Muito pouca gente sabe que que
“ o decreto que originalmente instituiu a bandeira e o brasão nacionais do
Brasil, assinado aos 18 de setembro de 1822, nada oficializa sobre os possíveis
significados das formas e cores adotadas. Outro decreto, que institui o laço
nacional do Brasil e que também é datado de 18 de setembro de 1822, assim
determina as cores escolhidas: "(…) será composto das cores emblemáticas —
verde de primavera e amarelo d'ouro”.
Contudo:
Erzherzogin Maria Leopoldine
Josepha Caroline von Österreich, Das Haus Habsburg-Österreich-Lothringen, casa
de Habsburgo-Áustria, nascida Arquiduquesa da Austria, a nossa Dona Leopoldina,
“ A Mãe da Nação”, carinhosamente chamada Poldl pelos vienenses.
Dona Leopoldina teve
interferência na escolha das cores, tanto que
“ em 29 de setembro de 1823,
um agente diplomático do Brasil junto à corte de Viena teria descrito a nova
bandeira a Metternich ( ver abaixo), explicando ser a cor verde em referência à
casa de Bragança, da qual fazia parte D. Pedro I, ao passo que a amarela
simbolizaria a casa de Habsburgo-Lorena, da qual fazia parte D. Leopoldina”.
Aquela história verde de
nossas matas, amarelo de nosso sol, é conversa para boi dormir.
Destaco que:
Um laço, cocar, cocarda,
roseta ou tope é uma insígnia feita a partir de um laço de fitas ou outro
material de forma circular com cores distintivas, usada, normalmente, numa
cobertura de cabeça.
Também a partir do século
XVIII, os exércitos das monarquias da Europa começaram a usar laços como
símbolo da sua nacionalidade. Eram utilizados laços de fitas, inicialmente nos
tricórnios e bicórneos, e depois, de formato redondo nos barretes e barretinas.
Nos capacetes e nos bonés de
pala passaram a ser usados emblemas em forma de botão ou roseta, com as cores
nacionais, que mantiveram a designação tradicional de laço.
A Revolução Liberal de 1820
mudou as cores do laço nacional português para branco-azul.
Estas eram consideradas as
verdadeiras cores heráldicas de Portugal, presentes na primeira bandeira e nas
quinas das armas nacionais.
Em 1910, na sequência da
implantação da República são mudadas as cores base da bandeira nacional de azul
e branco para verde e vermelho.
Com consequência disso, o laço
nacional passa a adotar as novas cores de verde-vermelho.
No Brasil o laço seria o azul-amarelo-verde,
porém, pelo que sei, só é usado nas aeronaves
na nossa Marinha de Guerra.
Nota: Nós, os brasileiros, não temos a cultura dos laços.
Fato:
Eu não acredito nessa história,
penso que é uma construção dos historiadores machista para dar a Dom Pedro
destaque na independência, pois o que ele menos queria é que tal acontecesse e
a prova é que continuou herdeiro da Coroa Portuguesa , mas vamos lá: “Em 7 de
setembro, quando retornava ao Rio de Janeiro, Pedro recebeu a carta de José
Bonifácio e de Leopoldina. O príncipe foi informado que as Cortes tinham
anulado todos os atos do gabinete de Bonifácio e removido o restante de poder
que ele ainda tinha. Pedro voltou-se para seus companheiros, que incluiu sua
Guarda de Honra e falou:
"Amigos, as Cortes
Portuguesas querem escravizar-nos e perseguir-nos. A partir de hoje as nossas
relações estão quebradas. Nenhum vínculo unir-nos mais"
E continuou depois que ele
arrancou a braçadeira azul e branca que simbolizava Portugal:
"Tirem suas braçadeiras,
soldados. Viva independência, à liberdade e à separação do Brasil."
Ele desembainhou sua espada
afirmando que :
"Pelo meu sangue, minha
honra, meu Deus, eu juro dar ao Brasil a liberdade"
e gritou:
"Independência ou
morte".”
