terça-feira, 9 de setembro de 2014

JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: EFEMÉRIDES – 9 DE SETEMBRO – AUTOR: JORGE EDUARDO ...

JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: EFEMÉRIDES – 9 DE SETEMBRO – AUTOR: JORGE EDUARDO ...:  Richelieu é uma grande figura, também, por causa de seu amor pelos GATOS. “Curiosamente, o Cardeal Richelieu contribuiu para gatos c...

EFEMÉRIDES – 9 DE SETEMBRO – AUTOR: JORGE EDUARDO FONTES GARCIA

 Richelieu é uma grande figura, também, por causa de seu amor pelos GATOS.

“Curiosamente, o Cardeal Richelieu contribuiu para gatos como animais de estimação são. Ele montou um gatil no Palais-Cardinal e cronistas que ele sempre tinha um gato no colo, enquanto trabalhava”.
“Em sua morte, ele tinha quatorze gatos, a maioria persa cabelos Angora, cujos nomes chegaram até nós: Félimare, Lúcifer, Ludovic, o Cruel, Ludoviska, Mimi-Piaillon, Mounard-Le-espirituoso, peruca , Ruby-on prego, tomilho selvagem, Píramo, Tisbe, Racan, Submisso e Gazeta.

ERA OU NÃO ERA UMA GRANDE FIGURA?

ERA, É CLARO. 

EFEMÉRIDES – 9 DE SETEMBRO – AUTOR: JORGE EDUARDO FONTES GARCIA


 A França, como hoje conhecemos, teve pouquíssimos e verdadeiros estadistas, que foram:

1- Francisco I – dit Père et Restaurateur des Lettres, le Roi Chevalier, le Roi Guerrier, le Grand Colas, le Bonhomme Colas ou encore François au Grand Nez, patrono das artes , tanto que  iniciou o Renascimento Francês , atraindo muitos artistas italianos para trabalhar no Château de Chambord , incluindo Leonardo da Vinci , que trouxe a Mona Lisa com ele;
Ele era membro da Casa de Valois,  branche cadette de la dynastie capétienne (ramo da Dinastia  dos Capetos), que reinou na França entre 1328 e 1589. Sucedeu ao Capetíngios diretos e precedeu os capetíngios Bourbons.
2- Armand Jean du Plessis, Cardeal de Richelieu, Duque de Richelieu e de Fronsac, Primeiro- Ministro de Sua Majestade Cristianíssima, Rex Christianissimus ou Roi Très-chrétien Luís XIII, Rei de França e de Navarra;
3- Sua Majestade Cristianíssima, Rex Christianissimus ou Roi Très-chrétien Luís XIV, nascido
Louis-Dieudonné ("Luís, o presente de Deus"), Rei de França e de Navarra;
4- Napoleão I, Sua Majestade Imperial e Real o Imperador dos franceses, Rei da Itália, Protecteur de la Confédération du Rhin, Médiateur de la Confédération suisse, não pelas guerras, mas pelo CODE NAPOLEON -  “Código Civil Francês (originalmente chamado de Code Civil, ou código civil e, posteriormente, chamado de Code Napoléon, ou Código Napoleônico) foi o código civil francês outorgado por Napoleão I e que entrou em vigor 21 de março de 1804”.
5 - Charles-Maurice de Talleyrand-Périgord, mais conhecido por Talleyrand, Príncipe de Benevento e do Império, Príncipe de Talleyrand (depois da Restauração dos Bourbons em França),varias vezes  Ministro dos Negócios Estrangeiros, Embaixador da França para o Reino Unido ,representante do Rei de França ao Congresso de Viena, exerceu varias funções publicas desde a Revolução de 1789, e sendo Bispo de Autun era membro do Clero nos Estados Gerais convocados por Luís XVI, foi, também, Agente geral do clero da França. Um homem notável.
6- Napoleão III, Sua Majestade Imperial o Imperador da França, nascido Charles Louis Napoléon Bonaparte, dit Louis-Napoléon Bonaparte , e  a Paris de hoje é a prova provada de sua visão de Estadista;
7- Charles André Joseph Pierre-Marie de Gaulle ou  Charles de Gaulle, muitas vezes chamado de General de Gaulle, Líder da França Livre, Presidente do Comitê Francês Libertação Nacional,
Primeiro Presidente do Governo Provisório da República Francesa - Chefe de Estado de facto,
Presidente da República Francesa. A frase "Après moi, le déluge" ("Depois de mim, o dilúvio") é atribuída ao Rei da França Louis XV (1710-1774), mas na realidade o General de Gaulle poderia a tê-la proferido, pois com sua saída do Palácio do Eliseu, renunciou ao cargo de Presidente da Republica Francesa  em 28 de Abril de 1969 apesar de ter sido reeleito, a França acabou como Nação e seu povo mostrou a sua pior face.

A França hoje é um país de quinta categoria e se não fosse seus museus  já estaria  na mais total bancarrota.
Significado de Bancarrota - s.f. Falência que agravam a situação dos credores; quebra. Declaração expressa ou implícita de insolvência.

