terça-feira, 6 de maio de 2014

JORGE EDUARDO GARCIA - IN FOCUS: Eventos Importantes do dia 6 de maio:

Eventos Importantes do dia 6 de maio:
 
Palácio de Versalhes.
1682 - Luís XIV da França transfere a corte para Versailles.
Palácio de Versalhes (em francês: Château de Versailles) é um castelo real localizado na cidade de Versalhes, uma aldeia rural à época de sua construção, mas atualmente um subúrbio de Paris.
Desde 1682, quando Luís XIV a Corte de Versalhes foi o centro do poder do Antigo Regime na França.
Em 1660, o monarca absolutista queria um local onde pudesse organizar e controlar completamente a França, principalmente a sempre rebelde Nobreza. 
Resolveu modificar o antigo pavilhão de caça de seu pai, Luís XIII, em Versalhes, para tal.
Incumbido da tarefa de transformar o que era o pavilhão de caça de Luís XIII, no mais opulento palácio da Europa, o arquiteto Louis Le Vau reuniu centenas de trabalhadores e começou a construir um novo edifício ao lado do já existente.
 Foram assim realizadas sucessivas ampliações - apartamentos reais, cozinhas e estábulos - que formaram o Pátio Real.
A configuração do grand appartement du roi obedecia às convenções contemporâneas em desenhos de palácios.
 De qualquer forma, devido à exposição, a Norte, do apartamento, Luís XIV achou as salas demasiadamente frias e optou por viver nas salas previamente ocupadas pelo seu pai.
O grand appartement du roi foi reservado às funções da Corte — tais como os serões oferecidos pelo Rei no apartamento três vezes por semana.
As salas foram decoradas por Charles Le Brun e demonstravam influências italianas (LeBrun conheceu e estudou com o famoso artista toscano, Pietro da Cortona, cujo estilo decorativo do Palazzo Pitti, em Florença, LeBrun adaptou para uso em Versalhes).
O estilo de quadratura dos tetos evoca a sale dei planeti que Cortona criou no Palazzo Pitti, mas o esquema decorativo de LeBrun é mais complexo.
Nas suas publicações de 1674 sobre o grand appartement du roi, André Félibien descreve as cenas pintadas nos tetos das salas como alegorias narrando as “heroicas ações do Rei.”
Consequentemente, as cenas encontradas com façanhas de Augusto, Alexandre, O Grande ou Ciro II, aludem aos feitos de Luís XIV.
Por exemplo, no Salão de Apolo, a pintura que mostra “Augusto construindo o porto de Misenum” alude à construção do porto de La Rochelle; ou, descrito no caixotão Sul do Salão de Mercúrio está “Ptolomeu II Philadelphus na sua Biblioteca”, a qual alude à construção da Biblioteca de Alexandria e serve como alegoria à expansão que Luís XIV fez à Bibliothèque du roi.
 Complementando a decoração das salas, existiam peças de mobiliário em prata maciça. Lamentavelmente, devido à Guerra da Liga de Augsburgo, em 1689, Luís XIV ordenou que todas as peças de mobiliário em prata fossem enviadas para a casa da moeda para serem fundidas, de forma a ajudar a pagar o custo da guerra.
Le Vau, não conclui as obras.
Após sua morte Jules Hardouin-Mansart tornou-se, em 1678, o arquiteto responsável por dar continuidade ao projeto de expansão do palácio.
Foi Hardouin-Mansart quem construiu o Laranjal, o Grande Trianon, as alas Norte e Sul do Palácio, a Capela e a Galeria de Espelhos quem construiu o Laranjal, o Grande Trianon, as alas Norte e Sul do Palácio, a Capela e a Galeria de Espelhos - uma sala com 73m de comprimento, 12,30m de altura e iluminada por dezessete janelas que têm a sua frente, espelhos que refletem a vista dos jardins.
O palácio está cercado por uma grande área de jardins,uma série de plataformas simétricas com canteiros, estátuas, vasos e fontes trabalhados, projetados por André Le Nôtre.
E o Palácio de Versalhes se transformou no  símbolo da Monarquia absoluta de  Luís XIV e em uma das glorias de França.
O Palácio de Versalhes possui 2.153 janelas,5 67 escadas,6 352 chaminés,7 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque e é o  modelo de residência real na Europa, e por muitas vezes foi copiado.

1769 - Alvará português cria a Junta das Confirmações, para registar bens da coroa, insusceptíveis de apropriação patrimonial.
1794 - Toussaint l'Ouverture lidera uma revolução escrava no Haiti.
François-Dominique Toussaint Louverture (20 de maio de 1743 — 8 de abril de 1803, Forte de Joux, La Cluse-et-Mijoux, Doubs) foi o maior líder da Revolução haitiana e, em seguida, governador de Saint Domingue, o nome do Haiti na época.
É reconhecido por ter sido o primeiro líder negro a vencer as forças de um império colonial europeu em seu próprio país. Nascido escravo, tendo sua formação em armas e tendo levado uma luta vitoriosa para a liberação dos escravos haitianos, ele passou a ser uma figura histórica de importância no movimento de emancipação dos negros na América.
A revolução para independência do Haiti iniciou-se em 1791, tendo á frente o líder negro Toussaint Louverture e, como pano de fundo, os incêndios nos canaviais. Em 1794, quando o governo aboliu a escravidão nas colônias, os haitianos já tinham conquistado sua liberdade. Toussaint, porém, manteve a região ligada à federação francesa. Em 1801, o líder haitiano libertou os escravos da porção espanhola da ilha (a atual República Dominicana).
A característica peculiar do processo de independência do Haiti foi a participação maciça dos negros, que defendiam a liberdade, a igualdade e o direito à propriedade de terras.
A revolução, no entanto, não agradou Napoleão, já que a libertação dos escravos diminuiu os lucros com o que era outrora a mais lucrativa colônia francesa. O Imperador francês enviou para a colônia seu cunhado, Charles Leclerc, com a intenção declarada de depôr Louverture e com a intenção secreta de restaurar a escravidão na ilha. Leclerc consegue apoio de pessoas próximas de Toussaint e por fim consegue que o autodeclarado governador do hoje Haiti assine um acordo em 7 de maio de 1802 no qual, no entanto, a escravidão continua sendo proibida.
Toussaint Louverture então se ausenta para uma fazenda que, depois de três semanas é atacada por tropas de Leclerc.
Toussaint e sua família são enviados para a França e aprisionados.
Na prisão, em 1803, Louverture finalmente morre de pneumonia e é enterrado sem caixão em uma caverna debaixo da capela da prisão.

1840 - Inglaterra realiza e primeira emissão de selos postais do mundo, o one penny black.
1889 - A Torre Eiffel é oficialmente aberta ao público durante a Exposição Universal em Paris
A Torre Eiffel (em francês: Tour Eiffel, /tuʀ ɛfɛl/) é uma torre treliça de ferro do século XIX localizada no Champ de Mars, em Paris, que se tornou um ícone mundial da França e uma das estruturas mais reconhecidas no mundo. A Torre Eiffel, que é o edifício mais alto de Paris,1 é o monumento pago mais visitado do mundo, milhões de pessoas sobem à torre cada ano. Nomeada em homenagem ao seu projetista, o engenheiro Gustave Eiffel, foi construída como o arco de entrada da Exposição Universal de 1889.
A torre possui 324 metros de altura. Foi a estrutura mais alta do mundo desde a sua conclusão até 1930, quando perdeu o posto para o Chrysler Building, em Nova York, Estados Unidos. Não incluindo as antenas de transmissão, a Torre é a segunda estrutura mais alta da França, atrás apenas do Viaduto de Millau, concluído em 2004. A torre tem três níveis para os visitantes. Os ingressos podem ser adquiridos nas escadas ou elevadores do primeiro e do segundo nível. A caminhada para o primeiro nível é superior a 300 degraus. O terceiro e mais alto nível só é acessível por elevador. Do primeiro andar vê-se a cidade inteira, tem sanitários e várias lojas e o segundo nível tem um restaurante.
A torre tornou-se o símbolo mais proeminente de Paris e da França.
1889 - Os franceses reconhecem Paris como a Cidade-Luz.
Paris é a capital e a mais populosa cidade da França, bem como a capital da região administrativa de Île-de-France.
 A cidade se situa num dos meandros do Sena, no centro da bacia parisiense, entre os confluentes do Marne e do Sena rio acima, e do Oise e do Sena rio abaixo.
Como a antiga capital dum império estendido pelos cinco continentes, é, hoje, a capital do mundo francófono.
Com a chegada do Segundo Império, Paris se transforma radicalmente.
Duma cidade de estrutura medieval, de construções antigas insalubres, e  desprovida de grandes eixos de circulação, ela se torna em menos de vinte anos uma cidade moderna.
Napoleão III tinha ideias precisas sobre urbanismo e habitação.
A Paris dos dias de hoje é por isso antes de tudo a cidade de Napoleão III e de Haussmann.
No século XIX, era a capital da arte e do lazer, a Meca da Belle Époque.
Durante a Belle Époque, a expansão económica de Paris é significativa; em 1913 a cidade possui cem mil empresas que empregam um milhão de trabalhadores.
Entre 1900 e 1913, 175 cinemas são criados em Paris, numerosas lojas de departamentos nascem e contribuem para o engrandecimento da Cidade Luz.
Duas exposições universais deixam uma grande marca sobre a cidade.
A Torre Eiffel é construída para a Exposição Universal de 1889 (centenário da Revolução Francesa).
A primeira linha do Metropolitano de Paris, o Grand Palais, o Petit Palais e a Ponte Alexandre III são inaugurados à ocasião da Exposição de 1900.
Da Belle Époque aos Anos malucos, Paris conhece o apogeu da sua influência cultural (notavelmente no entorno dos bairros de Montparnasse e de Montmartre) e acolhe muitíssimos artistas tais como Picasso, Matisse, Braque e Fernand Léger
Sua arquitetura, seus parques, suas avenidas e seus museus fazem-na  a cidade mais visitada do mundo.

1889 - Criação do Colégio Militar do Rio de Janeiro.
Lema     "Um belo começo..."
Fundação            6 de maio de 1889
Localização         Rua São Francisco Xavier, 267 (Maracanã)
Rio de Janeiro
Página oficial     www.cmrj.ensino.eb.br
O Colégio Militar do Rio de Janeiro (CMRJ) é uma escola militar que se localiza na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Foi o primeiro Colégio Militar criado no país. O Colégio é uma unidade do Exército Brasileiro e é subordinado à Diretoria de Educação Preparatória e Assistencial.
A primeira ideia de se criar um Colégio Militar no Brasil surgiu em 1853, proposta pelo então Senador da Baixaria, Luís Alves de Lima e Silva, que seria nomeado dezesseis anos mais depois Duque de Caxias. O intento de Caxias era de criar um Colégio que assistisse aos “filhos daqueles que morrerão ou se inutilizarão no campo de batalha defendendo a independência e a honra nacional”. Caxias já se preocupava com a guerra que estava para acontecer. Mas nada conseguiu, pois naquela época o Exército não era prestigiado como a Guarda Nacional, por exemplo.
Porém, após a Guerra do Paraguai, cresceu no povo brasileiro um forte sentimento nacionalista e de exaltação ao nosso exército que saíra vitorioso. Dentro desse contexto, a 25 de fevereiro de 1865, é criada no Rio de Janeiro uma organização chamada Sociedade do Asilo dos Inválidos da Pátria que se propunha a “auxiliar o Governo Imperial a fundar e custear um asilo dos inválidos, onde deveriam ser recolhidos e tratados os servidores do país que, por sua velhice ou mutilação na guerra, não pudessem mais prestar serviços e onde se daria educação aos órfãos, filhos de militares, mortos em campanha, ou mesmo quando destacados em serviço das armas”.
Na mente de José Joaquim de Lima e Silva Sobrinho, irmão de Luís Alves, futuro Visconde de Tocantins, renasce a ideia de se criar um Colégio Militar, quer em 1862, como Deputado, quer em 1865, enquanto presidente da Sociedade do Asilo dos Inválidos da Pátria. Porém, a Sociedade, de início, tinha dificuldades que não permitiram logo fundar um Colégio Militar.
Tomás José Coelho de Almeida era parlamentar desde 1872, considerado um homem extremamente esclarecido que queria logo conquistar o apreço dos militares, então ressentidos pelo descaso do Império.
Tomás Coelho foi ministro da Agricultura enquanto Caxias foi Presidente do Conselho de Ministros (1875), eram grandes amigos, e Tomás Coelho tomou para si o sonho de criar um Colégio Militar.
Como político experimentado, Tomás Coelho, percebeu a irreversibilidade do processo de fusão da Sociedade do Asilo dos Inválidos da Pátria com a Associação Comercial, que não se negaria a adquirir um prédio, onde se pudesse instalar o Colégio, a pedido do Ministro da Guerra, caso ele obtivesse a homologação oficial do ato de 1885.
O ministro conseguiu em 25 de abril de 1888 uma Resolução Imperial que submetia a Associação Comercial a todos os direitos e obrigações da Sociedade dos Inválidos da Pátria. Perceba que, ao contrário do ato de 1885, a Resolução não extinguia a Sociedade do Asilo, mas lhe dava um “alicerce mantenedor” chamado Associação Comercial que agora estava obrigada a manter o Asilo e o Colégio Militar que Tomás Coelho pretendia instalar.
Após a resolução Thomaz Coelho trabalhou pela criação do Colégio.
Em 9 de março de 1889 foi assinado o Decreto Imperial 10.202, criando o Imperial Colégio Militar da Corte e aprovando o seu Regulamento. Já em 29 de abril de 1889 o Império compra, pelo preço de 220 contos de réis pagáveis em 220 apólices da dívida pública, o Palacete do Barão de Itacurussá, herdado do Conde de Mesquita, na rua São Francisco Xavier, 21 (número antigo).
O mesmo contrato de venda obriga a Fazenda a “fazer reverter ao patrimônio do Asilo dos Inválidos da Pátria (portanto à Associação Comercial) as propriedades compradas, desde que deixarem de ter o destino e aplicação para que foram adquiridas”.
Já em 1895 a Associação Comercial não mais se obrigava a custear o Colégio Militar.
Canção do CMRJ[editar | editar código-fonte]
Somos jovens destemidos
E vibramos a marchar
Os alunos sempre unidos
Do COLÉGIO MILITAR
Nossa luta nos ensina
A vencer, a ter pujança,
E lutamos, só domina
Nosso peito a esperança
Companheiros leais, trabalhemos
E faremos
Num esforço vibrante, febril
Desta casa que amamos, um templo
Um exemplo
Grandioso de amor ao Brasil!
Aqui Pátria, nós sabemos
Quanto és grande em terra e mar;
Teu valor nós aprendemos
Aprendemos a só te amar!
Nosso culto é o mesmo, agora;
Que o dos nossos pais e avós,
E alguém que mais te adora!
Não te adora mais que nós!
Companheiros leais, trabalhemos
E faremos
Num esforço vibrante, febril
Desta casa que amamos, um templo
Um exemplo
Grandioso de amor ao Brasil!
[Estribilho]
Prossigamos na Porfia
Estudemos a valer
Com denodo e alegria
A cumprir nosso dever
Mais um dia o pranto há de
Nossos olhos inundar
Ao chorarmos a saudade
Do COLÉGIO MILITAR
Companheiros leais, trabalhemos
E faremos
Num esforço vibrante, febril
Desta casa que amamos, um templo
Um exemplo
Grandioso de amor ao Brasil!

Saudação Colegial
"E ao Colégio, tudo ou nada?
TUDO!
Então como é? Como é que é?