Nota: Dom Pedro não retornava para
o Rio de Janeiro, ia da Cidade de Santos para a cidade de São Paulo afim de
apaziguar os ânimos dos paulistas.
Este evento é lembrado como
Grito do Ipiranga.
Dom Pedro ao receber os
despachos - no dia 2 de setembro, o decreto da Independência, declarando o Brasil
separado de Portugal. Esposa de D. Pedro, ela usou seus atributos de chefe
interina do governo para fazer uma reunião com o Conselho de Estado, ocasião em
que o documento foi assinado- estava na latrina da morada de um camponês, pois
estava com uma diarreia terrível.
Viajam em mulas, e não em
cavalos de raça, e com roupas civis simples, não em uniformes de gala, por isso
não portavam “ braçadeira azul e branca que simbolizava Portugal”, leia-se os
laços.
Realisticamente falando está
escrito no site: http://issocompensa.com/arte/independencia-ou-morte
“ O discurso oficial e a divisa de efeito:
“Independência ou Morte”. Heroico brado retumbante. Nas décadas seguintes, o
relato de um tal Padre Belchior plantaria diferentes versões (menos românticas,
mais fisiológicas) contrariando a oficial, mas o fato foi devidamente
exagerado, floreado, lixado e escovado, no sentido da história oficial, para
fundar o país. Bustos de Dom Pedro I em bronze na fundição, no mármore, nas
telas. Era preciso escrever a história grande, muito maior que os escândalos
sexuais do imperador e o fato de que menos de uma década depois ele abandonaria
o Brasil para lutar sua guerrinha familiar na Europa. Deixou aqui o Pedrinho,
aos 14, condenado à Monarquia.”
Não temos nenhum documento que
relata sobre a criação da divisa “Independência ou Morte”, mas conhecendo o
jovem Dom Pedro de Alcântara Francisco António João Carlos Xavier de Paula
Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon, que comunica ao pai, o senhor Dom João VI, por carta de 22 de setembro
de 1822 a separação oficial de Portugal “chamado a si mesmo de "Príncipe
Regente" e seu pai como o Rei do Brasil independente”, não creio, não creio
mesmo, que ele tenha pronunciado nada do que oficialmente conhecemos como O
Grito do Ipiranga, muito menos o “Independência ou Morte”.
Nossa Independência se deve ao gênio político
da Filha da Casa de Habsburgo, a senhora Dona Leopoldina do Brasil, e aos conselhos de José Bonifácio de Andrade e
Silva, O Patriarca da Independência, um epiteto bem merecido por sua atuação em
nossa independência política de Portugal.
Não sou adivinho, mas por conhecer
a História posso afirmar que se Dom Pedro estivesse no Rio de Janeiro nada do
que aconteceu teria acontecido.
Nossa Bandeira- evolução:
1- criada
por Jean-Baptiste Debret com um losango amarelo em campo verde, tendo ao meio o
brasão de armas de Dom Pedro que passou a ser usado para representar o novo
país. Com a sagração de D. Pedro I como imperador do Brasil foi incluída a coroa
imperial.
Debret
inspirou-se em estandartes regimentais do Primeiro Império Francês para criar
os elementos pouco usuais da bandeira brasileira — um losango sobre o campo.
Nota: Esse brasão
de armas de Dom Pedro era de quando SAR era Príncipe Regente do Reino do
Brasil.
2- “Após
a proclamação da República, um dos líderes civis do movimento, o caviloso
advogado Ruy Barbosa, propôs um desenho para a bandeira da nova nação,
fortemente inspirado na bandeira dos Estados Unidos, convencionada pelas mulheres
da família do Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, um pobre coitado que apesar
de monarquista foi envolvido pelo militar Floriano Peixoto, visceralmente contra
a monarquia , pois nasceu de uma família tão pobre de Alagoas, que foi “entregue,
ainda recém-nascido, ao padrinho e tio, o coronel José Vieira de Araújo
Peixoto, por quem foi criado”, e que trazia consigo as psicopatias adquiridas
por ter sido enjeitado e pobre.”
Destaco
sobre Ruy Barbosa de Oliveira que “ a queda do gabinete Zacarias de Góis, em 16
de julho de 1868, unicamente por decisão pessoal do imperador, e a formação de
um gabinete conservador sob a chefia de Joaquim José Rodrigues Torres, visconde
de Itaboraí, afetaram enormemente Ruy Barbosa, unido- se ao Clube da Reforma,
destinado a enfrentar o “poder pessoal” do monarca. Não consegui saber quando
recebeu o título de Conselheiro, mas sei que sua raiva contra Dom Pedro II
aumentou quando o soberano não o elevou ao Sendo Imperial.
Com a
Família Imperial navegando nossa “grande personalidade histórica e duvidosa
“Águia de Haia”, agora Ministro da
Fazenda do primeiro governo republicano,
como advogado caviloso que era ofereceu dinheiro ao imperador, dinheiro
do Tesouro Nacional, para com isso poder afirmar que o Soberano havia limpado o
Tesouro em sua retirada para o Exilio.
Ruy Barbosa
queria criar um pretexto para acusar Dom Pedro de corrupção.
Dom Pedro
II conhecia a peça e nem deu ouvidos a oferta, contra a opinião do Conde d'Eu,
cuja Família Real de origem conhecia as necessidades no exilio.
Mas, se
houve um corrupto no primeiro governo republicano esse foi ele que vendeu o
conteúdo da Quinta da Boa vista, um patrimônio nacional amealhado desde Dom
João Vi, em hasta publica pelo melhor preço
Essa venda
foi um festa de corrupção.
A bandeira
de Ruy Barbosa, que foi usada por apenas quatro dias, também chegou a ser
arvorada no navio "Alagoas", que conduziu a família imperial
brasileira ao exílio, retirada a pedido do Imperador por causa de seu neto Dom Pedro
Augusto Luís Maria Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Saxe-Coburgo e Bragança, filho
mais velho de dona Leopoldina de Bragança e do príncipe Luís Augusto de
Saxe-Coburgo-Gota, que estava alternando momentos de excitação e de letargia
por causa da quartelada republicana.
Vários projetos foram
fortemente inspirados pela bandeira imperial verde-amarela, venceu a concebida em
19 de novembro de 1889 por Raimundo Teixeira Mendes, Miguel Lemos, Manuel
Pereira Reis e Décio Villares.
Infelizmente não temos a
cultura de Honrar nossa Bandeira Nacional.
Nossos símbolos pátrio como
ela, o Hino Nacional, as Armas Nacionais, são menosprezados , a eles não atribuídos
seus verdadeiros valores, pois o Povo não os dá a devida importância.
O Selo Nacional, usado para
autenticar documentos oficiais e atos do governo, foi vilipendiado, enxovalhado,
desonrado, desacreditado, pelos presidentes da República de 1985 a 1990 e de 1995
até janeiro de 2019.
Lamentável.
Jorge Eduardo Garcia
·
Clemens Wenceslaus Nepomuk Lothar von
Metternich-Winneburg zu Beilstein, Graf, a partir de 20 de outubro de 1813 príncipe
hereditário de Metternich-Winneburg zu Beilstein, príncipe do Ochsenhausen, duchi
di Portella ( por decreto do rei das Duas Sicílias de 1.8.1818.), Grande de
Espanha de 1ª classe em 1.10.1818, Ordem do Tosão de Ouro, Der Orden Pour le
Mérite, Chanceler do Império Austríaco de 25 de maio de 1821 - 13 de março de
1848, Ministro dos Negócios Estrangeiros do Império Austríaco de 8 de outubro de 1809 - 13 de março de 1848, figura
central do Congresso de Viena de 1815, que organizou a Europa depois da Queda
de Napoleão I Bonaparte,um verdadeiro Senhor da Europa, foi Embaixador em Dresden, Berlim, Paris, entre outros
cargos.