sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Sete pontos que explicam a crise na Fifa e no que pode dar - Blog do Rodrigo Mattos


Durante as últimas semanas, a cúpula da Fifa sofreu uma verdadeira tormenta que acabou com a saída temporária dos presidentes da federação internacional, Joseph Blatter, e do presidente da UEFA, Michel Platini. Em meio ao excesso de informações, e um quadro nebuloso, o blog traça um panorama da crise e mostra quais os seus prováveis desdobramentos em tópicos:
1- Por que Blatter e Platini foram suspensos?
A procuradoria Geral da Suíça encontrou um pagamento que classificou como “desleal'' feito pela Fifa para Michel Platini, presidente da UEFA, em 2011. A ordem foi dada por Joseph Blatter, e seria para quitar um trabalho feito de 1998 a 2002. Nenhum dos dois explicou por que o débito só foi quitado nove anos depois. Como ambos estão sob investigação, o Comitê de Ética da Fifa, órgão independente teoricamente, pediu a suspensão temporária deles por 90 dias, o que foi aceito pelo comitê de adjudicação.
2- Quem assume?
O vice-presidente da Fifa, Issa Hayatou, de Camarões, se torna presidente Fifa: ele é acusado de receber propina no caso de corrupção da ISL e na escolha da Copa do Qatar-2022. Já se mostrou contrário a mudanças na Fifa, embora diga o contrário em público. Tanto que fez insinuações contra a operação do FBI que prendeu cartolas da entidade. Na prática, quem toca a operação da Fifa é Markus Kattner, secretário-geral que substituiu Jérôme Valcke. Com o mesmo perfil, Angel Maria Villar fica na UEFA.
3 – É possível anular as punições?
Sim, Blatter e Platini vão recorrer ao Comitê de Apelação que pode anular as penas. Se não conseguirem mudar a decisão, ficam fora da Fifa até janeiro. No caso de Blatter, isso significa retornar para ficar durante um mês até a eleição em fevereiro de 2015, ou nem voltar já que o pleito pode ser antecipado. Mas há ainda a possibilidade de adiar o pleito, o que facilitaria a vida dos dois.
4 – Como isso afeta os atuais candidatos na Fifa?
Favorito no pleito, Platini pode ficar fora da eleição. Há uma informação de que já teria inscrito sua chapa de candidato. Mas, se não tiver registrado, está fora porque perderá o prazo. A não ser que se mude a data da eleição. De qualquer maneira, será obrigado a ficar três meses sem fazer campanha. O candidato sul-americano Chung Mong-Joon foi banido por supostas ofertas irregulares na campanha da Coréia do Sul para ser sede da Copa-2022. Só restaria o prínciple Ali Bin Al-Hussein entre os candidatos inscritos na Fifa.
5 – Há possibilidades de mudanças nas regras da eleição da Fifa?
O presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach, divulgou carta dura à Fifa em que pede candidatos externos de credibilidade. Seria uma pressão para acabar com a regra de que são necessários apoios de cinco associações nacionais para inscrever um candidato. O COI não tem como intervir, mas Blatter e Hayatou são membros do comitê e sua pressão política tem peso.
6 – Qual o papel da CBF e do Brasil nesta disputa por poder na Fifa?
Nenhum. O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, não viaja para o exterior desde que estourou a investigação do FBI sobre cartolas. Ele já descartou ir para uma reunião de emergência do Comitê Executivo que deve deliberar sobre a eleição.
7 – A Fifa ficará mais limpa após esse escândalo e a saída de seus principais cartolas?
Depende. Se houver um processo real de mudar as regras dentro da entidade, a federação internacional pode adotar procedimentos mais democráticos que permitam a jogadores e outros membros do futebol ter votos, e assim representar uma mudança real. Caso as regras atuais sejam mantidas, e a eleição se dê entre os mesmos que já estavam na cúpula da Fifa, não haverá revolução nenhuma.


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Em e-mail, Ataíde faz acusações de desvio de dinheiro de Aidar no São Paulo - de Guilherme Palenzuela.



Aidar recebe conselhos para renunciar do cargo de presidente
Cara de Santo...

