sexta-feira, 5 de setembro de 2014

JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: Efemérides de 5 de setembro - autor: Jorge Eduardo...

JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: Efemérides de 5 de setembro - autor: Jorge Eduardo...: João Belchior Marques Goulart ,  o Jango,   24° presidente de seu país, de 1961 a 1964. A histórica imagem mostra os 13 presos ...

Efemérides de 5 de setembro - autor: Jorge Eduardo Fontes Garcia

João Belchior Marques Goulart ,
 o Jango, 
 24° presidente de seu país, de 1961 a 1964.

A histórica imagem mostra os 13 presos políticos trocados pelo embaixador Elbrick - os últimos dois subiriam a bordo do Hércules C-56 no meio da viagem - na base aérea do Galeão, Rio de Janeiro, antes de partirem para o exílio no México. 
José Dirceu é o segundo em pé da esquerda para direita. 


Memorial dos onze atletas israelenses
Ben-Shemen florestal em Israel

Efemérides de 5 de setembro

1494 - Ratificação do Tratado de Tordesilhas por Portugal
Assinado em 7 de Junho de 1494, em Tordesilhas, Espanha, Ratificado em2 de Julho de 1494 pelos  Reis de Castela e Aragão (Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão), reconhecidos pela Santa Sé como "defensores ou protetores da fé", recebendo o título de Reis Católicos, e em 5 de Setembro de 1494 por João II de Portugal, O Príncipe Perfeito, décimo-terceiro Rei de Portugal.
O Tratado de Tordesilhas dividia as terras "descobertas e por descobrir" por ambas as Coroas fora da Europa. Este tratado surgiu na sequência da contestação portuguesa às pretensões da Coroa espanhola resultantes da viagem de Cristóvão Colombo, que um ano e meio antes chegara ao chamado Novo Mundo, reclamando-o oficialmente para Isabel, a Católica.
O tratado definia como linha de demarcação o meridiano 370 léguas a oeste da ilha de Santo Antão no arquipélago de Cabo Verde. Esta linha estava situada a meio-caminho entre estas ilhas (então portuguesas) e as ilhas das Caraíbas descobertas por Colombo, no tratado referidas como "Cipango" e Antília.
Os territórios a leste deste meridiano pertenceriam a Portugal e os territórios a oeste, à Espanha.
Copias no  Arquivo Nacional da Torre do Tombo (Portugal) e no Archivo General de Indias (Espanha).

1961 - João Goulart volta ao Brasil após viagem à China para ser empossado presidente.
Campanha da Legalidade mais conhecida apenas como Legalidade foi uma revolta civil e militar da história política brasileira de 14 dias que ocorreu após a renúncia de Jânio Quadros da Presidência do Brasil no Sul e Sudeste do Brasil em 1961, sendo liderada por Leonel Brizola (governador do RS e cunhado de Jango) e o general José Machado Lopes, em que diversos políticos e setores da sociedade defenderam a manutenção da ordem jurídica  — que previa a posse de João Goulart. Outros setores da sociedade - notadamente os militares - defendiam um rompimento na ordem jurídica, o impedimento da posse do vice-presidente e a convocação de novas eleições democráticas.
Paralelamente a tudo isso, era negociada uma solução política para evitar uma crise maior, no Congresso Nacional. Destacou-se a figura de Tancredo Neves, que havia sido ministro de Getúlio Vargas. Então, em 2 de setembro, foi aprovada uma emenda constitucional (número 4), alterando o regime de governo para o parlamentarismo. Com os poderes de Jango limitados ao de um chefe de estado e não de governo, os militares afinal aceitaram que ele tomasse posse do cargo de Presidente da República. Em 5 de setembro, João Goulart retorna ao Brasil, tomando posse em 7 de setembro de 1961.

