quinta-feira, 16 de junho de 2016

Gilda vs Laura


Gilda é um filme estadunidense de 1946, do gênero drama noir, dirigido por Charles Vidor e produzido por Virginia Van Upp. Seu roteiro é de Marion Parsonnet e Jo Eisinger baseado em história de E.A. Ellington, filme em preto-e-branco e a fotografia de Rudolph Mate. É um dos mais famosos filmes-noir de todos os tempos e bastante ousado para a censura dos anos 40.
“Nunca houve uma mulher como Gilda” era a principal frase promocional do filme.

PELO MESMO UMA TENTOU E FOI...

Laura do filme Laura;
Laura é um filme estadunidense de 1944, do gênero film noir com suspense, dirigido por Otto Preminger, baseado em livro de Vera Caspary e lançado pela 20th Century Fox.

A GRANDE DIFERENÇA FORAM AS ATRIZES.

Laura foi interpretada por Gene Tierney, uma americana rica e estudada, que foi casada com um estilista francês Oleg Cassini, com quem teve duas filhas. A mais velha nasceu com retardo mental, por ela ter contraído rubéola nos primeiros tempos da gravidez, o que levou a forte depressão e o fim de seu casamento. ERA A TIPICA BOA MOÇA AMERICANA.

Gilda foi interpretada por Rita Hayworth (nome artístico de Margarita Carmen Cansino) a Mulher Fatal por excelência, de origem humilde, pois era filha do dançarino flamenco Eduardo Cansino, natural de Castilleja de la Cuesta, e de Volga Hayworth, chefes de uma famosa família de dançarinos ciganos espanhóis.
Ainda mocinha fez parceria com o pai no número de vaudeville que ele já possuía, chamado "The Dancing Cansinos”, contudo como era muito novinha pai e filha não podiam dançar em Hollywood, nos locais de Vaudeville, por isso foram para a cidade de Tijuana no México, um local turístico popular, de classe média bem média, para os cidadãos de Los Angeles no início da década de 1930.

Foi nesse ambiente que cresceu a bela Rita Hayworth, por isso sua interpretação de Gilda alcançou grande sucesso, já que ela estava representando as mulheres que conhecia desde de sua juventude.

Para Gene Tierney, uma atriz aguada, para se tornar perante a opinião pública posterior as películas- um é de 1944 (Laura), e o outro de 1946 (Gilda) – “ uma mulher como Gilda” ela teria que nascer de novo, e em outro ambiente que não de milionários americanos da Costa Leste.

Eu entendo a paixão que Gilda despertou em Johnny Farrell (o ator Glenn Ford), mas não entendo a paixão que Laura despertou tanto em Waldo Lydecker (o ator Clifton Webb, meu paradigma graças a sua interpretação do personagem John Frederick Shadwell no filme Three Coins in the Fountain, em português A Fonte dos Desejos), quanto no detetive Mark McPherson (o ator Dana Andrews), pois Gilda era uma Vamp, uma Femme Fatale, enquanto Laura era uma bocózona americana até a medula.

Por isso, perante a opinião pública mundial, Laura não consegue desbancar Gilda como a mulher do sonho de todos os seres humanos.  

Conheço gente que quer ser uma das duas....

Sugiro, não o nome de japa, mas de sugestão mesmo, que escolha Gilda, pois abalará corações.

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


JE Fontes Garcia

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