segunda-feira, 13 de outubro de 2014
JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: BRASIL DE VÁRIOS BRASIS. Ainda no Brasil livre e d...
JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: BRASIL DE VÁRIOS BRASIS. Ainda no Brasil livre e d...: BRASIL DE VÁRIOS BRASIS. Ainda no Brasil livre e democrático. Pensamento dedicado a Anna Carolina Aranha Leibel cujo pai, Antônio ...
JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: BRASIL DE VÁRIOS BRASIS. Ainda no Brasil livre e d...
JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: BRASIL DE VÁRIOS BRASIS. Ainda no Brasil livre e d...: BRASIL DE VÁRIOS BRASIS. Ainda no Brasil livre e democrático. Pensamento dedicado a Anna Carolina Aranha Leibel cujo pai, Antônio ...
BRASIL DE VÁRIOS BRASIS. Ainda no Brasil livre e democrático. Autor: Jorge Eduardo Fontes Garcia
BRASIL DE VÁRIOS
BRASIS.
Ainda no Brasil
livre e democrático.
Pensamento
dedicado a Anna Carolina Aranha Leibel cujo pai, Antônio Carlos Ribeiro Aranha,
era um nacionalista como eu.
Vários brasis no Brasil – poema.
Quantos brasis há no Brasil!?
Este país heterogêneo
Na raça, na etnia, nos costumes
Diversidade que a cultura enriquece
Porém, na desigualdade, o empobrece.
Quantos brasis há no Brasil!?
Este país heterogêneo
Em cada região
Muitas riquezas naturais
Uma beleza sem igual
Do litoral ao pantanal.
Quantos brasis há no Brasil!?
Poucos vivem a fartura
Exercem a cidadania
Porém muitos sofrendo as agruras
Pela corrupção que é tirania
Geradora da falta de tudo
Desde o pão, a saúde, a educação...
Levando o brasileiro
Numa intensa degradação.
Este país heterogêneo
Na raça, na etnia, nos costumes
Diversidade que a cultura enriquece
Porém, na desigualdade, o empobrece.
Quantos brasis há no Brasil!?
Este país heterogêneo
Em cada região
Muitas riquezas naturais
Uma beleza sem igual
Do litoral ao pantanal.
Quantos brasis há no Brasil!?
Poucos vivem a fartura
Exercem a cidadania
Porém muitos sofrendo as agruras
Pela corrupção que é tirania
Geradora da falta de tudo
Desde o pão, a saúde, a educação...
Levando o brasileiro
Numa intensa degradação.
Ataíde Lemos
Ainda no Brasil
livre e democrático.
Os brasileiros
de Sena Madureira, no Acre, não tem nada haver com os brasileiros da Ilha de
Fernando Noronha.
Os brasileiros
nascidos no Rio Grande do Sul são mais gaúchos do que brasileiros.
Têm mais haver
com o Uruguai e a Argentina do que com Pernambuco ou Piauí.
Os ameríndios, brasileiros
das margens do Rio Oiapoque, no Amapá, não tem nada haver com os brasileiros
das margens do Arroio Chuí, ate porque esses são gaúchos.
Qual é a
semelhança entre os habitantes da Ilha de Marajó, na foz do Rio Amazonas, com
os habitantes da Ilha de Santa Catarina onde esta situada Florianópolis, a
capital do estado de Santa Catarina?
Nenhuma.
Dos afros descendentes baianos com os catarinenses
de Blumenau descendentes de alemães?
Nenhuma.
Carioca não é igual a fluminense,
Paulista não é igual a mineiro.
Paraíba não é igual a baiano.
E por ai vai...
As diferenças são muitas em um País de tamanho
continental sendo o quinto maior do mundo em área territorial.
Contudo formamos uma só Nação com o mesmo povo -
composto de 202 milhões de brasileiros.
Contudo formamos uma só Nação com o mesmo Estado Republicano.
