segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Sport Club Corinthians Paulista, "seu João" e a arbitragem...



Eu tenho dois escudeiros de total confiança:
1-      Renato de Oliveira, taxista que me leva para todos os cantos, pai das lindíssimas Emely e Luna, um bebe rechonchudo, que é são-paulino persistente. Ainda considera o Rogerio Ceni o maior goleiro do mundo em atuação;
2-      João Batista Santos Silva, meu valet a moda antiga, dono de um incrível cão misto de mini poodle e outra raça pequenina que se acha um verdadeiro rottweiler. “ Seu” João é corintiano roxo, tanto que chama o Timão de “minha seleção”.
Estava eu em meu gabinete quando o respeitoso e educado “seu” João entrou falando:
“ Seu Jorge, eu não tou gostando”.
Não tá gostando de que “seu” João?
“ Dessa coisa de beneficiarem a ‘minha seleção’ com a arbitragem”.
“ É claro que ELES querem que a ‘seleção’ ganhe para aumentar a renda dos jogos, e assim o Timão pagar as suas dívidas, mas isso não tá certo não”.
“ Tem que ganhar na bola”.
 “ Isso é coisa do Andrés Sanchez, e eu não tou gostando”.
“ Não tou gostando nada disso”.
E saiu como entrou, falando e resmungando sobre a “sua seleção”, o Sport Club Corinthians Paulista.
Fiquei pensando:
Como é sábio o “senso comum”.
Jorge Eduardo Fontes Garcia
São Paulo,17/08/15

Nota: Senso comum ou conhecimento vulgar é a primeira suposta compreensão do mundo resultante da herança fecunda de um grupo social e das experiências atuais que continuam sendo efetuadas. O senso comum descreve as crenças e proposições que aparecem como "normais", sem depender de uma investigação detalhada para se alcançar verdades mais profundas, como as científicas.

LANCE! aponta as cinco decepções do primeiro turno do Brasileiro .

O primeiro turno deste Campeonato Brasileiro não vai deixar saudades. Essa deve ser a sensação para os cinco destaques negativos eleitos pelo LANCE! na primeira metade da Série A deste ano.
O grupo é formado por tres gigantes do futebol nacional, um artilheiro em baixa e um personagem já recorrente nas últimas edições do Brasileiro. Confira a relação abaixo.
VASCO

Vasco fez um primeiro turno pífio e terminou no Z4 (Foto: Cleber Mendes/Lancepress!)
O ano começou com alegria para o torcedor vascaíno. Mesmo com um time que não inspirava confiança, o Cruz-Maltino superou os desafios e conquistou o Carioca após 12 anos. Euforia e a certeza que se não era candidato ao título, ao menos o clube não passaria sufoco no seu retorno à elite do futebol nacional.
Contudo, na prática não foi o que aconteceu. Com apenas três vitórias, uma série de goleadas dentro e fora de casa, presença frequente no Z4 e lanterna. O novo rebaixamento, o terceiro, aparece cada vez mais perto do horizonte vascaíno. Resta saber se o destino será mudado no segundo turno. O sentimento não para, mas a torcida está sem paciência e já deu o recado.
CRUZEIRO

O atual campeão Cruzeiro faz campanha muito tímida (Foto: Mauro Horita/AGIF/Lancepress!)
O Cruzeiro conquistou as duas últimas edições do Brasileiro. Além disso, costuma ser uma equipe regular dentro da competição, figurante nas primeiras posições. No entanto, 2015 não parece ser o ano da Raposa.
Além de perder os principais destaques da equipe do ano passado como Everton Ribeiro e Ricardo Goulart, o clube celeste não conseguiu montar um time regular e competitivo com as contratações efetuadas. Além de não conquistar o Mineiro e cair em casa na Libertadores, o primeiro turno do Brasileiro foi bem abaixo do esperado. Luxemburgo precisará de um bom projeto para mudar o cenário no segundo turno.
INTERNACIONAL

