"Não vamos desistir do Brasil" - Eduardo Campos.
Passaram os ismos no Brasil
O getulismo passou, o jucelinismo passou, o janismo passou,
o ademarimo passou, pois nenhum movimento popular ou populista sobrevive a seu
criador, ou as pessoas que os organizaram na primeira hora,
O lulacesarismo está passando, pois Lula ainda tem força
própria, tanto em seu partido – decadente e sem rumo certo como no passado
operário – quanto popular graça ao programa “Bolsa- Família”, contudo já se vê,
se vive, o seu desgaste graças às escolhas equivocadas que fez ao apostar todas
as suas fichas na dupla Dilma / Haddad, e agora, insistindo no erro, impondo
Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde a uma população sem saúde.
Dona Dilma, autocrata por excelência, já provou que não tem
nenhuma vocação para governar os vários brasis de que é feito o nosso Brasil, a
nossa Nação.
Desde pré-adolescente, la pelos idos da década de cinquenta
do século XX, vivi a politica nacional ,
Ouvi, vi, li, sobre o que nossos políticos afirmavam, ou
seja, que o Brasil era o País do futuro.
JK, meu ídolo, afirmava olhando o horizonte m Brasília, sua
nova capital:
"Deste Planalto Central, desta solidão em que breve se
transformará em cérebro das mais altas decisões nacionais, lanço os olhos mais
uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada, com uma fé
inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino".
E eu sonhei com um Brasil prospero , rico, desenvolvido, com
uma população com saúde, educação, pleno emprego, com uma politica migratória
que fixaria o homem ao campo e a suas regiões, respeitado em sua politica
externa, enfim tive fé “inquebrantável e uma confiança sem limites no seu
grande destino”, no destino de meu País, do Brasil.
Sonhei e me ferrei.
O Brasil é a antítese de tudo que acreditei em minha
juventude para ele, o meu Brasil.
É uma Nação ACANALHADA.
Aí veio o neto de Dr. Arraes.
Eduardo Henrique Accioly Campos com uma nova proposta para o
Brasil, acreditei.
Contudo ele se aliou a Marina Silva, e eu fiquei tristíssimo.
Não concordo com as ideias dela.
Não acredito que ela tenha gabarito para enfrentar os
problemas da Nação, nem como vice-presidente, nem como parlamentar, ministra,
etc e tal.
Vi a entrevista que ela concedeu ao humorista Jô Soares e
mais decepcionado ainda fiquei com ela.
Deixei bem claro que ela, Marina Silva, jamais teria o meu
voto.
Veio o “mau destino”, de quem tanto fala o pernambucano
Manuel Bandeira, e levou Eduardo Campos na flor da idade e no auge a carreira
politica.
Fiquei triste a ponto de não querer saber das noticias.
Ai veio o Velório em Recife.
No Velório:
Vi Dona Ana Arraes, uma Pernambucana com P grande, pois é o amálgama
perfeito da união de Dr. Miguel Arraes, um sertanejo e filho de pequenos
sitiantes, e de Dona Célia de Souza Leão, uma fidalga pernambucana, neta de
António José de Castro, Barão de Benfica.
Vi Dona Renata, nascida Andrade Lima, e seus filhos Maria
Eduarda, João Henrique, Pedro Henrique, José Henrique, mas não vi o pequeno
Miguel.
Ouvi Cristiana Lôbo, brasileira de Goiás, jornalista cuja
atuação merece respeito, cuja opinião é respeitada [eu acredito no que ela
fala], falar de Dona Renata e da família
nuclear de Eduardo Campos.
Uma jovem senhora digna, de cabelos grisalhos, galinhona
sobre seus pintinhos atônitos, demostrando estar à altura do momento histórico
nacional.
Ouvi Cristiana Lôbo, brasileira de Goiás, falar sobre a vida
em família desses. Accioly de Campos.
Fiquei encantado.
Vi a postura dos meninos e compreendi que a cultura
“globonovelista” não fazia parte de suas vidas, sadios não tinham o ranço do “tvglobismo”
que assola o País, fiquei maravilhado.
