quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Na CPI, presidente do Santos diz que agentes são 'gigolôs do futebol' .

Modesto Roma - Santos (FOTO: Santos Futebol Clube)
Modesto Roma Jr.

Participação de terceiros nos contratos com jovens atletas foi um dos temas debatidos na audiência pública que também contou com o presidente do São Paulo
A atuação de empresários e empresas nos contratos de atletas de futebol foi um dos temas debatidos na audiência pública da CPI do Futebol, nesta quarta-feira, que contou com os depoimentos dos presidentes do Santos, Modesto Roma Jr., e São Paulo, Carlos Miguel Aidar. O tema surgiu na reunião quando os dirigentes explicavam os motivos para a crise financeira dos clubes brasileiros, entre eles o de jovens atletas que vão jogar no exterior antes mesmo de jogarem como profissional no Brasil.
- Há uma verdadeira dependência dos meninos que saem da base e vão para essas pessoas que as seduz de diversas formas. É preciso que se acabe com esses gigolôs do futebol – comentou Modesto.
Para o presidente do Santos, há a necessidade de se criar uma legislação para proteger os atletas da atuação dos empresários, principalmente na formação de jogadores.
 Os atletas são comprados hoje com colares e apitos, da mesma forma como ocorria no tempo da colonização. A Fifa deu o primeiro passo para a atuação desses agentes, mas hoje já percebeu o grande erro que cometeu – criticou o dirigente santista.
Por sua vez, o presidente do São Paulo citou que os clubes precisam distribuir melhor suas receitas para sair do atual cenário de crise financeiro.
- É um absurdo os clubes viverem só do dinheiro da TV. É preciso ter um conjunto de coisas para não ficar refém dessas cotas – afirmou Aidar, que afirmou que a dívida financeira do São Paulo está na casa dos R$ 270 milhões.
O dirigente são-paulino comparou ainda a situação financeira dos clubes com o das entidades.
- É verdade que as federações são ricas e os clubes são pobres, mas as federações são bem geridas e os clubes não. Os times deveriam pedir o repasse desse montante para ser utilizado no desenvolvimento do futebol – completou Aidar.


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Comitê de Ética da Fifa suspende Blatter, Platini e Valcke por 90 dias - Por GloboEsporte.com Zurique

Joseph Blatter, Michel Platini e Jerome Valcke Congresso na Fifa - AP (Foto: AP)
TRIO TERNURA 


Presidentes da Fifa e da Uefa ficarão afastados de funções no período, que pode ser estendido por mais 45 dias. Ex-secretário-geral já estava afastado de cargo
O processo de combate à corrupção no futebol mundial teve um novo marco nesta quinta-feira. O Comitê de Ética da Fifa anunciou a suspensão de Joseph Blatter, presidente da Fifa, Michel Platini, presidente da Uefa, e Jérôme Valcke, ex-secretário-geral da entidade mundial. Os homens-fortes do futebol mundial terão que ficar afastados de suas funções por um período de 90 dias, que pode ser estendido por mais 45.
O comitê - que possui independência dentro da Fifa e é comandado pelo advogado Hans Joachim Eckert - afirmou que a decisão foi tomada por conta das investigações que vem conduzindo diante das acusações de corrupção envolvendo Blatter, Platini e Valcke. Além do trio, o ex-vice-presidente da entidade e pré-candidato à presidência Chung Mong-Joon foi banido por seis anos e multado em 100 mil francos suíços (R$ 401 mil) por má conduta no processo de escolha das sedes dos Mundiais de 2018 e 2022.

Agora, fica a dúvida quanto à participação de Platini na eleição presidencial.
As chapas devem ser oficializadas até o dia 26 de outubro - quando o francês ainda estará suspenso de suas funções no futebol mundial.
Os outros pré-candidatos são o príncipe jordaniano Ali Bin Al-Hussein, os ex-jogadores Zico e David Nakhid e o presidente da federação da Libéria, Musa Bility.
Também na última sexta veio à tona uma investigação criminal aberta pela Procuradoria-Geral da Suíça contra Blatter, por suspeita de apropriação indébita de má gestão. Apesar disso, o presidente afirmou que não deixaria o cargo na Fifa antes da eleição de fevereiro e ainda enviou uma carta às federações internacionais saindo em defesa de Platini, dizendo que o pagamento feito foi totalmente legal.

Jérôme Valcke, por sua vez, está afastado de seu cargo desde o mês passado, quando foi acusado de participação de um esquema de venda ilegal de ingressos na Copa do Mundo do ano passado. De acordo com denúncia do empresário Benny Alon, o francês ficaria com 50% dos lucros da comercialização de 11 mil bilhetes do Mundial.

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