1969 - Junta Militar publica o AI-13, motivado pelo sequestro do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick, como reflexo da exigência dos sequestradores .
O Ato Institucional Número Treze, ou AI-13, foi baixado pela junta militar que assumiu o poder em função da enfermidade de Costa e Silva, em 5 de setembro de 1969.
O AI-13 endureceu ainda mais o regime pois institucionalizou o banimento ou expulsão do Brasil de qualquer cidadão que fosse considerado inconveniente para o regime.
Charles Burke Elbrick (Louisville, 25 de março de 1908 — Washington D.C., 14 de abril de 1983) foi um diplomata norte-americano e embaixador dos Estados Unidos no Brasil entre 1969 e 1970, na época do regime militar iniciado em 1964.

Diplomata de carreira e membro do United States Foreign Service desde 1931, foi subindo na hierarquia do departamento com postos no Panamá, Haiti e Polônia, até atingir o posto de embaixador, servindo em Portugal, Iugoslávia e no Brasil, onde foi sequestrado em setembro de 1969, durante a ditadura militar brasileira. Fluente em português, espanhol, francês e alemão, era considerado um especialista em Península Ibérica e Europa Oriental.
Elbrick foi sequestrado por membros das organizações de extrema-esquerda Dissidência Comunista da Guanabara - com o nome de MR-8, em homenagem a um grupo guerrilheiro niteroiense homônimo, cuja erradicação pela repressão militar fora anunciada como um grande triunfo na imprensa, poucos meses antes - e Ação Libertadora Nacional, que participavam da luta armada no país.
Seus sequestradores mais importantes em nossos dia foram:
1- Franklin de Sousa Martins (Vitória, 10 de agosto de 1948) é um jornalista político brasileiro. Foi ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) do Brasil durante o mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva até dezembro de 2010.
Foi considerado pela Revista Época um dos cem brasileiros mais influentes do ano de 2009.
O filho de Franklin Martins, Cláudio Martins, trabalhava como consultor da Tecnet, uma empresa privada, quando esta fechou um contrato de R$ 6,2 milhões com a Empresa Brasil de Comunicação, uma empresa pública. O contrato foi firmado às pressas, no dia 30 de dezembro de 2009. Na época da denúncia, Franklin Martins, que além de ministro da Comunicação Social era presidente do conselho administrativo da estatal EBC, disse: "Não houve qualquer irregularidade na licitação, que foi conduzida com transparência e obedeceu a todas as normas legais". Desde então o contrato da empresa foi renovado duas vezes. Em 2011, o Tribunal de Contas da União constatou que houve sim fraude nesta licitação além de pagamentos indevidos.
DEFENDE  O CONTROLE DA IMPRENSA , DA MIDIA EM GERAL, PELO GOVERNO FEDERAL.
No Blog de Reinaldo Azevedo há mais esclarecimentos sobre assunto:  http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/tag/franklin-martins/
Franklin Martins é membro do COMITE DE RELEIÇÃO DE DILMA ROUSSEF.
2- Fernando Paulo Nagle Gabeira, conhecido também como Fernando Gabeira ou mesmo Gabeira, (Juiz de Fora, 17 de fevereiro de 1941) é um jornalista, escritor e político brasileiro.
Fernando Gabeira - não participou da ação de captura. Ficou na casa de Santa Teresa, o cativeiro de Elbrick, da qual era o inquilino, durante todo o sequestro do embaixador.
Participou do sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick às vésperas do 7 de setembro de 1969. O episódio é narrado em seu livro O que é isso, companheiro?, de 1979. O sequestro ocorreu como forma de pressionar o regime militar a libertar quinze presos políticos, ligados a organizações clandestinas da esquerda política. De fato, tais presos foram libertados e banidos do país, mas os envolvidos no sequestro foram presos algum tempo depois.
Os 15 presos políticos pedidos em troca do embaixador eram: Luís Travassos, José Dirceu e Vladimir Palmeira, líderes estudantis; José Ibrahim, líder sindical operário; Flávio Tavares, jornalista; Gregório Bezerra, dirigente do PCB em Pernambuco e um dos primeiros presos após o golpe militar; Onofre Pinto, dirigente da VPR e ex-militar; Ricardo Vilas Boas, músico e integrante da Dissidência/MR-8; Ricardo Zaratini, engenheiro ligado a movimentos sindicais do Nordeste; Rolando Fratti, do PCB; Agonalto Pacheco, da ALN; Mário Zanconato, do COLINA;Ivens Marchetti, do MR-8; Leonardo Rocha, da ALN e a única mulher do grupo, Maria Augusta Carneiro, do MR-8 e da Dissidência.
O governo militar, na época comandado pela Junta Governativa Provisória de 1969, formada pelo general Aurélio Lyra Tavares, almirante Augusto Rademaker e brigadeiro Souza e Mello, acabou cedendo às demandas dos sequestradores, após uma reunião entre os militares, o corpo diplomático e os órgãos de segurança.
Com a chegada dos presos no México, depois de momentos tensos na base aérea do Galeão, que paraquedistas em desacordo com a troca pretendiam invadir para matar os prisioneiros, Elbrick foi solto no sábado, 6 de setembro, nas proximidades do Estádio do Maracanã, durante a saída de um clássico America vs. Fluminense, de maneira a que seus sequestradores pudessem sumir mais rápido no meio da multidão.
Ele retornou ao posto e retomou suas atividades diplomáticas, mas voltou aos Estados Unidos poucos meses depois, onde continuou a trabalhar no Departamento de Estado, sem assumir outro posto no exterior, até sua morte, em 1983, no Georgetown University Hospital, por pneumonia.

