quinta-feira, 4 de julho de 2019

A Bandeira Nacional tão vilipendiada. autor: Jorge Eduardo Garcia Dth


Muito pouca gente sabe que que “ o decreto que originalmente instituiu a bandeira e o brasão nacionais do Brasil, assinado aos 18 de setembro de 1822, nada oficializa sobre os possíveis significados das formas e cores adotadas. Outro decreto, que institui o laço nacional do Brasil e que também é datado de 18 de setembro de 1822, assim determina as cores escolhidas: "(…) será composto das cores emblemáticas — verde de primavera e amarelo d'ouro”.
Contudo:
Erzherzogin Maria Leopoldine Josepha Caroline von Österreich, Das Haus Habsburg-Österreich-Lothringen, casa de Habsburgo-Áustria, nascida Arquiduquesa da Austria, a nossa Dona Leopoldina, “ A Mãe da Nação”, carinhosamente chamada Poldl pelos vienenses.
Dona Leopoldina teve interferência na escolha das cores, tanto que
“ em 29 de setembro de 1823, um agente diplomático do Brasil junto à corte de Viena teria descrito a nova bandeira a Metternich ( ver abaixo), explicando ser a cor verde em referência à casa de Bragança, da qual fazia parte D. Pedro I, ao passo que a amarela simbolizaria a casa de Habsburgo-Lorena, da qual fazia parte D. Leopoldina”.
Aquela história verde de nossas matas, amarelo de nosso sol, é conversa para boi dormir.
Destaco que:
Um laço, cocar, cocarda, roseta ou tope é uma insígnia feita a partir de um laço de fitas ou outro material de forma circular com cores distintivas, usada, normalmente, numa cobertura de cabeça.
Também a partir do século XVIII, os exércitos das monarquias da Europa começaram a usar laços como símbolo da sua nacionalidade. Eram utilizados laços de fitas, inicialmente nos tricórnios e bicórneos, e depois, de formato redondo nos barretes e barretinas.
Nos capacetes e nos bonés de pala passaram a ser usados emblemas em forma de botão ou roseta, com as cores nacionais, que mantiveram a designação tradicional de laço.
A Revolução Liberal de 1820 mudou as cores do laço nacional português para branco-azul.
Estas eram consideradas as verdadeiras cores heráldicas de Portugal, presentes na primeira bandeira e nas quinas das armas nacionais.
Em 1910, na sequência da implantação da República são mudadas as cores base da bandeira nacional de azul e branco para verde e vermelho.
Com consequência disso, o laço nacional passa a adotar as novas cores de verde-vermelho.
No Brasil o laço seria o azul-amarelo-verde, porém, pelo que sei, só é usado nas  aeronaves na nossa Marinha de Guerra.
Nota: Nós, os brasileiros,  não temos a cultura dos laços.
Fato:
Eu não acredito nessa história, penso que é uma construção dos historiadores machista para dar a Dom Pedro destaque na independência, pois o que ele menos queria é que tal acontecesse e a prova é que continuou herdeiro da Coroa Portuguesa , mas vamos lá: “Em 7 de setembro, quando retornava ao Rio de Janeiro, Pedro recebeu a carta de José Bonifácio e de Leopoldina. O príncipe foi informado que as Cortes tinham anulado todos os atos do gabinete de Bonifácio e removido o restante de poder que ele ainda tinha. Pedro voltou-se para seus companheiros, que incluiu sua Guarda de Honra e falou:
"Amigos, as Cortes Portuguesas querem escravizar-nos e perseguir-nos. A partir de hoje as nossas relações estão quebradas. Nenhum vínculo unir-nos mais"
E continuou depois que ele arrancou a braçadeira azul e branca que simbolizava Portugal:
"Tirem suas braçadeiras, soldados. Viva independência, à liberdade e à separação do Brasil."
