Acima a foto do beijo da Rainha no Rei.
Doña Sofía,
Reina Consorte de
España
De 1975 até 2014.
Sua Alteza Real Princesa Sofía
de Grecia y Dinamarca, Sophia Margarita Victoria Frederika, em grego Σοφία
Μαργαρίτα Βικτωρία Φρειδερίκη, nasceu no Palácio Real de Tatoi, a residência
favorita de seus pais e onde eles estão sepultados, na localidade de Psykhikó, 20
milhas ao norte de Atenas, Grécia, em 2 de novembro de 1938.
Seu pai foi Sua Majestade Paulo
I, Rei dos Helenos, Παῦλος, Βασιλεὺς τῶν Ἑλλήνων, Pávlos, Vasiléfs ton Ellínon,
nascido em 14 de dezembro de 1901 e falecido em 6 de março de 1964, reinou de 1 de abril de 1947 até 6 de março de 1964, da
Dinastia de Schleswig-Holstein-Sonderburg-Glücksburg, Ramo cadete da Casa de
Oldenburg , o terceiro filho do Rei Constantino I, Rei dos Helenos, e da Rainha Sophie, nascida Princesa da Prússia , da Dinastia
Hohenzollern, filha de Frederico III, Imperador da Alemanha (Kaiser) e Rei da
Prússia e de Victoria Adelaide Mary Louisa, Princesa da Inglaterra, filha de
Vitoria, da Rainha e Imperatriz Victoria, da Inglaterra e do Império Britânico
e , também, irmã mais nova do Kaiser Guilherme
II, o Imperador alemão da I Grande Guerra ( 1914/1918). Um pedigree e tanto.
Paulo I de 1917 a 1920, de
1923 a 1935, de 1941 a 1946 viveu no exílio. Na Segunda Guerra Mundial , quando
a Grécia estava sob ocupação alemã, viveu em Londres e no Cairo juntamente com
o governo grego no exilio de onde transmitia mensagens para o povo grego.
Voltou do exilio, foi entronizado
em 1 de abril de 1947 , tornando-se assim Rei dos Helenos pela morte se seu
irmão George II. Sua coroação se deu em plena Guerra Civil entre gregos
comunistas e o governo grego não comunista.
Na década de 1950 a Grécia teve
um grande desenvolvimento econômico graças a atuação do Rei Paulo I, que
visitou vários países conseguindo assim investimentos para Nova Grécia.
Em 1959 operou uma catarata, em 1963 uma operação de apendicite, em fevereiro de 1964, uma operação para retirada
de um câncer no estômago, morrendo por
complicações dessa cirurgia uma semana
mais tarde, em Atenas.
Sua mãe foi Rainha Frederica,
nascida Federica de Hannover - Friederike Luise Thyra Viktoria Margarete Sophie
Olga Cecile Isabelle Christina, em grego Φρειδερίκη Λουίζα Θυρεσία Βικτώρια
Μαργαρίτα Σοφία Όλγα Σεσίλια Ισαβέλλα Χριστίνα, Princesa de Hannover , Duquesa
de Brunswick e Luneburgo. Federica
nasceu em 18 de abril de 1917, em Blankenburg , Harz , Império Alemão . Filha
de Ernesto Augusto III, Duque de Brunswick e Princesa Victoria Louise da Prússia,
a única filha do Imperador Guilherme II da Alemanha (o Imperador alemão da I
Grande Guerra ( 1914/1918)e da Imperatriz Augusta Vitória , da Casa de
Schleswig-Holstein .
Como um descendente do George III, Rei da Inglaterra,
Escócia, Irlanda, da Dinastia de
Hannover, no momento de seu nascimento, ocupava o trigésimo quarto na linha
sucessória do Trono britânico.
O Rei e a Rainha eram primos da Rainha Elizabeth da
Inglaterra e de seu marido o Príncipe Felipe, Duque de Edimburgo.
Casaram-se em Atenas no dia 9 de janeiro de 1938 e
tiveram três filhos:
Sua Majestade Doña Sofia, Rainha da Espanha;
Sua Majestade Constantino , Rei dos Helenos, Κωνσταντῖνος Β, Βασιλεὺς τῶν Ἑλλήνων, nasceu no Palácio Real de Tatoi, Psychiko,
Atenas, em 2 de Junho de 1940, seu reinado durou de 6 de marco de 1964 até 1 de
junho de 1973, quando a monarquia foi abolida, Príncipe da Dinamarca.
Sua Alteza Real Irene Princesa da Grécia e Dinamarca,
nasceu na Cidade do Cabo, África do Sul, em 11 de Maio de 1942.