1972 - a delegação israelense nos Jogos Olímpicos sofre um atentado de autoria do grupo terrorista Setembro Negro; morrem 11 atletas.
O massacre de Munique foi um ataque durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1972 em Munique , Alemanha Ocidental , em 11 membros da equipe olímpica israelense , que foram levados como reféns e acabou morto, junto com um policial alemão, pelo palestino grupo Setembro Negro .
Logo após o início da crise, eles exigiram a libertação de 234 prisioneiros detidos em prisões israelenses,  e da liberação dos fundadores ( Andreas Baader e Ulrike Meinhof ) do alemão Fração do Exército Vermelho , que foram mantidos em prisões alemãs.
Setembro Negro chamou a operação " Iqrit e Biram ", [ 9 ] depois de dois cristãos palestinos aldeias cujos habitantes foram expulsos pelo Haganah em 1948.
Setembro Negro é o nome dado a um período que se estende de setembro de 1970 a julho de 1971, iniciado quando o exército da Jordânia entrou em confronto com as organizações guerrilheiras da OLP, então baseadas na Jordânia, visando a expulsá-las do país. Em consequência, os refugiados palestinos tiveram que emigrar em massa.
Estimativas do número de vítimas dos dez dias do "Setembro Negro" variam de 3000 a mais de 5000 mortos. O número de palestinos mortos em onze dias de luta foi estimado pela Jordânia em 3.400, enquanto as fontes palestinas calculam que 10 000 pessoas, na sua maioria civis, foram mortas.
Os terroristas mataram dois dos atletas, logo após eles terem sido tomados como reféns e outros nove durante uma falhada tentativa de libertação.
Um policial alemão e cinco terroristas também morreram.
Os onze membros da equipe olímpica de 1972 Israel assassinados durante o massacre de Munique :
David Berger , 28, levantador de peso
Ze'ev Friedman , 28, levantador de peso
Yossef Gutfreund , 40 anos, árbitro de luta livre
Eliezer Halfin , 24, lutador
Yossef Romano , 31, levantador de peso
Amitzur Shapira , 40 anos, treinador de atletismo
Kehat Shorr , 53, tiro treinador
Mark Slavin , 18, ​​lutador
Andre Spitzer , 27, treinador de esgrima
Yakov Springer , 51 anos, juiz de levantamento de peso
Moshe Weinberg , de 33 anos, treinador de wrestling

Terrorismo também tem ameaçado os Jogos Olímpicos.


Jorge Eduardo Fontes Garcia

JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: Efemérides de 4 de setembro PAULISTA, A "NAMORAD...

JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: Efemérides de 4 de setembro PAULISTA, A "NAMORAD...: Ao centro Dr. Geraldo Pinho Alves. Efemérides de 4 de setembro PAULISTA, A "NAMORADA DO SOL". Pernambuco . F...

Efemérides de 4 de setembro PAULISTA, A "NAMORADA DO SOL". Pernambuco - Geraldo Pinho Alves - autor: Jorge Eduardo Fontes Garcia




Ao centro Dr. Geraldo Pinho Alves.

Efemérides de 4 de setembro

PAULISTA, A "NAMORADA DO SOL".
Pernambuco .
Fundação em 4 de setembro de 1935

Paulista é um município brasileiro do estado de Pernambuco. Faz parte da Região Metropolitana do Recife e localiza-se ao norte da capital do estado, distante cerca de 17 quilômetros.
Segundo o IBGE Ocupa uma área de 93,52 km².
Sua população estimada segundo IBGE no ano de 2014 é de 319 769 habitantes.
No ano de 1535 Paulista era uma vilarejo com duas freguesias, Paratibe e Maranguape, e formava parte da então vila de Olinda.
Em meados do século XVI as terras de Paratibe foram doadas por Duarte Coelho a Jerônimo de Albuquerque pelos serviços prestados à colônia.
Anos mais tarde, Jerônimo de Albuquerque cedeu as terras de Paratibe a Gonçalo Mendes Leitão, no momento de contrair matrimônio com sua filha. Posteriormante com a morte de Mendes Leitão, seus herdeiros venderam as propriedades, dividindo-se a partir deste momento em Paratibe de Cima e Paratibe de Baixo.
No ano 1656 a freguesia de Maranguape foi adquirida por João Fernandes Vieira e ao final deste século, no ano 1689, as duas frequesias, Paratibe e Maranguape, foram vendidas ao bandeirante paulista, Manoel Alvares de Morais Navarro, conhecido como "Paulista", dando origem ao atual nome da cidade.
Os séculos posteriores caracterizaram-se pelo crescimento tanto político como econômico para a cidade. Paulista foi o segundo distrito de Olinda até o ano de 1935, o qual se converteu em município independente e atualmente está formado pelos distritos de Paratibe, Arthur Lundgren I, Arthur Lundgren II, Jardim Paulista Baixo, Jardim Paulista Alto, Conceição, nossa senhora do Ó, Janga, Pau Amarelo, Nobre, Maranguape I, Maranguape II, Jardim Maranguape,Jardim Velho, Jaguarana, Alameda Paulista, Maria Farinha, Engenho Maranguape, Mirueira e Vila torres Galvão.
A GRANDE IMPORTANCIA DE PAULISTA PARA O COMÉRCIO NACIONAL.
No princípio do século XX, Herman Lundgren comprou da firma Rodrigues Lima & Cia. uma fábrica de tecidos situada em Paulista, então um distrito de Olinda, a Companhia de Tecidos Paulista, a qual originou a rede de estabelecimentos de venda a retalho, a maior de sempre que já se conheceu no Brasil, as famosas Casas Pernambucanas, inicialmente também denominadas Lojas Paulista, mas após a derrota de São Paulo na Revolução de 1932, passou a prevalecer, por decisão dos herdeiros, a denominação Casas Pernambucanas para todos os estabelecimentos no país.
Em 1915 a rede das Casas Pernambucanas já tinha estabelecimentos em Porto Alegre, Florianópolis e Teresina. A rede expandiu-se rapidamente por vender a baixos preços artigos têxteis populares, recorrendo com frequência à publicidade para se tornar mais conhecida. Tornaram-se famosas no interior de vários estados do Brasil as pichações que se faziam em pedras, barrancos e porteiras em beiras de estrada, com seus anúncios. Conta-se que de certa feita, num domingo, uma das Pernambucanas pintou seu anúncio na porteira principal de um sítio em Itu (SP). No dia seguinte, quando a loja foi aberta, diante dela estava o dono do sítio, com tinta, pincel e escada na mão, perguntando onde poderia pintar o nome da sua propriedade. Na década de 1970 as Casas Pernambucanas atingiram seu auge, com 800 lojas e 40.000 funcionários. Hoje tem 295 lojas, em sete estados brasileiros.
FAMÍLIA LUNDGREN:
Herman Theodor Lundgren (Norrköping, c. 1835 - Recife, 1907) , foi um empresário sueco naturalizado brasileiro, cujos herdeiros, entre os quais o seu homónimo filho primogénito Herman Theodor Lundgren (jr), mais de ano e meio após a sua morte, dia 25 de setembro de 1908 fundaram as Casas Pernambucanas, motivo pelo qual se tornou o seu fundador póstumo. Era filho de Johann Willhem Lundgren, um pequeno industrial da cidade de Norrköping, na Suécia. Nada se sabe sobre a situação financeira de seu pai quando Herman decidiu emigrar.
Herman deixou a Suécia em 1855, fazendo uma viagem de dois meses por mar até atingir o Rio de Janeiro, com o objetivo de se aventurar e enriquecer nas Américas. Poliglota - falava além do sueco, alemão, inglês e aprendeu rapidamente o português -, decidiu estabelecer-se no Recife (então a segunda cidade mais importante do Brasil) por entender que lá teria menos concorrência. Antes de ir para o Recife, passou por Salvador. Alguns biógrafos citam os frequentes surtos de febre amarela, que ocorriam então no Rio de Janeiro, como um dos possíveis motivos de sua mudança para o nordeste.
Logo arrumou um trabalho no porto do Recife, como intérprete para estrangeiros que chegavam à cidade.
Nesse mister tornou-se tão conhecido que foi nomeado cônsul honorário dos países nórdicos no Recife.
 Começou a ganhar dinheiro fazendo corretagem de navios.
Trabalhando no porto, percebeu que toda a pólvora no Brasil era importada e custava muito caro.
 Assim decidiu fundar uma fábrica de pólvora no Recife, em 1866, a Pernambuco Powder Factory.
Enriqueceu vendendo essa pólvora, que distribuía usando uma frota própria de veleiros.
Por causa das suas atribuições consulares, em 1876 Herman Lundgren conheceu Anna Elisabeth Stolzenwald (* 14 de janeiro de 1847, Barmstedt, Holstein - † 12 de maio de 1934 Recife, PE2 ), com quem veio a se casar, em 1877.
No município de Paulista predominam atividades ligadas ao setor de serviços, comércio e indústria. O turismo também é responsável por atrair empreendimentos para o município, com a implantação de hotéis, restaurantes, pontos comerciais e marinas.
Em Paulista está localizado também o parque industrial de Paratibe, que abriga empresas de diversos setores, dinamizando a economia da região e gerando emprego para a população.
O município faz parte da Região Metropolitana do Recife, que polariza fluxos econômicos, com predominância do setor de serviços e funciona como centro distribuidor de mercadorias. Além de concentrar maior número de indústrias de transformação do Estado, outro pilar da economia metropolitana é a agroindústria voltada para o álcool e o açúcar. Destaca-se também o cultivo de frutas e hortaliças, como banana, coco, inhame, mandioca, entre outros.
Paulista possui uma faixa litorânea com 14 km de extensão, onde se encontra um mar de águas mornas e azuis, uma vasta área de coqueirais e casarios rústicos, colônias de pescadores, hotéis, bares e restaurantes, ao longo das praias de Enseadinha, Janga, Pau Amarelo, Praia do Ó, Conceição e Maria Farinha. É a principal praia do estado para o Turismo Náutico.
Na praia de Maria Farinha existe de um lado o mar e de outro o rio Timbó, que possui uma faixa, oferecendo aos visitantes vários tipos de lazer náutico, além de agregar o maior parque náutico do país e belezas geográficas naturais. Favorecer passeios de barco ou de catamarã de onde se apreciam as belezas dos mangues, o Porto Artur, os Pocinhos Naturais e a Coroa do Avião.
Por ter uma frequência eclética, Maria Farinha fica dividida em duas partes: a parte do rio, frequentada por grandes lanchas que fazem passeios até as Prainhas de Arrecifes e a faixa da praia onde se instalam os domingueiros típicos que desembarcam na areia em busca de sol e badalação.