O Inter mais uma vez deixa a desejar no Campeonato Brasileiro (Foto:Ricardo Rimoli)
O Internacional sempre é apontado no início do Brasileiro como um dos fortes postulantes ao título. O problema é que o tricampeão nacional, que não conquista a competição desde 1979, fica sempre na promessa. E nesta edição da Série A a situação piorou neste primeiro turno.
Priorizando a Libertadores, o Colorado não conseguiu uma campanha regular. Além disso, na reta final do primeiro turno sofreu com a saída de jogadores como Nilmar e Aránguiz. A diretoria se precipitou em demitir Diego Aguirre às vésperas do Gre-Nal. Resultado: goleada de 5 a 0 sofrida e crise instalada.
VAGNER LOVE

Love ainda não disse ao que veio com a camisa do Timão (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag.Corinthians)
Vagner Love foi contratado no início do ano como reserva imediato de Guerrero e como alternativa caso o clube paulista não conseguisse a renovação de contrato com seu camisa 9. Com sa saída do peruano, o atacante virou a esperança de gols corintiana.
Os números, porém, não jogam à favor do artilheiro do amor. Em 13 jogos foram apenas três gols. O baixo rendimento fez Vagner Love virar reserva de Luciano. Resta saber de o jogador vai virar a página e reecontrar o caminho do gol no segundo turno.
ARBITRAGEM

Luiz Flávio de Oliveira entrou em polêmica ao marcar pênalti em jogo do Corinthians (Foto: Ricardo Rímoli/ LANCE!)
Mais uma vez a arbitragem acaba entrando no lado negativo. Durante o primeiro turno uma sequência de lances polêmicos e falta de critério dos árbitros foram a tônica das partidas. Isso, naturalmente, gerou muita reclamação por parte de jogadores, técnicos e dirigentes.
A esperança de todos é que o segundo turno seja de menos erros e que este tópico possa figurar como aspecto positivo.


Leia mais no LANCENET! http://www.lancenet.com.br/minuto/LANCE-aponta-decepcoes-turno-Brasileiro_0_1412858760.html#ixzz3j4o1JLf7
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Apresentadora venezuelana tira a roupa para apresentar carreira de Pirlo


Yuvi Pallarés a musa do Maduro 

vejam o video no:

http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2015/08/17/apresentadora-venezuelana-tira-a-roupa-para-apresentar-carreira-de-pirlo/?cmpid=fb-geral




ATLÉTICO-MG PERDE PARA A CHAPECOENSE E VÊ CORINTHIANS ABRIR VANTAGEM - roubado pelo Apoti e seus comparsas, os árbitros.



Apoti um jogador desonesto que deveria ser expulso do futebol nacional.

