Juca Kfouri é formado em Ciências Sociais pela USP. Diretor das revistas Placar (de 1979 a 1995) e da Playboy (1991 a 1994). Comentarista esportivo do SBT (de 1984 a 1987) e da Rede Globo (de 1988 a 1994). Participou do programa Cartão Verde, da Rede Cultura, entre 1995 e 2000 e apresentou o Bola na Rede, na RedeTV, entre 2000 e 2002. Voltou ao Cartão Verde em 2003, onde ficou até 2005. Apresentou o programa de entrevistas na rede CNT, Juca Kfouri ao vivo, entre 1996 e 1999. Atualmente está também na ESPN-Brasil. Colunista de futebol de “O Globo” entre 1989 e 1991 e apresentador, desde 2000, do programa CBN EC, na rede CBN de rádio. Foi colunista da Folha de S.Paulo entre 1995 e 1999, quando foi para o diário Lance!, onde ficou até voltar, em 2005, para a Folha.
05/09/2015 12:00
O futebol corre risco no Brasil, o país pentacampeão mundial.
E não é por causa da montanha de dinheiro que o envolve fora de
campo.
Corrupção na CBF, ou na Fifa, existe há décadas e o torcedor,
infelizmente, não se mobiliza contra os cartolas corruptos.
Tanto que sai João Havelange e entra Joseph Blatter, ou saem
Ricardo Teixeira e José Maria Marin e entra Marco Polo Del Nero, e o torcedor
prossegue nem aí para eles.
Mas quando a corrente da credibilidade do jogo é ameaçada, o risco
de o torcedor virar as costas para o futebol passa a ser ponderável.
O Brasil viveu escândalos em seu futebol nas últimas três décadas.
Nos anos 80 do século passado, a Máfia da Loteria Esportiva, em
1982.
Nos 90, o caso Ivens Mendes, em 1997.
Na primeira década deste século, o caso Edílson Pereira de
Carvalho, em 2005.
Agora, erros e mais erros, acima do razoável, levam o torcedor a
ficar desconfiado.
Exigir transparência da CBF é o mesmo que pedir ao sedento no
deserto que não beba a água encontrada num oásis.
Urge a implantação da arbitragem eletrônica para dirimir lances que
causem dúvidas.
Porque o que ocorre na arbitragem é decorrência direta da
desmoralização da cartolagem.
E que sejam punidos os cartolas corruptos, como tem acontecido com
políticos e empresários envolvidos em mensalões e petrolões.
Os da CBF, das federações e dos clubes.
Assim como os de TODOS os governos, partidos e empresas.
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