CONCEITO DE JESUS SOBRE CASAMENTO E DIVORCIO – autor : Jorge
Eduardo Fontes Garcia, Dr. h.c. por Mérito Eclesiástico.
PARA TEKA & BETO
UMA EXEGESE
Significado de Exegese:
s.f. Análise, explicação e/ou interpretação de um texto
(obra literária etc.)
feita(s) de maneira cuidadosa.
Comentário cujo propósito é esclarecer ou interpretar
detalhadamente um texto,
uma expressão ou uma palavra.
(Etm. do grego: exégésis)
O casamento foi instituído primeiramente como uma simples
União entre o Homem ( o Varão) e a mulher, ( a Varoa), conforme está em Gênesis
2, versículos de 20 ate 23.
Sem cerimonias, sem juras, sem palavras de amor eterno, sem
nada, todavia com uma importante declaração que levou a Humanidade a
instituição do casamento, que é “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da
minha carne”.
Vemos que o Senhor, o Criador, não ”organizou” nenhuma
cerimonia, não criou nenhum rito, mas, sim, uma simples União entre o
Macho/homem e a Fêmea/ mulher para a procriação, ter filhos e povoar a Terra.
Somente.
Deus não falou seja FIEL a ela, nem tão pouco dize “ é para
vida inteira”, ate porque não havia outra mulher no Paraíso.
Quando Deus chamou Abraão, Patriarca, esse vivia numa
sociedade cujo sistema familiar era baseado na poligamia, ou seja, onde o homem
tem mais de uma mulher ao mesmo tempo e
polígamo não é adultero.
Deus fez de Abraão o “pai de muitas nações” através de
Isaque, seu filho com Sara, a primeira esposa, e através de Ismael, filho de Hagar, serva de Sara.
Isaque é o Patriarca dos judeus e dos cristãos.
Ismael é o Patriarca dos árabes islamitas.
Isaque, Jacó / Israel, tiveram varias mulheres
simultaneamente, e as 12 Tribos deles descendem.
Não se falava em adultério, nem de coisa nenhuma de se ter
uma só mulher.
Até porque o verbo “tomar” em relação ás mulheres se faz
presente, em Gênesis 11.29.
Moisés, o Homem Santo, falou o verbo “casar” somente em Ló,
antes da destruição de Sodoma e Gomorra , quando escreveu o Pentateuco, mas não
falou com uma mulher só. Ver Gênesis, 19.14.
Falou novamente antes das Tribos entrarem na Terra
Prometida, mas alertando para não casar com as filhas da Terra, por causa dos
deuses e hábitos destes povos. (Deuteronômio, 7.3)
Moisés ao entregar a Lei do Senhor fala em casamento e de
divórcio em Deuteronômio
24.1.2.3 e 4.
Em Números 30, ao falar sobre VOTO, no versículo 9, Moisés
se refere a mulher “viúva ou divorciada”, portanto o divórcio esta de acordo
com as Leis dadas pelo Senhor a seu povo.
Agora não se fala, não há explicação se na sociedade
israelita de então o sistema familiar era baseado na poligamia ou na monogamia.
No Novo Testamento por causa da historia matrimonial de
Maria e José se deduz que era monogâmica, e com uma ritualística bem definida.
Novamente no Novo Testamento vemos uma referência ao assunto
casamento em Mateus, capitulo 19, como está abaixo e que vou analisar versículo
por versículo:
19.3 Vieram a ele alguns fariseus e o experimentavam, perguntando:
É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo?
R.: Cavilação pura. Eles sabiam as regras para o divórcio,
porem eles queriam colocar Jesus em situação difícil. Historicamente a
Sociedade Israelita, o Israel a Terra Santa, estava sob a dominação, o jugo,
romano/helenista, e com isso assimilando conceitos destas civilizações, o que
ia frontalmente contra as próprias Leis de Deus dada a eles através de Moises.
Basta ver o comportamento dos Soberanos da Casa de Herodes.
19.4 Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador,
desde o princípio, os fez homem e mulher
R. : O Varão e a Varoa, Adão e Eva após a Queda. Uma simples
afirmação.
19.5 e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e
se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?
R.: Deus ao criar a varoa não falou assim.
Não falou ‘deixará seu pai e sua mãe’ já que é sabido que
eles não tinham pais.
Foi o primeiro casal criado.
Logo essa afirmação é um ensinamento de Jesus baseado na Lei
de Deus, e na interpretação Mosaica.
19.6 A - De modo que já não são mais dois, porém uma só
carne. B- Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.
R.: A- Baseado na afirmação o Varão Adão já citada acima.
B- Jesus aqui queria instruir sobre a seriedade do casamento
tanto para aquela geração, quanto para as gerações futuras.
Seus discípulos que iam levar o Evangelho das Boas Novas aos
confins da Terra tinham que incutir essa seriedade e foi o que Ele fez.
Havia uma licenciosidade de costumes exatamente como agora,
e esse estado de coisas tinha que ser barrado, tinha que chegar ao fim.
Que casamento não era e não é uma simples união que se pode
fazer e desfazer assim a torto e a direito, pois o Criador tem um Plano de
Salvação para Humanidade, desde a expulsão do Jardim do Éden, e o casamento é
importante para esse Plano.
Jesus é a prova provada desse Plano.
O Sacrifício Vicário de Jesus é a prova provada desse Plano.
A Ascensão e a promessa do Retorno de Jesus é a prova
provada desse Plano.
Mais ...
Daí a afirmação “o que Deus ajuntou não o separe o homem”,
totalmente baseada nas palavras de Adão e não de Deus.
Foi Adão que falou, é só ler com cuidado a passagem de
Gênesis 2.23:
‘E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos
e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada’.
Pela Fé, pelo mesmo principio que sou contra o aborto ( a Vida
é criada por Deus e está no feto, que a Vida é Don de Deus) acredito que vidas
foram criadas para se casar por ordem, determinação, de Deus na Eternidade.
Deus criou a Teka para casar com o Beto, o Fran para a Cris,
Thereza comigo, e por ai vai, alianças matrimonias ou claras ou duradouras.
Quando o casamento não está em sintonia com Deus- o caso do
Fran com a primeira mulher- o divorcio é inevitável.
No caso do nosso Fran, vejam como Deus é bom e justo.
Existe uma criança em meio a esse processo, o que fez Deus?
Que a nova mulher, esposa, do pai fosse uma educadora
formada e membro fiel da Igreja como Corpo Místico de Cristo.
A criança foi amparada por Deus, a criança foi resguardada por
Deus para nada sofrer, a criança foi colocada sobre a autoridade de uma mulher a
fim de receber uma educação familiar tanto secular, como religiosa.
Não é maravilhoso?
Claro que é.
Não há meio termo, não há aprovação Divina, porque não foi
Deus que uniu o casal, mas sim suas vontades, seus desejos da carne, o
“delegado de policia”, o revolver do pai da noiva, os músculos dos irmãos, O
DINHEIRO, os vários interesses, etc. e tal...
É fato comprovado se essa união não foi abençoada por Deus,
não foi aprovada por Deus, ela não irá adiante.
Deus não mente, Deus não vai contra a Sua Santa Palavra, e
segundo todos as exegeses dela – a Palavra de Deus- como poderá abençoar aquilo que por Ele não
foi determinado?
Não pode.
Ele estaria sendo INJUSTO com os que seguem fielmente os seus
Estatutos, as suas Ordenanças e seus Mandamentos
e Ele é justiça.
Não foi Deus que falou sobre a união das carnes, foi o
Homem.
Deus falou através de Moisés, em divorcio, em vários
divórcios, donde se conclui que Jesus ao falar com “alguns fariseus”, estava clareando o
conceito, tanto que diz textualmente “Não tendes lido que o Criador”, lido
a onde?
Na Lei Mosaica, que Ele- Jesus- veio cumprir e não abolir.
19.7 Replicaram-lhe: Por que mandou, então, Moisés dar carta
de divórcio e repudiar?
19.8 Respondeu-lhes Jesus: Por causa da dureza do vosso
coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi
assim desde o princípio.
R.: Como não há nenhum tipo de Palavra direta de Deus, como
Ele falou a Abraão no Sacrifício de Isaque ou a Moises na Sarça Ardente, sobre
casamento, Jesus cita Moisés, que recebeu a Lei por Inspiração Divina - se
assim não fosse o próprio Cristo não teria sentido, o Ministério Terreno de Jesus
seria uma mentira - como aquele que permitiu que a mulher fosse
repudiada.
MAIS explica que tinha sido, que era, que é e que será “por causa da dureza do vosso coração”,
do coração do Homem, fiel ou não, judeu ou crente, que não está totalmente aberto para Deus, para
saber o que Deus quer para sua vida, e sim voltando para todo tipo de interesse
da carne, todo tipo de interesse mundano.
19.9 Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não
sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete
adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério].
R.: AQUI ESTA A PROVA PROVADA DO QUE DIGO:
Jesus REAFIRMA, eu escrevi ‘reafirma’, os ensinamentos,
inspirados pelo Senhor, sobre o DIVÓRCIO e sobre o SEGUNDO CASAMENTO, ao dizer
“repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas”, que
estão nos Livros de Números e Deuteronômio, dados a Moises como o Grande-
legislador do Povo de Deus pelo próprio Deus Criador.
ALELUIA...
FIM DE PAPO
Jesus nem proibiu o divorcio, nem tão pouco falou de segundo
casamento, deixou O CONCEITO para a Lei, Lei essa que Ele não veio revogar, mas
cumprir.
Deus é Amor e em sendo Amor seria um contrassenso Ele querer
que uma criatura viva sofrendo por causa de falta de Amor.
É absurdo.
Deus, Moises, Jesus, eu, e outros, não queremos a
banalização do divorcio, porque não queremos a banalização do casamento.
Querem casar?
Vivam uma verdadeira experiência juntos.
Vejam se realmente são feitos um para o outro – velho ditado
que ajuda embasar o que digo sobre criação de homem para determinada mulher e
vice-versa.
Deixem o tempo passar.
Dominem seus desejos carnais.
Não saiam por ai fornicando a torto e a direito.
Tenham pudor, decoro, dignidade, respeito mutuo...e todas
aquela coisas que a moral e os bons costumes nos ensinam.
19.10 Disseram-lhe os discípulos: Se essa é a condição do
homem relativamente à sua mulher, não convém casar.
R.: Realmente se não tiverem estes conceitos é melhor ficar
solteiro ou solteira.
19.11 Jesus, porém, lhes respondeu: Nem todos são aptos para
receber este conceito, mas apenas aqueles a quem é dado.
R.: Pois é, não???
Teka & Beto:
Será que transmiti bem o CONCEITO DE JESUS SOBRE CASAMENTO E
DIVORCIO?
Beijos
Jorge Eduardo.
1/ setembro/2014
Vejam como Deus é bom e justo.
ResponderExcluirExiste uma criança em meio a esse processo, o que fez Deus?
Que a nova mulher, esposa, do pai fosse uma educadora formada e membro fiel da Igreja como Corpo Místico de Cristo.
A criança foi amparada por Deus, a criança foi resguardada por Deus para nada sofrer, a criança foi colocada sobre a autoridade de uma mulher a fim de receber uma educação familiar tanto secular, como religiosa.
Não é maravilhoso?
Claro que é.