Richelieu é uma grande figura, também, por causa de seu
amor pelos GATOS.
“Curiosamente, o Cardeal Richelieu contribuiu para gatos
como animais de estimação são. Ele montou um gatil no Palais-Cardinal e
cronistas que ele sempre tinha um gato no colo, enquanto trabalhava”.
“Em sua morte, ele tinha quatorze gatos, a maioria persa cabelos
Angora, cujos nomes chegaram até nós: Félimare, Lúcifer, Ludovic, o Cruel,
Ludoviska, Mimi-Piaillon, Mounard-Le-espirituoso, peruca , Ruby-on prego,
tomilho selvagem, Píramo, Tisbe, Racan, Submisso e Gazeta.
ERA OU NÃO ERA UMA GRANDE FIGURA?
ERA, É CLARO.
EFEMÉRIDES – 9 DE SETEMBRO – AUTOR: JORGE EDUARDO FONTES
GARCIA
A França, como hoje
conhecemos, teve pouquíssimos e verdadeiros estadistas, que foram:
1- Francisco I – dit Père et Restaurateur des Lettres, le
Roi Chevalier, le Roi Guerrier, le Grand Colas, le Bonhomme Colas ou encore
François au Grand Nez, patrono das artes , tanto que iniciou o Renascimento Francês , atraindo
muitos artistas italianos para trabalhar no Château de Chambord , incluindo
Leonardo da Vinci , que trouxe a Mona Lisa com ele;
Ele era membro da Casa de Valois, branche cadette de la dynastie capétienne (ramo
da Dinastia dos Capetos), que reinou na
França entre 1328 e 1589. Sucedeu ao Capetíngios diretos e precedeu os
capetíngios Bourbons.
2- Armand Jean du Plessis, Cardeal de Richelieu, Duque de
Richelieu e de Fronsac, Primeiro- Ministro de Sua Majestade Cristianíssima, Rex
Christianissimus ou Roi Très-chrétien Luís XIII, Rei de França e de Navarra;
3- Sua Majestade Cristianíssima, Rex Christianissimus ou Roi
Très-chrétien Luís XIV, nascido
Louis-Dieudonné ("Luís, o presente de Deus"), Rei
de França e de Navarra;
4- Napoleão I, Sua Majestade Imperial e Real o Imperador dos
franceses, Rei da Itália, Protecteur de la Confédération du Rhin, Médiateur de
la Confédération suisse, não pelas guerras, mas pelo CODE NAPOLEON - “Código Civil Francês (originalmente chamado
de Code Civil, ou código civil e, posteriormente, chamado de Code Napoléon, ou
Código Napoleônico) foi o código civil francês outorgado por Napoleão I e que
entrou em vigor 21 de março de 1804”.
5 - Charles-Maurice de Talleyrand-Périgord, mais conhecido
por Talleyrand, Príncipe de Benevento e do Império, Príncipe de Talleyrand (depois
da Restauração dos Bourbons em França),varias vezes Ministro dos Negócios Estrangeiros, Embaixador
da França para o Reino Unido ,representante do Rei de França ao Congresso de
Viena, exerceu varias funções publicas desde a Revolução de 1789, e sendo Bispo
de Autun era membro do Clero nos Estados Gerais convocados por Luís XVI, foi, também,
Agente geral do clero da França. Um homem notável.
6- Napoleão III, Sua Majestade Imperial o Imperador da
França, nascido Charles Louis Napoléon Bonaparte, dit Louis-Napoléon Bonaparte ,
e a Paris de hoje é a prova provada de
sua visão de Estadista;
7- Charles André Joseph Pierre-Marie de Gaulle
ou Charles de Gaulle, muitas
vezes chamado de General de Gaulle, Líder da França Livre, Presidente do Comitê
Francês Libertação Nacional,
Primeiro Presidente do Governo Provisório da República
Francesa - Chefe de Estado de facto,
Presidente da República Francesa. A frase "Après moi,
le déluge" ("Depois de mim, o dilúvio") é atribuída ao Rei da
França Louis XV (1710-1774), mas na realidade o General de Gaulle poderia a tê-la
proferido, pois com sua saída do Palácio do Eliseu, renunciou ao cargo de Presidente
da Republica Francesa em 28 de Abril de
1969 apesar de ter sido reeleito, a França acabou como Nação e seu povo mostrou
a sua pior face.
A França hoje é um país de quinta categoria e se não fosse
seus museus já estaria na mais total bancarrota.
Significado de Bancarrota - s.f. Falência que agravam a
situação dos credores; quebra. Declaração expressa ou implícita de insolvência.
MAIS ...
Hoje é o dia de um grande homem, de um vero estadista, e seu nome é Armand Jean
du Plessis, Cardeal de Richelieu, Duque de Richelieu e de Fronsac, Cardeal da
Santa Igreja Romana e
Primeiro-ministro da França, na realidade “A função desempenhada por
Richelieu para Louis XIII é muitas vezes referida como a de um “primeiro-ministro”
moderno, embora o título usado era o de Ministro-chefe do Rei, mas não era nada
igual aos tempos hodiernos, pois seu trabalho era realizado em todas as
diversas ações de governo, bem como as ações no campo da cultura e das artes, portanto
as delegações de poder eram pouquíssimas”.
Exerceu, em diversas épocas, os cargos de:
Bispo Luzon 18 de dezembro de 1606, Bispo Emérito de Luzon, em 1622
eleito Diretor da Sorbonne, Abade de Cluny e geral (coadjutor de 1627), Abade
de Cister (coadjutor de 1627), Par de França, Grão-Mestre da França (francês:
Grande Maître de France) ou seja, Chefe da Casa do Rei, Chefe e superintendente
geral da navegação e do comércio da França, ministro dos Negócios Estrangeiros,
Secretário de Estado da Guerra, Governador da Grã-Bretanha.
Elevado a Cardeal da Santa Igreja Romana pelo Papa Gregório XV em 5 de
setembro de 1622.
AQUI COMEÇA SUA CARREIRA POLITICA E ADMINISTARTIVA PARA O BEM DA FRANÇA,
DA BELA FRANÇA EM FORMAÇÃO.
A França tinha uma estrutura política feudal, com os nobres
poderosos e uma variedade de leis, dependendo do território ou domínio.
Facções de Nobres e burgueses conspirando contra o Rei;
Eles tinham seus próprios exércitos, e muitas vezes se aliaram com
potências estrangeiras contra o Rei.
Para acabar com isso, fortalecer a França com uma Monarquia Absoluta
centralizada no Soberano, o Cardeal dedicou toda a sua vida política,
subordinando os diversos interesses da Nobreza e do Clero, sempre forte, avido
e predador, aos ‘interesses nacionais’, da França, personificados na
pessoa do Rei de França,
Isto deu lugar a um Estado centralizado que vemos até os nossos dias,
com pouquíssimas diferenças territoriais.
Os êxitos do Cardeal foram muito importantes para o sucessor de Luís
XIII, seu filho Luís XIV, que “continuou o trabalho de Richelieu, com a criação
de uma monarquia absoluta fortíssima, aprovando leis contra a poderosa e antiga
aristocracia e eliminando todos os vestígios de poder de qualquer outro grupo político
em França”.
“Richelieu lançou as bases para o futuro Império Colonial Francês e
garantiu a posição como uma potência na Europa”.
“Por estes argumentos, Richelieu é uma
personalidade Histórica na França, sendo um dos criadores do espírito
nacional”.
O historiador e filósofo canadense John Ralston Saul, considera Richelieu
" o pai do estado moderno, o poder centralizado e o serviço secreto
moderno”.
Richelieu era um famoso protetor da arte.
Autor de vários escritos religiosos e políticos (a mais famosa, a sua
política Testamento Financiador de numerosos escritores, como Pierre Corneille.
Amante do teatro, que na época não era considerado respeitável.
Em 1622, Richelieu foi eleito ‘proviseur’ ou diretor da Sorbonne e
durante seu mandato, os prédios da universidade foram renovados.
Richelieu construiu um palácio em Paris, o Palais-Cardinal, renomeado
Palais Royal, hoje sede do Conselho de Estado, do Conselho Constitucional
e do Ministério da Cultura. Na parte de trás dos jardins são os edifícios mais
antigos da Biblioteca Nacional da França, e do depósito da biblioteca com um
acervo de mais de 6 milhões de livros, documentos, mapas e gravuras, contudo a
maioria das coleções mudaram-se para um edifício mais moderno.
Com permissão de Luís XIII, o Cardeal mandou o arquiteto
Jacques Lemercier construiu um castelo e uma cidade na antiga Touraine,
uma ex- província da França, que hoje é a cidade de Richelieu, comuna francesa,
no departamento de Indre-et-Loire, na Região Centro.
O castelo foi ornado com uma das maiores coleções de arte na Europa,
inclusive com as duas esculturas de escravos (o italiano Michelangelo
Buonarroti ) e pinturas de Peter Paul Rubens , Nicolas Poussin e Ticiano .
Contudo culturalmente a maior obra legada para a Humanidade por, Armand
Jean du Plessis, Cardeal de Richelieu, Duque de Richelieu e de Fronsac, Cardeal
da Santa Igreja Romana e
Primeiro-ministro da França, foi a Académie Française.
L' Académie française foi fundada em 29 de janeiro de 1635 pelo Cardeal
com a missão de
"Garantir a língua francesa e realizar atos de patrocínio",
isso é “definir o idioma francês, dando-lhe regras, para tornar claro e
compreensível para todos”.
No mesmo dia foi criado l’Institut de France e com isso Academia Francesa
a ele foi anexada.
A primeira edição do Dicionário da Academia Francesa foi publicada em
1694.
A Academia Francesa reúne as principais figuras da vida cultural: poetas,
romancistas, teatrólogos, artistas, críticos, filósofos, historiadores e
cientistas que têm mostrado a língua francesa.
E É GRAÇAS A ELA
QUE A FRANÇA PODE SER CONSIDERA ATUALMENTE UMA GRANDE POTENCIA.
A ELA E A SEUS
MUSEUS.
Senão:
Babau tia
chica...
Jorge Eduardo Fontes Garcia
9 de setembro de 2014
São Paulo, Brasil
Na Rua Piauí.
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