terça-feira, 10 de novembro de 2015

Empresa já testou camarote reservado para quem der nome à Arena Corinthians - Blog do Perrone

De acordo com duas fontes ligadas à diretoria de marketing corintiana, uma instituição da área financeira mantém negociações avançadas para adquirir os “naming rights'' da arena do clube.
Tanto que, pelo menos uma vez, representantes dela assistiram a um jogo do time no camarote reservado para a empresa que batizar o estádio. Foi há cerca de um mês para que os interessados pudessem conhecer o local e fazer uma experiência.
No entanto, antes de ter a chance de ocupar o camarote especial, numa área central, essa instituição teve uma oferta recusada. Na ocasião, o clube não gostou do valor oferecido. Então, uma proposta melhor foi feita e a negociação iniciada.
O blog telefonou para Marcelo Passos, diretor de marketing corintiano e que participa diretamente das tratativas, mas ele disse que não pode falar sobre o assunto.
A direção alvinegra tenta manter o nome da empresa, a quantia envolvida e o tempo de contrato em sigilo. Isso porque o tema se tratou espinhoso em Itaquera pelo fato de cartolas terem dito várias vezes que a venda do nome do estádio estava perto de ser concretizada, sem nunca baterem o martelo. Assim, até diretores do clube desconfiam do sucesso na negociação atual.
O plano é que, se der tudo certo, o acordo comece a valer em janeiro de 2016.

 A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR:
VÃO PAGAR O QUE DEVEM AO POVO BRASILEIRO, AOS PAULISTAS, AOS PAULISTANOS, OU VÃO CONTINUAR DEVENDO? 
JORGE EDUARDO.

http://blogdoperrone.blogosfera.uol.com.br/2015/11/empresa-ja-testou-camarote-reservado-para-quem-der-nome-a-arena-corinthians/?cmpid=fbesp-geral

Como você define a situação de José Maria Marin?

Culpado e merecidamente condenado? Ou você ficou com dó dele por sua imagem de ontem? E você acha que ele vai delatar os seus colegas cartolas?
Milton Neves
Leia mais em: http://zip.net/bjsj9s
 Foto: Brendan McDermid/Reuters – Retirada do portal UOL
Na semana passada, após cinco meses detido na Suíça, acusado de corrupção em contratos televisivos de futebol, José Maria Marin, ex-presidente da CBF, aceitou ser extraditado para os Estados Unidos.
O cartola desembarcou em Nova York ontem, onde está em prisão domiciliar em seu “humilde” apartamento na Trump Tower, um dos prédios mais luxuosos de Manhattan.
No mesmo dia, compareceu ao tribunal federal no Brooklyn e se declarou inocente.
Nesta mesma audiência, o juiz americano determinou fiança de US$ 15 milhões (pouco menos de R$ 57 milhões) e prisão domiciliar com monitoramento eletrônico para o cartola brasileiro.
E o que chamou muito a atenção foi a aparência de José Maria Marin ao deixar o tribunal, aparentando ter envelhecido uns oito anos nos cinco meses em que esteve detido na Suíça (repare na foto que ilustra o post, de Brendan McDermid/Reuters).
Mas, afinal, como você define a situação de Marin?
Culpado e merecidamente condenado?
Ou você ficou com dó dele por sua imagem de ontem?
E você acredita que ele irá delatar os seus colegas cartolas?
Opine!
Leia mais em: http://zip.net/bjsj9s



http://blogmiltonneves.bol.uol.com.br/blog/2015/11/04/como-voce-define-a-situacao-de-jose-maria-marin-culpado-e-merecidamente-condenado-ou-voce-ficou-com-do-dele-por-sua-imagem-de-ontem-e-voce-acha-que-ele-vai-delatar-os-seus-colegas-cartolas/?utm_term=futebol,+opini%C3%A3o,+noticias&utm_content=Opini%C3%A3o+do+maior+jornalista+esportivo+do+Brasil,+Milton+Neves&utm_source=Blog+do+Milton+Neves&utm_medium=facebook

Globo ajudava seu time a driblar dívidas; com nova chefia, isso deve acabar ...