“Frederica era atraente e inteligente, mas também
autocrática”
Na Comunidade Internacional a
Rainha Frederica era considera “o único homem da Família Real Grega”, pois ela
era “famosa por suas numerosas intervenções arbitrárias e inconstitucionais na
política e os confrontos com os governos democraticamente eleitos gregos”,
sendo considerada "inherently undemocratic" ("inerentemente
antidemocrática" ou “ intrinsicamente antidemocrática ), tanto que não era
só alvo da oposição em seu país como, também, no exterior.
“Sua interferência na política
foi duramente criticada e o fator mais importante no fortalecimento dos
sentimentos republicanos”.
Entretanto como “Filha de
Reis” queria ver seu único filho, Constantino, coroado, e conseguiu.
Em 6 de março de 1964, Constantino,
Duque de Esparta, foi coroado Rei dos
Helenos.
No começo do reinado de
Constantino deu pitacos que pioram as coisas para o lado da Família Real.
Em 18 de setembro de 1964, em uma cerimônia ortodoxa
grega na Catedral Metropolitana de Atenas, Constantino II casou com sua prima, princesa Ana Maria Ingrid Dagmar da Dinamarca, Άννα-Μαρία Βασίλισσα των Ελλήνων , Rei Frederico IX da Dinamarca e da Rainha Ingrid,
nascida Princesa da Suécia, portanto irmã de Margrethe II, Rainha da Dinamarca.
Rainha Frederica afastou-se da maioria de seus deveres
reais públicas a favor da nova Rainha, contudo “ela permaneceu uma figura
polêmica e foi acusado pela imprensa de ser a eminência parda por trás do trono”.
“Em resposta, ela renunciou a seu apanágio e retirou-se
para a zona rural onde viveu uma vida quase reclusa. No entanto, ela continuou
a participar de eventos reais que eram orientadas para a família, como os
batismos de seus netos, tanto na Espanha e na Grécia”.
“Após o golpe militar de 1967, que instaurou a ditadura
dos coronéis na Grécia, o Rei Constantino II, como chefe de Estado, aceitou o
juramento do governo golpista, legitimando o novo regime - ato que foi objeto
de muitas críticas.“
“Em 13 de dezembro de 1967, foi forçado a fugir do país,
após um contragolpe fracassado contra a junta, ”.
“Permaneceu Rei de
jure como chefe do estado, até 1° de junho de 1973, quando a junta aboliu a
monarquia, depois de um plesbicito, e
proclamou a república, um reinado de 9 anos, 2 meses e 25 dias”.
“A extinção da monarquia foi confirmada após a queda da
junta, através um plebiscito, em 8 de dezembro de 1974, quando foi instituída a
Terceira República Helênica”.
“Frederica, com sua filha Irene, mudou-se para Madras, na
Índia, e passou longos períodos em Espanha com sua filha a Rainha Sofia”.
Passando a residir em Madrid
acabou falecendo nessa cidade em 6 de Fevereiro de 1981.
Seu legado para sua filha Doña
Sofia, Rainha da Espanha, foi sem duvida nenhuma o senso do dever que uma
Rainha tem que trabalhar ferrenhamente, obstinadamente, com toda dedicação,
fazendo de objetivo de vida, para que seu filho (ou filha) fosse coroado. Para melhor explicar vou transcrever um artigo
de O Globo:
MADRI — Em público, ele se
mostra sério e um pouco tímido. Em particular, revela humor e ternura. Felipe
de Bourbon se parece mais com a mãe do que com o pai. Mas Sofia acha mesmo é
que ele se assemelha mais ao rei Paulo, o avô materno que ele não conheceu. A
rainha tem uma queda por ele.
— Estou apaixonada por meu
filho — afirmou várias vezes.
A relação entre os dois é
cúmplice e especial desde que ele veio ao mundo, há 46 anos, em Madri. Nesse
dia, o pai correu pelo corredor gritando:
— É um menino!
Felipe nascia depois das
princesas Elena e Cristina. E foi criado como herdeiro do trono. Paralelamente, foi peça-chave nos
últimos anos na família. Exerceu o papel de mediador entre os pais, e sua voz
foi escutada quando se analisava o indiciamento do cunhado Iñaki Urdangarin
pelo envolvimento no Caso Nóos. O então príncipe sempre foi firme, e
tanto em público quanto em particular pediu que a Justiça agisse. Ele se
distanciou de Urdangarín numa mudança marcante: passou de quem era próximo o
suficiente para pedir ao cunhado que comprasse de maneira discreta o anel com o
qual pediria Letizia Ortiz em casamento a alguém que sequer dirige a palavra ao
marido de Cristina.