Paulista, que já foi conhecida como "Cidade das Chaminés" e "Capital dos Eucaliptos", hoje, devido ao potencial turístico das suas praias e águas sempre mornas e de seu sol típico dos trópicos, é conhecida como "NAMORADA DO SOL".

 Geraldo Pinho Alves (Olinda, 24 de dezembro de 1925 — Paulista, 2 de dezembro de 2000) foi um médico e político brasileiro.
Conhecido como Dr. Geraldo, Geraldo Pinho Alves foi prefeito de Paulista em três ocasiões e Deputado Estadual em outras duas, sendo líder do governo de Miguel Arraes na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Sempre militante da esquerda, ajudou a fundar o MDB de Pernambuco e posteriormente o PMDB, juntamente com outros políticos como Jarbas Vasconcelos e Marcos Freire.
Foi prefeito de Paulista como podemos ver abaixo:
nº           Nome   início     término
11           Geraldo Pinho Alves       1959     1962
19           Geraldo Pinho Alves      15 de março de 1983      1º de janeiro de 1989
22           Geraldo Pinho Alves      1º de janeiro de 1997    2 de Dezembro de 2000
Geraldo Pinho Alves  foi
1958 – Diretor do Sandu em Paulista
1962 a 1966 – Deputado Estadual pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB)
1966 a 1968 – Reeleito deputado estadual novamente pelo PTB
1968 – Cassado pelo AI-5
1994 a 1996 – Presidente do IPSEP
1996 a 2000 – Prefeito de Paulista, pelo PSB.
Eleito pelo PTB, o Deputado Estadual Geraldo Pinho Alves tornou-se um dos principais aliados do governo de Miguel Arraes, além de ter sido líder do governo na Assembléia e posteriormente, com a cassação do Governador pela Ditadura Militar, tornou-se o líder da oposição.
Homem de poucas palavras, mas munido de uma retórica admirável, elegeu a educação e a saúde como suas grandes bandeiras. Ocupou a secretaria e a vice-presidência da assembléia, no período de 1964 a 1966.
Foi reeleito para a Assembleia em 1966.
Democrata convicto, Geraldo Pinho Alves fez discursos inflamados contra a prisão do então governador Arraes, e posteriormente teceu inúmeras críticas ao Vice-Governador que assumiu o cargo, Paulo Guerra. Por seu posicionamento contrário ao "movimento revolucionário" instalado (ditadura militar brasileira) foi cassado em 1968 pelo AI-5, Dr. Geraldo foi obrigado a deixar a vida pública e voltar a lides médicas.
Durante o período em que esteve cassado, Dr. Geraldo participou ativamente dos movimentos políticos, que tinham como objetivo lutar contra os excessos cometidos pelo governo. Inicialmente com a oposição enfraquecida, e finalmente no que culminou na criação do MDB e nas lutas pelas diretas. Essa luta, além dos projetos que levou ao município, fez com que o então ex-prefeito e ex-deputado por Paulista, fosse agraciado com o título de cidadão honorário, concedido por unanimidade pela Câmara Municipal do Paulista em 1978.