Sim, somos uma República, conforme nos ensina
Cicero, Marco Túlio Cícero, em latim Marcus Tullius Cicero (Arpino, 3 de
Janeiro de 106 a.C. — Formia, 7 de Dezembro de 43 a.C.), foi um filósofo,
orador, escritor, advogado e político romano), pois temos “número razoável de
pessoas (multitudo); uma comunidade de interesses e de fins (communio); e um
consenso do direito (consensus iuris)”, contudo a res publica, "coisa
pública", não está sendo preservada, não esta sendo respeitada, esta sendo
delapidada.
Nosso Sistema Politico ( que agora os partidos de
esquerda querem mudar) é o Presidencialismo , sistema esse de
governo no qual o Presidente da República é chefe de governo e chefe de Estado.
Contudo formamos “O único país onde se fala
majoritariamente a língua portuguesa na América e o maior país lusófono do
planeta, além de ser uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas,
em decorrência da forte imigração oriunda de variados cantos do mundo”.
Vivemos numa
União composta de 27 unidades federativas, sendo 26 estados e 1 distrito federal,
a saber:
Acre, Alagoas, Amapá,
Amazonas, Bahia, Ceará, Espirito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa
Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins, Brasília- Distrito Federal- a capital
da Republica.
É a Constituição
da República Federativa do Brasil de 1988, promulgada em 5 de outubro de 1988, a
lei fundamental e suprema do Brasil, servindo de parâmetro de validade a todas
as demais espécies normativas, situando-se no topo do ordenamento jurídico, que nos rege como Nação.
A Constituição
organiza o Estado Brasileiro, estabelecendo os Três Poderes, a saber:
1-
O Executivo;
2-
O Legislativo;
3-
O Judiciário.
O Poder
Executivo está representado na pessoa do Presidente da República, eleito
livremente pelo voto popular direto, com poderes para escolher e nomear seu Gabinete de Ministros e Secretários, não
necessariamente portadores de mandatos populares (Senadores, Deputados federias
e estaduais, Vereadores) como nome Sistema Parlamentarista.
O Poder
Legislativo, representado pelo Congresso Nacional, é exercido pela Câmara de
Deputados e pelo Senado, e todos os seus membros são eleitos livremente pelo
voto popular direto.
O órgão máximo
do Poder Judiciário é o Supremo Tribunal Federal, e seus Ministros (11) são escolhidos
pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado.
Atuam
basicamente em questões pertinentes ao direito constitucional.
Julgam, também, outras
questões jurídicas, como no caso de cidadãos brasileiros com Foro Privilegiado,
tais como o Presidente da República, Vice-presidente, os membros do Congresso
Nacional, os ministros de estado, e o Procurador-Geral da República quando há
alguma infração penal comum a ser apurada.
Contudo o Poder
Judiciário do Brasil está dividido em quatro áreas jurisdicionais:
1-
Justiça
comum;
2-
Justiça do trabalho;
3-
Justiça eleitoral;
4-
Justiça militar.
Contudo a
verdadeira Justiça está ausente de nossa Nação.
Belo Ordenamento
Constitucional Brasileiro que nos garante, pelo menos por escrito, o Estado Democrático
de Direito.
Mais para chegarmos a um consenso em torno desse Ordenamento Constitucional,
é obvio, se fez necessário a convocação de uma da Assembleia Nacional
Constituinte tendo como Finalidade elaborar uma Constituição democrática para o
Brasil, após 21 anos sob o Regime Militar, que foi instaurado em 1 de abril de
1964 e durou até 15 de março de 1985.
Em novembro de
1986, foram realizadas eleições gerais para que fossem escolhidos pelo voto
popular os “Constituintes”, os homens e mulheres que criariam a Nova
Constituição sempre de acordo com os usos e costumes de nosso Povo.
A Assembleia
Nacional Constituinte de 1987-1988 foi instalada no o Congresso Nacional, em
Brasília, a 1º de fevereiro de 1987, com 559 constituintes.
