FALÊNCIA DO ESTADO
ITALIANO:
“um capo é quem
deu ordem para que se disputasse o clássico”.
Em sua coluna no Caderno
Esportes do Jornal o Estado de S. Paulo, domingo 4 de maio, Antero Greco, um grande comentarista de
futebol, escreveu:
“Quem manda. A decisão da Copa
Itália, entre Napoli e Fiorentina, por pouco não foi suspensa. Brigas de
torcedores levaram pânico às ruas de Roma e apreensão ao Estádio Olímpico. O
jogo saiu porque o chefe dos “Ultras” (organizada) do Napoli garantiu que controlaria
seus seguidores. Ou seja, um capo é quem deu ordem para que se disputasse o
clássico, afinal vencido pelo Napoli por 3 a 1. Fim da picada!”
O que ele não falou, não
escreveu, não revelou, não disse, é que
este fato revela a total FALÊNCIA do Estado Italiano, da Republica Italiana, da
nossa querida e Bela Itália.
A culpa dessa falência da
Republica Italiana é do atual Presidente Giorgio Napolitano, um senhor caquético,
mau intencionado, de 87 anos de idade.
Napolitano é um homem com um único
objetivo:
Tornar a Itália uma Republica Soviética
e nunca escondeu isso.
Deputado pela primeira vez em
1953 pelo Partido Comunista Italiano na circunscrição de Nápoles, onde foi
reeleito por sucessivos mandatos.
Garantiu a “boquinha” ao ser em
23 de setembro de 2005 foi nomeado senador vitalício pelo presidente italiano
Carlo Azeglio Ciampi.
Em 10 de maio de 2006 foi
eleito Presidente da República Italiana no
quarto escrutínio com 543 votos dos 505 necessários. Foi apoiada
sobretudo pelos parlamentares da coalizão L'Unione (A União), vencedora da
eleições legislativas. É o primeiro presidente ex-comunista da Itália.
Em 20 de abril de 2013 foi
reeleito, aos 87 anos, para mais um período de sete anos como presidente, com o
apoio de todos os partidos, exceto o Movimento 5 Estrelas.
Napolitano conseguiu
desestabilizar 3 primeiros-ministros com sua postura arrogante, intervenção indevida,
inconstitucional, a saber:
Romano Prodi (2006–2008) – ex-aliado;
Silvio Berlusconi (2008–2011)-
um inimigo figadal por ser teoricamente de direita;
Enrico Letta (2013-2014) – um politico
serio de esquerda, mas que não contava com sua simpatia.
Eu escrevi para os jornais
italianos, tanto de esquerda quanto de direita, e para o Partido Democrático (o
maior da esquerda) acusando o Golpe de Estado que Napolitano havia dado no caso
de Silvio Berlusconi (não que este merecesse alguma defesa, mas sim pela inconstitucionalidade
do feito) e travei com um jornalista e
com um representante do PD uma intensa discussão sobre o caso.
O Golpe de Estado começou com a crise , ate então artificial, criada por Napolitano que foi pessoalmente para TV ,para jornais, para rádios,
para as cidades italianas, para Comunidade
Europeia, com um discurso feroz contra Berlusconi e manifestando sua vontade de vê-lo
fora do cargo de Primeiro-ministro.
Não sou partidário de Silvio
Berlusconi, muito pelo contrario, mas a forma com que Napolitano agiu contra ele foi jogo sujo, desonesto,
canalha.
Na Italia o Primeiro-ministro
tem que ser um parlamentar eleito pelo povo ou um senador vitalício, portanto
membro eterno do Parlamento Italiano e nomeado pelo Presidente da Republica.
No bojo da crise Napolitano
nomeou o tecnocrata Mario Monti , seu
apaniguado, senador vitalício para poder fazê-lo Premier, numa clara
manifestação de autoritarismo criptocomunista.
Um comunista nomeando um tecnocrata
sem cheiro e sem cor politica, totalmente desvinculado da vontade popular.
Um prova que não existe esta
historia de ex-comunista , o sujeito opta pelo comunismo e se torna comunista para a vida toda e o resto é cavilação, mentira,
engodo, canalhice.
O Governo Mario Monti , 71 anos, governou de 6 de
novembro de 2011 a 28 de abril de 2013,
implantou O CAOS e jogou a Itália
no buraco sem fim...
Neste CAOS Enrico Letta , 47 anos, do Partido Democrático,
um homem de bem, ex- ministro das Políticas Comunitárias do Governo D'Alema (
Massimo D’Alema, o mais brilhante politico italiano de centro-esquerda), foi
escolhido Primeiro-ministro “em 29 de abril, obtendo a confiança da Câmara dos Deputados, com 453
votos a favor, 153 contra, 17 abstenções
e no Senado 233 a favor , 59 contra , 18 abstenções”.
Seu governo é o primeiro
executivo de grande coalizão na história da República o que desagrada a Giorgio
Napolitano, já que o centro e as forças de direita estão nele – o governo – representando
e passa a trabalhar contra o Primeiro-ministro em função e insuflando o jovem Matteo Renzi, 39 anos, Prefeito de
Florença e secretario do PD ( partido de Letta)
a se tornar presidente de seu partido e desbancar Letta.
Fato que acontece:
“Em 13 de fevereiro de 2014 a Direção
Nacional do Partido Democrata , por iniciativa de Matteo Renzi , convida Letta a se demitir para abrir caminho para um novo
governo liderado pelo mesmo Renzi. No
dia seguinte, Letta renuncia ao Chefe de Estado”.
Matteo Renzi, 39 anos, é um jovem
ambicioso, ex- escoteiro, cuja experiência administrativa é relativa, 10 anos
na Província e Prefeitura de Florença, sem nenhuma no campo nacional, nem tão
pouco no internacional, foi convidado
pelo nefasto Napolitano para ser Primeiro-ministro.
Em 24 de fevereiro, depois de
um longuíssimo discurso estilo mussoliniano no Senado da Republica, e após 11
horas de discussões entre os senadores recebe numa votação apertada 169 votos a favor, 139 contra.
Na tarde de 25 de Fevereiro,
depois de outro discurso extenuante para os ouvintes, de 9 horas de discussões,
recebe 378 votos a favor, 220 contra e 1 abstenção (de 598 eleitores) uma outra
votação apertada.
Enquanto isso, segundo fontes
da imprensa italiana, Giorgio Napolitano no Palazzo del Quirinale, ex-
residência papal e real, atual sede da Presidência da Republica e morada de seu
presidente, sorria com o Imbróglio que havia criado.
O Velho Patife não vê, não se
apercebe, do Caos que ele criou na Bela Italia, a falência que ele provocou no Estado
Italiano e a prova dessa verdade esta
ai...
“O jogo saiu porque o chefe
dos “Ultras” (organizada) do Napoli garantiu que controlaria seus seguidores.
Ou seja, um capo é quem deu ordem para que se disputasse o clássico”.
Jorge Eduardo Garcia.
5 de maio de 2014
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