Ricardo Cravo Albin, um soteropolitano,
pois nasceu em Salvador, 20 de dezembro de 1940, é um musicólogo brasileiro,
sendo considerado um dos maiores pesquisadores da Música Popular Brasileira.
Alguns dados de sua biografia
retirado do verbete do Ricardo Cravo Albin do Dicionário Cravo Albin da Musica
Popular Brasileira:
Escritor. Pesquisador de MPB.
Jornalista. Historiador. Crítico e radialista. Formado em Direito, Ciências e
Letras (Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil 1959/1963).
Oficial da Reserva do Exército Brasileiro (CPOR 1960/1961). Formado em línguas
pelo Instituto Brasil-Estados Unidos (1958/1963) e pela Aliança Francesa
(1958/1964). Cursou Direito Comparado na Universidade de Nova York entre 1964 e
1965. Por essa época, foi Diretor Cultural do "1º Festival Internacional
de Cinema", do Rio de Janeiro. Por três anos (1967/68 e 69) atuou como
"Julgador Oficial dos Desfiles do Grupo A, das Escolas de Samba do Rio de
Janeiro". Entre 1966 e 1971, foi membro efetivo do Corpo de Jurados dos
Festivais Internacionais da Canção Popular. Foi Chefe das Delegações
Brasileiras junto aos "Festivais Internacionais de Cinema de Cannes",
na França nos anos de 1970 e 1971. Em 1970 recebeu o título de "Cidadão da
Guanabara", conferido pela Câmara dos Vereadores do então Estado da
Guanabara. Fundador, convidado por governos estaduais, de Museus da Imagem e do
Som em São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Aracaju, Florianópolis, Brasília,
Recife, Belém, Natal, Teresina, Dourados (MS), Manaus, Uruguaiana (RS), Volta
Redonda e Londrina entre os anos de 1967 e 1985.
No ano de 1968 criou a Escola
Brasileira de Música Popular - Museu da Imagem e do Som, com reitoria do
maestro Guerra Peixe.
No ano de 1994 tornou-se
"Sócio Benemérito" das escolas de samba Mangueira, Portela, Império
Serrano, Salgueiro e União da Ilha e foi fundador e presidente do Conselho
Consultivo de Pesquisadores da LIESA (Liga Independente das Escolas de Samba).
Membro Efetivo do PEN CLUB do
Rio de Janeiro. Publicou diversos livros sobre vários assuntos, entre eles:
"O canto da Bahia" (monografia/1973); "De Chiquinha Gonzaga a
Paulinho da Viola" (1976); "Da necessidade do fazer popular"
(1978); "Índia, um roteiro bem e mal humorado", Editora Mauad (1996);
"MPB - A história de um século", edição trilingue MEC/Funarte (1997),
lançado na Academia Brasileira de Letras, tendo como conteúdo a história de cem
anos de MPB, contada por etapas de 20 em 20 anos e ilustrado com fotografias de
gerações de músicos, cantores, conjuntos e demais criadores de música popular
brasileira; "Um olhar sobre o Rio - crônicas indignadas e amorosas - anos
90", Editora Globo (1999); "MIS - Rastros de memórias", Editora
Sextante (2000). No ano 2000 participou do "Salon du Livre", que
homenageou o Brasil, em Paris. No ano seguinte, em 2001, foi empossado
Presidente do Conselho Empresarial de Cultura da Associação Comercial do Rio de
Janeiro.
Patrono da Filarmônica do Rio
de Janeiro.
Membro da Academia
Luso-Brasileira de Letras e membro da Academia Brasileira de Artes.
Membro vitalício da Academia
Carioca de Letras e Membro da União Brasileira de Escritores (UBE).
Participou da publicação
"Ritos e Ritmos", acompanhada de dois CDs: "O melhor da
MPB" e "O melhor da música clássica", pela Editora Aprazível.
Em 2005 a Escola de Samba
Paraíso do Tuiutí desfilou com o enredo "Cravo de Ouro - eu também sou da
lira e não quero negar", em sua homenagem.
Em Washington/EUA; presidiu o
Seminário musicado "50 años de la bossa nova", na Fundação Cultural
Hispano-Brasileña, em Madrid, Espanha e no "Seminário Internacional de
Direito Autoral - Os Novos Rumos", no Centro de Convenções do RB1, Rio de
Janeiro.
Homenageado pelo plenário da
Assembleia do Estado do Rio de Janeiro com o título de Cidadão Fluminense, ganhou
a Medalha Tiradentes, da ALERJ.
Conferencista da Fundação
Alexandre de Gusmão para o curso superior de diplomatas africanos no
Itamaraty. Em 2011 passou a apresentar o
programa "Agora No Ar", na Rádio Roquete Pinto FM, no qual recebia
diversos artistas de renome da MPB. No ano posterior, em 2012, idealizou e
passou e a apresentar o projeto "MPB na Academia Brasileira de
Letras", recebendo vários convidados para o talk-show, entre os quais
Martinho da Vila e João Bosco.
Agraciado com a "Medalha
Juscelino Kubitscheck - Diamantina", entregue pelo Governador de Minas
Gerais. No ano posterior, em 2014, tomou posse como Presidente da Academia
Carioca de Letras. Homenageado em setembro, deste mesmo ano, com a "Grande
Medalha JK" pelo Governador do Estado de Minas Gerais.
Assumiu a Presidência do
Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, recebeu a "Medalha de
Honra da Inconfidência" do Governo de Minas Gerais, em cerimônia presidida
pelo Presidente da República Itamar Franco, na cidade de Tiradentes e a
"Medalha Pedro Ernesto", da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Ganhou a "Medalha do
Pacificador - Ministério do Exército Brasileiro.
No "Dia do
Diplomata" recebeu a "Comenda da Ordem do Rio Branco", em
cerimônia no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
Em Budapeste o título de
"Doutor Honoris Causa" pela Universidade Brancuse, da Romênia.
Na Wikipédia –
Cravo Albin fundou e dirigiu o
Museu da Imagem e do Som (MIS) do Rio de Janeiro entre 1965 e 1971.
Albin foi ainda diretor geral
da Embrafilme e presidente do Instituto Nacional de Cinema (INC). É também
autor, desde 1973, de aproximadamente 2500 programas radiofônicos para a Rádio
MEC.
Uma das grandes conquistas é o
Instituto Cultural Cravo Albin, uma sociedade civil, sem fins lucrativos, com
sede na cidade do Rio de Janeiro, fundada em janeiro de 2001 com a finalidade
de promover e incentivar atividades de caráter cultural no campo da pesquisa,
reflexão e promoção das fontes que alimentam a cultura e, em especial, a música
brasileira, visando a divulgação, defesa e conservação do nosso patrimônio
histórico e artístico.
Sua maior obra é o Dicionário
Cravo Albin da Música Popular Brasileira, disponível em meio digital, com cerca
de sete mil verbetes.
Ricardo Cravo Albin publicou
diversos livros sobre vários assuntos, entre eles: O canto da Bahia
(monografia/1973); De Chiquinha Gonzaga a Paulinho da Viola (1976); Da
necessidade do fazer popular (1978); Índia, um roteiro bem e mal-humorado,
Editora Mauad (1996); MPB - A história de um século, edição trilingue
MEC/Funarte (1997).
Bebo muito no Dicionário Cravo
Albin da Musica Popular Brasileira, portanto, obrigado Ricardo, o Grande, por
sua obra.
Jorge Eduardo Fontes Garcia
São Paulo, janeiro de 2016.
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