MAIS ...
Hoje é o dia de um grande homem, de um vero estadista, e seu nome é  Armand Jean du Plessis, Cardeal de Richelieu, Duque de Richelieu e de Fronsac, Cardeal da Santa Igreja Romana e
Primeiro-ministro da França, na realidade “A função desempenhada por Richelieu para Louis XIII é muitas vezes referida como a de um “primeiro-ministro” moderno, embora o título usado era o de Ministro-chefe do Rei, mas não era nada igual aos tempos hodiernos, pois seu trabalho era realizado em todas as diversas ações de governo, bem como as ações no campo da cultura e das artes, portanto as delegações de poder eram pouquíssimas”.
Exerceu, em diversas épocas, os cargos de:
Bispo Luzon 18 de dezembro de 1606, Bispo Emérito de Luzon, em 1622 eleito Diretor da Sorbonne, Abade de Cluny e geral (coadjutor de 1627), Abade de Cister (coadjutor de 1627), Par de França, Grão-Mestre da França (francês: Grande Maître de France) ou seja, Chefe da Casa do Rei, Chefe e superintendente geral da navegação e do comércio da França, ministro dos Negócios Estrangeiros, Secretário de Estado da Guerra, Governador da Grã-Bretanha.
Elevado a Cardeal da Santa Igreja Romana pelo Papa Gregório XV em 5 de setembro de 1622.
AQUI COMEÇA SUA CARREIRA POLITICA E ADMINISTARTIVA PARA O BEM DA FRANÇA, DA BELA FRANÇA EM FORMAÇÃO.
 A França tinha uma estrutura política feudal, com os nobres poderosos e uma variedade de leis, dependendo do território ou domínio.
Facções de Nobres e burgueses conspirando contra o Rei;
Eles tinham seus próprios exércitos, e muitas vezes se aliaram com potências estrangeiras contra o Rei.
Para acabar com isso, fortalecer a França com uma Monarquia Absoluta centralizada no Soberano, o Cardeal dedicou toda a sua vida política, subordinando os diversos interesses da Nobreza e do Clero, sempre forte, avido e predador, aos ‘interesses nacionais’, da França, personificados na pessoa do Rei de França,
Isto deu lugar a um Estado centralizado que vemos até os nossos dias, com pouquíssimas diferenças territoriais.
Os êxitos do Cardeal foram muito importantes para o sucessor de Luís XIII, seu filho Luís XIV, que “continuou o trabalho de Richelieu, com a criação de uma monarquia absoluta fortíssima, aprovando leis contra a poderosa e antiga aristocracia e eliminando todos os vestígios de poder de qualquer outro grupo político em França”.
“Richelieu lançou as bases para o futuro Império Colonial Francês e garantiu a posição como uma potência na Europa”.
“Por estes argumentos, Richelieu é uma personalidade Histórica na França, sendo um dos criadores do espírito nacional”.
O historiador e filósofo canadense John Ralston Saul, considera Richelieu " o pai do estado moderno, o poder centralizado e o serviço secreto moderno”.
Richelieu era um famoso protetor da arte.
Autor de vários escritos religiosos e políticos (a mais famosa, a sua política Testamento Financiador de numerosos escritores, como Pierre Corneille.
Amante do teatro, que na época não era considerado respeitável.
Em 1622, Richelieu foi eleito ‘proviseur’ ou diretor da Sorbonne e durante seu mandato, os prédios da universidade foram renovados.
Richelieu construiu um palácio em Paris, o Palais-Cardinal, renomeado Palais Royal, hoje sede do Conselho de Estado, do Conselho Constitucional e do Ministério da Cultura. Na parte de trás dos jardins são os edifícios mais antigos da Biblioteca Nacional da França, e do depósito da biblioteca com um acervo de mais de 6 milhões de livros, documentos, mapas e gravuras, contudo a maioria das coleções mudaram-se para um edifício mais moderno.
Com permissão de Luís XIII, o Cardeal mandou o arquiteto   Jacques Lemercier construiu um castelo e uma cidade na antiga Touraine, uma ex- província da França, que hoje é a cidade de Richelieu, comuna francesa, no departamento de Indre-et-Loire, na Região Centro.
O castelo foi ornado com uma das maiores coleções de arte na Europa, inclusive com as duas esculturas de escravos (o italiano Michelangelo Buonarroti ) e pinturas de Peter Paul Rubens , Nicolas Poussin e Ticiano .
Contudo culturalmente a maior obra legada para a Humanidade por, Armand Jean du Plessis, Cardeal de Richelieu, Duque de Richelieu e de Fronsac, Cardeal da Santa Igreja Romana e
Primeiro-ministro da França, foi a Académie Française.
L' Académie française foi fundada em 29 de janeiro de 1635 pelo Cardeal com a missão de
"Garantir a língua francesa e realizar atos de patrocínio", isso é “definir o idioma francês, dando-lhe regras, para tornar claro e compreensível para todos”.
No mesmo dia foi criado l’Institut de France e com isso Academia Francesa a ele foi anexada.
A primeira edição do Dicionário da Academia Francesa foi publicada em 1694.
A Academia Francesa reúne as principais figuras da vida cultural: poetas, romancistas, teatrólogos, artistas, críticos, filósofos, historiadores e cientistas que têm mostrado a língua francesa.

E É GRAÇAS A ELA QUE A FRANÇA PODE SER CONSIDERA ATUALMENTE UMA GRANDE POTENCIA.
A ELA E A SEUS MUSEUS.
Senão:
Babau tia chica...





Jorge Eduardo Fontes Garcia

9 de setembro de 2014

São Paulo, Brasil
Na Rua Piauí.