Zum, zaravalho, opum, zarapim, zoqüé,
Oqüé-qüé, oqüé-qüé , ZUM!
Pinguelim, pinguelim, pinguelim.
Zunga, zunga, zunga.
Cate marimbáu, cate marimbáu,
Eixáu, eixáu. COLÉGIO!"
(Criação dos alunos do Colégio Militar do Rio de Janeiro)

1937 - O desastre do Hindenburg: o Zeppelin alemão Hindenburg pega fogo e é destruído em menos de um minuto ao tentar pousar em Lakehurst, Nova Jersey, causando 36 mortes.
O LZ 129 Hindenburg, ou simplesmente Hindenburg, foi um dirigível construído pela empresa Luftschiffbau-Zeppelin GmbH, na Alemanha. O dirigível, até os dias atuais a maior nave já a voar, foi um ícone da indústria alemã amplamente empregado como e na propaganda nazista. Seu primeiro voo foi em 1936 e foi usado em 63 voos durante 14 meses até o seu fim trágico em 6 de maio de 1937 ao preparar-se para aportar no campo de pouso da base naval de Lakehurst (Lakehurst Naval Air Station), em Nova Jersey, nos Estados Unidos, o gigantesco dirigível Hindenburg contava com 97 ocupantes a bordo, sendo 36 passageiros e 61 tripulantes, vindos da Alemanha.
Durante as manobras de pouso, às 19 horas e 30 minutos, um incêndio tomou conta da aeronave e o saldo foi de 13 passageiros e 22 tripulantes mortos e um técnico em solo, no total de 36 pessoas.
 Sendo o gás hidrogênio, usado para mantê-lo no ar, altamente inflamável, esse foi inicialmente responsabilizado pelo enorme incêndio tomou conta da aeronave e durou exatos 30 segundos.
Logo após o evento, o governo alemão também sugeriu, de imediato, que uma sabotagem derrubara o grandioso zepelim, que representava a superioridade tecnológica daquele país.
Ambas as afirmações iam-se mostrar, contudo, essencialmente incorretas após as investigações  .
O locutor da rádio WLS Chicago Herbert Morrison narrou o acidente, que foi ao ar no dia seguinte. O sistema de gravação acelerou as suas falas, dando um tom dramático, com a expressão "Oh, a humanidade" entrando para a cultura popular estadunidense.
O incêndio do Hindenburg encerrou a era dos dirigíveis na aviação comercial de passageiros.

Nasceram:
1758 - Maximilien de Robespierre, advogado e político francês (m. 1794).
Robespierre 
Maximilien François Marie Isidore de Robespierre (Arras, 6 de maio de 1758 — Paris, 28 de julho de 1794) foi um advogado e político francês, foi uma das personalidades mais importantes da Revolução Francesa.
Os seus amigos chamavam-lhe "O Incorruptível".
Principal membro dos Montanha durante a Convenção, ele encarnou a tendência mais radical da Revolução, transformando-se numa das personagens mais controversas deste período.
Os seus inimigos chamavam-lhe o “Candeia de Arras”, “Tirano” e “Ditador sanguinário” durante o Terror.
Eleito, em 5 de Setembro, deputado por Paris na Convenção Nacional, vai acentuar-se ainda mais o seu combate a Brissot e aos Girondinos a propósito do "processo" do rei Luís XVI. Segue-se a traição de Dumouriez. Para Robespierre, a conivência dos Girondinos com o general rebelde não oferecia dúvida, abrindo-se o processo que vai culminar na proscrição dos seus líderes, em 2 de Junho de 1793. Em 10 de Julho, Danton era eliminado. Três dias mais tarde, chegava a vez de Marat. A via estava livre. No dia 27, assume a chefia do Comitê de Salvação Pública, tornando-se Robespierre na alma da Ditadura montanhesa, instigando o Terror, com que se condenou à morte na guilhotina milhares de opositores políticos.
No 1 frimaire, Robespierre inaugura uma cruzada contra o ateísmo.
No 18 floreal, decreta-se que o povo francês reconhece a existência do "Ser supremo" e a imortalidade da alma.
A política financeira de Cambon, com a qual Robespierre não concordava, e a acção de Amar, Jagot e Vadier no Comité de Segurança Geral, à qual Robespierre se opunha, têm sido apontadas como as causas principais para a sua queda.
No dia 27 de julho, Robespierre é feito prisioneiro em um golpe organizado pelos seus adversários da Convenção (a planície, ou como os jacobinos chamavam-lhes, pântano). A Comuna de Paris ainda tenta defender Robespierre, mas a sua insurreição fracassa.
Maximilien de Robespierre foi guilhotinado em Paris no dia seguinte, no 10 thermidor do ano II (28 de julho de 1794), sem ter sido julgado, juntamente com o seu irmão Augustin de Robespierre (também membro da Junta de Salvação Pública) e dezessete de seus colaboradores durante o golpe de 9 do Termidor, dentre eles, seus dois grandes amigos, companheiros desde o início de sua jornada, Saint-Just e Couthon.
O calendário revolucionário francês ou calendário republicano foi criado pela Convenção Internacional em 1792, durante a Revolução Francesa (1789) para simbolizar a quebra com a ordem antiga e o início de uma nova era na história da humanidade. Este calendário tinha características marcadamente anticlericais e passou a basear-se nos fenômenos da natureza.
Era um calendário de base solar composto de doze meses de 30 dias, distribuídos em três semanas de dez dias (decâmeros ou décadas). Para completar o ano, havia mais 5 dias (6 nos anos bissextos) para alinhar o calendário com o Ano trópico. Os dias de cada década recebem o nome de primidi, duodi, trididi, quartidi, quintidi, sextidi, septidi, octidi, nonidi e decadi.
O dia foi dividido em dez horas que se subdividiam em cem partes (como minutos), as quais se subdividiam em mais cem (como segundos). Essa subdivisão mínima equivalia a 0,864 segundos. Conforme essa subdivisão, o presente horário de, por exemplo, 14:31:51 horas seria no calendário revolucionário 6:05:45 horas. Cada hora do Calendário Revolucionário equivale a 2h 24 min convencionais. A divisão do dia em base decimal jamais foi usada na prática, tendo sido abolida oficialmente em 1795.
Cada dia tinha uma designação única, que só se repetiria no ano seguinte, com nomes de plantas, flores, frutas, animais e pedras. Aos 365 dias acrescentava-se, anualmente, um dia complementar, e um sexto a cada quadriênio, consagrados à celebração de festas republicanas. O ano começava no equinócio de outono (22 de setembro, no hemisfério norte), data da proclamação da República francesa e os nomes dos meses eram baseados nas condições climáticas e agrícolas das estações em cada mês na França.
Os nomes dos dias e dos meses foram concebidos pelo poeta Fabre d'Églantine com auxílio do jardineiro do Jardim das Plantas de Paris. Os criadores pretendiam que essas denominações fossem de natureza universal. Eram, porém, real e fortemente inspiradas no país de origem.
O primeiro mês chamava-se vindemiário (em referência a Víndima ou colheita de uvas), seguiam-se o brumário (relativo à bruma ou nevoeiro), o frimário (mês das geadas ou frimas em francês), o nivoso (referente à neve), o pluvioso (chuvoso), o ventoso, o germinal (relativo à germinação das sementes), o floreal (mês das flores), o pradial (em referência a prados), o messiador (nome originário de messis, palavra latina que significa colheita), o termidor (referente ao calor) e o frutidor (relativo aos frutos); como cada mês tinha trinta dias, sobravam cinco dias no final do ano (de 17 a 21 de setembro): eram os dias dos sans-culottes, considerados feriados nacionais:
No outono:
Vindemiário (vendémiaire): 22 de setembro a 21 de outubro
Brumário (brumaire): 22 de outubro a 20 de novembro
Frimário (frimaire): 21 de novembro a 20 de dezembro
No inverno:
Nivoso (nivôse): 21 de dezembro a 19 de janeiro
Pluvioso (pluviôse): 20 de janeiro a 18 de fevereiro
Ventoso (ventôse): 19 de fevereiro a 20 de março
Na primavera:
Germinal: 21 de março a 19 de abril
Floreal (floréal): 20 de abril a 19 de maio
Pradial (prairial): 20 de maio a 18 de junho
No verão:
Messidor: 19 de junho a 18 de julho
Termidor (thermidor): 19 de julho a 17 de agosto
Frutidor: 18 de agosto a 20 de setembro.
