Paulo de Almeida Nobre
(São Paulo, 24 de fevereiro de 1968), mais conhecido como Paulo Nobre, é um
advogado, ex-piloto de rali, dono de um fundo de investimentos em ações e
presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras.
Foi eleito no dia
21 de janeiro de 2013, após vencer o candidato Décio Perin em disputa acirrada.
Nobre substituiu
Arnaldo Tirone, ex-presidente do clube paulistano.
É o mais jovem
presidente do Palmeiras desde 1932, quando Dante Delmanto foi empossado com
apenas 25 anos de idade.
Paulo Nobre contou
com o apoio dos ex-presidentes Mustafá Contursi e Carlos Bernardo Facchina
Nunes.
Teve como
principal promessa de campanha um "choque de gestão" no Palmeiras
para que o tradicional clube do futebol brasileiro tivesse uma administração
mais moderna e menos tumultuada do que a observada nos anos que antecederam sua
eleição.
Em 29 de novembro
de 2014 foi reeleito após vencer o oposicionista Wlademir Pescarmona, sendo o
primeiro presidente na história do Palmeiras a ser eleito de forma direta.
NOTICIA:
Nobre defende
árbitros e pede fim do 'papinho' sobre clubes beneficiados
No início da
semana, Palmeiras emitiu nota oficial repudiando a 'pressão' feita por alguns
clubes. Atlético-MG, rival de domingo, foi um dos que reclamaram
DE Ana Paula
Canhedo - 21/08/2015 - 16:41 São Paulo (SP)
Quatro dias depois de o Palmeiras emitir uma nota oficial
dizendo repudiar "a pressão que alguns adversários pretendem exercer sobre
a arbitragem", o presidente Paulo Nobre reforçou sua defesa aos juízes.
Nesta sexta-feira, após dar palestra sobre gestão na Feira do Estudante, no
Expo Center Norte, o dirigente pediu o fim dos comentários sobre a
possibilidade de os recentes erros no Campeonato Brasileiro terem sido
cometidos de forma proposital. O rival Corinthians, que assumiu a liderança,
foi um dos maiores beneficiados por erros de juízes e auxiliares nas últimas
rodadas.
- Sentimos que o posicionamento de alguns clubes era
simplesmente para colocar pressão na arbitragem e temos que lembrar que árbitro
e bandeirinha são seres humanos, eles erram mesmo. Erram contra o Palmeiras,
erram a favor do Palmeiras. Erram contra e a favor de todos os clubes, não
adianta fazer uma pressão num momento difícil, que é o segundo turno, para nos
jogos do Palmeiras ficarem colocando mais pressão. Simplesmente o que eu quis
dizer (na nota oficial) foi: erros acontecem contra todo mundo. Não é
desonestidade do árbitro, acontece dos dois lados. Tem que parar com esse
papinho de "só erram contra x". Faz parte, e o Palmeiras passa pelos
mesmos que os outros clubes - disse.
Na própria nota oficial, o Palmeiras cita dois supostos
equívocos da arbitragem na vitória por 4 a 2 sobre o Flamengo, domingo passado:
uma "falta clara" de Ederson no segundo gol rubro-negro e uma
"evidente mão na bola" de Samir dentro da área. O duelo foi marcado
justamente por reclamação do adversário, que queria a marcação de pênaltis em
lances de Andrei Girotto com Pará e Fernando Prass com Guerrero.
O Atlético-MG, que receberá o Palmeiras no domingo,
também sentiu-se prejudicado na rodada passada. Na jogada que decretou a
vitória da Chapecoense, por 2 a 1, o lateral-direito Apodi carregou a bola com
o braço e o árbitro Marcos André Gomes da Penha não apitou falta. O volante
Rafael Carioca chegou a falar em "furto". A diretoria do clube
mineiro também manifestou publicamente a irritação. Nobre é contra o
"auê":
- Desde o começo do ano, se o Palmeiras entende que foi
prejudicado durante tal partida, envia uma carta à CBF. Não adianta ficar
fazendo auê na mídia. É muito mais saudável apontar os erros para que eles
sofram reciclagem, tenham orientação. Não adianta fazer algazarra. Simplesmente
apontar os erros - completou o presidente.
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