O Grupo Globo oficializou na última quinta-feira (05) uma mudança significativa em seu departamento de esporte. Marcelo Campos Pinto (foto), que trabalha na emissora desde 1994 e é atualmente o principal executivo na área, vai se aposentar no fim de 2015, em processo que, conforme apurou o UOL Esporte, foi acelerado internamente por causa dos recentes escândalos na Fifa. E isso vai influenciar o dia a dia do seu clube.
Campos Pinto era extremamente próximo do poder no futebol brasileiro. O executivo dava expediente na CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e conduzia pessoalmente as negociações de contratos de mídia com as equipes nacionais. A partir de 2016, o cargo dele será ocupado por Pedro Garcia, egresso dos canais Combate, Premiere e Sportv, que terá menos poder do que o atual diretor – será subordinado a um comitê de três dirigentes.
As mudanças no esporte da Globo coincidem com a presença cada vez mais constante de Roberto Marinho Neto, 31, filho de Roberto Irineu Marinho e herdeiro do Grupo Globo. Desde 2014, quando Marinho Neto se aproximou da área, a Globo mudou sua política financeira com os times brasileiros. Depois de ter sido acionada judicialmente por um débito contraído pelo Botafogo, a emissora resolveu limitar a antecipação de pagamentos e interrompeu drasticamente a prática de avalizar empréstimos. Isso teve impacto determinante no fluxo de caixa das principais equipes nacionais.
A saída de Campos Pinto deve aprofundar essa mudança. A Globo, que anteriormente funcionou como esteio financeiro dos clubes brasileiros e usou isso para construir relações políticas, vai deixar de atuar dessa maneira.
Informações sobre o processo de saída de Campos Pinto foram confirmadas aoUOL Esporte por um diretor das Organizações Globo, dois funcionários da TV Globo e três pessoas ligadas ao comando do Sportv. Procurado pela reportagem na sexta-feira (06), o Grupo Globo confirmou a aposentadoria do executivo, mas disse que não tinha nada a acrescentar a um comunicado distribuído na quinta-feira (05) para seus diretores.
Qual é a importância da Globo para o seu time
Times que detém os maiores contratos com a emissora, Corinthians e Flamengo recebem R$ 110 milhões por direitos de mídia no atual acordo – o montante subirá para R$ 170 milhões a partir de 2016. Isso representa, no caso dos cariocas, um terço do faturamento total (R$ 347 milhões). Para os paulistas, o peso é ainda maior (a equipe alvinegra teve R$ 258 milhões de receita em 2014).
Há variações percentuais no peso que a Globo tem para o faturamento dos clubes, é claro, mas o exemplo dos dois maiores contratos com a emissora mostra o quanto esse dinheiro é significativo para o fluxo de caixa do futebol nacional.
A dívida total dos clubes brasileiros, considerando apenas os 12 principais, ultrapassa a casa de R$ 5 bilhões. O líder é o Botafogo, que acumulou déficit de R$ 848 milhões (aumento de R$ 149 milhões entre 2013 e 2014). Esse valor não inclui números como o que o Corinthians ainda precisa pagar por seu estádio (o time paulista deve algo em torno de R$ 314 milhões, mas ainda tem pelo menos R$ 800 milhões a desembolsar pela arena erguida em Itaquera).
Ranking: as dívidas dos clubes brasileiros (números retirados dos balanços de 2014, publicados em abril de 2015)
Botafogo – R$ 848 milhões
Flamengo – R$ 698 milhões
Vasco – R$ 597 milhões
Atlético-MG – R$ 487 milhões
Fluminense – R$ 440 milhões
Grêmio – R$ 383 milhões
Santos – R$ 373 milhões
São Paulo – R$ 341 milhões
Palmeiras – R$ 333 milhões
Corinthians R$ 314 milhões
Internacional – R$ 280 milhões
Cruzeiro – R$ 253 milhões
O que a TV tem a ver com isso
Com tanto déficit acumulado e uma dependência enorme do dinheiro oriundo da TV, tornou-se corriqueiro o uso dos contratos com a Globo para garantia de fluxo de caixa. Clubes que não tinham como pagar contas urgentes recorriam à parceira, que criou dois mecanismos para auxílio financeiro.
O primeiro desses mecanismos é mais simples e direto: a Globo passou a adiantar valores referentes a contratos futuros. Se um clube não tinha dinheiro para bancar algo urgente, debelava a receita a que teria direito em temporadas seguintes.
A Globo também funcionou como uma espécie de avalista dos clubes. Quando uma equipe tinha dívidas e precisava de dinheiro, recorria a instituições financeiras e usava como garantia os valores de contratos com a emissora.
Os dois modelos são lícitos, mas contribuem para a criação de uma relação de dependência. Como têm dívidas com a Globo, clubes ficam atrelados a ela e perdem poder de negociação em contratos futuros.
O caso Botafogo
Em 2014, um oficial de Justiça interpelou a Globo por uma dívida de R$ 9 milhões que havia sido contraída pelo Botafogo. O time carioca usou o segundo modelo e colocou o contrato com a emissora como garantia do empréstimo. Na visão dos advogados que cuidaram do caso, isso colocou a emissora como avalista de forma indireta.
A notificação judicial foi recebida (e contestada) por um alto dirigente da Globo, que recorreu ao departamento jurídico da emissora. Internamente, a conclusão foi a mesma dos tribunais.
De imediato, a Globo notificou os clubes que interromperia o uso de contratos de TV como garantia para tomada de empréstimos. Além disso, limitou drasticamente a liberação de valores adiantados de contratos vindouros.
As mudanças no esporte da Globo
O caso Botafogo e a alteração na política de empréstimos da Globo coincidiram com uma importante mudança no organograma da emissora: Roberto Marinho Neto, único herdeiro apaixonado por esporte na família que comanda a empresa, resolveu se aproximar da área.
Neto assumiu gradativamente um espaço maior no cotidiano do esporte da Globo, com um peso determinante nas decisões estratégicas do canal. E quando isso aconteceu, o controle sobre o dinheiro passou a ser ainda maior.
A presença dele acabou com casos como o do São Paulo, que tomou R$ 50 milhões diretamente da Globo em 2014. O time do Morumbi adiantou receitas de contratos com vencimento até 2017, recebeu o dinheiro à vista e se comprometeu com taxa de juros em torno de 1,5%.
A mudança de postura da Globo, contudo, não é um caso isolado. Os clubes também sofreram impactos de aspectos como concentração de investimento de patrocinadores na Copa do Mundo de 2014, retração da economia e alta do dólar. Todos esses aspectos tiveram peso na questão dos atrasos salariais. O reflexo direto disso foi uma mudança de patamar na economia do futebol local – incremento de saída de atletas e redução de folhas salariais, por exemplo.
Por Guilherme Costa e Pedro Ivo Almeida
Do UOL, no Rio de Janeiro


http://uolesportevetv.blogosfera.uol.com.br/2015/11/09/como-a-mudanca-no-comando-na-globo-vai-afetar-o-seu-time-financeiramente/?cmpid=fbesp-geral