quinta-feira, 12 de setembro de 2019

A REALIDADE E AS PREOCUPAÇÕES - PARTE 2


Você se importa com o futuro na Nação?
Então leia A REALIDADE E AS PREOCUPAÇÕES - PARTE 2 , pois só a educação salvará a Nação Brasileira – Jorge Eduardo Fontes Garcia


Análise da internacionalização da educação superior entre países emergentes estudo de caso do Brasil com os demais países membros dos BRICS

No site https://brasilescola.uol.com.br/educacao/educacao-no-brasil.htm, no artigo Educação no Brasil de autoria da senhora Eliane da Costa Bruini, Colaboradora Brasil Escola, Graduada em Pedagogia,  temos:
“ Espera-se que a educação no Brasil resolva, sozinha, os problemas sociais do país. No entanto, é preciso primeiro melhorar a formação dos docentes, visto que o desenvolvimento dos professores implica no desenvolvimento dos alunos e da escola”.

O que eu concordo plenamente, em gênero, número e grau.
Só a educação salvará a Nação Brasileira.

Continuando com trechos do artigo da eminente professora:
Ao propor uma reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que só em meados do século XX o processo de expansão da escolarização básica no país começou, e que o seu crescimento, em termos de rede pública de ensino, se deu no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980.
Comentário meu:
Em 28 de agosto de 1979 é sancionada a lei 6683, que concede Anistia aos cassados pelo regime militar.
No dia 22 de novembro de 1979 é aprovada a reforma política que restabelece o pluripartidarismo.
No dia 15 de janeiro de 1985, Tancredo foi eleito pelo Congresso Nacional sendo esse o placar 480 votos a favor do político mineiro, e contra 180 votos dados ao Líbano -paulista  Paulo Maluf, sendo 17 abstenções e 9 ausências.
Portanto a Revolução Educacional começou ainda no denominado Regime Militar que governou o Brasil entre 1964 e 1985.
Não podendo esquecer do O Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) um órgão do governo brasileiro, instituído pelo decreto nº 62.455, de 22 de Março de 1968, conforme autorizado pela Lei n° 5.379, de 15 de dezembro de 1967 durante o governo de Emílio Garrastazu Médici , na Terceira Presidência do Regime Militar
No  MOBRAL, as palavras eram definidas a partir de estudo das necessidades humanas básicas por uma equipe técnica definida pelas normas padrões da língua culta.
No antigo método educacional usado, o Método Paulo Freire, utilizando-se por exemplo do conceito de "palavra geradora", ou seja, no universo vocabular dos alunos, esquecendo que o Brasil é um País Continental, onde brasileiros não usam o mesmo vocabulário em seu dia a adia, fator que geraria uma bagunça educacional tremenda.
A LÍNGUA OFICIAL e NACIONAL, a mesma falada em todo um País, é uma herança étnico-cultural que gera a  consciência nacional, que é o ponto fundamental de uma Nação Soberana.
No Brasil de acordo com o artigo 13 da Constituição Federal Brasileira, no capítulo sobre a nacionalidade, diz: "A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil".
E não existe  línguas co-oficiais como em Espanha, do galego (na Galiza), do basco (no País Basco e em Navarra), do catalão (na Catalunha, Baleares e Comunidade Valenciana) e do aranês (na Catalunha).
Fim do comentário voltemos ao artigo.

Com isso posto, podemos nos voltar aos dados nacionais:
O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA).
Comentário meu:
Essa posição no ranking dos países avaliado já demostra que estamos no fundo do poço e  sem perspectivas de melhoras no campo educacional-cultural.
Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE).
O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação).
Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia).
 Nota minha : Todos pela Educação (TPE) é uma organização sem fins lucrativos composta por diversos setores da sociedade brasileira com o objetivo de assegurar o direito à Educação Básica de qualidade para todos os cidadãos até 2022, ano que se comemora o bicentenário da independência do Brasil
Fundado em 2006, o movimento conta com 32 organizações, entre mantenedores e parceiros, e quase 200 representantes divididos entre os diversos cargos da estrutura organizacional do TPE.
Frente aos dados, muitos podem se tornar críticos e até se indagar com questões a respeito dos avanços, concluindo que “se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela!”.
Talvez o bom senso sugerisse pensarmos dessa forma.
Entretanto, podemos notar que a evolução da sociedade, de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma vida moderna, mas de maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do nível da educação.
Logo, agora não mais pelo bom senso e sim pelo costume, a “culpa” tenderia a cair sobre o profissional docente.
Dessa forma, os professores se tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e políticas em crise nos dias atuais.
As críticas externas ao sistema educacional cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação, sozinha, tivesse que resolver todos os problemas sociais.
Grifo meu : não resolve, mas é a base para solução.
Já sabemos que não basta, como se pensou nos anos 1950 e 1960, dotar professores de livros e novos materiais pedagógicos.
O fato é que a qualidade da educação está fortemente aliada à qualidade da formação dos professores.
Grifo meu: Justo e perfeito.
Outro fato é que o que o professor pensa sobre o ensino determina o que o professor faz quando ensina.
Grifo meu: Ouço cada barbaridade ditas pelos mestres que chego a ter engulhos, ou passo raiva.
O desenvolvimento dos professores é uma precondição para o desenvolvimento da escola e, em geral, a experiência demonstra que os docentes são maus executores das ideias dos outros.
Nenhuma reforma, inovação ou transformação – como queira chamar – perdura sem o docente.
Grifo meu.
É preciso abandonar a crença de que as atitudes dos professores só se modificam na medida em que os docentes percebem resultados positivos na aprendizagem dos alunos.
Para uma mudança efetiva de crença e de atitude, caberia considerar os professores como sujeitos.
Sujeitos que, em atividade profissional, são levados a se envolver em situações formais de aprendizagem.
Mudanças profundas só acontecerão quando a formação dos professores deixar de ser um processo de atualização, feita de cima para baixo, e se converter em um verdadeiro processo de aprendizagem, como um ganho individual e coletivo, e não como uma agressão.
Certamente, os professores não podem ser tomados como atores únicos nesse cenário.
Podemos concordar que tal situação também é resultado de pouco engajamento e pressão por parte da população como um todo, que contribui à lentidão.
Grifo meu: O caso é que a população é inculta, não tem escolaridade suficiente para realizar tal análise e com isso se engajar corretamente em movimentos educacionais culturais.
Ainda sem citar o corporativismo das instâncias responsáveis pela gestão – não só do sistema de ensino, mas também das unidades escolares – e também os muitos de nossos contemporâneos que pensam, sem ousar dizer em voz alta, “que se todos fossem instruídos, quem varreria as ruas?”; ou que não veem problema “em dispensar a todos das formações de alto nível, quando os empregos disponíveis não as exigem”.
Comentário meu:
Essas observações são dedos nas feridas de nossa Elite Educacional-Cultural, com apoio daquelas correntes políticas e sociais  que não querem que nenhum tipo de mudança ocorra em meio ao Povo Brasileiro. Quanto mais analfabetos incultos melhor, pois tem massa de manobra para ser dirigida e manter o status quo, o que é lamentável.

Enquanto isso, nós continuamos longe de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade e carregando o fardo de um baixo desempenho no IDEB. Com o índice de aprovação na média de 0 a 10, os estudantes brasileiros tiveram a pontuação de 4,6 em 2009. A meta do país é de chegar a 6 em 2022.

Pense nisso, reflitam nisso, é muito importante para o futuro na Nação.
Jorge Eduardo Fontes Garcia

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