A primeira jogada de perigo de Corinthians 1 x 0 Atlético foi um chute de Elias que passou raspando aos dez minutos. Depois, o time mineiro foi melhor, teve chance com Lucas Pratto e só não fez 1×0 por causa da excelente atuação de Wálter. Também não empatou depois do contra-ataque com que Vágner Love deixou Malcom em condição de finalizar com brilho, porque Wálter continuou jogando muito.
O Corinthians foi, de novo, pragmático. Mas há razões para isso. Tite tinha um time brilhante no ataque quando fez 2 x 0 no São Paulo em Itaquera e foi assim por dois meses. Hoje, aquela equipe não existe mais. Especialmente se você observar com atenção o jogo contra o Atlético, com seis jogadores diferentes: Wálter, Uendel, Bruno Henrique, Rildo, Malcom e Vágner Love.
Se um time está pela metade menos de seis meses depois, é mais difícil ganhar o ritmo de jogo e a seqüência para atuar com brilho no ataque e segurança na defesa. Opta-se pela segurança.
Em outubro do ano passado, Mano Menezes era o treinador do Corinthians e seis jogadores eram iguais quando o Atlético massacrou o time paulista por 4 x 1. O Atlético, nove meses depois, tem sete titulares idênticos.
Natural ter se transformado no favorito ao título brasileiro.
Em Itaquera, o Atlético merecia o empate, que não saiu também porque Giovanni Augusto chutou uma falta na trave… um pouquinho para a esquerda…
Atlético e Corinthians estão empatados no topo da tabela, o Atlético pelo forte ataque, o Corinthians pela melhor defesa do Brasileirão. Continuam sendo dois dos principais candidatos ao título, de um campeonato tão equilibrado, mas tão equilibrado, que faz o público acreditar nele mais do que os próprios dirigentes.
Viva os 51 mil no Maracanã para Flamengo 1 x 0 Grêmio, 20 mil no Beira Rio para ver os reservas do Inter contra o Goiás (2×1) e os 36 mil em Itaquera para Corinthians 1×0 Atlético.
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