Você se importa com o futuro
na Nação?
Então leia A REALIDADE E AS
PREOCUPAÇÕES - PARTE 2 , pois só a educação salvará a Nação Brasileira – Jorge
Eduardo Fontes Garcia
Análise da internacionalização
da educação superior entre países emergentes estudo de caso do Brasil com os
demais países membros dos BRICS
No site https://brasilescola.uol.com.br/educacao/educacao-no-brasil.htm,
no artigo Educação no Brasil de autoria da senhora Eliane da Costa Bruini,
Colaboradora Brasil Escola, Graduada em Pedagogia, temos:
“ Espera-se que a educação no
Brasil resolva, sozinha, os problemas sociais do país. No entanto, é preciso
primeiro melhorar a formação dos docentes, visto que o desenvolvimento dos
professores implica no desenvolvimento dos alunos e da escola”.
O que eu concordo plenamente,
em gênero, número e grau.
Só a educação salvará a Nação
Brasileira.
Continuando com trechos do
artigo da eminente professora:
Ao propor uma reflexão sobre a
educação brasileira, vale lembrar que só em meados do século XX o processo de
expansão da escolarização básica no país começou, e que o seu crescimento, em
termos de rede pública de ensino, se deu no fim dos anos 1970 e início dos anos
1980.
Comentário meu:
Em 28 de agosto de 1979 é sancionada a lei 6683, que concede Anistia
aos cassados pelo regime militar.
No dia 22 de novembro de 1979 é aprovada a reforma política que
restabelece o pluripartidarismo.
No dia 15 de janeiro de 1985, Tancredo foi eleito pelo Congresso
Nacional sendo esse o placar 480 votos a favor do político mineiro, e contra
180 votos dados ao Líbano -paulista
Paulo Maluf, sendo 17 abstenções e 9 ausências.
Portanto a Revolução Educacional começou ainda no denominado Regime
Militar que governou o Brasil entre 1964 e 1985.
Não podendo esquecer do O Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL)
um órgão do governo brasileiro, instituído pelo decreto nº 62.455, de 22 de
Março de 1968, conforme autorizado pela Lei n° 5.379, de 15 de dezembro de 1967
durante o governo de Emílio Garrastazu Médici , na Terceira Presidência do
Regime Militar
No MOBRAL, as palavras eram
definidas a partir de estudo das necessidades humanas básicas por uma equipe
técnica definida pelas normas padrões da língua culta.
No antigo método educacional usado, o Método Paulo Freire, utilizando-se
por exemplo do conceito de "palavra geradora", ou seja, no universo
vocabular dos alunos, esquecendo que o Brasil é um País Continental, onde
brasileiros não usam o mesmo vocabulário em seu dia a adia, fator que geraria
uma bagunça educacional tremenda.
A LÍNGUA OFICIAL e NACIONAL, a mesma falada em todo um País, é uma
herança étnico-cultural que gera a
consciência nacional, que é o ponto fundamental de uma Nação Soberana.
No Brasil de acordo com o artigo 13 da Constituição Federal Brasileira,
no capítulo sobre a nacionalidade, diz: "A língua portuguesa é o idioma
oficial da República Federativa do Brasil".
E não existe línguas co-oficiais
como em Espanha, do galego (na Galiza), do basco (no País Basco e em Navarra),
do catalão (na Catalunha, Baleares e Comunidade Valenciana) e do aranês (na
Catalunha).
Fim
do comentário voltemos ao artigo.
Com isso posto, podemos nos
voltar aos dados nacionais:
O Brasil ocupa o 53º lugar em
educação, entre 65 países avaliados (PISA).
Comentário meu:
Essa posição no ranking dos
países avaliado já demostra que estamos no fundo do poço e sem perspectivas de melhoras no campo
educacional-cultural.
Mesmo com o programa social
que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil
crianças ainda estão fora da escola (IBGE).
O analfabetismo funcional de
pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34%
dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos
pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram
nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela
Educação).
Professores recebem menos que
o piso salarial (et. al., na mídia).