Ele desembainhou sua espada afirmando que :
"Pelo meu sangue, minha honra, meu Deus, eu juro dar ao Brasil a liberdade"
e gritou:
"Independência ou morte".”
Nota: Dom Pedro não retornava para o Rio de Janeiro, ia da Cidade de Santos para a cidade de São Paulo afim de apaziguar os ânimos dos paulistas.
Este evento é lembrado como Grito do Ipiranga.
Dom Pedro ao receber os despachos -  no dia 2 de setembro, o decreto da Independência, declarando o Brasil separado de Portugal. Esposa de D. Pedro, ela usou seus atributos de chefe interina do governo para fazer uma reunião com o Conselho de Estado, ocasião em que o documento foi assinado-  estava na latrina da morada de um camponês, pois estava com uma diarreia terrível.
Viajam em mulas, e não em cavalos de raça, e com roupas civis simples, não em uniformes de gala, por isso não portavam “ braçadeira azul e branca que simbolizava Portugal”, leia-se os laços.
Realisticamente falando está escrito no site: http://issocompensa.com/arte/independencia-ou-morte
 “ O discurso oficial e a divisa de efeito: “Independência ou Morte”. Heroico brado retumbante. Nas décadas seguintes, o relato de um tal Padre Belchior plantaria diferentes versões (menos românticas, mais fisiológicas) contrariando a oficial, mas o fato foi devidamente exagerado, floreado, lixado e escovado, no sentido da história oficial, para fundar o país. Bustos de Dom Pedro I em bronze na fundição, no mármore, nas telas. Era preciso escrever a história grande, muito maior que os escândalos sexuais do imperador e o fato de que menos de uma década depois ele abandonaria o Brasil para lutar sua guerrinha familiar na Europa. Deixou aqui o Pedrinho, aos 14, condenado à Monarquia.”
Não temos nenhum documento que relata sobre a criação da divisa  “Independência ou Morte”, mas conhecendo o jovem Dom Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, que comunica ao pai, o senhor Dom João VI, por carta de 22 de setembro de 1822 a separação oficial de Portugal “chamado a si mesmo de "Príncipe Regente" e seu pai como o Rei do Brasil independente”, não creio, não creio mesmo, que ele tenha pronunciado nada do que oficialmente conhecemos como O Grito do Ipiranga, muito menos o “Independência ou Morte”.
 Nossa Independência se deve ao gênio político da Filha da Casa de Habsburgo, a senhora Dona Leopoldina do Brasil,  e aos conselhos de José Bonifácio de Andrade e Silva, O Patriarca da Independência, um epiteto bem merecido por sua atuação em nossa independência política de Portugal.
Não sou adivinho, mas por conhecer a História posso afirmar que se Dom Pedro estivesse no Rio de Janeiro nada do que aconteceu teria acontecido.
Nossa Bandeira- evolução:
1-    criada por Jean-Baptiste Debret com um losango amarelo em campo verde, tendo ao meio o brasão de armas de Dom Pedro que passou a ser usado para representar o novo país. Com a sagração de D. Pedro I como imperador do Brasil foi incluída a coroa imperial.
Debret inspirou-se em estandartes regimentais do Primeiro Império Francês para criar os elementos pouco usuais da bandeira brasileira — um losango sobre o campo.
Nota: Esse brasão de armas de Dom Pedro era de quando SAR era Príncipe Regente do Reino do Brasil.
2-    “Após a proclamação da República, um dos líderes civis do movimento, o caviloso advogado Ruy Barbosa, propôs um desenho para a bandeira da nova nação, fortemente inspirado na bandeira dos Estados Unidos, convencionada pelas mulheres da família do Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, um pobre coitado que apesar de monarquista foi envolvido pelo militar Floriano Peixoto, visceralmente contra a monarquia , pois nasceu de uma família tão pobre de Alagoas, que foi “entregue, ainda recém-nascido, ao padrinho e tio, o coronel José Vieira de Araújo Peixoto, por quem foi criado”, e que trazia consigo as psicopatias adquiridas por ter sido enjeitado e pobre.”
