segunda-feira, 5 de maio de 2014

FALÊNCIA DO ESTADO ITALIANO.

FALÊNCIA DO ESTADO ITALIANO:
“um capo é quem deu ordem para que se disputasse o clássico”.


Em sua coluna no Caderno Esportes do Jornal o Estado de S. Paulo, domingo 4 de maio,  Antero Greco, um grande comentarista de futebol,  escreveu:
“Quem manda. A decisão da Copa Itália, entre Napoli e Fiorentina, por pouco não foi suspensa. Brigas de torcedores levaram pânico às ruas de Roma e apreensão ao Estádio Olímpico. O jogo saiu porque o chefe dos “Ultras” (organizada) do Napoli garantiu que controlaria seus seguidores. Ou seja, um capo é quem deu ordem para que se disputasse o clássico, afinal vencido pelo Napoli por 3 a 1. Fim da picada!”
O que ele não falou, não escreveu, não revelou, não disse,  é que este fato revela a total FALÊNCIA do Estado Italiano, da Republica Italiana, da nossa querida e Bela Itália.
A culpa dessa falência da Republica Italiana é do atual Presidente Giorgio Napolitano, um senhor caquético, mau intencionado, de 87 anos de idade.
Napolitano é um homem com um único objetivo:
Tornar a Itália uma Republica Soviética e nunca escondeu isso.
Deputado pela primeira vez em 1953 pelo Partido Comunista Italiano na circunscrição de Nápoles, onde foi reeleito por sucessivos mandatos.
Garantiu a “boquinha” ao ser em 23 de setembro de 2005 foi nomeado  senador vitalício pelo presidente italiano Carlo Azeglio Ciampi.
Em 10 de maio de 2006 foi eleito Presidente da República Italiana no quarto escrutínio com 543 votos dos 505 necessários. Foi apoiada sobretudo pelos parlamentares da coalizão L'Unione (A União), vencedora da eleições legislativas. É o primeiro presidente ex-comunista da Itália.
Em 20 de abril de 2013 foi reeleito, aos 87 anos, para mais um período de sete anos como presidente, com o apoio de todos os partidos, exceto o Movimento 5 Estrelas.
Napolitano conseguiu desestabilizar 3 primeiros-ministros com sua postura arrogante, intervenção indevida, inconstitucional,  a saber:
Romano Prodi (2006–2008) – ex-aliado;
Silvio Berlusconi (2008–2011)- um inimigo figadal por ser teoricamente de direita;
Enrico Letta (2013-2014) – um politico serio de esquerda, mas que não contava com sua simpatia.
Eu escrevi para os jornais italianos, tanto de esquerda quanto de direita, e para o Partido Democrático (o maior da esquerda) acusando o Golpe de Estado que Napolitano havia dado no caso de Silvio Berlusconi (não que este merecesse alguma defesa, mas sim pela inconstitucionalidade do feito) e travei com um jornalista  e com um representante do PD uma intensa discussão sobre o caso.
O Golpe de Estado  começou com  a crise , ate então artificial, criada por  Napolitano que foi  pessoalmente para TV ,para jornais, para rádios, para as cidades italianas,  para Comunidade Europeia, com um discurso feroz  contra  Berlusconi e manifestando sua vontade de vê-lo fora do cargo de Primeiro-ministro.
Não sou partidário de Silvio Berlusconi, muito pelo contrario, mas a forma com que  Napolitano  agiu contra ele foi jogo sujo, desonesto, canalha.
Na Italia o Primeiro-ministro tem que ser um parlamentar eleito pelo povo ou um senador vitalício, portanto membro eterno do Parlamento Italiano e nomeado pelo Presidente da Republica.
No bojo da crise Napolitano nomeou o tecnocrata  Mario Monti , seu apaniguado, senador vitalício para poder fazê-lo Premier, numa clara manifestação de autoritarismo  criptocomunista.
Um comunista nomeando um tecnocrata sem cheiro e sem cor politica, totalmente desvinculado da vontade popular.  
Um prova que não existe esta historia de ex-comunista , o sujeito opta pelo comunismo e se torna  comunista para a  vida toda e o resto é cavilação, mentira, engodo, canalhice.
O Governo  Mario Monti , 71 anos, governou de 6 de novembro de 2011 a 28 de abril de 2013,
implantou O CAOS e jogou a Itália no buraco sem fim...  
Neste CAOS  Enrico Letta , 47 anos, do Partido Democrático, um homem de bem, ex- ministro das Políticas Comunitárias do Governo D'Alema ( Massimo D’Alema, o mais brilhante politico italiano de centro-esquerda), foi escolhido Primeiro-ministro “em 29 de abril, obtendo  a confiança da Câmara dos Deputados, com 453 votos a favor, 153 contra,  17 abstenções e no Senado 233 a favor , 59 contra , 18 abstenções”.
Seu governo é o primeiro executivo de grande coalizão na história da República o que desagrada a Giorgio Napolitano, já que o centro e as forças de direita estão nele – o governo – representando e passa a trabalhar contra o Primeiro-ministro em função e insuflando o  jovem Matteo Renzi, 39 anos, Prefeito de Florença e secretario do PD ( partido de Letta)  a se tornar presidente de seu partido e desbancar Letta.
Fato que acontece:
“Em 13 de fevereiro de 2014 a Direção Nacional do Partido Democrata , por iniciativa de  Matteo Renzi ,  convida Letta  a se demitir para abrir caminho para um novo governo liderado pelo mesmo Renzi.  No dia seguinte, Letta renuncia ao Chefe de Estado”.
Matteo Renzi, 39 anos, é um jovem ambicioso, ex- escoteiro, cuja experiência administrativa é relativa, 10 anos na Província e Prefeitura de Florença, sem nenhuma no campo nacional, nem tão pouco no internacional,  foi convidado pelo nefasto Napolitano para ser Primeiro-ministro.
Em 24 de fevereiro, depois de um longuíssimo discurso estilo mussoliniano no Senado da Republica, e após 11 horas de discussões entre os senadores  recebe numa votação apertada  169 votos a favor, 139 contra.
Na tarde de 25 de Fevereiro, depois de outro discurso extenuante para os ouvintes, de 9 horas de discussões, recebe 378 votos a favor, 220 contra e 1 abstenção (de 598 eleitores) uma outra votação apertada.
Enquanto isso, segundo fontes da imprensa italiana, Giorgio Napolitano no Palazzo del Quirinale, ex- residência papal e real, atual sede da Presidência da Republica e morada de seu presidente, sorria com o Imbróglio que havia criado.
O Velho Patife não vê, não se apercebe, do Caos que ele criou na Bela Italia, a falência que ele provocou no Estado Italiano e a prova dessa verdade  esta ai...
“O jogo saiu porque o chefe dos “Ultras” (organizada) do Napoli garantiu que controlaria seus seguidores. Ou seja, um capo é quem deu ordem para que se disputasse o clássico”.

Jorge Eduardo Garcia.

5 de maio de 2014

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