Esse escrevinhador é dominado por um cansaço extremo que os médicos
ainda não descobriram a causa. 
No dia seguinte do casamento do Luís e da Vanessa, meus
afilhados cariocas,  eu tive um pequeno
infarto, e infartado voltei para São Paulo indo parar no Hospital São Luís do
Morumbi onde o fato foi constatado. 
De lá para cá a caravana andou, e eu nela. 
Incomodado fui parar no Hospital Samaritano, onde foi
apurado que uma saliente bactéria resolveu ‘visitar’ meu coração. 
Nessa oportunidade o cardiologista afirmou que meu coração
era perfeito, mas “ fraquinho”.
E, mais uma vez de lá para cá a caravana andou, e eu nela.
Há coisa de um mês o “cansaço extremo que os médicos ainda
não descobriram a causa” piorou.
E a caravana deu uma parada.
Para os do RJ: Não consegui andar uma distância como da Avenida
Copacabana a Rua Barata Ribeiro pela Santa Clara.
Para os de São Paulo: Uma quadra da Avenida Paulista. 
Foi um vexame total.
Foi terrível.
A consequência dessa ‘andança’ é me obrigar a comprar, e
andar, de cadeira de rodas se quiser ir a um Shopping, por exemplo. 
Agastado pedi uma hora com o cardiologista, e para meu
espanto havia uma desistência.
Lá fui eu ontem com meu escudeiro Renato para a consulta as
16 horas, só que as 17:30 eu tinha uma outra hora marcada com o cirurgião que
mandou fazer umas biopsias de uns tumores que apareceram e eu tinha que levar o
resultado. 
Pasmem, fiquei esperando de 15:40 até 17:30 pelo cardiologista
“que estava consultado outra pessoa”. 
Cansado avisei a simpática enfermeira que não dava mais,
pois tinha outra hora importante – com biopsia não se brinca.
Ela, delicada e solicita, falou que ia avisar ao cardiologista,
e que ele certamente me receberia depois da consulta do cirurgião. 
E lá fui eu com o Renato.
Graças a Deus estava atrasado, e deu tempo para eu chegar facilmente.
Ainda na sala de espera do cirurgião fui informado pela enfermeira,
via celular, que o cardiologista “não podia me esperar e me anteder”. 
Fiquei furioso.
Eu esperei horas e ele não podia me esperar nem meia hora.
VÁ –SE DANAR – para não dizer outra coisa impublicável.
Não era SUS, nem tão pouco convenio, mas o tratamento foi o
mesmo que lamentavelmente é prestado pelo primeiro citado, o SUS, a sofredora população
brasileira. 
 Fiquei e estou furibundo.
Os médicos dão como desculpa para o péssimo atendimento a má
remuneração feita pelo Estado e pelos Convênios, e quando é no cacau, na pila,
na bufunfa, no vil metal, agem da mesmíssima maneira, ou seja, sem a menor
consideração pelo cliente. 
Não volto mais nesse cara de maneira nenhuma. 
Vá catar coquinho no deserto.
Contei ao cirurgião meu amigo, que, condoído, só viu uma
solução para o meu caso, que é:
Na quarta-feira, dia 14 de outubro, ou seja, quarta próxima,
me internar no Hospital Samaritano para exames.  
É isso aí meus amigos.
Como a caravana está mais para “troupe mambembe” lá vou eu,
de novo, passar um tempinho no Hospital. 
 Preciso muito de orações...
Jorge Eduardo. 
São Paulo 9 de outubro de 2015
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