Do UOL, em São Paulo 08/10/2015  17h40

Aidar recebe conselhos para renunciar do cargo de presidente
O ex-vice-presidente de futebol do São Paulo Ataíde Gil Guerreiro enviou um e-mail ao presidente Carlos Miguel Aidar, na tarde de quarta-feira (7), ao qual o UOL Esporte teve acesso, no qual diz ter gravado uma conversa entre eles em que o presidente Aidar descreve como receberia dinheiro em comissão na contratação de um jogador, o que indicaria desvio de dinheiro do clube.
Gil Guerreiro escreve que viu que o presidente e sua namorada, Cinira Maturana da Silva, "estavam realmente lesando os interesses do clube". O UOL Esporte tentou contato com Aidar e Gil Guerreiro, mas não obteve sucesso.
Ainda no e-mail, Gil Guerreiro afirma ter gravado Carlos Miguel Aidar dizendo que tentou acordo de comissão entre a Under Armour e a TML, empresa de Cinira, em negócio que não se concretizou. A conversa gravada pelo ex-vice teria acontecido no último sábado, dois dias antes da briga que resultou na exoneração de Gil Guerreiro.
O ex-vice de futebol diz ainda no e-mail que Aidar daria em dinheiro a sua parte na comissão e como isso não iria sujar o nome de ambos.
Na carta, o ex-vice-presidente pede a renúncia de Aidar e afirma que pensou em levar a gravação à CPI do Futebol, mas que foi convencido pelo conselheiro Antonio Claudio Mariz a entregá-la a Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidente do conselho deliberativo do São Paulo. Gil Guerreiro escreve que a CPI do Futebol teria meios de comprovar se a Under Armour fez pagamentos à TML.
Ataíde escreve, antes de relatar o que gravou na suposta conversa durante o último sábado, que Aidar lhe ofereceu repartir a comissão na contratação de um jogador, tanto em conversa a sós como em conversa na presença de Cinira Maturana, e diz que o presidente "exagerou" no caso Iago Maidana. O ex-vice classifica o caso como injustificável e com fatos grosseiros, que provam o sentido de impunidade.
Conselheiros sugerem renúncia
O e-mail de Ataíde Gil Guerreiro a Carlos Miguel Aidar já está em posse de membros do conselho deliberativo do São Paulo. Durante a tarde desta quinta-feira, Aidar se reúne com o grupo de ex-presidentes do clube, liderado por José Eduardo Mesquita Pimenta, e com os aliados Ives Gandra Martins e Antonio Claudio Mariz, e recebe conselhos para renunciar à presidência do clube e evitar um processo de impeachment. Aidar disse, porém, que não vai renunciar.
Amigos acreditam que o melhor para Aidar era renunciar ao cargo para evitar o processo de impeachment e o levantamento de novos e velhos pontos polêmicos da gestão.
Um grupo de conselheiros do São Paulo prepara o requerimento para o impeachment e pretende entregá-lo na próxima semana ao conselho deliberativo do clube. Se Aidar renunciasse à presidência, Leco teria trinta dias para convocar novas eleições presidenciais no clube. O próprio presidente do conselho deliberativo poderia ser candidato.

Crise no clube
O São Paulo atualmente vive enorme crise de gestão. O episódio da briga entre Aidar e Ataíde Gil Guerreiro na última segunda-feira causou a exoneração do vice de futebol e iniciou processo de dissolvência da diretoria. Alguns vice-presidentes e diretores entregaram cargos, outros renunciaram e motivaram o presidente a convocar demissão coletiva, em massa. Desde a noite de terça-feira todas as vice-presidências e diretorias do São Paulo estão vazias, e o clube é comandado apenas pelo CEO Paulo Ricardo de Oliveira.

Aidar tenta reconstruir a nova diretoria, mas encontra dificuldade. Na quarta-feira, a seu serviço, os conselheiros Ives Gandra e Antonio Claudio Mariz conversaram os ex-presidentes do clube e os convidaram a participar ou indicar nomes para a nova cúpula. Não obtiveram apoio. Nesta quinta-feira, há programação para que o próprio Aidar se reúna com os ex-presidentes.


Diferentes grupos agora na oposição articulam para que conselheiros que sejam convidados por Aidar para ocupar cargos não aceitem os convites. A estratégia é impedir a composição da diretoria para isolar Aidar e causar a renúncia. Importantes dirigentes que entregaram os cargos na última terça-feira já avisam que não voltarão à diretoria se convidados.

Pior do que a derrota é ver a seleção perdida nas mãos de Dunga. Blog do Rodrigo Mattos.

O Chile é campeão da Copa América, um time bem treinado e de jogadores de qualidade. Perder para essa equipe na estreia das eliminatórias fora não é um desastre. A questão é sofrer uma derrota sem nenhum sinal de que há evolução no Brasil que fracassou no meio do ano.

Basta olhar o jogo quando a câmera de televisão é aberta.
A equipe de Jorge Sampaoli  joga em uma faixa de 50 ou 60 metros, às vezes menos. O esquadrão de Dunga está todo espalhado pelo campo, os zagueiros só conseguem falar com os atacantes com megafone.

Trata-se de uma estratégia, se é que existe uma tática pensada, completamente oposta ao que se pratica no futebol moderno. Mandam os novos conceitos que a defesa avance com o time quando este ataca, e que os atacantes recuem quando o time se protege. Assim há mais jogadores perto da disputa da bola, como se fossem vários campos menores. Sem isso, o Brasil tem menos jogadores na maioria das áreas do campo.

Os atletas brasileiros devem até ter uma dificuldade de adaptação a essa ideia de futebol de Dunga: a maioria dos times top da Europa não joga assim. Até no Brasil os treinadores mais modernos -vide Tite, Osorio, Rogério Micale (da olímpica), Levir Culpi – já compactaram seus times.