Após 14 anos fora da política, ao término da Ditadura Militar, Dr. Geraldo retorna à vida pública sendo eleito pela segunda vez Prefeito do Paulista. Após constatar os graves problemas enfrentados pelo município, Geraldo Pinho Alves lança a campanha "fé em Paulista e mãos à obra" que pretendia revitalizar o município. Logo no início de seu mandato, Geraldo Pinho Alves juntamente com o então governador Roberto Magalhães, assinam parcerias para renovar e ampliar a estrutura viária de Paulista revitalizando a PE-01 (principal do Janga) e construindo a PE-22 que liga o litoral do município ao Centro da Cidade. Além da inclusão de Paulista no sistema da Adutora de Botafogo.
Com o propósito de conseguir os recursos necessários para o seu plano de reconstrução do Paulista, Dr. Geraldo coloca Geraldo Pinho Alves Filho como candidato a Deputado Estadual, tendo sido este último, eleito como o deputado mais votado do PMDB e o terceiro mais votado de Pernambuco.
Outras realizações:
Reforma, ampliação e reequipamento de 19 escolas além da construção de mais 13;
Reforma de 6 postos de saúde, além da construção de mais 27;
Ampliação da frota de Limpeza Urbana;
Projeto de pavimentação e drenagem;
36 abrigos;
3 escadarias.
Em seu mandato a praia de Maria Farinha se tornou uma das mais bem frequentadas do país. Em 1988, ao término de seu mandato, Dr. Geraldo escolheu Roberto Rêgo como seu sucessor nas eleições que seguiam naquele ano. Porém, o ex-prefeito Ademir Cunha vence as eleições.
Em 1998, Geraldo Pinho Alves, no PSB, mesmo partido que o elegera prefeito em 1996, apoia Miguel Arraes para o governo do estado, derrotado por Jarbas Vasconcelos, mas consegue eleger seu filho, Sérgio Pinho Alves, Deputado Estadual. Geraldo Pinho Alves falece antes do fim de seu mandato, sendo substituído por seu vice.
Geraldo Pinho Alves, é internado no hospital Unicórdis no Recife com problemas respiratórios. Após 15 dias de internação morre no hospital. A causa mortis: parada respiratória.
Seu corpo foi velado na Assembleia Legislativa de Pernambuco no dia 2 de dezembro, e posteriormente na Igreja Matriz de Paulista. Seu corpo está enterrado no "Cemitério Morada da Paz" em Paulista.
Dr. Geraldo deixou esposa, Marília Russell de Pinho Alves. Seis Filhos (Marco, Kátia, Lígia, Geraldo Filho, Bianca e Sérgio Pinho Alves). E catorze netos (Filipe, Bruno, Renata, Tatiana, Diogo, Larissa, Thiago, Nicolas, Victor, Elizabeth, Oto, Bryan, Steffanie e Maria Luiza Pinho Alves).
No dia 28 de Setembro de 2009, Dr. Geraldo foi homenageado postumamente pelos serviços prestados ao estado e ao município do Paulista.
 Homenagem prestada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco, na figura do Deputado Amaury Pinto.
 Enquanto que no dia 27 de Janeiro de 2010 o Governador Eduardo Campos, inaugurou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Paulista e esta recebeu o nome de Geraldo Pinho Alves em homenagem ao ex-prefeito e ex-deputado.