Destaco sobre Ruy Barbosa de Oliveira que “ a queda do gabinete Zacarias de Góis, em 16 de julho de 1868, unicamente por decisão pessoal do imperador, e a formação de um gabinete conservador sob a chefia de Joaquim José Rodrigues Torres, visconde de Itaboraí, afetaram enormemente Ruy Barbosa, unido- se ao Clube da Reforma, destinado a enfrentar o “poder pessoal” do monarca. Não consegui saber quando recebeu o título de Conselheiro, mas sei que sua raiva contra Dom Pedro II aumentou quando o soberano não o elevou ao Sendo Imperial.
Com a Família Imperial navegando nossa “grande personalidade histórica e duvidosa “Águia de Haia”,  agora Ministro da Fazenda do primeiro governo republicano,  como advogado caviloso que era ofereceu dinheiro ao imperador, dinheiro do Tesouro Nacional, para com isso poder afirmar que o Soberano havia limpado o Tesouro em sua retirada para o Exilio.
Ruy Barbosa queria criar um pretexto para acusar Dom Pedro de corrupção.
Dom Pedro II conhecia a peça e nem deu ouvidos a oferta, contra a opinião do Conde d'Eu, cuja Família Real de origem conhecia as necessidades no exilio.
Mas, se houve um corrupto no primeiro governo republicano esse foi ele que vendeu o conteúdo da Quinta da Boa vista, um patrimônio nacional amealhado desde Dom João Vi, em hasta publica pelo melhor preço
Essa venda foi um festa de corrupção.
A bandeira de Ruy Barbosa, que foi usada por apenas quatro dias, também chegou a ser arvorada no navio "Alagoas", que conduziu a família imperial brasileira ao exílio, retirada a pedido do Imperador por causa de seu neto Dom Pedro Augusto Luís Maria Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Saxe-Coburgo e Bragança, filho mais velho de dona Leopoldina de Bragança e do príncipe Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota, que estava alternando momentos de excitação e de letargia por causa da quartelada republicana.
Vários projetos foram fortemente inspirados pela bandeira imperial verde-amarela, venceu a concebida em 19 de novembro de 1889 por Raimundo Teixeira Mendes, Miguel Lemos, Manuel Pereira Reis e Décio Villares.
Infelizmente não temos a cultura de Honrar nossa Bandeira Nacional.
Nossos símbolos pátrio como ela, o Hino Nacional, as Armas Nacionais, são menosprezados , a eles não atribuídos seus verdadeiros valores, pois o Povo não os dá a devida importância.
O Selo Nacional, usado para autenticar documentos oficiais e atos do governo, foi vilipendiado, enxovalhado, desonrado, desacreditado, pelos presidentes da República de 1985 a 1990 e de 1995 até janeiro de 2019.
Lamentável.

Jorge Eduardo Garcia



·       Clemens Wenceslaus Nepomuk Lothar von Metternich-Winneburg zu Beilstein, Graf, a partir de 20 de outubro de 1813 príncipe hereditário de Metternich-Winneburg zu Beilstein, príncipe do Ochsenhausen, duchi di Portella ( por decreto do rei das Duas Sicílias de 1.8.1818.), Grande de Espanha de 1ª classe em 1.10.1818, Ordem do Tosão de Ouro, Der Orden Pour le Mérite, Chanceler do Império Austríaco de 25 de maio de 1821 - 13 de março de 1848, Ministro dos Negócios Estrangeiros do Império Austríaco de  8 de outubro de 1809 - 13 de março de 1848, figura central do Congresso de Viena de 1815, que organizou a Europa depois da Queda de Napoleão I Bonaparte,um verdadeiro Senhor da Europa, foi Embaixador em Dresden, Berlim, Paris, entre outros cargos.