terça-feira, 29 de novembro de 2016

Mario Sergio, Victorino Chermont, Paulo Júlio Clement, perdas abissais para o mundo esportivo. - autor: Jorge Eduardo Garcia


Quando se é amante de futebol desde os sete anos de idade cria-se uma intimidade com os jornalistas esportivos, além é claro de admiração a um ou outro jogador que se considera um crack.

    Mario Sergio          Victorino Chermont      Paulo Júlio Clement

Mario Sergio foi, para mim, um caso raro, pois o admirava como jogador e como cronista esportivo, apesar de não concordar com suas opiniões políticas.
Fiquei chateado com o pequeno grande Victorino Chermont, da Fox, pela reportagem que fez sobre os vândalos corintianos que foram presos no Maracanã, mas isso não empanou minha admiração por sua vida como incansável repórter esportivo desde o SporTV.
Paulo Júlio Clement, da Fox, era um verdadeiro Cavalheiro da Crônica Esportiva sempre com uma ótica elegante, apropriada, certa, justa, abalizada, ao comentar os jogos de futebol nos quais estava escalado para fazê-lo.  
Eu não “ privava” da intimidade dos demais jornalistas, mas creio que o trepidante Deva Pascovicci (Devair Paschoalon), fará falta nos quadros da Fox.
Enfim, fiquei extremante abalado com a tragédia que se abateu sobre a Associação Chapecoense de Futebol, com a morte de seus jogadores no auge de suas carreiras esportivas, com a morte de Caio Júnior, que chamou minha atenção em sua passagem pelo Flamengo em 2008, com a morte do pernambucano Cléber Santana, um veterano, mas extraordinário meia, enfim de todos, todos mesmos.
Para mim, é uma notícia muito triste, uma verdadeira tragédia, uma tragédia não só para as famílias dos mortos, mas, também, para todos, como eu, amantes do chamado Esporte Bretão.
Estou triste e de luto.
Jorge Eduardo Garcia.
29/11/2016

NOTA: O mundo não perdeu nada com a morte de Fidel Castro, mas perdeu muito com as mortes dos passageiros desse voo.

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