A data da revolução, o 14 de julho, era nesse calendário o 26 Messidor, dia de nome "Sauge" (em português Sálvia).
Esse calendário só vigorou de 22 de setembro de 1792 a 31 de dezembro de 1805, quando Napoleão Bonaparte ordenou o restabelecimento do Calendário Gregoriano, e também durante a Comuna de Paris.
1868 - Nikolay Aleksandrovich Romanov (Nicolau II), czar da Rússia (m. 1918).
Nicolau II (em russo: Николáй Алексáндрович Ромáнов; transl.: Nikolái Alieksándrovich Románov) foi o último imperador da Rússia, rei da Polônia e grão-príncipe da Finlândia. Nasceu no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo, em 18 de maio (6 de maio no calendário juliano) de 1868.
Pai          Alexandre III da Rússia
Mãe      Dagmar da Dinamarca
Imperador da Rússia - Reinado 1 de novembro de 1894 a 15 de março de 1917
Coroação            26 de maio de 1896
Predecessor      Alexandre III
Sucessor             Monarquia abolida
É também conhecido como São Nicolau o Portador da Paixão pela Igreja Ortodoxa Russa. Quanto ao seu título oficial, era chamado Nicolau II, Imperador e Autocrata de Todas as Rússias.
Como filho do czar Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de novembro de 1894, até à sua abdicação em 15 de março de 1917, quando renunciou em seu nome e no nome de seu herdeiro, passando o trono para seu irmão, o grão-príncipe Miguel Alexandrovich Romanov. Durante seu reinado viu a Rússia imperial decair de um dos maiores países do mundo para um desastre econômico e militar.
Nicolau II foi apelidado pelos críticos, Nicolau, o Sanguinário por causa da Tragédia de Khodynka, pelo Domingo Sangrento e pelos fatais programas antissemitas que aconteceram na época de seu reinado. Como Chefe de Estado, aprovou a mobilização de agosto de 1914 que marcou o primeiro passo fatal em direção à Primeira Guerra Mundial, a revolução e consequente queda da dinastia Romanov.
O seu reinado terminou com a Revolução Russa de 1917, quando, tentando retornar do quartel-general para a capital, seu trem foi detido em Pskov e ele foi obrigado a abdicar.
 A partir daí, o czar e sua família foram aprisionados, primeiro no Palácio de Alexandre em Tsarskoye Selo, depois na Casa do Governador em Tobolsk e finalmente na Casa Ipatiev em Ecaterimburgo. Nicolau II, sua mulher, seu filho, suas quatro filhas, o médico da família imperial, um servo pessoal, a camareira da imperatriz e o cozinheiro da família foram executados no porão da casa pelos bolcheviques na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918.
É conhecido que esse evento foi ordenado de Moscou por Lenin e pelo também líder bolchevique Yakov Sverdlov.
 Mais tarde Nicolau II, sua mulher e seus filhos foram canonizados como neomártires por grupos ligados à Igreja Ortodoxa Russa no exílio.
Nicolau ficou noivo de Alix de Hesse em abril de 1894. Alix hesitou em aceitar a proposta de casamento devido ao requerimento de que teria que se converter do Luteranismo para a Ortodoxia russa e renunciar a sua fé inicial. Na Cerimônia de Conversão, esse aspecto foi eliminado, tornando fácil para ela se converter com a consciência tranquila. Nicolau e Alix tornaram-se formalmente noivos no dia 8 de abril de 1894. Alix se converteu para a Ortodoxia em novembro de 1894 e passou a se chamar Alexandra Feodorovna.
O casamento aconteceu no dia 26 de novembro de 1894. Alexandra trajava o tradicional vestido das noivas da família Romanov, e Nicolau, um uniforme dos Hussardos.
Nicolau II e a Família Imperial Russa.
Do seu casamento com Alexandra Feodorovna teve cinco filhos:
Olga Nikolaevna Romanova
Tatiana Nikolaevna Romanova
Maria Nikolaevna Romanova
Anastásia Nikolaevna Romanova
Alexei Nikolaevich Romanov
1961 - George Clooney, ator norte-americano.
George Timothy Clooney (Lexington, 6 de maio de 1961) é um premiado ator, produtor e diretor de cinema e televisão estadunidense.
George Clooney é filho do apresentador de televisão estadunidense Nick Clooney e de Nina Clooney. George acompanhava o pai nos estúdios desde os cinco anos de idade. Para evitar a competição com o pai, George Clooney abandonou seu emprego de jornalista televisivo e começou a trabalhar como ator quando seu primo, Miguel Ferrer, lhe conseguiu um pequeno papel num filme.
Por sua atuação em Syriana, ganhou o Globo de Ouro e o Oscar de melhor ator coadjuvante.
Filmes:
1986 - Loucademia de combate (TV)
1987 - Return to Horror High
1988 - O retorno dos tomates assassinos (br) / A arma secreta de Tara (pt)
1990 - Soberanos das drogas (br)
1992 - Jovem para sempre (br)
1993 - Anatomia de um crime (br)
1993 - Bomba terrorista (TV)
1994 a 2000 - ER - Plantão Médico (br) / Serviço de Urgências (pt) (TV)
1996 - Um drink no inferno (br) / Aberto até de madrugada (pt)
1996 - Um dia especial (br) / Um dia em grande (pt)
1997 - Batman & Robin (br) / Batman e Robin (pt)
1997 - O pacificador (br / pt)
1997 - Full Tilt Boogie
1998 - Irresistível paixão (br) / Romance perigoso (pt)
1998 - Além da linha vermelha (br) / A barreira invisível (pt)
1998 - Waiting for Woody
1999 - South Park: maior, melhor e sem cortes (br) / South Park: o filme (pt) (voz)
1999 - Três reis (br / pt)
2000 - Código de ataque / Alerta nuclear (pt) (TV)
2000 - E aí, meu irmão, cadê você? (br) / Irmão, onde estás? (pt)
2000 - Mar em fúria (br) / Tempestade (pt)
2001 - Onze homens e um segredo (br) / Ocean's 11 (pt)
2001 - Pequenos espiões (br) / Spy kids - o filme (pt)
2002 - Confissões de uma mente perigosa (br / pt)
2002 - Solaris (br / pt)
2002 - Tudo por um segredo (br) / Gangsters falhados (pt)
2003 - O amor custa caro (br) / Crueldade intolerável (pt)
2003 - Pequenos espiões 3 (br)
2004 - Doze homens e outro segredo (br) / Ocean's 12 (pt)
2005 - Boa noite e boa sorte (br / pt)
2005 - Syriana (br / pt)
2006 - O segredo de Berlim (br) / O bom alemão (pt)
2007 - Conduta de risco (br) / Michael Clayton - Uma Questão de Consciência (pt)
2007 - Treze homens e um novo segredo (br) / Ocean's 13 (pt)
2008 - Queime depois de ler (br)
2008 - O amor não tem regras (br)
2009 - O Fantástico Senhor Raposo (br) / Raposas e Fazendeiros (pt)
2009 - Up in the Air / Amor sem Escalas (br)3
2009 - Os Homens que encaravam cabras
2010 - The American
2011 - The Ides of March
2011 - The Descendants
2013 - Gravity
2013 - The Monuments Men
Oscares da Academia
Melhor Ator Coadjuvante
2006 - Syriana
Melhor Filme
2013 – Argo
Prêmios Globo de Ouro
Melhor Ator - Comédia/Musical
2001 - O Brother, Where Art Thou?