Em apenas três rodadas o Atlético perdeu a liderança do Campeonato Brasileiro para ficar quatro pontos do agora líder Corinthians e dividir a segunda posição com o Grêmio. Tudo por conta de uma nova derrota, a segunda seguida do time na competição. Dessa vez para a Chapecoense, por 2 a 1, na Arena Condá.
Jogo marcado por vários erros individuais dos atleticanos, como de Dátolo e Pedro Botelho, nas jogadas que originaram os gols dos catarinenses. Mas partida marcada também por queixas contra a arbitragem. A expulsão de Leonardo Silva, ainda no primeiro tempo, e uma possível mão na bola de Apodi, no lance do segundo gol, geraram muitas reclamações dos atleticanos.
Mas o fato é que já são três jogos sem vencer pelo Brasileirão. Portanto, nada melhor do que uma pausa, para enfrentar o Figueirense, pela Copa do Brasil, antes de voltar a pensar na principal competição nacional. Palmeiras vai ser assunto somente a partir de quinta-feira.
FICHA TÉCNICA
CHAPECOENSE 2 X 1 ATLÉTICO-MG
Data: 16/08/2015 (domingo)
Horário: 18h30 (de Brasília)
Motivo: 19ª rodada do Campeonato Brasileiro
Local: Arena Condá, em Chapecó (SC)
Árbitro: Marcos Andre Gomes da Penha (ES)
Auxiliares: Fabricio Vilarinho da Silva (GO/FIFA) e Danilo Ricardo Simon Manis (SP/ASP-FIFA)
Cartões amarelos: Elicarlos, Wagner, Neto e Dener Assunção (CHA) Luan e Victor (CAM)
Cartão vermelho: Leonardo Silva (CAM)
Gols: Cléber Santana aos 40 min do primeiro tempo; Neto (contra) aos 18min, Apodi aos 32min do segundo tempo
CHAPECOENSE
Danilo; Apodi, Neto, Vilson e Dener Assunção; Elicarlos, Gil (Maranhã, aos 30 do 2º) e Cléber Santana; Ananias (Wagner, aos 21 do 2º), Tiago Luis (Camilo, aos 21 do 2º) e Bruno Rangel.
Técnico: Vinícius Eutrópio.
ATLÉTICO-MG
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Jemerson e Pedro Botelho; Rafael Carioca, Leandro Donizete (Dodô, aos 17 do 2º), Dátolo, Luan (Josué, aos 30 do 2º) e Guilherme (Edcarlos, aos 42 do 1º); Lucas Pratto.
Técnico: Levir Culpi.
1º Tempo
Como de costume a bola ficou mais nos pés dos jogadores do Atlético do que dos adversários. No entanto, assim como aconteceu na rodada anterior, contra o Grêmio, pouco o time alvinegro conseguia criar. Acabou punido por um erro de Dátolo, que errou o passe e Leonardo Silva teve de fazer falta em Ananias. O zagueiro acabou expulso e Cléber Santana bateu a falta duas vezes para abrir o placar. Só então o Atlético levou perigo ao gol de Danilo, aos 45 minutos, com Pratto, que finalizou para fora, depois de boa jogada de Marcos Rocha.
2º Tempo
Mesmo com um a menos, o Atlético permanecia com mais posse de bola e jogando no campo de ataque. Mas as melhores oportunidades eram da Chapecoense, que chegou com Bruno Rangel, aos cinco, e Tiago Luis, aos 14, mas Victor fez boas defesas. De tanto rondar a área rival, o Atlético chegou ao empate aos 18 minutos. Pratto ganhou da defesa depois da cobrança de escanteio e Danilo rebateu mal a bola, que pegou no zagueiro Neto e entrou. Dodô teve a bola da virada, aos 26, mas finalizou de forma displicente. O castigo veio aos 32 minutos, com gol de Apodi, que ajeitou a bola com a mão e aproveitou a falha de Pedro Botelho.
Mais polêmica
Depois de reclamar bastante de um pênalti não marcado contra o Grêmio, quando a partida estava empatada em 0 a 0, o Atlético deixa o campo se queixando da arbitragem mais uma vez. Leonardo Silva derrubou Ananias na entrada da área e o árbitro Marcos Andre Gomes da Penha entendeu que era lance para vermelho e expulsou o zagueiro alvinegro, mesmo com Jemerson já em cima do lance.
Voltou atrás
Não bastasse o vermelho para Leonardo Silva, quase o Atlético acabou prejudicado duas vezes no mesmo lance. O auxiliar Fabricio Vilarinho da Silva sinalizou que a falta do defensor alvinegro teria ocorrido dentro da área. Depois ele voltou atrás e confirmou que foi fora da área.
De novo, Dátolo?
camisa 10 do Atlético errou no lance que originou o terceiro gol do Internacional, nas oitavas de final da Libertadores. Erro que sacramentou a eliminação dos mineiros no torneio continental. Dátolo voltou a errar contra a Chapecoense. O passe ruim gerou o contra-ataque puxado por Ananias e falta cometida por Leonardo Silva.
Mais polêmica
Apesar da cochilada de Pedro Botelho, o segundo gol da Chapecoense saiu depois que Apodi levou a bola com a mão. O auxiliar Danilo Ricardo Simon Manis estava bem posicionado e mandou seguir o lance.
Victor, Atlético-MG
Não fosse o goleiro alvinegro, o segundo tempo teria sido ainda pior. Foram pelo menos três boas defesas e bom posicionamento para cobrir a defesa, que jogava adiantada.
Guilherme, Atlético-MG
É verdade que o meia do Atlético acabou sacrificado pela expulsão de Leonardo Silva e deixou o campo aos 42 minutos do primeiro tempo, para a entrada de Edcarlos. No entanto, o período que ficou no jogo ele pouco apareceu. Aliás, apareceu com mais erros do que acertos.
Dátolo, Atlético-MG
Mais um erro que custou caro ao time. Líder de assistências do Atlético na temporada passada, inclusive superando a marca de Ronaldinho em 2013, o argentino ainda não deu um passe para gol em 2015.
Pedro Botelho , Atlético-MG
O lateral esquerdo reserva foi um desastre. Errou cruzamentos, passes e falhou no segundo gol da Chapecoense. Além de perder uma bola dominada, ainda ficou no chão depois do corte de Apodi.

Tite ouve “apito amigo” de Milton Neves e reage ao vivo: “muito chateado".

Foto: Reprodução





O técnico Tite não gostou das declarações do apresentador da Band Milton Neves sobre um “apito amigo” para o Corinthians depois que o árbitro Leandro Vuaden não marcou pênalti a favor do São Paulo, no clássico da semana passada, e Luiz Flávio de Oliveira apontou penalidade para a equipe alvinegra contra o Sport, na quarta-feira.
Neste domingo, assim que entrou no ar em link ao vivo direto do vestiário corintiano após a vitória por 2 a 1 sobre o Avaí, o comandante corintiano demonstrou seu descontentamento com comentários do apresentador, apesar do alto nível que mantiveram o tempo todo, sem se exaltarem. “Fiquei muito chateado contigo, Milton. Tem erros que são a favor e outros que são contra, mas apito amigo não tem”, afirmou o treinador, durante participação no programa “Terceiro Tempo”, da Band, após a vitória do Corinthians por 2 a 1.
“Quarta não foi pênalti para o Corinthians e ontem meu Santos teve um pênalti que não foi. Na quinta, o Atlético-MG foi prejudicado contra o Grêmio. Erros acontecem. Mas historicamente, o time mais ajudado do mundo é o Corinthians em primeiro lugar, e em segundo o Flamengo”, justificou Milton Neves.
De acordo com Tite, o Corinthians sofre por causa do ocorrido no Campeonato Brasileiro de 2005, quando 11 partidas foram repetidas devido ao escândalo de manipulação de resultado, que ficou conhecido como “Máfia do Apito”. Depois da realização dos novos jogos, o time alvinegro acabou assumindo a liderança e terminou como campeão.
“O Corinthians paga por 2005 até hoje. Temos que ter cuidado, senão fica essa relação de complô. Têm profissionais trabalhando. Temos que padronizar as interpretações”, continuou Tite. “Contra o Santos (a bola bateu na mão de Daniel Guedes depois do cruzamento de Uendel) foi pênalti? E o lance do Gil que foi expulso contra o São Paulo (no Campeonato Paulista)?”, questionou o treinador.
“Não, a arbitragem ajudou o Santos (no último sábado, contra o Atlético-PR). Inventaram um pênalti que foi uma vergonha”, rebateu Milton Neves, que admitiu equívoco com o “apito amigo”. “Você tem razão, foi um erro de arbitragem contra o Corinthians”.
Depois, os dois finalizaram o debate em tom de brincadeira e lembraram os tempos do programa “Super Técnico'', no final da década de 90.


http://uolesportevetv.blogosfera.uol.com.br/2015/08/16/tite-ouve-apito-amigo-de-milton-neves-e-reage-ao-vivo-muito-chateado/?cmpid=fb-geral

CBF deveria perder comando da arbitragem: número de erros é inadmissível. Por Rodrigo Mattos

CHAMA O MARGARIDA...
COMO TÁ, NÃO DÁ... 


