Levir Culpi está preocupado com o emocional dos jogadores (Foto: Bruno Cantini/CAM)
Emocional pesa contra o
Galo, e Levir crava: “Campeonato manchado”
Desfalques contra o Vasco
ficam em segundo plano em meio a clima de desconfiança com relação à
arbitragem. "Vivemos num país desonesto", lamenta treinador.
Depois de mais uma
arbitragem tumultuada no meio de semana, Levir Culpi reconhece que o maior
desafio do Galo na partida deste sábado, às 19h30 (de Brasília), contra o
Vasco, no Maracanã não estará relacionado ao futebol. Até mesmo a ausência de
quatro titulares fica em segundo plano no momento em que o lado emocional dos
jogadores é o principal foco de preocupação do treinador. Segundo ele,
conversas a respeito da arbitragem existem e que o maior desafio dele para o
jogo deste sábado é fazer com que os jogadores pensem apenas no duelo com o
time carioca.
- O maior problema nosso é
tirar esse foco da arbitragem e concentrar o time no jogo. Mas estamos
conversando, e tomara que amanhã a equipe tenha uma produção em campo,
independentemente do que acontecer com a arbitragem.
Apesar do discurso
conciliador, o técnico do Galo não hesita em afirmar que esta edição do
Brasileirão já está manchada por causa dos seguidos erros contra uns e
favorecimento a outros.
- O Campeonato Brasileiro de 2015 já está manchado pela arbitragem. (Grifo meu)
Não me lembro de ter
havido, nos últimos tempos, tamanha comoção em torno de arbitragem. Realmente
causa desconfiança. Situações repetidas... E isso tira um pouco o foco. O
trabalho é esse: colocar para os jogadores que tem que ganhar da melhor maneira
possível e mais honesta que puder. Ficamos desconfiados, sim, porque vivemos
num país desonesto, todos somos desonestos e deve ter havido alguma coisa. Mas
temos lei e precisamos provar, como na máfia de 2005. Pegaram o cara e ele
sumiu do mapa, pelo menos isso, mas acredito sim em tudo porque somos na
essência um país desonesto.
O treinador do Galo também
ressalta que os próprios times tentam tirar vantagem em tudo. O problema é
cultural, segundo ele.
- Não temos uma educação
dirigida para a honestidade e queremos tirar vantagem das coisas. O Corinthians
acha que vai vencer os adversários encharcando o gramado. O Atlético acha que
enfrentando o time no Independência os adversários vão se sentir acuados. Os
gaúchos dão palestras para os gandulas. O Goiás acha que leva vantagem jogando
num estádio maior. O que se espera da arbitragem, dos jogadores, dos técnicos.
O problema é geral, a cultura é essa.
Em meio a este clima, o
treinador minimiza os desfalques de jogadores como Marcos Rocha, Jemerson,
Douglas Santos e Luan.
- Alguns na Seleção, alguns
levaram cartão, uma coisa esperada. Mas não vai haver mudança drástica no
sistema porque temos jogadores para substituir. E nem é questão de ritmo, está
tudo bem, dá para poder manter. No jogo passado ficamos com um jogador a menos
perto dos 45 e mesmo no fim do jogo tivemos chance de empatar. Ainda temos
consistência para administrar problemas de cartões e contusões.
Acima eu
grifei as palavras do grande Levir Culpi, um treinador de respeito, porque
considero que os árbitros estão fazendo um grande mal ao futebol brasileiro, e
a CBF nada faz para modificar essa situação, nem tão pouco os clubes se
manifestam veementemente sobre esse absurdo que está acontecendo no Brasil, ou seja,
uma arbitragem PÍFIA
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