Gilda é um filme estadunidense de 1946, do gênero drama
noir, dirigido por Charles Vidor e produzido por Virginia Van Upp. Seu roteiro
é de Marion Parsonnet e Jo Eisinger baseado em história de E.A. Ellington,
filme em preto-e-branco e a fotografia de Rudolph Mate. É um dos mais famosos
filmes-noir de todos os tempos e bastante ousado para a censura dos anos 40.
“Nunca houve uma
mulher como Gilda” era a principal frase promocional do filme.
PELO MESMO UMA TENTOU E FOI...
Laura do filme Laura;
Laura é um filme estadunidense de 1944, do gênero film
noir com suspense, dirigido por Otto Preminger, baseado em livro de Vera
Caspary e lançado pela 20th Century Fox.
A GRANDE DIFERENÇA FORAM AS ATRIZES.
Laura foi interpretada por Gene Tierney, uma americana
rica e estudada, que foi casada com um estilista francês Oleg Cassini, com quem
teve duas filhas. A mais velha nasceu com retardo mental, por ela ter contraído
rubéola nos primeiros tempos da gravidez, o que levou a forte depressão e o fim
de seu casamento. ERA A TIPICA BOA MOÇA AMERICANA.
Gilda foi interpretada por Rita Hayworth (nome artístico
de Margarita Carmen Cansino) a Mulher Fatal por excelência, de origem humilde,
pois era filha do dançarino flamenco Eduardo Cansino, natural de Castilleja de
la Cuesta, e de Volga Hayworth, chefes de uma famosa família de dançarinos
ciganos espanhóis.
Ainda mocinha fez parceria com o pai no número de
vaudeville que ele já possuía, chamado "The Dancing Cansinos”, contudo
como era muito novinha pai e filha não podiam dançar em Hollywood, nos locais
de Vaudeville, por isso foram para a cidade de Tijuana no México, um local
turístico popular, de classe média bem média, para os cidadãos de Los Angeles
no início da década de 1930.
Foi nesse ambiente que cresceu a bela Rita Hayworth, por
isso sua interpretação de Gilda alcançou grande sucesso, já que ela estava representando
as mulheres que conhecia desde de sua juventude.
Para Gene Tierney, uma atriz aguada, para se tornar
perante a opinião pública posterior as películas- um é de 1944 (Laura), e o
outro de 1946 (Gilda) – “ uma mulher como Gilda” ela teria que nascer de novo,
e em outro ambiente que não de milionários americanos da Costa Leste.
Eu entendo a paixão que Gilda despertou em Johnny Farrell
(o ator Glenn Ford), mas não entendo a paixão que Laura despertou tanto em Waldo
Lydecker (o ator Clifton Webb, meu paradigma graças a sua interpretação do personagem
John Frederick Shadwell no filme Three Coins in the Fountain, em português A
Fonte dos Desejos), quanto no detetive Mark McPherson (o ator Dana Andrews), pois
Gilda era uma Vamp, uma Femme Fatale, enquanto Laura era uma bocózona americana
até a medula.
Por isso, perante a opinião pública mundial, Laura não
consegue desbancar Gilda como a mulher do sonho de todos os seres humanos.
Conheço gente que quer ser uma das duas....
Sugiro, não o nome de japa, mas de sugestão mesmo, que
escolha Gilda, pois abalará corações.
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
JE Fontes Garcia
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