CBF deveria perder comando da arbitragem: número de erros é inadmissível.
Por Rodrigo Mattos
A cada rodada a rotina se repete: erros de arbitragens alteram resultados de partidas e posições de tabela. Neste final de semana, houve um exagero: foram cinco partidas com falhas dos juízes em lances decisivos. Aí, como antes, segue-se o discurso conformista que diz que “os árbitros erram para todo mundo''. Então devemos aceitar isso e nos calar?

Discordo. A CBF tem que ser cobrada diariamente pelo que ocorreu na rodada pois afetou a briga pela liderança do Brasileiro. O Atlético-MG perdeu da Chapecoense com um gol com toque de mão de Apodi. Teve uma expulsão absurda de Leonardo Silva pelo juiz Marcos André Gomes Penha que prejudicou o Galo.

Do outro lado, o Corinthians ganhou do Avaí com um gol mal anulado do rival por impedimento. O lance é bem difícil, mas, na dúvida, manda-se favorecer o ataque. A arbitragem optou pelo oposto.

Esquecendo rodadas anteriores em que houve outras falhas, essas decisões dos árbitros permitiram ao Corinthians abrir quatro pontos de vantagem no final do turno. A diferença seria de apenas um ponto com dois empates, resultados mais prováveis sem as interferências.

Não se insinua aqui nenhum complô a favor do Corinthians: não há nenhuma prova ou sequer indício neste sentido. Mas não é aceitável que falhas assim interfiram desta forma na tabela do Nacional seja a favor de quem for.

Não foram os únicos erros. O juiz Igor Benevenuto deixou de dar pênalti claro em Pará, do Flamengo, no jogo contra o Palmeiras. Houve outro lance duvidoso em que Guerrero foi derrubado. Fiquei em dúvida. A maioria dos jornalistas neutros disse ter sido pênalti. O juiz ignorou.

No sábado, Bruno Henrique foi derrubado pelo goleiro são-paulino Renan Ribeiro de forma acintosa, e o árbitro Marielson Alves da Silva não marcou. Já o juiz Bruno Arlei de Araújo deu pênalti bizarro para o Santos após toque na mão de Kadu, do Atlético-PR. Só pelo critério da CBF que se marca isso. Ressalte-se que houve uma penalidade em outra bola na mão contra o Furacão que não foi marcada.

Feitas as contas, a constatação é que em quase todos os lances duvidosos os times paulistas foram favorecidos por decisões dos árbitros. De novo, ressalto que não há nenhum indício de armação ou algo similar em favor de equipes de São Paulo.

Mas hoje o poder de São Paulo dentro da CBF é desproporcional em relação aos outros Estados. O presidente da confederação é de origem paulista, o presidente da comissão de arbitragem também. E praticamente todo o restante da diretoria da entidade é do Estado. Será que isso não influencia o árbitro na hora de tomar decisões?

Essa mesma CBF é a que não larga o osso do Brasileiro. Mesmo envolvida em escândalos de corrupção, a confederação resiste a qualquer abertura para uma liga dos clubes que organizaria o campeonato por conta própria. Isso apesar de o Nacional não dar nenhuma renda para a confederação.

No Brasileiro, uma das principais tarefas da CBF é organizar as arbitragens, na qual falha de forma acintosa desde o ano passado. Não consegue nem definir o que é pênalti. Pois os árbitros são pagos pela bilheteria dos clubes. A escala, no entanto, está nas mãos da confederação apesar dos sorteios. Gasta pouco, quase não investe, mas tem o poder.