Os três irmãos sempre se deram
bem, mas Felipe e Cristina sempre haviam sido mais próximos, com temperamentos
mais semelhantes. São mais parecidos com a rainha Sofia. Já Elena é uma Borbón.
No Palácio de La Zarzuela, em
família, conversa-se em inglês na presença de Sofia. Foi uma norma imposta com
o objetivo de que os príncipes falassem inglês com fluência. Com Juan Carlos
falam em espanhol. Os filhos o chamam de patrón, da mesma forma como Juan
Carlos se referia a seu pai. Um termo marítimo que tem a ver com a paixão pela
vela que a família compartilha.
— Todos navegamos desde
pequenos. Talvez isso nos motive a praticar mais. E se há a oportunidade de
participar de uma competição importante, você tenta — disse Felipe em 1992, ao
comentar sua participação nos Jogos Olímpicos.
O surgimento de uma jornalista
divorciada representou um tsunami na vida da família real. Felipe já havia
cedido em relação a outras namoradas. Mas estava determinado a seguir em frente
com Letizia. O príncipe apostou forte e ganhou. A mãe foi mais uma vez sua
cúmplice. Letizia chegou ao palácio no inverno de 2003 para ser tutelada pela
rainha.
Dez anos depois, o casal tem
duas filhas: Leonor, de 8 anos, e Sofia, de 6. Eles agora têm a tarefa de dar
um novo sentido à monarquia espanhola, para que ela continue a existir.
Read more:
http://oglobo.globo.com/mundo/felipe-um-soberano-em-familia-12901832#ixzz35CsCfSVb
“Exerceu o papel
de mediador entre os pais,”..., pois, o casamento entre Juan Carlos e
Sofia não foi um conto de fadas, muito pelo contrario, o Soberano retirado,
como bom Borbón, é muito mulherengo, tendo ate dois processos de reconhecimento
de paternidade, que não vai adiante, nem ira, pois eles ainda portarão os
Titulo de Rei e de Rainha de
Espanha, por força de um decreto real
aprovado pelo Conselho de Ministro garante as imunidades aos Soberanos aposentados tanto em
relação a processos civis, quanto criminais.
Em seu pronunciamento frente as Cortes, quando jurou a
Constituição, e foi proclamado Rei de Espanha, Dom Felipe VI fez de publico um
elogio ao senso do dever de Doña Sofia
não só como Rei, mas, também, como filho. Foi emocionante.
Essa declaração sem duvida nenhuma prova o que digo:
‘Doña Sofia,
Rainha da Espanha, tem o senso do dever
que uma Rainha tem que trabalhar ferrenhamente, obstinadamente, com toda
dedicação, fazendo de objetivo de vida, para que seu filho fosse coroado’.
E digo mais:
No Balcão do Palácio Real , frente ao povo que aclamava
seu filho, Doña Sofia deu um beijinho em sua neta , Infanta Sofia, e depois no
marido, o Rei Emérito, Dom Juan Carlos, num gesto claro de agradecimento pela
abdicação que deu chance de seu filho, Felipe Juan Pablo Alfonso de Todos los
Santos de Borbón y Grecia, se torna-se Dom Felipe VI, Sua Católica Majestade, o
Rei da Espanha, de
Castela, de Leão, de Aragão, das Duas Sicílias, de Jerusalém, de Navarra, de
Granada, de Toledo, de Valencia, de Galícia, de Maiorca, de Sevilha, de
Sardenha, de Córdoba, de Córcega, de Múrcia, de Menorca, de Jaén, dos Algarves,
de Algeciras, de Gibraltar, das Ilhas Canárias, das Índias Orientais e
Ocidentais e das Ilhas e Terra Firme do Mar Oceano;
Arquiduque da Áustria;
Duque de Borgonha, Brabante, Milão, Atenas e Neopatria;
Conde de Habsburgo, Flandres, Tirol, Rossilhão e
Barcelona;
Senhor de Biscaia e Molina;
Etc.5
Capitão General das Forças Armadas, das que ostenta o
comando supremo;
Soberano Grão-Mestre da Insígne Ordem do Tosão de Ouro;
Grão-Mestre da Real e Distinta Ordem de Carlos III;
Grão-Mestre da Real Ordem de Isabel a Católica;
Grão-Mestre da Ordem do Mérito Civil;
Grão-Mestre da Ordem de Afonso X o Sábio;
Grão-Mestre da Ordem de São Raimundo de Penaforte;
Grão-Mestre das ordens militares de Montesa, Alcántara,
Calatrava e Santiago, assim como de outras ordens militares menores ou
condecoraciones de España.
Foi emocionante.
Abaixo o link do discurso de Sua Católica Majestade Dom
Felipe VI:
Jorge Eduardo Garcia
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