pan é meu último. Quero parar com o título. Sobre o futuro preciso pensar ainda."
Além das outras três medalhas de ouro conquistadas em Santo Domingo-2003, Rio de Janeiro-2007 e Guadalajara-2011, Marcel Sturmer é o atual detentor do título mundial do esporte, que luta para ser olímpico, ao vencer o campeonato de Cali, em 2013. A modalidade não faz parte do programa olímpico dos Jogos de Verão
http://pan.uol.com.br/noticias/2015/07/12/sturmer-encanta-plateia-faz-historia-e-se-torna-1-brasileiro-tetra-no-pan.htm
JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: TOU FALANDO: Esposa de Larissa tenta manter título...
JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: TOU FALANDO: Esposa de Larissa tenta manter título...: Lili e Larissa no casamento em 2013 - Reprodução/Facebook Nas duas últimas edições dos Jogos Pan-Americanos, Larissa subiu ao degrau ...
TOU FALANDO: Esposa de Larissa tenta manter título em família no Pan
Lili e Larissa no casamento em 2013 - Reprodução/Facebook
Nas duas últimas edições dos Jogos Pan-Americanos, Larissa subiu ao degrau mais alto do pódio ao lado da ex-parceira Juliana. Agora atuando ao lado de Talita, ela não estará em Toronto pois dará prioridade ao Circuito Mundial, classificatório para a Olimpíada de 2016.
Mas, mesmo de longe, terá por quem torcer no Canadá. Isso porque a esposa Lili, com quem é casada desde 2013, tentará manter o título em família jogando junto com Carol. Elas estreiam nesta segunda-feira, às 10h (de Brasília) contra Lollete Rodriguez e Elia Machado, da Nicarágua.
"Estou muito feliz de poder participar do meu primeiro Pan, estou empolgadíssima com esta oportunidade que sempre busquei em minha carreira. Desde que saiu a convocação, eu e Carol nos preparamos muito para representar bem o Brasil e espero muito manter este título em família. Se Deus quiser, vamos conseguir isso", disse Lili, que tem 27 anos e mantém relacionamento sério com Larissa há mais de quatro.
"No último Pan que ela ganhou (em Guadalajara-2011), eu fiquei muito emocionada e também nervosa demais, sofri até o fim. E agora eu terei esta responsabilidade manter o Brasil no topo, ainda mais em um torneio no qual cada país só tem uma parceria", completou a capixaba.
Lili quer também aproveitar o Pan para se apresentar melhor ao público brasileiro, que a conhece muito mais pelo relacionamento com Larissa do que por feitos na quadra em quase dez anos de carreira nas areias. Uma carreira que inclui um título mundial sub 21 e o bronze no Campeonato Mundial de 2011, em Stare Jablonki (POL).
"Estou conquistando meu espaço e acho que venho conquistando coisas legais ao longo de minha carreira. Mas com certeza este Pan traz muita visibilidade não só da mídia, mas também dos torcedores", disse a jogadora.
Praticamente sem chances de se classificar para a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, Lili se foca na Olimpíada de 2020, em Tóquio, quando terá 32 anos. Depois disso, quer realizar o sonho de ter um filho com Larrisa.
Elas já fizeram duas tentativas, sempre usando dos óvulos de Lili e a barriga de Larissa. Em ambas não tiveram sucesso, o que acabou sendo um fator decisivo para Larissa deixar a aposentadoria e retornar às quadras no ano passado.
"O bom é que temos duas barrigas, mas este sonho fica para depois de 2020. Agora quero ficar em minha carreira", disse Lili, que afirmou nunca ter sofrido preconceito por ser homossexual.
"Nunca senti preconceito. Na nossa frente, as pessoas sempre falaram bem da nossa relação. Na verdade, elogiaram muito a gente. Nossa família também sempre esteve ao nosso lado. Sempre deu muita tranquilidade", afirmou.
http://pan.uol.com.br/noticias/2015/07/13/esposa-de-larissa-tenta-manter-titulo-em-familia-no-pan.htm?cmpid=fb-geral
JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: Toronto é gay--ê lasquêra, sô!!!!
JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: Toronto é gay--ê lasquêra, sô!!!!: Ser gay é lindo em Toronto. Cidade quer Pan-americano 'mais LGBT da história' Brasil Post | De Rafael Nardini E-mail...
Toronto é gay--ê lasquêra, sô!!!!
Ser gay é lindo em Toronto. Cidade quer Pan-americano 'mais LGBT da história'
Brasil Post | De Rafael Nardini
Publicado: Atualizado:
"Ódio de qualquer tipo não pode ter lugar no século
21." A declaração do secretário geral das Nações Unidas (ONU), Ban
Ki-moon, foi bastante clara na véspera da abertura da Olimpíada de Inverno em
Sochi, na Rússia, em 2014.
Mas nada surtiu efeito.
Atletas, ex-atletas, treinadores, comissões inteiras se
rebelavam contra as leis homofóbicas do país de Vladimir Putin.
A coisa é tão séria que não são raros os casos de quem
deixou a terra gelada para trás para recomeçar tudo num outro continente.
Toronto, no Canadá, é candidata a apagar as recentes
marcas contra a diversidade dos eventos esportivos. Nesta sexta-feira (10), é
dada a largada para os Jogos Pan-americanos que prometem ser um símbolo de
tolerância e diversidade.
É a terceira vez que os canadenses recebem o evento – as
edições anteriores, de 1967 e 1999, ocorreram em Winnipeg.
Os cinco milhões de habitantes da maior cidade do país
receberão seis mil atletas de 41 nacionalidades americanas.
Serão 16 dias de competições de 36 esportes diferentes.
Os acenos da organização têm sido bastante claros até
aqui. “Queremos ter certeza que qualquer um que vai participar dos Jogos
Pan-Americanos como atleta, técnico ou espectador saiba que a homofobia não vai
ter lugar em nosso ambiente.”
A fala é de John
Jansen, co-presidente de Volunteer Engagement na Pride House.
Pois, vamos lá. A Pride House foi estabelecida em Church
Village e será espécie de pavilhão que servirá de espaço de convivência para
quem quiser acompanhar os jogos.
Claro, a temática é abraçar, ser convidativo à comunidade
LGBT, mas todos são muito bem-vindos. O espaço conta com apoio oficial da organização
do Pan — é a primeira vez que isso acontece.
A própria Toronto é bastante conhecida por sua aura gay
friendly.
Bandeiras da diversidade colorem as ruas, principalmente
no bloco formado pelas ruas Gerrard, Yonge, Charles e Jarvis, em Church
Village.
É por ali que acontece a Semana do Orgulho.
Também na vizinhança está o 519 Church Street Community
Center, sede não oficial da militância pelos direitos LGBT na cidade.
20 anos está em vigor a Carta Canadense de Direitos e
Liberdades, que protege juridicamente os homossexuais de preconceito ou
discriminação.
Por tudo isso, não é difícil entender os motivos que
colocam a cidade no pódio entre as mais receptivas ao público gay.
Mas há entre os países participantes dos jogos quem não
pense da mesma forma. Barbados, Jamaica, Trinidad e Tobago ainda criminalizam
os homossexuais, por exemplo.
COB quer resultados
O Brasil conta com uma delegação de 600 atletas, a
segunda maior participação brasileira em Pan-americanos, ficando atrás somente
dos 670 atletas que vestiram os uniformes brasileiros na edição do Rio de
Janeiro, em 2007. O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) é bastante claro. A ideia
é bater as 141 medalhas conquistadas no Pan de Guadalajara, no México, em 2011.
Toronto servirá como aquecimento para tentar fazer bonito
em casa no próximo ano, quando é a vez de o Brasil receber atletas do mundo
todo para a Olimpíada do Rio.
http://www.brasilpost.com.br/2015/07/10/gay-toronto-panamericano_n_7758550.html?ir=Brazil
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