Nota minha : Todos pela Educação (TPE) é uma
organização sem fins lucrativos composta por diversos setores da sociedade
brasileira com o objetivo de assegurar o direito à Educação Básica de qualidade
para todos os cidadãos até 2022, ano que se comemora o bicentenário da
independência do Brasil
Fundado em 2006, o
movimento conta com 32 organizações, entre mantenedores e parceiros, e
quase 200 representantes divididos entre os diversos cargos da estrutura
organizacional do TPE.
Frente aos dados, muitos podem
se tornar críticos e até se indagar com questões a respeito dos avanços,
concluindo que “se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela!”.
Talvez o bom senso sugerisse
pensarmos dessa forma.
Entretanto, podemos notar que
a evolução da sociedade, de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma
vida moderna, mas de maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do
nível da educação.
Logo, agora não mais pelo bom
senso e sim pelo costume, a “culpa” tenderia a cair sobre o profissional
docente.
Dessa forma, os professores se
tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e políticas
em crise nos dias atuais.
As críticas externas ao
sistema educacional cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a
educação, sozinha, tivesse que resolver todos os problemas sociais.
Grifo meu : não resolve,
mas é a base para solução.
Já sabemos que não basta, como
se pensou nos anos 1950 e 1960, dotar professores de livros e novos materiais
pedagógicos.
O fato é que a qualidade
da educação está fortemente aliada à qualidade da formação dos professores.
Grifo meu: Justo e perfeito.
Outro fato é que o que o
professor pensa sobre o ensino determina o que o professor faz quando ensina.
Grifo meu: Ouço cada
barbaridade ditas pelos mestres que chego a ter engulhos, ou passo
raiva.
O desenvolvimento dos
professores é uma precondição para o desenvolvimento da escola e, em geral, a
experiência demonstra que os docentes são maus executores das ideias dos
outros.
Nenhuma reforma,
inovação ou transformação – como queira chamar – perdura sem o docente.
Grifo meu.
É preciso abandonar a crença
de que as atitudes dos professores só se modificam na medida em que os docentes
percebem resultados positivos na aprendizagem dos alunos.
Para uma mudança efetiva de
crença e de atitude, caberia considerar os professores como sujeitos.
Sujeitos que, em atividade
profissional, são levados a se envolver em situações formais de aprendizagem.
Mudanças profundas só
acontecerão quando a formação dos professores deixar de ser um processo de
atualização, feita de cima para baixo, e se converter em um verdadeiro processo
de aprendizagem, como um ganho individual e coletivo, e não como uma agressão.
Certamente, os professores não
podem ser tomados como atores únicos nesse cenário.
Podemos concordar que
tal situação também é resultado de pouco engajamento e pressão por parte da
população como um todo, que contribui à lentidão.
Grifo meu: O caso é que a
população é inculta, não tem escolaridade suficiente para realizar tal análise
e com isso se engajar corretamente em movimentos educacionais culturais.
Ainda sem citar o
corporativismo das instâncias responsáveis pela gestão – não só do sistema de
ensino, mas também das unidades escolares – e também os muitos de nossos
contemporâneos que pensam, sem ousar dizer em voz alta, “que se todos fossem
instruídos, quem varreria as ruas?”; ou que não veem problema “em dispensar a
todos das formações de alto nível, quando os empregos disponíveis não as
exigem”.
Comentário meu:
Essas observações são dedos
nas feridas de nossa Elite Educacional-Cultural, com apoio daquelas correntes
políticas e sociais que não querem que nenhum
tipo de mudança ocorra em meio ao Povo Brasileiro. Quanto mais analfabetos
incultos melhor, pois tem massa de manobra para ser dirigida e manter o status quo,
o que é lamentável.
Enquanto isso, nós continuamos
longe de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade
e carregando o fardo de um baixo desempenho no IDEB. Com o índice de aprovação
na média de 0 a 10, os estudantes brasileiros tiveram a pontuação de 4,6 em
2009. A meta do país é de chegar a 6 em 2022.
Pense nisso, reflitam nisso, é muito importante para o
futuro na Nação.
Jorge Eduardo Fontes Garcia
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