Geraldo Pinho Alves, filho de Carlos Alberto da Silva Alves, que era filho de Manoel Alves e Minervina da Silva Alves, portanto primo irmão de minha mãe, Dona Suzana, nascida Alves Barreto de Almeida.



Jorge Eduardo Fontes Garcia

JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: Efemérides de 3 de setembro. Autor: Jorge Eduardo ...

JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS: Efemérides de 3 de setembro. Autor: Jorge Eduardo ...: BOTA FORA DOS JESUÍTAS  Efemérides de 3 de setembro. 1384 - Fim do cerco de Lisboa (Crise de 1383-1385): A Crise de 1383–1385...

Efemérides de 3 de setembro. Autor: Jorge Eduardo Fontes Garcia

BOTA FORA DOS JESUÍTAS 

Efemérides de 3 de setembro.


1384 - Fim do cerco de Lisboa (Crise de 1383-1385):
A Crise de 1383–1385 foi um período de guerra civil e anarquia na História de Portugal, também conhecido como Interregno, uma vez que não existia Rei no poder.
A crise começou com a morte do Rei Fernando de Portugal, que não gerou herdeiros masculinos.
Apesar de as Cortes de Coimbra terem escolhido, em 1385, um novo Rei, João I de Portugal, o Rei João I de Castela não desistiu de tentar conquistar um novo reino para si e invadiu Portugal.
 O exército castelhano era muito mais numeroso, mas, mesmo assim, foi derrotado na Batalha de Aljubarrota graças à tática inventada naquela altura à qual deram o nome de "tática do quadrado" .
Os exércitos portugueses foram comandados, mais uma vez, por Nuno Álvares Pereira, nomeado por João I de Portugal Condestável do Reino.
1758 - José I de Portugal escapa a uma tentativa de regicídio da qual resulta o Processo dos Távoras.
1759 - Expulsão dos jesuítas dos domínios portugueses.
Em Portugal, o rei D. José I tinha por ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, que na convicção que os jesuítas eram obstáculo aos seus planos, resolveu dar-lhes combate culpando-os da crise nos Sete Povos das Missões com os indígenas, mandou prender a todos no Brasil e os meteu em cárcere em Portugal sem que tivessem defesa7 e de onde só puderam sair em 1777, com a ascensão de D. Maria I ao trono: dos 9.460 encarcerados só restavam uns 800.7 Em Portugal e nas Cortes Borbónicas, muitos Jesuítas foram presos ou mesmo condenados a suplícios, como é o caso do padre Gabriel Malagrida, acusado no processo dos Távoras. Outros ingressaram no clero secular ou em outras ordens.
1938 - Leon Trotski e seus seguidores fundam a Quarta Internacional.
A Quarta Internacional (QI) é uma organização comunista internacional composta por seguidores de Leon Trótski (trotskistas), com o objetivo declarado de ajudar a classe trabalhadora a alcançar o socialismo. Historicamente, a Quarta Internacional foi fundada na França em 1938, onde Trotsky e seus seguidores, após terem sido expulsos da União Soviética, consideraram a Comintern ou Terceira Internacional como "perdida para o stalinismo" e incapaz de levar a classe trabalhadora internacional ao poder político.
Assim sendo, os trotskistas fundaram sua própria Internacional Comunista.
A Quarta Internacional sofreu várias cisões ao longo de sua história: a primeira em 1940, que ocorreu somente na França, e a mais importante, que se deu no plano internacional, em 1953. Apesar de uma reunificação em 1963, vários reagrupamentos internacionais reivindicam a Quarta Internacional e a herança trotskista.
Durante parte importante de sua existência, a Quarta Internacional foi perseguida por agentes da polícia secreta soviética, reprimida por países capitalistas, como a França e os Estados Unidos, e rejeitada como ilegítima pelos seguidores da União Soviética e, posteriormente, do maoísmo – uma posição ainda mantida por estes comunistas nos dias de hoje.
Durante a Segunda Guerra Mundial, sob estas condições de ilegalidade e hostilidade em grande parte do mundo, ela encontrou dificuldade para manter contato entre seus membros. Quando revoltas dos trabalhadores ocorreram, eram geralmente sob a influência de grupos de inspiração soviética, de maoístas, socialdemocratas, anarquistas, ou de grupos de militantes nacionalistas, levando a novas derrotas para a QI e os trotskistas, que nunca conseguiram apoio semelhante.
 Mesmo após o repúdio do Estado soviético a Stalin e o processo de desestalinização do país, o trotskismo, apesar de sua crítica à burocratização, não viveu um processo de ampliação de sua influência.
A crise vivida pelo ideário socialista, de todos os matizes, também enfraqueceu a alternativa trotskista. Ideologicamente, maoístas, comunistas de esquerda e anarquistas consideram o trotskismo – e, portanto, também a Quarta Internacional – ideologicamente falido e impotente.
 Apesar disso, muitas partes da América Latina e da Europa continuam a abrigar grandes grupos trotskistas, com seguidores jovens e velhos, que são atraídos pelo "anti-stalinismo" e pela retórica a favor do movimento operário internacional.
Alguns desses grupos carregam o rótulo de "membro da Quarta Internacional", quer no nome de sua organização, em seus manifestos, ou em ambos.


Leon Trotsky
nascido Lev Davidovich Bronstein - judeu russo.
em russoЛев Дави́дович Тро́цкий