As perguntas que ficam: por que a entidade faz tanta questão de controlar o Brasileiro e as arbitragens? Será que é pelo poder que isso lhe dá diante dos clubes? E devemos aceitar que esse poder seja mantido com as seguidas falhas porque “os árbitros erram para todo mundo''?

SALVEM O LARGO DO BOTICÁRIO NO RIO DE JANEIRO; AUTOR Jorge Eduardo Fontes Garcia



Dona Majoy, o Largo do Boticário e eu.

Dona Aracy de Campos Felício dos Santos, amiga da família, gostava de meu traço e me recomendou a Augusto Rodrigues (Recife, 21 de dezembro de 1913 — Resende, 9 de abril de 1993) artista plástico e arte-educador brasileiro, pintor, desenhista, gravador, ilustrador, caricaturista, fotógrafo, que tinha um atelier virado para o Largo do Boticário, e que depois publicou “ em 1989, lançou “Largo do Boticário – Em Preto e Branco”, composto por 80 fotografias tiradas no decorrer de vários anos”, para que ele- meu traço- fosse apurado.
Para não ir sozinho levei meu amigo Paulo Jorge Manoel de Gonzaga Ribeiro Lopes, que era um excelente desenhista, comigo. (Por onde andará esse meu amigo de juventude?).
Lá chegamos e não sei quanto tempo nós ficamos com o pintor-educador que falava, falava, falava sem parar dele mesmo, não querendo saber nada de nos dois.
Levantou e pomposamente afirmou que ia nos levar a passear no Largo do Boticário, o que significava que bastávamos descer uma escada para nele estarmos.
Lá chegando havia uma senhora desgrenhada, com pinta de artista da Nouvelle vague, porque não dizer que parecia meia amalucada.
Fomos apresentados a ela, e o pintor-educador deu no pé.
Mal sabia ele que tanto eu, quanto o Paulo, não tínhamos ido com a cara dele, e com seu ato repentino de nos deixar ali penso que a reciproca foi verdadeira, ele não foi com a nossa.
Era dona Majoy, a jornalista Sylvia Bittencourt, que perguntou quem éramos nós, e quando soube o meu nome de família se abriu e contou a História do Largo do Boticário.
Ela, na época, não morava lá, se bem me lembro em uma casa na Praia do Pepino, isso é no finalzinho da praia de São Conrado.
Ela estava querendo até despejar um inquilino, um poseur que que não pagava os alugueis a muito tempo, que a irritava demais com suas atitudes sociais, pois ele desfilava como um grand seigneur no então balneário chic do Rio de Janeiro, e com isso, segundo ela, pagar suas obrigações NADA.
Ela meteu o pau no cara, nem imaginem o que ela falou, risos.
Eu sabia que eram porque a mulher dele era amiga de adolescência de meu pai, mas fiquei calado, calado, só ouvindo.
Falou do ex-marido Paulo Bittencourt, da sua substituta, dona Niomar Moniz Sodré Bittencourt, essa que foi presidente do Correio da Manhã, jornal publicado no Rio de Janeiro, de 1901 a 1974, do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, da filha, então socialite, Sybil Bittencourt Szávostz, de quem me pareceu afastada.
Enfim, voltei algumas vezes no Largo do Boticário, pois peguei amor pelo local, para conversar com dona Majoy, mas as coisas mudam e eu não tive mais tempos para lá ir.
Por isso, gostaria de ver o nosso Largo do Boticário revitalizado.
É uma questão de amor.

Jorge Eduardo Fontes Garcia.  

Nota: A jornalista Sylvia Bittencourt faleceu no 30 de Janeiro de 1995, no Largo do Boticário RJ, em sua casa de número 20, no bairro do Cosme Velho, Rio de Janeiro, onde ela e o marido Paulo edificaram nove residências a partir de material de demolição.