Melhor Ator Coadjuvante
2006 - Syriana
Melhor Ator - Drama
2012 - The Descendants
Prémios Screen Actors Guild
Melhor Elenco em Série Dramática
1996 - ER
1997 - ER
1998 - ER
1999 - ER
BAFTA
Melhor Filme
2013 – Argo.

1914 - Britto, ex-futebolista brasileiro.
Hermínio Américo de Britto,conhecido como Britto (São Paulo, 6 de maio de 1914 ) é um ex-futebolista brasileiro.
Em sua carreira (1933-1942) jogou por Corinthians, America, Flamengo e Vasco da Gama sendo campeão carioca pelo Flamengo em 1939.
Pela Seleção Brasileira de Futebol ele participou da Copa do Mundo de 1938, onde jogou dois jogos sem marcar gols.
1915 - Orson Welles, cineasta e ator estado-unidense (m. 1985).
George Orson Welles (Kenosha, Wisconsin, 6 de maio de 1915 — Hollywood, 10 de outubro de 1985) foi um cineasta estadunidense.
Também foi roteirista, produtor e ator. Iniciou a sua carreira no teatro, em Nova Iorque, em 1934.
Em 1938, Orson Welles produziu uma transmissão radiofônica intitulada A Guerra dos Mundos, adaptação da obra homônima de Herbert George Wells e que ficou famosa mundialmente por provocar pânico nos ouvintes, que imaginavam estar enfrentando uma invasão de extraterrestres.
Um Exército que ninguém via, mas que, de acordo com a dramatização radiofónica, em tom jornalístico, acabara de desembarcar no nosso planeta.
O sucesso da transmissão foi tão grande que no dia seguinte todos queriam saber quem era o responsável pela tal "pegadinha". A fama do jovem Welles começava.
Foi casado com a atriz Rita Hayworth e tiveram a filha Rebecca.
O casal divorciou-se em 1948.
1916 - Zezé Macedo, atriz e humorista brasileira (m. 1999).
Maria José "Zezé" de Macedo (Silva Jardim, 6 de maio de 1916 — Rio de Janeiro, 8 de outubro de 1999) foi uma comediante e atriz brasileira de rádio, cinema e televisão.
É a recordista feminina no Brasil em participações de cinema, tendo feito 108 filmes.
 Seu tipo físico, magra e baixa, sempre lhe garantiu papéis cômicos, apesar de ter sempre afirmado que também gostaria de representar papéis dramáticos em novelas.
Oscarito dizia que ela era a maior comediante do cinema brasileiro.
Grande Otelo chamava-a de Carlitos de saia; e Ivan Cardoso, de primeira-dama do cinema brasileiro.
Na época das chanchadas, também ficou conhecida como a empregadinha do Brasil, numa referência aos inúmeros papéis de empregada doméstica que interpretou ao longo de sua carreira.
Também se destacou como poetisa, tendo publicado quatro livros de poemas seus
Na década de 1970, sua carreira no cinema foi impulsionada com o surgimento da pornochanchada. Chegava a fazer três filmes por ano.
Enquanto isso, na televisão, dava início à parceria com Chico Anisio, que lhe rendeu seus dois personagens mais emblemáticos da televisão: Biscoito e Dona Bela.
Zezé Biscoito.
A primeira era a esposa feia e rica do bêbado Tavares e a segunda era uma aluna do Professor Raimundo que, acreditando ser pornografia tudo que o mestre lhe perguntava, jogava-se ao chão histérica e afirmava:
Só pensa naquilo!.
Macedo casou,  em 1961, com o ator e cantor Victor Zambito, dez anos mais novo, o qual conheceu enquanto atuava no Teatro Recreio. Válter Pinto e Virgínia Lane foram seus padrinhos. Os dois não tiveram filhos e permaneceram juntos por 38 anos, até o falecimento de Zezé.
Em 26 de agosto de 1999, Zezé sofreu um derrame cerebral e foi internada na Clínica Bambina, no bairro carioca do Botafogo. De acordo com os médicos, ela tinha um aneurisma cerebral que havia se rompido. Ela iria ser operada, mas devido ao seu estado fragilizado, os médicos optaram lhe fazerem uma drenagem de coágulo. Depois de 46 dias de internação, a atriz veio a falecer às 2h55min de 9 de outubro, aos 83 anos.
Seu corpo foi cremado no Cemitério do Caju.
Faleceram:
1859 - Alexander von Humboldt, naturalista e explorador alemão (n. 1768)
Friedrich Wilhelm Heinrich Alexander von Humboldt, o barão de Humboldt (Berlim, 14 de setembro de 1769 — Berlim, 6 de maio de 1859), mais conhecido como Alexander von Humboldt, foi um geógrafo, naturalista e explorador alemão.1 Foi o irmão mais jovem do ministro e lingüista prussiano Wilhelm von Humboldt.
Entre 1799 e 1804, von Humboldt viajou pela América do Sul, explorando-a e descrevendo-a pela primeira vez de um ponto de vista científico. Nos cinco volumes da sua obra Kosmos, ele tentou elaborar uma descrição física do mundo. Humboldt apoiou (e colaborou com) outros cientistas, entre os quais Justus von Liebig e Louis Agassiz.
1952 - Maria Montessori, pedagoga italiana (n. 1870)
Maria Montessori (Chiaravalle, 31 de agosto de 1870 — Noordwijk aan Zee, Países Baixos, 6 de maio de 1952) foi uma educadora, médica, católica1 , pedagogista e feminista italiana .
É conhecida pelo método educativo que desenvolveu que é ainda é usado hoje em dia em escolas públicas e privadas mundo afora.
Destacou a importância da liberdade, da atividade e do estímulo para o desenvolvimento físico e mental das crianças. Para ela, liberdade e disciplina se equilibrariam, não sendo possível conquistar uma sem a outra. Adoptou o princípio da autoeducação, que consiste na interferência mínima dos professores, pois a aprendizagem teria como base o espaço escolar e o material didáctico.
1954 - B. C. Forbes, jornalista financeiro (n. 1880)
Bertie Charles Forbes (New Deer, Aberdeenshire, Escócia, 14 de maio de 1880 — 6 de maio de 1954) foi um jornalista financeiro de origem escocesa que fundou a conhecida revista Forbes em 1917.
1992 - Marlene Dietrich, atriz alemã (n. 1901)
Marlene Dietrich, nome artístico de Marie Magdelene Dietrich von Losch (Berlim, 27 de dezembro de 1901  — Paris, 6 de maio de 1992) foi uma atriz e cantora alemã, naturalizada estadunidense.
Marie Magdalene Dietrich nasceu em 27 de dezembro de 1901 em Schöneberg, um distrito de Berlim, Alemanha. Ela era a mais nova das duas filhas (a irmã Elisabeth era um ano mais velha) de Louis Erich Otto Dietrich e Wilhelmina Elisabeth Josephine Dietrich. A mãe de Dietrich era de uma família abastada de Berlim que tinha uma fábrica de relógios e seu pai era um tenente da polícia. Seu pai morreu em 1911. Seu melhor amigo, Eduard von Losch, um aristocrata primeiro tenente dos Granadeiros cortejou Wilhelmina e mais tarde se casou com ela em 1916, mas morreu logo depois, como resultado de ferimentos sofridos durante a Primeira Guerra Mundial. Seus parentes fugiram da guerra, indo para o Sul do Brasil.

Dietrich fez escola de artes cénicas e participou de filmes mudos até 1930. Em 1921, casou-se com um ajudante de diretor chamado Rudolf Sieber, e teve uma única filha, Maria, nascida em 1924.