Um deles gritou de braço levantado, de punho cerrado, numa
mistura de dor e amor, ante uma Dona Dilma, mais deslocada do que não sei o
que:
“Eduardo guerreiro do povo brasileiro”
Chorei, adorei, me vi na mocidade, e pensei que queria estar
lá, gritando, ao lado do moço sadio que perdera seu amado pai tão tragicamente.
Ouvi Cristiana Lôbo, brasileira de Goiás, afirmar que aquele
tinha sido um ato politico da maior qualidade e eu concordo plenamente, daí meu
recado:
MOÇO, “Eduardo guerreiro do povo brasileiro”, é, também, o
meu grito de alma, de corpo e de espirito.
Vi em um cartaz com foto de Eduardo Campos:
“Grande como o Brasil. Forte como Pernambuco”.
Os meus cinquenta por cento pernambucanos, minha mãe era do
Recife, concordam com essa afirmação.
“Grande como o Brasil. Forte como Pernambuco” é o neto de
Dr. Arraes, vivo em nossas memorias.
Li o cartaz, ouvi os gritos, vi a multidão aplaudir o mote
de Eduardo Campos, agora lema de campanha do PSB:
"Não vamos desistir do Brasil".
Eu confesso:
Já havia desistido.
MAIS REPITO:
Ouvindo as histórias contatas por Cristiana Lôbo, brasileira
de Goiás, sobre a família Eduardo/Renata & Filhos fiquei encantado.
Vi o envolvimento dos moços com a ritualística da Missa
Católica, o louvor em forma de canto entoado por eles, e como Pensador Cristão
logo deduzi que aquelas pessoas eram dotadas de uma forte moral cristã, de um
sentido de Ética que só quem vive o cristianismo de verdade possui, de um amor
familiar que só as famílias que são verdadeiramente abençoadas por Deus, quando
o casamento do casal matriz é realizado na Eternidade, podem ter... e eles
tinham.
Fiquei encantadíssimo e chorei até não poder mais.
Dize a Thereza que o Brasil precisava de um homem dotado de
Moral cristã, de Ética cristã, de Amor cristão, como Eduardo Campos, pois só assim
a sociedade brasileira teria alguma chance, o povo brasileiro teria alguma
chance, a Nação brasileira teria alguma chance.
Um presidente que vivesse no seio de uma família como a
dele.
Que tivesse os valores familiares dele.
Um politico que não tem grande fortuna, apesar de estar
exatamente 12 anos à frente do Poder Executivo de Pernambuco, quatro anos como
o avô, Miguel Arraes, e oito anos sendo ele o governador.
É admirável.
Morando numa casa de classe media é espantoso.
Terminei com. vamos sentir muita falta dele.
Por isso, só por isso, não vou votar no “seu Nulo” e votar
no PSB, na legenda, como forma de mostrar o que penso ante “ O TUDO” que esta acontecendo em meu Brasil.
Não estarei votando na Marina Silva.
Não concordo com as ideias dela.
Não acredito que ela tenha gabarito para enfrentar os
problemas da Nação.
Portanto:
Não acredito nela na Presidência da República.
Mais votarei no partido politico de Eduardo Campos, como
demonstração de que ainda acredito no futuro próximo de meu País.
Acredito que entre Maria Eduarda, João Henrique, Pedro
Henrique, José Henrique, sairá um que vai levar avante o Bandeira do pai, a
Bandeira de Eduardo Campos, a Bandeira de TUDO que já acreditei de bom para o
meu País, isso sem transformar a Herança politica da família num fardo, mas,
sim, num doce, leve, prazeroso, serviço a Pátria, a Nação, ao Povo Brasileiro e
em especial ao bravo Povo de Pernambuco.
E por isso, só posso isso, voltei a ter uma fé “inquebrantável
e uma confiança sem limites no seu grande destino”, no destino de meu País, do
Brasil.
Jorge Eduardo
Cidadão brasileiro
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