Com este cenário posto, o time brasileiro está condenado a depender de esforços individuais como de Willian e suas correrias no Estádio Nacional. Quando Neymar puder voltar a jogar, será sua essa tarefa.

Enquanto isso, o Chile se aproxima, toca a bola, faz o jogo. Nem foi brilhante o time de Sampaoli. Começou melhor, deixou que a seleção equilibrasse e terminou com um primeiro tempo fraco. Mas uma troca de um zagueiro Silva pelo meia Marc Gonzalez mudou a cara do time e acelerou o jogo, impondo sua superioridade tática e técnica. Foi até natural chegar aos dois gols de vantagem.

Enquanto isso, Dunga trocava centroavante por centroavante e mandava seus volantes, enfim, saírem para o jogo. Não deu certo. Faz um ano que só dá certo para ganhar amistosos meia-boca. Sem rumo, seguimos. É bem possível que o Brasil se classifique para a Copa do Rússia. É bem possível que vá para lá fazer figuração se não mudar essa trilha atual.

http://rodrigomattos.blogosfera.uol.com.br/2015/10/08/pior-do-que-a-derrota-e-ver-a-selecao-perdida-nas-maos-de-dunga/?cmpid=fbesp-gera

AVISO AOS NAVEGANTES DESSA PAGINA. Jorge Eduardo Fontes Garcia

Esse escrevinhador é dominado por um cansaço extremo que os médicos ainda não descobriram a causa.
No dia seguinte do casamento do Luís e da Vanessa, meus afilhados cariocas,  eu tive um pequeno infarto, e infartado voltei para São Paulo indo parar no Hospital São Luís do Morumbi onde o fato foi constatado.
De lá para cá a caravana andou, e eu nela.
Incomodado fui parar no Hospital Samaritano, onde foi apurado que uma saliente bactéria resolveu ‘visitar’ meu coração.
Nessa oportunidade o cardiologista afirmou que meu coração era perfeito, mas “ fraquinho”.
E, mais uma vez de lá para cá a caravana andou, e eu nela.
Há coisa de um mês o “cansaço extremo que os médicos ainda não descobriram a causa” piorou.
E a caravana deu uma parada.
Para os do RJ: Não consegui andar uma distância como da Avenida Copacabana a Rua Barata Ribeiro pela Santa Clara.
Para os de São Paulo: Uma quadra da Avenida Paulista.
Foi um vexame total.
Foi terrível.
A consequência dessa ‘andança’ é me obrigar a comprar, e andar, de cadeira de rodas se quiser ir a um Shopping, por exemplo.
Agastado pedi uma hora com o cardiologista, e para meu espanto havia uma desistência.
Lá fui eu ontem com meu escudeiro Renato para a consulta as 16 horas, só que as 17:30 eu tinha uma outra hora marcada com o cirurgião que mandou fazer umas biopsias de uns tumores que apareceram e eu tinha que levar o resultado.
Pasmem, fiquei esperando de 15:40 até 17:30 pelo cardiologista “que estava consultado outra pessoa”.
Cansado avisei a simpática enfermeira que não dava mais, pois tinha outra hora importante – com biopsia não se brinca.
Ela, delicada e solicita, falou que ia avisar ao cardiologista, e que ele certamente me receberia depois da consulta do cirurgião.
E lá fui eu com o Renato.
Graças a Deus estava atrasado, e deu tempo para eu chegar facilmente.
Ainda na sala de espera do cirurgião fui informado pela enfermeira, via celular, que o cardiologista “não podia me esperar e me anteder”.
Fiquei furioso.
Eu esperei horas e ele não podia me esperar nem meia hora.
VÁ –SE DANAR – para não dizer outra coisa impublicável.
Não era SUS, nem tão pouco convenio, mas o tratamento foi o mesmo que lamentavelmente é prestado pelo primeiro citado, o SUS, a sofredora população brasileira.
 Fiquei e estou furibundo.
Os médicos dão como desculpa para o péssimo atendimento a má remuneração feita pelo Estado e pelos Convênios, e quando é no cacau, na pila, na bufunfa, no vil metal, agem da mesmíssima maneira, ou seja, sem a menor consideração pelo cliente.
Não volto mais nesse cara de maneira nenhuma.
Vá catar coquinho no deserto.
Contei ao cirurgião meu amigo, que, condoído, só viu uma solução para o meu caso, que é:
Na quarta-feira, dia 14 de outubro, ou seja, quarta próxima, me internar no Hospital Samaritano para exames.  
É isso aí meus amigos.
Como a caravana está mais para “troupe mambembe” lá vou eu, de novo, passar um tempinho no Hospital.
 Preciso muito de orações...
Jorge Eduardo.

São Paulo 9 de outubro de 2015

CHILE 2 x Brasil O, enquanto isso, " Vai Corinthians de São Tite" - kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk



ENQUANTO ISSO