Estreou no teatro aos vinte e três anos de idade, fazendo cinco anos de carreira apagada até ser descoberta pelo diretor austríaco Josef von Sternberg, que a convidou para protagonizar o filme Der Blaue Engel (1930), lançado no Brasil como O Anjo Azul, e baseado no romance de Heinrich Mann, Professor Unrat. Foi o primeiro dos sete filmes nos quais Marlene Dietrich e o diretor Josef von Sternberg trabalharam juntos. Os demais foram Marrocos (1930), Desonrada (1931), O Expresso de Shangai (1932), A Vênus Loira (1932), A Imperatriz Galante (1934) e Mulher Satânica (1935). Depois de trabalhar com von Sternberg, ela foi para Hollywood, onde trabalhou em filmes mais profundos e mais marcantes.
Foi convidada por Hitler para protagonizar filmes pró-nazistas, mas recusou o convite e tornou-se cidadã estadunidense, o que Hitler tomou como um desrespeito à pátria alemã, e chamou Dietrich de traidora.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Marlene foi ao encontro das tropas aliadas, onde cantava para divertir e aliviar a dor dos soldados. Condecorada com medalha após a guerra, Marlene descobriu um dom que poderia explorar: sua voz. Assim ela começou a cantar além de atuar. A partir de 1952, começa a se apresentar em espetáculos em Las Vegas, no Sahara Hotel.
Foi a primeira mulher a usar calças publicamente, nos anos 1920.
Finalmente, escondeu-se em seu apartamento em Paris, onde morreu aos noventa anos de idade, de causas naturais.
Porém, existem comentários de que Marlene se matou com calmantes, pois não suportava o fato de envelhecer.
 Outros dizem que ela tinha Mal de Alzheimer e, por isso, se matou, mas não existe nada que comprove esses comentários.
Encontra-se sepultada em Berlin-Schöneberg (Friedhof Schöneberg III), Friedenau, Berlim na Alemanha.
Dietrich é citada na música Vogue de Madonna, na frase "Greta Garbo e (Marilyn) Monroe. Dietrich e DiMaggio. Marlon Brando, Jimmy Dean. Na capa de uma revista" pois foi considerada uma das mulheres que mais representou a moda alemã.
Marlene foi indicada para Oscar de 1931, na categoria de melhor atriz, pela atuação em Marrocos.
Em 1958, foi indicada ao Globo de Ouro, na categoria de melhor atriz de cinema - drama, por Testemunha de Acusação (1957). No mesmo ano recebeu o Golden Laurel, como segunda colocada na categoria de melhor atriz por Testemunha de Acusação.
Filmes;
1922 - Der Kleine Napoleon
1923 - Tragödie der Liebe
1923 - Der Mensch am Wege
1923 - Der Sprüng ins Leben
1925 - Rua das Lágrimas (Die Freudlose Gasse)
1926 - Manon Lescaut (Manon Lescaut)
1926 - A Moderna Du Barry (Eine Du Barry von Heute)
1926 - A Madame Não Quer Filhos (Madame Wünscht Keine Kinder)
1926 - Kopf Hoch, Charly!
1927 - O Barão Imaginário (Der Juxbaron)
1927 - Seine Grösster Bluff
1927 - Café Elektric
1928 - A Arte do Amor (Prinzessin Olala)
1929 - O Favorito das Damas (Ich Küsse Ihre Hand, Madame)
1929 - Flor de Paixão (Die Frau, Nach der Man Sich Sehnt)
1929 - Homens Sem Lei (Das Schiff der Verlorenen Menschen)
1929 - Noites de Amor (Gefahren der Brautzeit)
1930 - O Anjo Azul (Der Blaue Engel)
1930 - Marrocos (Morocco)
1931 - Desonrada (Dishonored)
1932 - O Expresso de Xangai (Shanghai Express)
1932 - A Vênus Loira (Blonde Venus)
1933 - O Cântico dos Cânticos (The Song of Songs)
1934 - A Imperatriz Galante (The Scarlet Empress)
1935 - Mulher Satânica (The Devil Is a Woman)
1936 - Desejo (Desire)
1936 - I Loved a Soldier; inacabado
1936 - O Jardim de Alá (The Garden of Allah)
1937 - O Amor Nasceu do Ódio (Knight Without Armour)
1937 - Anjo (Angel)
1939 - Atire a Primeira Pedra (Destry Rides Again)
1940 - A Pecadora (Seven Sinners)
1941 - Paixão Fatal (The Flame of New Orleans)
1941 - Aquela Mulher (Manpower)
1942 - A Mãe Solteira (The Lady Is Willing)
1942 - A Indomável (The Spoilers)
1942 - Ódio e Paixão (Pittsburgh)
1944 - Epopeia da Alegria (Follow the Boys); atriz convidada
1944 - Kismet (Kismet)
1946 - Mulher Perversa (Martin Roumagnac)
1947 - Cigana Feiticeira (Golden Earrings)
1948 - A Mundana (A Foreign Affair)
1949 - Quebra-Cabeça (Jigsaw)
1950 - Pavor nos Bastidores (Stage Fright)
1951 - Na Estrada do Céu (No Highway in the Sky)
1952 - O Diabo Feito Mulher (Rancho Notorious)
1956 - A Volta ao Mundo em 80 Dias (Around the World in 80 Days)
1956 - Aconteceu em Monte Carlo (The Monte Carlo Story)
1957 - Testemunha de Acusação (Witness for the Prosecution)
1958 - A Marca da Maldade (Touch of Evil)
1961 - Julgamento em Nuremberg (Judgement at Nuremberg)
1962 - A Raposa Negra (The Black Fox)
1964 - Paris Quando Alucina (Paris When it Sizzles)
1978 - Apenas um Gigolô (Just a Gigolo)
A musica mais famosa cantada por Marlene Dietrich om sua voz rouca foi Lili Marleen.
Lili Marleen
1. Vor der Kaserne
Vor dem großen Tor
Stand eine Laterne
Und steht sie noch davor
So woll'n wir uns da wieder seh'n
Bei der Laterne wollen wir steh'n
|: Wie einst Lili Marleen. :|
2. Unsere beide Schatten
Sah'n wie einer aus
Daß wir so lieb uns hatten
Das sah man gleich daraus
Und alle Leute soll'n es seh'n
Wenn wir bei der Laterne steh'n
|: Wie einst Lili Marleen. :|
3. Schon rief der Posten,
Sie blasen Zapfenstreich
Das kann drei Tage kosten
Kam'rad, ich komm sogleich
Da sagten wir auf Wiedersehen
Wie gerne wollt ich mit dir geh'n
|: Mit dir Lili Marleen. :|
4. Deine Schritte kennt sie,
Deinen zieren Gang
Alle Abend brennt sie,
Doch mich vergaß sie lang
Und sollte mir ein Leids gescheh'n
Wer wird bei der Laterne stehen
|: Mit dir Lili Marleen? :|
5. Aus dem stillen Raume,
Aus der Erde Grund
Hebt mich wie im Traume
Dein verliebter Mund
Wenn sich die späten Nebel drehn
Werd' ich bei der Laterne steh'n
|: Wie einst Lili Marleen
Marlene Dietrich.

Lili Marlene: versão
Em frente ao quartel
Diante do portão
Havia um poste com um lampião
E se ele ainda estiver lá
Lá desejamos nos reencontrar
Queremos junto ao lampião ficar
Como outrora, Lili Marlene.(2x)
Nossas duas sombras
Pareciam uma só
Tinhamos tanto amor
Que todos logo percebiam
E toda a gente ficava a contemplar
Quando estávamos junto ao lampião
Como outrora, Lili Marlene. (2x)
Gritou o sentinela
Que soaram o toque de recolher
(Um atraso) pode te custar três dias
Companheiro, já estou indo
E então dissemos adeus
Como gostaria de ir contigo
Contigo, Lili Marlene (2x)
O lampião conhece teus passos
Teu lindo caminhar
Todas as noites ele queima
Mas há tempos se esqueceu de mim
E, caso algo ruim me aconteça
Quem vai estar junto ao lampião
Com você, Lili Marlene ? (2x)
Do tranquilo céu
Das profundezas da terra
Me surge como em sonho
Teu rosto amado
Envolto na névoa da noite
Será que voltarei para nosso lampião
Como outrora, Lili Marlene. (2x)

1995 - Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança, escritora e reivindicadora do trono português (n. 1907)
A mulher que se declarou uma “filha da puta” para ser Rainha de Portugal e Algarves.
