quarta-feira, 6 de abril de 2016

SÃO PAULO 6 x 0 TRUJILLANOS – PVC - Paulo Vinicius Coelho


Eu respeito muito a opinião de PVC - Paulo Vinicius Coelho colunista da Folha de S. Paulo, comentarista da Fox e blogueiro do UOL, mas eu não concordo com ele sobre a atuação de P H Ganso nessa e nem em outras partidas.
 Essa história de “jogador inteligente” que arma, que faz, que patati-patatá, é conversa de jornalista esportivo.
Jogar futebol é Dom de Deus, ou o cara sabe explorar essa dadiva ou não.
Jogador bom é aquele que corre de cabeça erguida, que em microssegundo vê onde está seu companheiro e passa a bola ou põe a gorduchinha no interior da baliza.
Jogador bom é aquele que põe sem medo, destemido, valente, o corpo para na zaga barrar a bola e assim ela, não chegar ao goalkeeper, a baliza de seu time
Goalkeeper bom é aquele que sempre está atentado, vigilante, ligadão ao desenrolar da partida.
Jogador bom é aquele que tem prazer de jogar em equipe, sim, pois futebol é jogo de equipe, e não aquele que fica semeando discórdia entre seus companheiros dentro e fora de campo.
Jogador bom é aquele que não é ‘fominha’, portanto que divide as boas bolas, que divide a gloria da vitória e a tristeza da derrota, com seus companheiros.
Jogador bom é aquele que consegue ter consciência de que está “lutando” pelo Club que o emprega, que está “combatendo o bom combate “ pelos torcedores destes Clubes.  
Por fim, jogador bom é aquele que pensa menos em si e mais na equipe.
O que vemos nos campos da Pátria Amada é uma falta total de BONS JOGADORES.
Vemos jogadores de nível médio tentando se mostrar e assim conseguir ser “vendido” para o estrangeiro e ponto final.
Quando o aristocrático Renato Maurício Prado em seu “ A Última Palavra” da Fox coloca a questão sobre o hiato que existe entre as gerações de bons futebolistas no Brasil, e afirma que ele é grande, RMP está certo, certíssimo, e  eu bato palmas afirmado, sem medo, que hoje os jogadores não são nem 10% (coeficiente de minha lavra) do que foram no passado.
O Brasil não está produzindo jogadores da estirpe dos que já produziu, jogadores que com sua beleza em jogar encantaram o Mundo, não mesmo.
Mas, também, hoje a tal de “finalização” é mais importante do que o GOL, o que para mim é puro nonsense, absurdo, disparate, uma falta de coerência, pois a finalidade primeira do futebol é o GOL, o gol que dá a vitória a uma das equipes que estão em campo disputando uma partida.
Deitei essa verborreia toda para dizer ao excepcional, ao brilhante, ao excelente, ao historiador de futebol fora do comum, PVC - Paulo Vinicius Coelho, que não concordo com ele quando afirma em seu Blog que “ não fossem os quatro gols de Calleri, Ganso seria o destaque, pois considero este jogador – o Ganso-  instável, mutável em seu futebol, que hoje joga um futebol sofrível, que não merece ser considerado como destaque em nenhuma partida, muito menos nessa pífia entre SÃO PAULO  x TRUJILLANOS.
Se eu fosse presidente do São Paulo já teria vendido o P H Ganso a muito tempo, e tenho dito, pois assim falou Zaratustra.

Jorge Eduardo Garcia


in tempore: Jonathan Calleri, argentino de 23 anos, é o tipo de do bom jogador que busca as jogadas e não fica passeando, enrolando, dando um passe aqui, outro acolá, dentro de campo, e merece ser visto com melhores olhos pela imprensa tupiniquim. 

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