Após a cirurgia no joelho
direito que realizou em maios de 2012 o meia Paulo Henrique Ganso, nascido em Ananindeua, Estado do Pará, no dia
12 de outubro de 1989, hoje com 27 anos, nunca mais foi o mesmo.
Estava visivelmente
prejudicado em suas funções, se tornando um jogador extremante irregular, e até
temeroso em disputar bolas com os adversários.
Enquanto isso as harpias da crônica
esportiva diziam:
“ QUANTO o Ganso entrar em forma,
vai retornar ao que era”, patatí, patatá.
E assim o jogador P.H. Ganso
foi levando ...
Em setembro de
2012, Juvenal Juvêncio, presidente
de 2006 a 2014, negociou para o São Paulo Futebol Clube com Santos Futebol Club
o jogador P.H. Ganso, que assim ficou no Alvinegro Praiano de 2008 até 2012.
Pagou aproximadamente 23,9 milhões de reais, ou seja, um péssimo negócio para
o Tricolor do Morumbi e um ótimo negócio para o Peixe de Pelé.
E as harpias da crônica esportiva continuaram dizendo:
“ SE o Ganso entrar em forma,
ela vai ser de grande utilidade no São Paulo”.
Mais, SE não põe ninguém em
forma.
Mais, SE não ajuda equipe em
um jogo coletivo.
Mais, o SE não ganha jogo.
E assim o jogador P.H. Ganso
foi levando.
Mais, eu afirmo do alto de
meus 60 anos como expectador de futebol – do bom futebol - o meia Paulo
Henrique Ganso está acabado, e assunto encerrado.
O Santos Futebol Club é uma incubadora de bons jogadores e aí surgiu em
1996, em sua equipe de futsal, o jogador Robinho.
E assim Robson de Souza, mais
conhecido como Robinho, nascido no aprazível e balneário de São Vicente, "Cellula-Mater
da Nacionalidade" no litoral do Estado de São Paulo, em 25 de janeiro de
1984, hoje com 32 anos, acabou, como não podia deixar de ser, pois era um excepcional
jogador, no time profissional do Santos no Torneio Rio-São Paulo de 2002.
Foi o início de uma extraordinária
carreira.
Era um belíssimo jogador de futebol, e por isso foi jogar nos clubes
europeus.
De 2005–2008 no Real Madrid (137 jogos com 35 golos), de 2008–2010 no Manchester
City (53 jogos com 16 golos), de 2010–2015 no Milan (144 jogos com 32 golos).
Foi um sucesso.
Voltou emprestado pelo Milan ao seu time de coração, o Santos, em 2014
jogando 41 partidas e fazendo 17 golos, mas já não era o mesmo jogador.
Se tornou um RECLAMÃO.
Se tornou um “ SABE QUEM SOU EU??? EU SOU O BÃO”.
Se tornou um embromador no meio do campo.
Se tornou um problema para o treinador, que tinha que escalá-lo
custasse o que custasse, pois, parte da torcida, a “torcida saudosista”, exigia.
Em julho de 2015 vieram os chineses do Guangzhou Evergrande Taobao
Football Club, um clube de futebol da cidade de Cantão, cujo técnico é o
famigerado Luiz Felipe Scolari, com um container cheio de dinheiro e levaram
Robinho para a República Popular da China.
Parece que o amante das boas coisas do capitalismo praieiro não se deu
bem com o ar poluído da China, e assim Robinho não renovou o contrato válido
por seis meses.
Mais, convenhamos Robinho já não era o mesmo...
“ No dia 11 de fevereiro de 2016, o presidente do Atlético Mineiro,
Daniel Nepomuceno, anunciou, via Twitter, a contratação de Robinho. O jogador
assinou um contrato de duas temporadas com o Galo, com parte de seu salário
sendo bancada pela Dryworld, fornecedora de material esportivo do clube”.
Repito:
Mais, convenhamos Robinho já não era o mesmo...
Logo, eu considero que como o negócio realizado pelo São Paulo Futebol
Clube com o P.H. Ganso esse do Atlético Mineiro & Dryworld com o Robinho
foi um péssimo negócio.
As harpias da crônica esportiva criaram grande expectativa para
a estreia do Robinho no Atlético Mineiro, fizeram um estardalhaço danado,
compararam ele a Ronaldinho Gaúcho afirmando que ele será o novo grande ídolo do
clube mineiro.