Maria Pia de Bragança (a) (Lisboa, 13 de março de 1907  — Verona, 6 de maio de 1995) foi uma escritora e jornalista portuguesa. Era também conhecida como Sua Alteza Real Dona Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança, nome com o qual reivindicou o Trono de Portugal. Reclamou a pertença do título nobiliárquico de Duquesa de Bragança e, sustentando-se no texto das Cortes de Lamego, defendeu ser a legítima Rainha de Portugal.
Ficou também conhecida pelo pseudónimo literário Hilda de Toledano.
Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança de Laredo, alegadamente, nasceu a 13 de março de 1907 na Avenida da Liberdade, paróquia do Coração de Jesus, em Lisboa,filha de uma relação adúltera entre o Rei D. Carlos I de Portugal, então casado com D. Amélia de Orleans, e Maria Amélia Laredó e Murça, natural de Cametá, estado do Pará, Brasil, filha esta, segundo o certificado de baptismo madrilenho de Maria Pia, de Armando Maurício Laredó e Laredó e de Maria Amélia Murça e Berhen
Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança alegou que, por ser filha adulterina, foi levada, por razões compreensíveis, não tendo ainda um mês de idade, para a capital espanhola e aí batizada aos 15 de abril de 1907, na paróquia de Carmen San Luis, Diocese de Madrid-Alcalá.
O seu registo de batismo incluiria, alegadamente, a cópia de uma carta de reconhecimento, supostamente escrita e assinada pelo Rei D. Carlos I de Portugal e datada de 14 de março de 1907.
Nesta carta – nunca vista - o monarca reconhecia-a como sua filha, «a fim de poder chamar-se com o meu nome e gozar d'ora em diante deste nome com as honras, prerrogativas, proeminências ou obrigações e vantagens dos Infantes da Casa de Bragança de Portugal».
Este registo de baptismo estaria supostamente arquivado na Igreja de San Fermín de Los Navarros, construída em 1884 e incendiada durante a revolta popular de 19 de julho de 1936, no início da Guerra Civil Espanhola.
Os registos paroquiais desapareceram para sempre, sendo gradualmente reconstruídos graças a atestados e certidões guardados pelos interessados e seus familiares.
Em 1939 o vigário-geral da Diocese de Madrid-Alcalá emitiu um certificado de baptismo para Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança com informações que lhe foram fornecidas nesse momento por D. António Goicoechea y Cusculluela, um membro do Parlamento espanhol, e pelo governador do Banco de Espanha, que tinham estado, alegadamente, presentes no ato do batismo.
Este registo foi, em 23 de abril de 1975, inscrito no livro de nascimentos da 6ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, por ordem do conservador, sendo mais tarde anulado, por ter sido considerada como não autêntica a carta de reconhecimento de D. Carlos, ficando Maria Pia registada perante o Estado Português apenas com os seus dois nomes próprios, e como filha e neta de pais e avós desconhecidos.
Durante várias décadas Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança alegou ser filha bastarda do rei D. Carlos I de Portugal, ter sido reconhecida pelo próprio rei como sendo sua filha e que este lhe teria concedido todas as honras, privilégios, prerrogativas, obrigações e direitos que eram devidos aos legítimos Infantes de Portugal, com direito ao tratamento de "Sua Alteza" e ao título de "Infanta". Porém, não fez, até 1957, qualquer alegação quanto ao facto de ser a legítima Rainha de Portugal, em sucessão a D. Manuel II, o filho de D. Carlos I (e o suposto meio-irmão de Maria Pia), que faleceu sem filhos em 1932.
Em 15 de Julho de 1957, um grupo de monarquistas portugueses, liderados por João António da Costa do Cabedo, fez uma petição dirigida a Maria Pia de Saxe-Coburgo-Gota e Bragança, pedindo-lhe que reivindicasse o trono português.
Maria Pia.

Em 1958, passou por Portugal, onde foi recebida pelo Presidente da República portuguesa, Francisco Craveiro Lopes.
O presidente do Conselho de Ministros de Portugal, António de Oliveira Salazar, porém, recusou-se a conhecê-la.
A partir desta altura, Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança passou a usar o título de "duquesa de Bragança". Atraiu o apoio de uma pequena minoria dos ativistas monárquicos que se opunham a Salazar.
 A maioria dos monarquistas apoiava D. Duarte Nuno de Bragança, que também usou o título de duque de Bragança e foi amplamente reconhecido como tal, tanto em Portugal como em toda a Europa por outras casas reais.
D. Duarte Nuno incentivou os monarquistas a apoiar Salazar, na esperança de que poderiam vir a restaurar a monarquia em Portugal, tal como Francisco Franco fez em Espanha ao submeter a referendo a lei da sucessão na chefia do Estado, em 1947.
D. Duarte Nuno pertencia ao ramo da Família Real Portuguesa que descendia do Rei D. Miguel I, vencido na guerra civil de 1831-1834 e forçado a abdicar e a partir para o exílio com a exclusão dos seus herdeiros da sucessão, nos termos da Constituição Portuguesa de 1838 (revogada em 1842, no restabelecimento da Carta Constitucional de 1826).
A linha que descende de D. Miguel I foi associada a uma monarquia absolutista, em oposição à monarquia constitucional de D. Maria II e dos seus descendentes.
Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança jogou com a rivalidade entre os círculos de miguelistas e constitucionalistas, apresentando-se como candidata "constitucional" (ou seja, liberal). O apoio a Salazar por D. Duarte Nuno, na década de 1950, permitiu que Maria Pia se apresentasse ainda mais como democrática e liberal.
Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança foi muito ativa na sua reivindicação ao trono português a partir de 1960. Artigos sobre ela apareceram em jornais italianos e portugueses.
Em Fevereiro de 1965, foi a Portugal para visitar o túmulo do Rei D. Carlos I.
Quando deixava Portugal para regressar a Espanha, foi presa e encarcerada durante a noite. Foi libertada sem acusação, a pedido da embaixada italiana.
Já nos anos 1980, com a morte de D. Duarte Nuno de Bragança, foi seu filho mais velho, D. Duarte Pio de Bragança, quem passou a disputar com Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança os direitos sucessórios da casa de Bragança.
Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança conviveu frequentemente com o jet set.
Afirmou que manteve durante muitos anos amizade com o exilado Rei Afonso XIII de Espanha e seu filho Infante Jaime, Duque de Segóvia, mas esta relação foi negada pela primeira esposa deste último, Emmanuela de Dampierre.
Muita correspondência existente entre Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança e os membros das famílias reais europeias expressam os seus esforços para ganhar legitimidade dentro dos círculos reais, mas as respostas que obteve foram, na maioria, apenas educadas e improcedentes.
Em 1982, Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança apresentou um pedido de restituição da propriedade privada real da Casa Real de Portugal, o qual foi rejeitado pelo Supremo Tribunal de Justiça em Lisboa, em 14 de abril de 1983.
O Tribunal em questão deliberou que Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança não tinha suficientemente estabelecida a identidade do seu pai, apesar da apresentação do seu certificado baptismal (e o qual tinha sido anteriormente validado pelo Tribunal da Sacra Rota Romana).
Em 1985, Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança designou Rosario Poidimani como herdeiro[carece de fontes], apesar de ter uma filha e dois netos vivos.
Em 2 de dezembro de 1985, Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança assinou um documento destinado a alterar a Carta Constitucional Portuguesa de 1826 e a reconhecer Poidimani como seu sucessor.
Em 1 de julho de 1986 assinou o chamado "Acto Soberano n.º 4", colocando Poidimani como «parente consanguíneo para fins heráldicos», mas não especificando, no entanto, qual era a relação de consanguinidade.
