Roger Flores e Pinheiro...
Eu vi o Pinheiro jogar...
Agora vejo o peladeiro David Luiz embromar e a mídia afirmar
que ele é ótimo zagueiro.
DURMA-SE COM UM BARULHO DESSE.
João Carlos Batista Pinheiro, mais conhecido como
Pinheiro (Campos dos Goytacazes, 13 de janeiro de 1932 – Rio de Janeiro, 30 de
agosto de 2011 ) foi um futebolista e treinador de futebol brasileiro, que
atuava como zagueiro
Zagueiro viril, de ótimo porte físico com seu 1,87 m de
altura, sendo ainda bastante forte, se impôs como o xerife da zaga do
Fluminense em 605 jogos (o segundo jogador que mais defendeu o Tricolor e que,
durante doze anos, foi titular absoluto). Considerando além de sua participação
como jogador a sua participação como técnico, Pinheiro foi aquele que mais
defendeu as cores do Fluminense, com 722 jogos, o que não inclui nos números a
sua ainda maior participação como técnico das equipes inferiores, tendo
revelado vários jogadores relevantes para o clube e para a Seleção Brasileira
de Futebol, notadamente na década de 1970, como o ex-zagueiro e técnico
tricolor Abel Braga.
Pelo Fluminense, como jogador, Pinheiro foi campeão
carioca em 1951 e 1959, da Copa Rio de 1952, do Torneio Rio-São Paulo de 1957 e
1960, além de vários outros títulos de menor expressão .
Antes de defender o Fluminense, Pinheiro atuou pelo
Americano de sua cidade natal, tendo jogado neste clube como goleiro, zagueiro,
meia e centroavante.
Defendeu também a Seleção Brasileira em 17 jogos (11
vitórias, 3 empates, 3 derrotas e 1 gol marcado), sendo campeão dos Jogos
Pan-Americanos de 1952 e da Taça Bernardo O'Higgins em 1955, sendo titular da
seleção canarinho na Copa do Mundo FIFA de 1954.
Ao terminar a sua carreira como jogador, Pinheiro
trabalhou nas categorias de base do Fluminense como técnico, ganhando diversos
títulos e revelando muitos jogadores para o Tricolor.
Como treinador no time principal do Fluminense, Pinheiro
atuou em 119 jogos.
Chegou a ser técnico profissional e dirigiu vários times
com sucesso, como Goytacaz, Americano de Campos, Bangu, America do Rio, América
Mineiro, Cruzeiro, entre outros.
Pinheiro estava internado no Hospital Panamericano, na
Tijuca, Zona Norte carioca, desde o dia 4 de julho. Até que, no dia 30 de
agosto de 2011, o ídolo tricolor veio a falecer por causa de um câncer de
próstata que já o incomodava há alguns anos. Por este motivo, o Fluminense
entrou em campo diante do São Paulo, no dia seguinte, com uma tarja preta na
camisa, em cima do escudo, como demonstração de luto e pesar.
Formado no Fluminense, Roger Flores fez uma análise do trabalho de base dos clubes brasileiros e citou a quase dispensa que sofreu, quando ainda não tinha sido profissionalizado. Segundo o ex-jogador, o fato não foi consumado devido a interferência de Pinheiro (ex-jogador da seleção e ídolo do clube), que convenceu os diretores a mantê-lo (assista ao vídeo).
- Eu tinha 16 para 17 anos. A reunião da cúpula de final de ano decidiu me dispensar: Esse moleque não gosta muito de treinar, é preguiçoso, vamos mandar embora, não serve - lembrou, ao citar como era avaliado pela diretoria na época.
Apesar de admitir que não se comprometia de forma ideal nos treinos, o ex-jogador ressaltou que precisava de alguém que o cobrasse e lembrou do apoio recebido pelo ídolo Tricolor.
- Mas o Pinheiro, que tinha a função apenas de olhar, detectar talentos no Fluminense em Xerém. Ele virou e falou: Se vocês mandarem esse menino embora eu estou indo embora também. Aí eu não sirvo para nada aqui. Tudo bem, não querem colocar para jogar agora, não coloca. Mas vocês precisam cobrá-lo para ele virar alguma coisa. Porque esse tem talento. Daqui a pouco vocês podem ganhar muito dinheiro com ele. Em dois anos o Fluminense me vendeu por 6 milhões de euros. Foi a maior venda da história do Fluminense na época - disse.
Roger Flores conquistou o Brasileiro da Série C em 1999 e o Campeonato Carioca em 2002 pelo Fluminense. Vendido ao Benfica em 2000, retornou ao clube emprestado em duas oportunidades (2011 e 2004). No Brasil, ainda atuou por Corinthians, Flamengo, Grêmio e Cruzeiro (clube onde encerrou a carreira em 2012). E teve passagens pelo seleção principal e olímpica.
Pinheiro salvou Roger Flores de dispensa no Fluminense (Foto: Site Oficial Fluminense)
Pinheiro morreu aos 79 anos, em agosto de 2011. Foi titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1954, e teve grande passagem pelo Fluminense, clube que defendeu em 605 jogos, sendo o segundo jogador com mais partidas pelo clube, atrás apenas de Castilho, que contabilizou 696 partidas. O ex-zagueiro ajudou o Flu a conquistar dois títulos estaduais (1951 e 1959), dois Rio-São Paulo (1957 e 1960), além do mais importante, a Copa Rio de 1952, fazendo parte de um dos maiores times da história do tricolor carioca.
http://sportv.globo.com/site/programas/selecao-sportv/noticia/2015/06/roger-flores-lembra-que-pinheiro-o-salvou-de-dispensa-no-fluminense.html
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