terça-feira, 29 de setembro de 2015

A ganancia de um irmão- Roberto de Assis Moreira, mais conhecido por Assis.



Assis foi um jogador que não deu certo.
Promessa na sub-20 de 1987, teve uma carreira futebolística que durou só 15 anos, por ter sofrido uma grave lesão no joelho, mas teve a sorte de ser irmão de Ronaldinho Gaúcho, cuja carreira foi de 17 anos, portanto dois a mais do que o “brother”.
E Assis passou a ser empresário.

Ronaldinho Gaúcho da base do Grêmio foi para o francês PSG e posteriormente ao clube espanhol Barcelona, onde esteve por cinco anos, antes de partir para o Milan, e Assis atuou como agente e conselheiro de seu irmão, passando a ter “uma grande influência e força orientadora do jogador”.

Já sem aquela ‘bola toda’, Ronaldinho Gaúcho saiu do Milan para o Flamengo em 2011 ficando até 2012, como não deu certo se transferiu para o Atlético Mineiro, onde ficou até 2014.

Nesse momento, no Atlético Mineiro, Ronaldo de Assis Moreira, mais conhecido como Ronaldinho Gaúcho ou simplesmente Ronaldinho, com 34 anos, deveria ter parado de jogar futebol.

Sair de cena com todas as glorias de quem foi chamado de “Rei do Drible".

MAIS, a nítida ganancia de Roberto de Assis Moreira, mais conhecido por Assis, fez com que o “ Show Man’ continuasse capengado pelos campos mexicanos, no Querétaro Fútbol Club, para depois do grande insucesso, leva-lo para o aristocrático Fluminense Football Club, onde amargou um banco junto com os “meninos de Xerém”.

Via-se pela TV um homem melancólico, triste, totalmente desprovido de motivação, mas que fazer se “ sua grande influência, sua força orientadora” havia conseguido mais aquele contrato?

Foi uma tragédia.

Mais, a ganancia de Assis pelo dinheiro que os pés de Ronaldinho Gaúcho podiam trazer para as finanças familiares falou mais alto, e essa é a verdade nua e crua.

Não pensou no homem Ronaldo, mas no tilintar da ‘pila’ que o jogador veterano e acabado podia ainda trazer.

Foi um péssimo irmão, um mau conselheiro, uma desastrosa força orientadora, e essa situação levou a Juca Kfouri, o mestre, escrever em seu Blog o abaixo:  

Tão talentoso que era conseguia enganar aqui e ali — e ia levando.

Até que chegou ao Galo e o ajudou a ganhar sua primeira Libertadores, de maneira apoteótica.

Era a hora de parar.

Mas não.

Ontem anunciou-se a rescisão de seu malsucedido contrato com o Fluminense que durou pouco e não rendeu nada por mais que a nota oficial do Fluminense queira dizer o contrário, até realçando a importância de ser um clube que desperta o interesse dos maiores jogadores do futebol mundial.

Bobagem.

Porque se este fosse o caso, o Querétaro, do México, onde Ronaldinho também fracassou antes de ir para o Flu, poderia dizer o mesmo.

O Flu errou ao contratá-lo assim como ele errou ao não parar no Galo.

Um dos maiores de todos os tempos, Ronaldinho sai de cena sem a grandeza que fez por merecer.

Uma pena!

Eu, também, acho.

Jorge Eduardo Fontes Garcia. 

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