Só o veterano jornalista Paulo
Lima, comentarista do Central FOX, manifestando bom senso afirmou que o gaúcho foi
melhor jogador do que o Robinho, e eu estou com ele.
Imediatamente as harpias da
crônica esportiva começaram seus eternos SE, QUANDO, etc e tal.
E nos programas das emissoras esportivas
de TV começaram a celebres afirmações “ QUANDO o Robinho pegar ritmo de jogo”, “
SE adaptar ao novo clube, a nova equipes”, “ entrar em forma física, já que não
joga a muito tempo”, e outras deste tipo, esquecendo que o jogador já não é
mais o mesmo a muito tempo, desde que a Associazione Calcio Milan o emprestou
ele ao Santos, e que os chineses o levaram, e essa é que é a VERDADE.
O jogo de ontem pela Taça
Libertadores, Atlético-MG versus Independiente Del Valle do Equador, o técnico Diego
Aguirre ao substituir o excelente armador Juan Cazares foi chamado de “BURRO”
pela Massa Atleticana presente ao Estádio, e eu concordo com ela, a torcida,
foi lamentável, a equipe caiu de produção.
Robinho em campo é bem verdade
que foi caçado pelos equatorianos, mas já demostrou o seu jeito RECLAMÃO de
ser, enfrentando com cara de “ SABE
QUEM SOU EU??? EU SOU O BÃO” o
fraco árbitro da partida Fernando Rapallini da Argentina.
Aliás, foram péssimas as substituições
feitas pelo técnico uruguaio do Galo, ou seja, Leandro Donizete por Junior Urso
(Ocimar de Almeida Júnior, emprestado pelo Shandong Luneng Taishan Football
Club da China, outro que as harpias falam no condicional, no famoso SE), Luan
por Hyuri (Hyuri Henrique de Oliveira Costa, que bateu com os costados no Galo através
de um acordo secreto com o Pequim Renhe
Football Club - Běijīng Renhe - e outro que as harpias falam no condicional,
no famoso SE).
Agora eu vou usar o SE:
Em meu time o pequeno e cabeludo Luan, o atacante Luan Madson Gedeão de
Paiva, “ O Menino Maluquinho”, de São Miguel dos Campos, Alagoas, nascido em 11
de agosto de 1990, com 25 anos, teria vaga garantida.
Eu creio seriamente que porque ele não é nenhum tipo de beleza física que
os doutos da CBF não o convocam para Seleção Brasileira, sério mesmo, pois ele
é um excepcional jogador, um jogador que deixa o seu sangue em cada partida que
joga. Uma pena...
Mais, voltemos ao início dessa reflexão:
“ Eu considero que como o negócio realizado pelo São Paulo Futebol
Clube com o P.H. Ganso esse do Atlético Mineiro & Dryworld com o Robinho
foi um péssimo negócio”, portanto:
Robinho o novo P.H. Ganso, os homens do SE.
E tenho dito.
Jorge Eduardo Fontes Garcia
25 de fevereiro de 2016.
FICHA
TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 1 X 0 INDEPENDIENTE DEL VALLE-EQUADOR
Local: estádio Independência, em
Belo Horizonte (MG)
Data: 24 de fevereiro de 2016
(quarta-feira)
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Fernando Rapallini (ARG)
Assistentes: Ivan Nuñez (ARG) e
Ezequiel Brailovski (ARG)
Público: 20.851 pagantes
Renda: R$ 1.244.000,00
Cartões Amarelos: Leonardo Silva, Marcos Rocha, Lucas Pratto e Leandro Donizete
(Atlético-MG); Ayala, Orejuela e Mina (Independiente del Valle)
GOL: Lucas Pratto aos três
minutos do primeiro tempo
Atlético-MG: Victor; Marcos Rocha,
Leonardo Silva, Erazo, Douglas Santos; Rafael Carioca, Leandro Donizete (Junior
Urso), Cazares (Robinho), Luan (Hyuri) e Patric; Lucas Pratto
Técnico: Diego Aguirre
Independiente del Valle: Azcona; Nuñez, Mina, Caicedo e Ayala; Rizotto, Orejuela,
Tellechea (Julio Angulo), Sornoza (Cortéz) e Cabezas (Uchuari); José Angulo
Técnico: Pablo Repetto
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