Mais para
respeitarmos os usos e costumes dos brasileiros de diversos rincões, já que
somos “uma das nações mais multiculturais e etnicamente
diversas, em decorrência da forte imigração oriunda de variados cantos do mundo”,
foi necessário muito trabalho por parte dos Constituintes de 87-88.
Para dar mais
trabalho ainda havia duas Igrejas Católicas se digladiando fora e dentro da
Constituinte, a saber: A Tradicional ligada ao Vaticano e a dá Teoria da
Libertação do ex-frei Leonardo Boff.
Essas tenências
católicas infernizaram a vida dos Constituintes que tentavam fazer uma
Constituinte laica e democrática.
Mais varias
etnias foram representadas e tiveram sucesso em seus esforços.
Os brancos ( portugueses,
italianos, espanhóis, alemães, polacos, etc.), os afrodescendentes, os mulatos
(branco + negro); os caboclos ou mamelucos (branco + índio); os cafuzo s(índio
+ negro), os árabes ( turcos, libaneses, etc.) e até os indígenas.
Os ameríndios ou
indígenas tiveram seus interesses representados na Constituinte de 1987-88 como prova o Artigo 231 da Constituição de
88:
"São
reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e
tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente
ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os
seus bens".
Um anacronismo abissal.
Criaram um Estado
dentro do Estado Brasileiro.
Com isso os indígenas
se recusam a respeitar as Leis Nacionais
e praticam as mais diversas formas de barbáries.
Mais esse é
outro assunto, para outra hora.
Apesar disso os Constituintes legislaram em prol das
culturas dos povos espalhados pelo Brasil, povos esses que compõem a Sociedade
Brasileira.
Os povos dos
Brasis se fizeram notar, se fizeram ouvir, para uma melhor harmonia do Povo
Brasileiro.
E assim no dia 2
de setembro de 1988, após a votação e aprovação do texto final, foram encerrados
os Trabalhos Constituintes.
Em 5 de outubro
de 1988, foi promulgada Lei fundamental e suprema do Brasil, servindo de
parâmetro de validade a todas as demais espécies normativas, situando-se no
topo do ordenamento jurídico, ou seja a Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988 ,
Aquém o
presidente dos trabalhos constituintes e depois presidente da câmara dos
deputados, Ulysses Guimarães, deputado pelo Estado de São Paulo, chamou de
Constituição Cidadã.
Muito bem...
Mais como afirma
o poeta Ataíde Lemos em seu “Vários
brasis no Brasil” que “diversidade que
a cultura enriquece ” , bem como nossas “muitas riquezas naturais”, nossa “
beleza sem igual do litoral ao pantanal” nos enobrece, contudo, nos alerta sabiamente que “porém, na desigualdade, o
empobrece”, que “ poucos vivem a fartura”, que poucos “ exercem a cidadania” e
“ muitos { estão}sofrendo as agruras,
pela corrupção que é tirania, geradora da falta de tudo, desde o pão, a saúde, a educação...Levando o
brasileiro” a uma “ intensa degradação”.
Para um velho
nacionalista como eu saber dessa dura realidade, constatar dia após dia essa
dura realidade, pela qual passa o Povo Brasileiro nesses “vários brasis no
Brasil’, é duro, é um rude golpe naquele que acreditou na frase de Juscelino
Kubistchek:
“Deste Planalto
Central, desta solidão em que breve se transformará em cérebro das mais altas
decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e
antevejo esta alvorada, com uma fé inquebrantável e uma confiança sem limites
no seu grande destino".
E tenho dito.
Jorge Eduardo
Fontes Garcia.
13 de outubro de
2014
São Paulo,
Brasil.
Na Rua Piauí.
JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: PRETENSÃO É A DOENÇA DO BRASILEIRO. autor: Jorge...
JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: PRETENSÃO É A DOENÇA DO BRASILEIRO. autor: Jorge...: PRETENSÃO É A DOENÇA DO BRASILEIRO. O pensamento básico nacional, o que se tornou “senso comum” é: “Se o Lula que não foi à escola...
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