Eu respeito
muito a opinião de PVC - Paulo Vinicius Coelho colunista da Folha de S. Paulo,
comentarista da Fox e blogueiro do UOL, mas eu não concordo com ele sobre a atuação
de P H Ganso nessa e nem em outras partidas.
Essa história de “jogador inteligente” que
arma, que faz, que patati-patatá, é conversa de jornalista esportivo.
Jogar futebol é
Dom de Deus, ou o cara sabe explorar essa dadiva ou não.
Jogador bom é
aquele que corre de cabeça erguida, que em microssegundo vê onde está seu
companheiro e passa a bola ou põe a gorduchinha no interior da baliza.
Jogador bom é
aquele que põe sem medo, destemido, valente, o corpo para na zaga barrar a bola
e assim ela, não chegar ao goalkeeper, a baliza de seu time
Goalkeeper bom é
aquele que sempre está atentado, vigilante, ligadão ao desenrolar da partida.
Jogador bom é
aquele que tem prazer de jogar em equipe, sim, pois futebol é jogo de equipe, e
não aquele que fica semeando discórdia entre seus companheiros dentro e fora de
campo.
Jogador bom é
aquele que não é ‘fominha’, portanto que divide as boas bolas, que divide a
gloria da vitória e a tristeza da derrota, com seus companheiros.
Jogador bom é
aquele que consegue ter consciência de que está “lutando” pelo Club que o
emprega, que está “combatendo o bom combate “ pelos torcedores destes Clubes.
Por fim, jogador
bom é aquele que pensa menos em si e mais na equipe.
O que vemos nos
campos da Pátria Amada é uma falta total de BONS JOGADORES.
Vemos jogadores
de nível médio tentando se mostrar e assim conseguir ser “vendido” para o
estrangeiro e ponto final.
Quando o aristocrático
Renato Maurício Prado em seu “ A Última Palavra” da Fox coloca a questão sobre
o hiato que existe entre as gerações de bons futebolistas no Brasil, e afirma
que ele é grande, RMP está certo, certíssimo, e eu bato palmas afirmado, sem medo, que hoje os
jogadores não são nem 10% (coeficiente de minha lavra) do que foram no passado.
O Brasil não
está produzindo jogadores da estirpe dos que já produziu, jogadores que com sua
beleza em jogar encantaram o Mundo, não mesmo.
Mas, também, hoje
a tal de “finalização” é mais importante do que o GOL, o que para mim é puro
nonsense, absurdo, disparate, uma falta de coerência, pois a finalidade primeira
do futebol é o GOL, o gol que dá a vitória a uma das equipes que estão em campo
disputando uma partida.
Deitei essa verborreia
toda para dizer ao excepcional, ao brilhante, ao excelente, ao historiador de
futebol fora do comum, PVC - Paulo Vinicius Coelho, que não concordo com ele
quando afirma em seu Blog que “ não fossem os quatro gols de Calleri, Ganso
seria o destaque, pois considero este jogador – o Ganso- instável, mutável em seu futebol, que hoje
joga um futebol sofrível, que não merece ser considerado como destaque em
nenhuma partida, muito menos nessa pífia entre SÃO PAULO x TRUJILLANOS.
Se eu fosse
presidente do São Paulo já teria vendido o P H Ganso a muito tempo, e tenho
dito, pois assim falou Zaratustra.
Jorge Eduardo
Garcia
in tempore: Jonathan Calleri,
argentino de 23 anos, é o tipo de do bom jogador que busca as jogadas e não
fica passeando, enrolando, dando um passe aqui, outro acolá, dentro de campo, e
merece ser visto com melhores olhos pela imprensa tupiniquim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário