BOTA FORA DOS JESUÍTAS
Efemérides de 3 de setembro.
1384 - Fim do cerco de Lisboa (Crise de 1383-1385):
A Crise de 1383–1385 foi um período de guerra civil e
anarquia na História de Portugal, também conhecido como Interregno, uma vez que
não existia Rei no poder.
A crise começou com a morte do Rei Fernando de Portugal, que
não gerou herdeiros masculinos.
Apesar de as Cortes de Coimbra terem escolhido, em 1385, um
novo Rei, João I de Portugal, o Rei João I de Castela não desistiu de tentar
conquistar um novo reino para si e invadiu Portugal.
O exército castelhano
era muito mais numeroso, mas, mesmo assim, foi derrotado na Batalha de Aljubarrota graças à
tática inventada naquela altura à qual deram o nome de "tática do
quadrado" .
Os exércitos portugueses foram comandados, mais uma vez, por
Nuno Álvares Pereira, nomeado por João I de Portugal Condestável do Reino.
1758 - José I de Portugal escapa a uma tentativa de
regicídio da qual resulta o Processo dos Távoras.
1759 - Expulsão dos jesuítas dos domínios portugueses.
Em Portugal, o rei D. José I tinha por ministro Sebastião
José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, que na convicção que os jesuítas
eram obstáculo aos seus planos, resolveu dar-lhes combate culpando-os da crise
nos Sete Povos das Missões com os indígenas, mandou prender a todos no Brasil e
os meteu em cárcere em Portugal sem que tivessem defesa7 e de onde só puderam sair
em 1777, com a ascensão de D. Maria I ao trono: dos 9.460 encarcerados só
restavam uns 800.7 Em Portugal e nas Cortes Borbónicas, muitos Jesuítas foram
presos ou mesmo condenados a suplícios, como é o caso do padre Gabriel
Malagrida, acusado no processo dos Távoras. Outros ingressaram no clero secular
ou em outras ordens.
1938 - Leon Trotski e seus seguidores fundam a Quarta
Internacional.
A Quarta Internacional (QI) é uma organização comunista
internacional composta por seguidores de Leon Trótski (trotskistas), com o
objetivo declarado de ajudar a classe trabalhadora a alcançar o socialismo.
Historicamente, a Quarta Internacional foi fundada na França em 1938, onde
Trotsky e seus seguidores, após terem sido expulsos da União Soviética,
consideraram a Comintern ou Terceira Internacional como "perdida para o
stalinismo" e incapaz de levar a classe trabalhadora internacional ao poder
político.
Assim sendo, os trotskistas fundaram sua própria
Internacional Comunista.
A Quarta Internacional sofreu várias cisões ao longo de sua
história: a primeira em 1940, que ocorreu somente na França, e a mais
importante, que se deu no plano internacional, em 1953. Apesar de uma
reunificação em 1963, vários reagrupamentos internacionais reivindicam a Quarta
Internacional e a herança trotskista.
Durante parte importante de sua existência, a Quarta
Internacional foi perseguida por agentes da polícia secreta soviética,
reprimida por países capitalistas, como a França e os Estados Unidos, e
rejeitada como ilegítima pelos seguidores da União Soviética e, posteriormente,
do maoísmo – uma posição ainda mantida por estes comunistas nos dias de hoje.
Durante a Segunda Guerra Mundial, sob estas condições de
ilegalidade e hostilidade em grande parte do mundo, ela encontrou dificuldade
para manter contato entre seus membros. Quando revoltas dos trabalhadores
ocorreram, eram geralmente sob a influência de grupos de inspiração soviética,
de maoístas, socialdemocratas, anarquistas, ou de grupos de militantes
nacionalistas, levando a novas derrotas para a QI e os trotskistas, que nunca
conseguiram apoio semelhante.
Mesmo após o repúdio
do Estado soviético a Stalin e o processo de desestalinização do país, o
trotskismo, apesar de sua crítica à burocratização, não viveu um processo de
ampliação de sua influência.
A crise vivida pelo ideário socialista, de todos os matizes,
também enfraqueceu a alternativa trotskista. Ideologicamente, maoístas,
comunistas de esquerda e anarquistas consideram o trotskismo – e, portanto,
também a Quarta Internacional – ideologicamente falido e impotente.
Apesar disso, muitas
partes da América Latina e da Europa continuam a abrigar grandes grupos
trotskistas, com seguidores jovens e velhos, que são atraídos pelo
"anti-stalinismo" e pela retórica a favor do movimento operário
internacional.
Alguns desses grupos carregam o rótulo de "membro da
Quarta Internacional", quer no nome de sua organização, em seus
manifestos, ou em ambos.
Leon Trotsky
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