A 3 de abril de 1987, Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança assinou o chamado "Acto Soberano n.º 5", abdicando da sua reivindicação ao trono português e transferindo os seus alegados direitos para Poidimani.
No documento Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança afirmou que a razão para a sua acção em favor de Rosario Poidimani foi, entre outras razões, ter estado "totalmente privada do apoio da minha descendência".
 Várias semanas após o documento ter sido assinado, Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança e Rosario Poidimani, numa cerimónia realizada e transmitida pela televisão em Portugal, confirmaram a abdicação[carece de fontes].
Desde 1987, Rosario Poidimani intitulou-se "Sua Alteza Real Dom Rosário de Saxe-Coburgo-Gota e Bragança, 22.º Duque de Bragança", e tem sido ativo na promoção da sua reivindicação.
Mantém um escritório em Vicenza, Itália, onde vive, mas também declaradamente visita Portugal regularmente.
Afirma ser um descendente de Luís I de Portugal e um descendente masculino do Sacro Imperador Romano,Luís III da Germânia.
Em dezembro de 2003, Rosario Poidimani agiu judicialmente contra Guy Stair Sainty em virtude da sua publicação em análise das alegações de Maria Pia e Rosario Poidimani, uma breve resposta a declarações feitas pelos apoiantes da falecida Maria Pia de Saxe-Coburgo-Bragança, o seu neto Carlos Miguel Berrocal y Blais, e o seu cognato alegado Rosario Poidimani no respeito das suas pretensões ao trono de Portugal.
Em 2010 Rosario Poidimani ganhou o caso e o tribunal italiano condenou o Sr. Sainty a pagar 20 000 €.19
Em Setembro de 2006, o Governo Português decidiu agir contra Poidimani de modo a salvaguardar os interesses portugueses no estrangeiro, por este ter atribuído títulos de nobreza e condecorações das ordens honoríficas portuguesas sem estar mandatado para isso, lesando assim os interesses, o bom nome e a honra do Estado Português.
Em 2007 Poidimani foi preso sob a acusação de uma suposta burla em relação à venda de passaportes diplomáticos que Dom Rosario afirmava ser capazes de emitir na sua qualidade de chefe da Casa Real de Portugal e Presidente do IIRD .
 O Tribunal de Busto Arsizio o condenou em primeiro grau a cinco anos de prisão, em janeiro de 2012, e imediatamente o Dom Rosario pediu apelo com recurso com a  certeza da sua inocência.
Em 15 de abril de 2013, o Tribunal de Apelo de Milão definitivamente absolveu o pretendente Dom Rosario Poidimani porque o crime não existe, o facto não é uma infracção penal, por não ter cometido o crime, pois o facto não é exigido pela lei como crime e em um caso foi prescrito.
Dom Rosario Poidimani já declarou que vai recorrer ao Supremo Tribunal para obter a absolvição completa no mérito e o direito à compensação por danos sofridos.
Dom Poidimani tem por sua vez iniciado várias ações judiciais contra Duarte Pio de Bragança e funcionários do Governo Português.
As Nações Unidas e a Comissão Europeia aceitaram o IIRD e a Casa Real de Portugal na categoria IGO, Organizações Inter-Governamentais.
Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança morreu em Verona a 6 de maio de 1995. Foi sepultada junto do seu segundo marido, o General Blais, no Cemitério Monumental de Verona.
As reivindicações de Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança e de Rosario Poidimani têm as seguintes características:
Que Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança era a filha do rei D. Carlos I;
Que D. Carlos outorgou a Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança os direitos de sucessão ao trono português;
Que Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança, na suposta condição de filha bastarda do penúltimo rei português, teria direitos sucessórios;
Que Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança, segundo a acta das Cortes de Lamego, seria Rainha de Portugal, sendo, supostamente, meia-irmã do último rei;
Que Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança, na suposta condição de herdeira, poderia contrair matrimônio com estrangeiro (duas vezes, no caso);
Que Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança adotou Rosario Poidimani, apesar de este já ser maior de idade à altura.
Que as filhas de Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança abdicaram a seus supostos direitos dinásticos.
Que Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança poderia alterar a sucessão em favor de Rosario Poidimani, um estrangeiro, em detrimento de seus descendentes diretos (filhas e netos).
Não se encontram documentos originais que possam apoiar o primeiro e segundo pontos. O certificado baptismal de Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança, datado de 1907, foi, supostamente, destruído e existiria apenas uma cópia do documento no qual o Rei D. Carlos I, supostamente, teria concedido os direitos de sucessão a Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança.
As crianças nascidas de adultério estavam, segundo o Código Civil de 1867, em vigor à época, expressamente interditas de serem perfilhadas e, portanto, completamente excluídas da linha de sucessão.
 Assim, segundo a lei vigente à época, Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança nunca poderia ser sucessora ao trono de Portugal, mesmo que a sua paternidade fosse confirmada.
Todavia, sustentada na acta das Cortes de Lamego, que definiam «se el Rey falecer sem filhos, em caso que tenha irmão, possuirá o Reyno em sua vida», Maria Pia reclamou a chefia da Casa de Bragança e defendeu ser a legítima Rainha de Portugal.
D. Carlos I foi um rei constitucional de Portugal.
Não alegou o poder autocrático, mas, em vez disso, deliberou, de acordo com a Carta Constitucional de 1826, que a sucessão ao trono fosse apenas válida para legítimos descendentes.
A Constituição Monárquica, incluindo todas as questões de sucessão, só poderia ser alterada pelas Cortes.
Mesmo que D. Carlos I tivesse assinado um documento em que concedesse direitos de sucessão a Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança, esse documento não teria tido qualquer valor jurídico.
Assim como D. Carlos I não poderia alterar unilateralmente a Carta Constitucional e conceder a Maria Pia direitos sucessórios, Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança não podia (mesmo se fosse legítima Rainha de Portugal) unilateralmente alterar a Constituição e conceder direitos de sucessão a Rosario Poidimani acima da sua filha e netos.
Durante a sua vida, Maria Pia de Saxe-Coburgo-Gota e Bragança reivindicou os seguintes títulos nobiliárquicos:
Infanta de Portugal
Princesa Real de Portugal
Duquesa de Bragança
Duquesa do Porto
Duquesa de Beja
Duquesa de Coimbra
Condessa de Neiva
Condessa de Arraiolos
Condessa de Penafiel
Grã-Mestre das Ordens de Cavalaria.
Ou seja... se declarou uma “filha da puta” para ser Rainha de Portugal e Algarves.
2007 - Enéas Carneiro, médico e político brasileiro (n. 1938).
Enéas Ferreira Carneiro (Rio Branco, 5 de novembro de 1938 — Rio de Janeiro, 6 de maio de 2007)1 foi um médico cardiologista e político brasileiro.2 Como político, fundou o extinto Partido da Reedificação da Ordem Nacional, o PRONA.
Após se candidatar por três vezes à Presidência da República (1989, 1994 e 1998) e uma vez à prefeitura de São Paulo (2000),1 em 2002 foi eleito Deputado Federal pelo estado de São Paulo, recebendo votação recorde: mais de 1,57 milhão de votos.
Tornou-se muito famoso em todo o Brasil a partir de 1989 (em sua candidatura à Presidência da República daquele ano) por seu bordão "Meu nome é Enéas!", usado sempre ao término de seus pronunciamentos no horário eleitoral gratuito brasileiro
2013 - Giulio Andreotti, político democrata cristão italiano (n. 1919).
Giulio Andreotti (Roma, 14 de janeiro de 1919 — Roma, 6 de maio de 2013) foi um político democrata cristão italiano. Ocupou por diversos mandatos o cargo de primeiro-ministro da Itália. Desde 1991 era senador vitalício por nomeação presidencial.
Líder do Partido Democrata-Cristão italiano, foi primeiro-ministro nos períodos de 1972-1973, 1976-1979 e 1989-1992.