quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Ricardo Cravo Albin, o Grande. Autor: Jorge Eduardo Fontes Garcia



Ricardo Cravo Albin, um soteropolitano, pois nasceu em Salvador, 20 de dezembro de 1940, é um musicólogo brasileiro, sendo considerado um dos maiores pesquisadores da Música Popular Brasileira.
Alguns dados de sua biografia retirado do verbete do Ricardo Cravo Albin do Dicionário Cravo Albin da Musica Popular Brasileira:
Escritor. Pesquisador de MPB. Jornalista. Historiador. Crítico e radialista. Formado em Direito, Ciências e Letras (Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil 1959/1963). Oficial da Reserva do Exército Brasileiro (CPOR 1960/1961). Formado em línguas pelo Instituto Brasil-Estados Unidos (1958/1963) e pela Aliança Francesa (1958/1964). Cursou Direito Comparado na Universidade de Nova York entre 1964 e 1965. Por essa época, foi Diretor Cultural do "1º Festival Internacional de Cinema", do Rio de Janeiro. Por três anos (1967/68 e 69) atuou como "Julgador Oficial dos Desfiles do Grupo A, das Escolas de Samba do Rio de Janeiro". Entre 1966 e 1971, foi membro efetivo do Corpo de Jurados dos Festivais Internacionais da Canção Popular. Foi Chefe das Delegações Brasileiras junto aos "Festivais Internacionais de Cinema de Cannes", na França nos anos de 1970 e 1971. Em 1970 recebeu o título de "Cidadão da Guanabara", conferido pela Câmara dos Vereadores do então Estado da Guanabara. Fundador, convidado por governos estaduais, de Museus da Imagem e do Som em São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Aracaju, Florianópolis, Brasília, Recife, Belém, Natal, Teresina, Dourados (MS), Manaus, Uruguaiana (RS), Volta Redonda e Londrina entre os anos de 1967 e 1985.
No ano de 1968 criou a Escola Brasileira de Música Popular - Museu da Imagem e do Som, com reitoria do maestro Guerra Peixe.
No ano de 1994 tornou-se "Sócio Benemérito" das escolas de samba Mangueira, Portela, Império Serrano, Salgueiro e União da Ilha e foi fundador e presidente do Conselho Consultivo de Pesquisadores da LIESA (Liga Independente das Escolas de Samba).
Membro Efetivo do PEN CLUB do Rio de Janeiro. Publicou diversos livros sobre vários assuntos, entre eles: "O canto da Bahia" (monografia/1973); "De Chiquinha Gonzaga a Paulinho da Viola" (1976); "Da necessidade do fazer popular" (1978); "Índia, um roteiro bem e mal humorado", Editora Mauad (1996); "MPB - A história de um século", edição trilingue MEC/Funarte (1997), lançado na Academia Brasileira de Letras, tendo como conteúdo a história de cem anos de MPB, contada por etapas de 20 em 20 anos e ilustrado com fotografias de gerações de músicos, cantores, conjuntos e demais criadores de música popular brasileira; "Um olhar sobre o Rio - crônicas indignadas e amorosas - anos 90", Editora Globo (1999); "MIS - Rastros de memórias", Editora Sextante (2000). No ano 2000 participou do "Salon du Livre", que homenageou o Brasil, em Paris. No ano seguinte, em 2001, foi empossado Presidente do Conselho Empresarial de Cultura da Associação Comercial do Rio de Janeiro.
Patrono da Filarmônica do Rio de Janeiro.
Membro da Academia Luso-Brasileira de Letras e membro da Academia Brasileira de Artes.
Membro vitalício da Academia Carioca de Letras e Membro da União Brasileira de Escritores (UBE).
Participou da publicação "Ritos e Ritmos", acompanhada de dois CDs: "O melhor da MPB" e "O melhor da música clássica", pela Editora Aprazível.
Em 2005 a Escola de Samba Paraíso do Tuiutí desfilou com o enredo "Cravo de Ouro - eu também sou da lira e não quero negar", em sua homenagem.
Em Washington/EUA; presidiu o Seminário musicado "50 años de la bossa nova", na Fundação Cultural Hispano-Brasileña, em Madrid, Espanha e no "Seminário Internacional de Direito Autoral - Os Novos Rumos", no Centro de Convenções do RB1, Rio de Janeiro.
Homenageado pelo plenário da Assembleia do Estado do Rio de Janeiro com o título de Cidadão Fluminense, ganhou a Medalha Tiradentes, da ALERJ.
Conferencista da Fundação Alexandre de Gusmão para o curso superior de diplomatas africanos no Itamaraty.  Em 2011 passou a apresentar o programa "Agora No Ar", na Rádio Roquete Pinto FM, no qual recebia diversos artistas de renome da MPB. No ano posterior, em 2012, idealizou e passou e a apresentar o projeto "MPB na Academia Brasileira de Letras", recebendo vários convidados para o talk-show, entre os quais Martinho da Vila e João Bosco.
Agraciado com a "Medalha Juscelino Kubitscheck - Diamantina", entregue pelo Governador de Minas Gerais. No ano posterior, em 2014, tomou posse como Presidente da Academia Carioca de Letras. Homenageado em setembro, deste mesmo ano, com a "Grande Medalha JK" pelo Governador do Estado de Minas Gerais.
Assumiu a Presidência do Conselho Estadual de Cultura do Rio de Janeiro, recebeu a "Medalha de Honra da Inconfidência" do Governo de Minas Gerais, em cerimônia presidida pelo Presidente da República Itamar Franco, na cidade de Tiradentes e a "Medalha Pedro Ernesto", da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Ganhou a "Medalha do Pacificador - Ministério do Exército Brasileiro.
No "Dia do Diplomata" recebeu a "Comenda da Ordem do Rio Branco", em cerimônia no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
Em Budapeste o título de "Doutor Honoris Causa" pela Universidade Brancuse, da Romênia.
Na Wikipédia –
Cravo Albin fundou e dirigiu o Museu da Imagem e do Som (MIS) do Rio de Janeiro entre 1965 e 1971.
Albin foi ainda diretor geral da Embrafilme e presidente do Instituto Nacional de Cinema (INC). É também autor, desde 1973, de aproximadamente 2500 programas radiofônicos para a Rádio MEC.
Uma das grandes conquistas é o Instituto Cultural Cravo Albin, uma sociedade civil, sem fins lucrativos, com sede na cidade do Rio de Janeiro, fundada em janeiro de 2001 com a finalidade de promover e incentivar atividades de caráter cultural no campo da pesquisa, reflexão e promoção das fontes que alimentam a cultura e, em especial, a música brasileira, visando a divulgação, defesa e conservação do nosso patrimônio histórico e artístico.
Sua maior obra é o Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, disponível em meio digital, com cerca de sete mil verbetes.
Ricardo Cravo Albin publicou diversos livros sobre vários assuntos, entre eles: O canto da Bahia (monografia/1973); De Chiquinha Gonzaga a Paulinho da Viola (1976); Da necessidade do fazer popular (1978); Índia, um roteiro bem e mal-humorado, Editora Mauad (1996); MPB - A história de um século, edição trilingue MEC/Funarte (1997).

Bebo muito no Dicionário Cravo Albin da Musica Popular Brasileira, portanto, obrigado Ricardo, o Grande, por sua obra.

Jorge Eduardo Fontes Garcia

São Paulo, janeiro de 2016. 

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