Flu entra na Justiça contra Peninha e pede indenização por
dano moral
Ao comentar contratação de Ronaldinho Gaúcho, em julho,
escritor gaúcho disse que Tricolor era o "clube mais mau caráter do
Brasil". Ação corre no TJ do Rio de Janeiro.
A relação entre Fluminense e Eduardo Bueno, o Peninha, está
longe de ter fim. E terá o próximo capítulo na Justiça. Ao se sentir
prejudicada, a direção do Tricolor decidiu entrar na Justiça. Pediu indenização
por dano moral por o escritor gaúcho ter definido o Flu como o "clube mais
mau caráter do Brasil".
Peninha fez a comparação, ao analisar a contratação de
Ronaldinho Gaúcho, no programa Extraordinários, do SporTV, em 12 de julho.
Torcedor do Grêmio, traçou um paralelo com a permanência do Fluminense na Série
A do Brasileirão em 2015 e a polêmica saída do atleta do time gaúcho ao PSG em
2001. Tanto que o definiu como o "jogador mais mau caráter da história do
Brasil".
O processo, sob número 0406775-36.2015.8.19.0001, foi
distribuído na quinta-feira à 14ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de
Janeiro. O advogado Mário Bittencourt, vice de futebol do Fluminense, foi quem
entrou com a ação. Por ora, as partes não foram intimadas e tampouco há valor
estabelecido.
Em contato com o GloboEsporte.com, Peninha informou que não
foi notificado do processo. E, por isso, preferiu não emitir opinião. Após o
empate em 1 a 1 entre Grêmio e Fluminense, quarta-feira à noite, que resultou
na classificação carioca à semifinal da Copa do Brasil, o escritor foi alvo de
uma brincadeira do time das Laranjeiras.
Nas redes sociais, o clube exibiu a frase "Que
Peninha".
O gremista, no programa Redação, do SporTV, respondeu:
"São duas Séries B que não pagou".
Não é a primeira vez que o Flu reage após julgar ter sido
ofendido. Em agosto, o clube, por meio de Mário Bittencourt, buscou a Justiça
de São Paulo pedindo indenização de R$ 100 mil ao ex-presidente da Portuguesa
Ilídio Lico. Em junho, o ex-dirigente afirmou, sem ter provas concretas, ter
conhecimento do envolvimento do time carioca e da Unimed, então patrocinadora,
na escalação irregular de Héverton contra o Grêmio. O erro resultou em perda de
pontos e rebaixamento da Lusa, garantindo a permanência do Flu na Série A.
A ação corre na 21ª
Vara Cível do TJ paulista.
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