domingo, 17 de agosto de 2014

JORGE EDUARDO FONTES GARCIA - IN FOCUS : NOTA DE FALECIMENTO - 16 de agosto de 1900 - José Maria de Eça de Queiroz, Cônsul do Reino de Portugal junto a Republica Francesa.


Eça de Queiroz. 

NOTA DE FALECIMENTO - 16 de agosto de 1900.

Faleceu em sua casa de Neuilly-sur-Seine, perto de Paris, o eminente diplomata, jornalista e escritor  José Maria de Eça de Queiroz, Cônsul do Reino de Portugal junto a Republica Francesa.
Eça de Queiroz é considerado internacionalmente como o maior entre os maiores escritores da língua portuguesa de todos os tempos. 
José Maria de Eça de Queiroz nasceu em 25 de novembro de 1845, numa casa da Praça do Almada na Póvoa de Varzim, no centro da cidade.
Filho de José Maria de Almeida Teixeira de Queiroz e de Carolina Augusta Pereira d'Eça.
Casou com Dona Maria Emília de Castro, filha de D. António Benedito de Castro, 4º Conde de Resende e de Dona Maria Balbina Pamplona Carneiro Rangel Veloso Barreto de Miranda e Figueiroa, filha do Manuel Pamplona Carneiro Rangel Veloso Barreto de Miranda e Figueiroa, 1º visconde de Beire, e de Dona Maria Helena de Sousa Holstein.
Foram pais de:
1-     Maria de Castro de Eça de Queirós  que casou com o primo Dom José de Castro Pamplona, filho de Dom Manuel Benedito de Castro Pamplona, 6º conde de Resende , e Maria das Dores da Camara, filha dos 2º Condes de Carvalhal.
2-     José Maria de Eça de Queiroz  que casou com  a prima Dona Matilde de Castro, filha dos 6º condes de Resende.
3-     António de Eça de Queirós que casou com  Maria Cristina Guimarães Rino
4-     Alberto de Eça de Queirós * 16.04.1894  e † 25.01.1938, solteiro.

Obras:
O Mistério da Estrada de Sintra (1870)
O Crime do Padre Amaro (1875)
A Tragédia da Rua das Flores (1877-78)
O Primo Basílio (1878)
O Mandarim (1880)
As Minas de Salomão (1885)
A Relíquia (1887)
Os Maias (1888)
Uma Campanha Alegre (1890-91)
O Tesouro (1893)
A Aia (1894)
Adão e Eva no paraíso (1897)
Correspondência de Fradique Mendes (1900)
A Ilustre Casa de Ramires (1900)
A Cidade e as Serras (1901, póstumo)
Contos (1902, póstumo)
Prosas Bárbaras (1903, póstumo)
Cartas de Inglaterra (1905, póstumo)
Ecos de Paris (1905, póstumo)
Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907, póstumo)
Notas contemporâneas (1909, póstumo)
Últimas páginas (1912, póstumo)
A Capital (1925, póstumo)
O Conde de Abranhos (1925, póstumo)
Alves & Companhia (1925, póstumo)
Correspondência (1925, póstumo)
O Egito (1926, póstumo)
Cartas inéditas de Fradique Mendes (1929, póstumo)
Eça de Queirós entre os seus - Cartas íntimas (1949, póstumo)

Cortejo Fúnebre de Eça de Queiroz
saindo do Palácio das Necessidades

Arco da Rua Augusta
enlutado
e o povo participando no funeral
de
Eça de Queirós


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